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Reforma Urbana no Rio de Janeiro no Governo de Pereira Passos

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA 100% ONLINE
POLO: NOVA IGUAÇU RJ
ALUNO: MAICON SILVA DE SOUZA
SEMESTRE: 7 º 
A reforma urbana do Rio de Janeiro no governo de Pereira Passos.
NOVA IGUAÇU RJ
2021
MAICON SILVA DE SOUZA
A reforma urbana do Rio de Janeiro no governo de Pereira Passos.
TRABALHO APRESENTADO AO CURSO DE HISTÓRIA DO 7º SEMETRE DA UNIVERSIDADE UNOPAR
DICIPLINAS: 
Gestão Educacional: Professor: Natalia da Silva Bagunca
História do Brasil República I: Professora: Julho Zamariam
Geografia Geral: Professora: Bruno Jose Rodrigues Frank 
Patrimônio, Museus e Arquivos: Professora: Erica Ramos Moimaz 
NOVA IGUAÇU RJ
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................... 04
2. DESENVOLVIMENTO.................................................... 05
3. PLANO DE AULA............................................................. 07
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................. 10
5. REFERÊNCIAS............................................................... 11
INTRODUÇÃO:
 
 Neste portfólio iremos falar bastante sobre a reforma urbana do Rio de Janeiro que foi feita no governo de Pereira Passos. foi uma tentativa de europeização e aburguesamento da cultura por meio de arquitetura, ideais e costumes. A Europa, especialmente as cidades de Paris e Londres, era tida como um modelo de civilização, progresso e modernidade a ser seguido. 
 O progresso era sinal de desenvolvimento material; a civilização de comportamento pautado em um ideal burguês europeu; a modernidade no embelezamento e no saneamento relacionada a sair de um passado colonial e se adequar a um novo presente, certamente europeu. Dessa forma, as mudanças na capital tiveram um caráter urbanístico, sanitário e também comportamental, e a transformação da cidade se deu em um nível simbólico-espacial. Uma frase muito usual na época era “o Rio civiliza-se”, que demonstra todo esse imaginário.
 
DESENVOLVIMENTO
A cidade do Rio de Janeiro protagonizou duas grandes reformas urbanas tanto no início do século XX quanto no XXI, acarretando numa acentuada modificação do seu espaço. Entre as diversas intervenções realizadas no campo da mobilidade, moradia e renovação urbana a reforma portuária foi tomada como um elemento chave nesses dois períodos históricos distintos, marcados por suas especificidades. No primeiro caso a justificativa usada para a concepção e execução da reforma era que a cidade estava passando por problemas de salubridade e precária estrutura urbana, além da mudança de eixo econômico em seu porto e consolidando o modelo capitalista de produção. Já início do século XXI há uma busca de recuperação da opinião internacional frente aos diversos problemas sócio-políticos que enfrentava e a incorporação da mesma na dinâmica do capital globalizado que por meio de grandes eventos encontra as boas condições para estabelecer novas relações e por meio do discurso do legado encontra legitimação para a modificação do espaço urbano (CURI, 2013). Em ambos os casos o porto do Rio de Janeiro foi alvo de intervenção direta do Estado com o apoio do capital privado, que acarretou em impactos sociais, culturais e espaciais em toda a região portuária.
 A reforma urbana ocorrida na cidade do Rio de Janeiro no início do século XX – mais especificamente entre 1903/1906 – foi fruto de uma ação conjunta entre as esferas de poder federal e municipal, que teve como principais responsáveis políticos o presidente Francisco de Paula Rodrigues Alves e o prefeito Francisco Franco Pereira Passos. No entanto, a força motriz dessa significativa intervenção urbana não se restringiu inexoravelmente ao setor público, concatenando-se numa atuação conjunta com agentes empreendedores do setor privado, alguns intelectuais da época e os componentes do Clube de Engenharia que se fizeram presentes no decorrer da execução da maior reforma urbana da história do Brasil naquele período. O cenário carioca ao final do século XIX teve em sua composição diversos elementos que marcaram o momento da transição econômica, social e política que o país vivenciava. 
 O período precedente a intervenção direta exercida pelo setor estatal sobre a organização espacial da cidade já trazia fatores determinantes e condicionantes na nova forma de conceber e produzir o espaço (LEFEBVRE, 1974), com a vinda da corte portuguesa e depois com as transições de modelos governamentais (COSTA, 1999), a mudança da mão de obra escrava para a assalariada concomitantemente com o tipo de atividade econômica – transição para o capitalismo – , ampliação dos meios de transporte e malha viária, saúde pública, grande concentração de cortiços entre outros (ABREU, 2006; CARVALHO, 1995; CHALHOUB, 1996; ROCHA, 1995). É nesse contexto que começa a se planejar a reforma reunindo os atores sociais envolvidos no processo histórico e as ideologias oriundas dos novos debates sobre o tipo ideal de cidade. Desde 1874 já havia uma mobilização intelectual sobre a elaboração dos projetos que conteriam as premissas a serem levadas a cabo na capital brasileira. Nesse ano, por meio de uma comissão de melhoramentos composta por engenheiros, sendo um deles Pereira Passos, elaborou-se um relatório que englobaria aspectos como saneamento e salubridade, o modelo de ruas e avenidas largas e retificadas, sem deixar de fora a estética da cidade. A organização espacial que permitia a proliferação de epidemias, o acúmulo demográfico em moradias sem infraestrutura, a falta de saneamento básico e o aspecto colonial deveriam ser superados. Porém, nesse instante os planos não se realizaram, mas as principais ideias não foram descartadas e ressurgem no Congresso de Engenharia e Indústria em 1901.
 Plano de aula 
	 Plano de aula interdisciplinar
	
	Público alvo: Alunos do 2º ano do Ensino Médio
	
	Conteúdos: A primeira grande intervenção urbana na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo é discutir as reformas urbanas, visando trazer elementos ainda não tão explorados e possibilitando uma outra visão sobre as transformações urbanas e sobre o próprio prefeito. Reforma urbanística propriamente dita, também uma reforma sanitária realizada pelo médico higienista Oswaldo Cruz, sob responsabilidade de Rodrigues Alves.
	
	Objetivos: O trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica que teve por objetivo conhecer as diversas contribuições sobre a Reforma Urbana Pereira Passos. O critério de escolha da literatura utilizada foram obras já consagradas dentro do tema e outras não tão conhecidas, mas que apresentam um olhar diferenciado acerca das reformas empreendidas no Rio de Janeiro, trazendo, assim, novas contribuições para a discussão.
	
	Nº de aulas: Duas ou Três vezes na semana
	
	Metodologia: Analisar com senso crítico os trechos das cartas de Pereira Passos para início, desenvolvimento e conclusão da atividade. 
Elaborar um resumo sobre as reforma urbana empreendida no Rio de Janeiro, entre 1902 e 1906. durante o mandato do presidente Rodrigues Alves e do prefeito Pereira Passos, entre 1902 e 1906.
Pesquisa em grupo sobre os acontecimentos gerais do tema proposto no período especificado.
A historiografia dos anos 1980 representada por Benchimol e Rocha, por exemplo, mostra um prefeito autoritário, o prefeito do “bota-abaixo”, indiferente aos problemas das classes populares. Entretanto, nessas cartas, Pereira Passos demonstra preocupações e opiniões com a população mais pobre que não se ajustam à imagem negativa com a qual ele foi associado (Lenzi, 2003). Esses dois últimos fragmentos de cartas, dias 11 de setembro e 18 de outubro, revelam justamente essa divergência entre a historiografia e a visão do prefeito.
	
	Recursos: Vídeos, imagens, textos e revistas.
	
	Avaliação: Debate geral num dia específico,avaliando cada um individualmente sobre o grau de conhecimento sobre o que foi estudado e discutido durante o período das atividades relacionadas ao do tema.
	
	Referências: VAINER, Carlos. “Como serão as nossas cidades após a Copa e as Olimpíadas?”. In: JENNINGS, A.; ROLNIK, R.; LASSANCE, A. et al. Brasil em jogo: o que fica da Copa e das Olimpíadas? São Paulo: Boitempo, Carta Maior, 2014. VELHO, GILBERTO; ALVITO, Marcos (org.). Cidadania e violência. 2 ed. rev. Rio de Janeiro: Editora UFRJ; Editora FGV, 2000.
	
Considerações Finais
 Os dois fatos históricos aqui analisados mostraram diversos pontos comuns e divergentes, que foram específicos das ações espaço-temporais dos seus agentes sociais. Levando esse fator em consideração, compreendeu-se que nessas duas reformas urbanas de início de século, o Porto do Rio de Janeiro esteve numa posição privilegiada dentro dos interesses políticos e econômicos dos governantes municipais e federais atrelados aos desejos de uma elite intelectual e burguesa. A mudança se dá, sobretudo, a partir da expansão das relações financeiras ao longo do século XX para o XXI. Se a busca por uma captação de impostos, exportação de produtos e entrada da mão de obra era o cerne da reforma, no novo episódio a situação da cidade, per si, como uma mercadoria a ser consumida, por diversos prismas vide turismo, cultura, lazer e megaeventos, regeu a eleição desse local histórico como ponto estratégico dos novos investimentos urbanos. O que não mudou foram os laços estreitos entre os representantes políticos e os grandes investidores de sua época, que acabaram por nortear essas grandes reformas urbanas
Referências
ABREU, Maurício de Almeida. A evolução urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IPP, 2006. ARAUJO, Viviane da Silva. Cidades fotografadas: Rio de Janeiro e Buenos Aires sob as lentes de Augusto Malta e Harry Olds, 1900-1936, Nuevo Mundo-Mundos Nuevos, pp. 1-15, 2009.
 AZEVEDO, André Nunes de. A Reforma urbana do Rio de Janeiro pelo Presidente Rodrigues Alves: o progresso como forma de legitimação política. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH. São Paulo, julho 2011. 
_________. A grande reforma urbana do Rio de Janeiro: Pereira Passos, Rodrigues Alves e as ideias de Civilização e Progresso. Rio de Janeiro: PUC- Rio, 2016.
CARVALHO, Lia de Aquino. Habitações populares. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1995. 
CHALHOUB, Sidney. Cidade febril: cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
 COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.

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