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Autor: Rafael Zardo Crevelari 
 
 
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A Primavera Árabe foi uma onda revolucionária de manifestações e protestos que ocorreram 
no Oriente Médio, com o fim de acabar com as ditaduras locais, a qual tornou-se bem sucedida, mesmo 
que reprimida com violência. Paralelamente, as manifestações brasileiras não se diferem destas, uma 
vez que, apesar de grande ferramenta popular para reivindicar os direitos do povo, ainda apresentam 
problemas sociais envolvendo a violência. 
Em primeiro lugar, é preciso entender que os protestos são recursos para a população exigir 
mudanças. Isso porque, em um país repleto de mudanças econômicas – preço da gasolina, passagem 
– é inegável que tais alterações não sejam aceitas por toda população, haja vista que o Brasil é o 7° 
país mais desigual do mundo. Nesse sentido, fica claro que manifestações são formas essenciais para 
que qualquer cidadão possa demandar mudanças, como ocorrido em 2018 no protesto de 
caminhoneiros, que mudaram o valor da gasolina. 
Por outro lado, as manifestações também são fontes de violência para a população. Visto que, 
devido aos protestos serem de caráter popular, os policiais – muitas vezes em menor quantidade – 
tendem a agir de forma violenta para manter o controle do protesto, porém muitos civis reagem à 
violência policial, o que gera conflitos violentos. Dessa forma, fica clara a frase do filósofo Paul-Sartre, 
“A violência faz-se passar sempre por uma contra-violência”, como também, apesar de modificadoras 
sociais, os protestos ainda possuem um caráter violento que precisa ser mudado. 
Assim, é mister a intervenção do Estado a fim de tornar as manifestações pacíficas. Logo, cabe 
ao Ministério da Justiça, em parceria com o Ministério da Infraestrutura, por meio de subsídios, fazer 
construções de torres policiais temporárias, juntamente a barricadas, para que as manifestações 
sejam controladas de forma estratégica, com o intuito de diminuir a violência.

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