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Adaptações do Crescimento e Diferenciação celulares Uma célula normal em homeostase pode sofrer um estresse ou estimulo e se adaptar a ele, gerando uma adaptação. Obs.: Um estimulo lesivo pode levar a célula direto para lesão celular, mas se tirar o estimulo lesivo e ela retornar ao estado de homeostase se tem uma lesão reversível. Mas se o estimulo continuar pode levar a uma lesão irreversível levando a necrose ou apoptose. Alterações reversíveis no tamanho, número, fenótipo, atividade metabólica ou funções 4 principais tipos de adaptação: atrofia, hipertrofia, hiperplasia e metaplasia Essas adaptações podem ser fisiológicas (“normal” acontece naturalmente) ou patológica (“anormal’ indicativo de doenças) Atrofia: Redução do tamanho de um órgão ou tecido em razão de uma redução no tamanho individual e/ou número das células Atrofia Fisiológica: útero após o parto atrofia, notocorda Atrofia Patológica: perna quebrada, paraplegia Mecanismos da Atrofia • Redução da síntese proteica • Aumento na degradação proteica: via ubiquitina proteassoma e/ou autofagia Causas Diminuição da carga de trabalho: quando um tecido que é acostumado a trabalhar com certa carga deixa de ser utilizada ou a carga é muito reduzida. Denervação: perda da inervação, o nervo manda pequenos pulsos que mantem o tônus do tecido, ao perder a inervação isso não ocorre mais causando a atrofia; ex: paraplegia Diminuição do suprimento sanguíneo: atrofia senil do cérebro Pressão: pressão mecânica constante sobre o determinado tecido (ocorre uma redução do suprimento sanguíneo) Perda de estimulação endócrina: menopausa Hipertrofia Aumento no tamanho das células logo o aumento no tamanho do órgão/tecido afetado Síntese e incorporação de componentes estruturais celulares Células com capacidade de divisão: podem aumentar o número e de tamanho Células sem capacidade de divisão: hipertrofia (esse e o caso do coração e musculatura esquelética) Hipertrofia Fisiológica • Demanda funcional: musculatura esquelética por causa da atividade física • Hormônios: útero na gravidez Hipertrofia Patológica: • hipertrofia cardíaca na hipertensão arterial sistêmica (HAS) Mecanismos da Hipertrofia • Fator de crescimento que aumenta síntese proteica • Hormônios • Estiramento mecânico (atividade física) – músculos possuem mecano-receptores • Todos esses levam ao aumento de síntese de proteínas contráteis OBS: a via que leva a hipertrofia de exercício é via PI3K/AKT enquanto a hipertrofia patológica via receptores acoplados à proteína G Hiperplasia Aumento no número de células num órgão ou tecido em resposto a um estímulo Frequentemente coexiste com hipertrofia, mas não obrigatoriamente Ocorre somente em tecido que podem se dividir Mecanismos: Proliferação de célula madura por aumento de novas células pelas células-tronco e redução da morte celular Hiperplasia Fisiológica: Mediada por hormônios ou fatores de crescimento = crescimento da mama, regeneração do fígado, medula óssea Hiperplasia Patológica: ação excessiva ou impropria dos hormônios e fatores de crescimentos = hiperplasia do endométrio, hiperplasia prostática benigna Ação de vírus: epitélio hiperplástico na infecção pelo HPV Obs. Se os estímulos continuarem e nada for feito o tecido pode iniciar uma transformação para um neoplasia maligna,câncer Metaplasia Alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado epitelial ou mesenquimal e substituído por outro tipo celular Irritação crônica – tipo celular mais adaptado Mecanismos • Reprogramação das células tronco ou células mesenquimais indiferenciadas • Citocinas, fatores de crescimento, componentes na matriz extracelular Obs.: Metaplasia persistente por levar a transformação maligna Exemplos: Epitélio colunar virando escamoso(metaplasia escamoso- que pode virar um câncer): • Colo uterino, trato respiratório, cálculos nos ductos excretórios, de glândulas Epitélio Escamoso virando colunar • Esôfago de Barret: refluxo gástrico, mucosa escamosa do esôfago
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