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Crise Política e Econômica no Brasil

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Aula 02 
Atualidades 
América Latina 
Professor: Danuzio Neto 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula 02 
Prof. Danuzio Neto 
 
 
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dele sujeitará o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do curso, à 
responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos termos dos 
artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98. 
 Após conhecermos os principais focos de instabilidade social e econômica 
da América Latina, vamos focar nesta aula na atual complicada situação 
brasileira. 
 Longe de todas as questões ideológicas que são exaustivamente discutidas 
nas redes sociais, iremos nos ater, aqui, exclusivamente aos fatos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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a. Teoria 
 
Brasil: economia e sociedade 
Reeleição da Dilma e a gestação da crise 
 
1. Introdução – Na aula passada, chegamos a comentar que o processo de 
impeachment da presidente Dilma Rousseff teve como pano de fundo uma 
grave crise política e econômica. Não chegamos, no entanto, a explicar os 
pormenores dessa crise que levou a população a sair às ruas, no dia 13 de 
março de 2016, para participar da maior manifestação popular do país 
(superando com folga, assim, as manifestações populares pelas Diretas Já e 
pelo impeachment de Fernando Collor). Segundo as estimativas das polícias 
militares dos Estados, cerca de 3 milhões de pessoas haviam saído às ruas 
naquela data. Não maiores, mas igualmente grandes, muitas manifestações 
populares ainda ocorreriam num ritmo e intensidade que tornou impossível 
à esfera política simplesmente ignorar. Contribuíram para essa mobilização 
um forte sentimento antipetista, o rombo bilionário nas contas do governo, 
a quase quebra da Petrobras e um sentimento generalizado de que a cúpula 
do Executivo havia sido tomada de assalto. No auge dos protestos, o índice 
de aprovação do governo chegou a apenas 7%, o até então menor de um 
presidente eleito na História do país. 
 
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2. Eleições acirradas (o começo do clima de insatisfação com o 
governo) – Em 26 de outubro de 2014, após a corrida presidencial mais 
acirrada desde a redemocratização, Dilma havia sido reeleita presidente da 
república com 51,6% dos votos válidos. Já sob um pesado clima de 
desconfiança da população para com o seu governo, que não conseguia dar 
respostas satisfatórias à crise econômica que dava seus primeiros sinais, 
Dilma elegeu-se prometendo, dentre outras coisas, manter os direitos 
trabalhistas, expandir os programas sociais, retomar o crescimento da 
economia e aumentar o emprego – tudo na contramão do que a população 
sentia no seu dia a dia. Logo após a eleição, no entanto, a presidente tomou 
atitudes frontalmente contrárias às suas promessas, confirmando as 
desconfianças dos que lhe faziam oposição. 
 
 
3. Promessas frustradas – Como dito, a campanha de 2014 de Dilma 
Rousseff foi baseada em promessas que logo seriam descumpridas. Vale 
também dizer que a própria imagem da presidente estava bastante 
desgastada após enfrentar uma eleição marcada, principalmente, por graves 
acusações mutuamente feitas entre Dilma e seus adversários (descobriu-se 
depois, com o avanço das investigações da Lava Jato, que tanto Dilma 
quanto seus adversários receberam dinheiro de propina para bancar suas 
campanhas políticas de 2014). Com tantos contratempos, o certo é que, 
mesmo durante as eleições, havia um forte sentimento de que tais 
promessas dificilmente seriam cumpridas. Naquele momento, a inflação já 
era alta, a perspectiva era de queda do PIB e a Lava Jato demonstrava o 
desastre econômico e gerencial que assolava a Petrobras, a maior estatal do 
Brasil. Por outro lado, num mundo paralelo, a campanha de Dilma Rousseff 
ignorava a crise e dizia ser capaz de colocar o país de volta na “rota do 
crescimento”. No fim das contas, Dilma deixou a História com os piores 
números de crescimento do país, atrás apenas de Collor (seus números 
seriam piores até que os dos militares durante a década perdida). As 
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promessas de campanha de Dilma Rousseff, como todos sabemos, 
infelizmente ficaram apenas no papel. 
3.1. “Crescimento” econômico – Em 2014, o Brasil cresceu apenas 
0,1%. Em 2015, houve uma queda de 3,8%. Em 2016, outra queda 
grande, de 3,6%. Desde 1930, não havia recuo do PIB por dois anos 
seguidos (quando a Grande Depressão que nasceu nos Estados Unidos 
se espalhou pelo planeta). 
3.2. “Controle” da inflação – Apesar de o controle da inflação ser outra 
promessa de campanha, com a alta da inflação, mês a mês, o próprio 
governo Dilma, em 2016, chegou a admitir que a inflação ficaria acima 
do teto da meta, que era de 6,5%. Em 2015, a inflação havia sido de 
10,67%. E em 2014, ano em que Dilma foi reeleita, foi de 6,41%. 
3.3. “Baixa” dos juros – Durante a campanha, Dilma assumiu por 
diversas vezes o compromisso de manter os juros em níveis baixos. A 
própria presidente, desde 2013, já vinha criticando as altas de juros 
do país, que era uma das mais altas do mundo. Após ter sido reeleita, 
no entanto, o Banco Central só aumentou a Taxa Básica de Juros: em 
outubro de 2014, mês da eleição, era de 10,9%. Em novembro do 
mesmo ano, logo após a eleição, subiu para 11,15%. Em 2015, a taxa 
começou o ano em 12,25%, passou para 13,75 e fechou o ano em 
14,25%. 
3.4. Reduzir a conta de energia elétrica – Durante a campanha, Dilma 
chegou a afirmar que quem falava de “tarifaço” da energia elétrica 
estava mal intencionado. Após ganhar seu segundo mandato, no 
entanto, Dilma viu o valor da energia elétrica subir sucessivas vezes, 
ao ponto de aumentar 51% apenas em 2015. 
3.5. Não aumentar impostos – Dilma ainda prometeu que acaso 
ganhasse a eleição não aumentaria os impostos. Após a eleição, no 
entanto, aumentou os impostos sobre a gasolina e o álcool, dobrou o 
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Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para pessoas físicas de 
1,5% para 3% ao ano e aumentou o PIS/Cofins de 9,25% para 11,75% 
para produtos importados. Além disso, alguns produtos específicos 
foram selecionados, tais como bebidas e cosméticos, para terem 
aumento de alguns tributos. 
3.6. Não mexer nos direitos trabalhistas – Ficou famosa a frase de 
Dilma Rousseff dita durante a campanha de que não mexeria nos 
direitos trabalhistas “nem que a vaca tussa”. Passados apenas dois 
meses de sua reeleição, porém, o governo cortou 18 bilhões de reais 
em benefícios do trabalhador. Dentre as mudanças na legislação 
trabalhista, as que mais causaram polêmica foram as seguintes: 
aumento do tempo de trabalho para solicitar o seguro—desemprego 
(de 1 para 6 meses), sendo que a remuneração do benefício passou a 
ser proporcional ao tempo de contribuição; aumentou-se o prazo para 
pagamento do auxílio-doença; e passou a vigorar maiores restrições 
para concessão de pensão por morte. Segundo a Central Única dos 
Trabalhadores (CUT), a mudança na regra de concessão dos benefícios 
atingiu 49 milhões de pessoas no caso do seguro desemprego, 23 
milhões de pessoas no caso do abono salarial e 600 mil pescadores no 
caso do seguro-defeso. 
3.7. Manter o emprego e a renda – Outro mantra da campanha, 
“manter o emprego e a renda”, também não resistiu ao teste da 
realidade pós-pleito.O ano de 2015 fechou com uma taxa de 
desemprego de 8,5% e subiu ainda mais em 2016, encerrando com 
12%, o que representava 12,3 milhões de brasileiros desempregados. 
O rendimento brasileiro, acompanhando o movimento da queda na 
taxa de desemprego, apenas caiu durante todo esse período. 
3.8. Ampliar o acesso à saúde – Uma das mais fortes promessas de 
campanha de Dilma era ampliar o sistema público de saúde, com 
expansão de programas como o SAMU, o mais médico e a promessa 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Central_%C3%9Anica_dos_Trabalhadores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Central_%C3%9Anica_dos_Trabalhadores
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de iniciar outros novos. Logo após a campanha, no entanto, logo no 
começo de 2015, o governo cortou em 12 bilhões o orçamento da 
saúde. 
 
 
 
 
4. Panorama do cenário econômico do segundo mandato de Dilma - A 
maior parte dos problemas citados no item anterior surgiu de uma política 
econômica que foi considerada por analistas econômicos como desastrada e 
arrogante – já que era mantida mesmo após sinais claros de que era 
equivocada. Ignorando as forças do mercado, o governo insistiu em querer 
baixar juros à canetada, incentivar o consumo e beneficiar setores e 
empresas seletivamente, em vez de promover reformas que facilitassem os 
negócios de todas as empresas do país e pudessem beneficiar a todos. O 
barateamento forçado de combustíveis e de energia apresentou seus custos 
e sobrecarregou as contas do governo, que praticamente subsidiava o 
represamento dos preços. Com todos esses ingredientes, ficou ainda mais 
claro que a economia ia mal quando deixou de haver crescimento no país e, 
mesmo assim, a inflação não conseguia ceder – efeito que é conhecido na 
economia pelo nome de estagflação. Como as grandes economias do globo 
não passavam por maus momentos, analistas econômicos acreditam que a 
retração econômica do Brasil nasceu e foi gerada por fatores internos. 
Segundo estas análises, o fator externo responderia por apenas 20% da 
atual recessão do país. 
 
 
Crise política e operação Lava Jato 
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5. Lava Jato e crise política – Durante e após o impeachment de Dilma 
Rousseff, um fator importante que concorreu para a desestabilização política 
foi o avanço da operação Lava Jato. A operação foi assim batizada por ter se 
iniciado a partir de uma investigação da Polícia Federal que monitorava uma 
rede de postos de combustíveis e lava a jato de automóveis usados para 
movimentar recursos ilícitos. 
 
6. O que é a operação Lava Jato – A operação Lava Jato é a maior 
investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve (até 
março de 2017, já eram mais de 11,5 bilhões de reais recuperados aos cofres 
públicos como resultado dos trabalhos da operação). Estima-se que o 
volume de recursos desviados apenas dos cofres da Petrobras, maior estatal 
do país, esteja na casa das dezenas dos bilhões de reais. Soma-se a isso a 
expressão econômica e política dos suspeitos de participar do esquema de 
corrupção que envolve a companhia (presidente e ex-presidentes da 
república, senadores, deputados, ministros, governadores de estado, donos 
de empreiteiras) e tem-se uma noção aproximada da magnitude do seu 
alcance e ineditismo. 
 
7. Os valores a serem recuperados – Apenas da JBS, o Ministério Público 
conseguiu acertar, em maio de 2017, o pagamento de uma multa no valor 
de 10,3 bilhões de reais a serem pagos ao longo de 25 anos. Trata-se do 
maior valor da história mundial em acordos deste tipo, os acordos de 
leniência, que são uma espécie de delação premiada específica para 
empresas. O recorde anterior também pertencia aos desdobramentos da 
Operação Lava Jato e era do Grupo Odebrecht, que em novembro de 2016 
havia concordado em pagar o equivalente a 6,8 bilhões de reais de multa 
para o Brasil, Estados Unidos e a Suíça. Outras empresas também fizeram 
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acordo de leniência durante os desdobramentos da operação Lava Jato. A 
Andrade Gutierrez, por exemplo, fechou um acordo no valor de 1 bilhão de 
reais e a Camargo Correa fechou outro no valor de 700 milhões. 
 
8. Início da Lava Jato – Desenvolvido a partir de março de 2014, perante a 
Justiça Federal em Curitiba, foram investigadas e processadas quatro 
organizações criminosas lideradas por doleiros (operadores do mercado 
paralelo de câmbio). Nesse esquema, que durava há pelo menos dez anos, 
grandes empreiteiras organizadas em cartel pagavam propina para altos 
executivos da estatal e outros agentes públicos. O valor da propina variava 
de 1% a 5% do montante total de contratos bilionários superfaturados. Esse 
suborno era distribuído por meio de operadores financeiros do esquema, 
incluindo doleiros investigados. 
 
 
9. O que acontecia por dentro da Petrobras – Enquanto o esquema de 
corrupção da Petrobras não fora descoberto e ainda estava em pleno vapor, 
as empreiteiras se cartelizavam em um “clube” que pretendia substituir uma 
concorrência real. Os preços oferecidos à Petrobras eram calculados e 
ajustados em reuniões secretas nas quais se definia quem ganharia o 
contrato e qual seria o preço, majorado em benefício privado e em prejuízo 
dos cofres da estatal. O cartel tinha até um regulamento, que 
simulava regras de um campeonato de futebol, para definir como as obras 
seriam distribuídas. Para disfarçar o crime, o registro escrito da distribuição 
de obras era feito, por vezes, como se fosse a distribuição de prêmios de um 
bingo. 
 
 
10. Cooptação funcionários da Petrobras – Como as empresas precisavam 
garantir que apenas aquelas participantes do cartel fossem convidadas para 
participar das licitações, era necessário que elas cooptassem agentes 
http://lavajato.mpf.mp.br/entenda-o-caso/documentos/arquivo-1-regulamento-futebol
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públicos que trabalhassem para este fim. Cooptados, os funcionários não só 
se omitiam em relação ao cartel, do qual tinham conhecimento, mas o 
favoreciam, restringindo convidados e incluindo a ganhadora dentre as 
participantes, em um jogo de cartas marcadas que em tudo burlava os 
preceitos do direito administrativo inerentes ao instituto da licitação. 
Segundo levantamentos da Petrobras, eram feitas negociações diretas 
injustificadas, celebravam-se aditivos desnecessários e com preços 
excessivos, aceleravam-se contratações com supressão de etapas 
relevantes e vazavam-se informações sigilosas, dentre outras 
irregularidades, tudo com o intuito de favorecer as empresas pertencentes 
ao “clube”. 
 
 
11. Operadores financeiros – Após as obras serem superfaturadas, os 
operadores financeiros eram responsáveis não só por intermediar o 
pagamento da propina, mas, especialmente, por entregar a propina 
disfarçada de dinheiro limpo aos beneficiários (ou seja, o dinheiro que saía 
do governo, dinheiro do contribuinte, voltava em forma de propina para 
beneficiar interesses privados). Em um primeiro momento, o dinheiro ia das 
empreiteiras até o operador financeiro. Isso acontecia em espécie, por 
movimentações no exterior e por meio de contratos simulados com 
empresas de fachada. Num segundo momento, o dinheiro ia do operador 
financeiro até o beneficiário em espécie (geralmente políticos), por 
transferência no exterior ou mediante pagamento de bens. 
 
12. Agentes políticos – Iniciou-se, em março de 2015, outra linha de 
investigação da Lava Jato, quando o Procurador-Geral da República 
apresentou ao Supremo Tribunal Federal petições para a abertura de 
inquéritos criminais destinados a apurar fatos atribuídos a 55 pessoas,das 
quais 49 são titulares de “foro privilegiado”. Estas pessoas integram ou estão 
relacionadas a partidos políticos responsáveis por indicar e manter os 
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11 
diretores da Petrobras. O nome destes investigados surgiu a partir de 
citações das colaborações premiadas feitas na 1ª instância. 
 
13. Diretorias Petrobras x indicações políticas – Por meio das 
investigações, o aparelhamento da Petrobras ficou especialmente evidente 
nas seguintes diretorias: de Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto 
Costa entre 2004 e 2012, de indicação do PP, com posterior apoio do PMDB; 
de Serviços, ocupada por Renato Duque entre 2003 e 2012, de indicação do 
PT; e Internacional, ocupada por Nestor Cerveró entre 2003 e 2008, de 
indicação do PMDB. Para o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, 
esses grupos políticos agiam em associação criminosa, de forma estável, 
com comunhão de esforços e unidade de desígnios para praticar diversos 
crimes, dentre os quais corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Fernando 
Baiano e João Vacari Neto atuavam no esquema criminoso como operadores 
financeiros, em nome de integrantes do PMDB e do PT. 
 
14. Partidos políticos envolvidos no Petrolão – Dos políticos investigados, 
já foram identificados como beneficiários do esquema integrantes destes do 
PT, PP, PMDB, PSDB, PTB e SOLIDARIEDADE. De maneira geral, quando se 
analisam as doações feitas oficialmente por meio do sistema eleitoral, foram 
identificados que os seguintes partidos receberam doações de empresas 
investigadas pela Lava Jato: PT, PSDB, PMDB, PSB, DEM, PP, PR, PSD, PDT, 
PTB, PCdoB, SD, PSC, PRB, PRTB, PROS, PV, PEN, PPS, PTN, PTdoB, PMN, 
PSL, PTC, PHS, PRP, PPL, PSDC (estes partidos estão dispostos por ordem 
decrescente em relação ao montante de doações eleitorais recebidas). 
 
15. Principais empresas participantes do Petrolão – Odebrecht, Andrade 
Gutierrez, UTC, OAS e Camargo Côrrea são consideradas, quanto às 
empresas, as grandes beneficiárias do Petrolão. Em menor grau, no entanto, 
também participaram e se beneficiaram do esquema as seguintes empresas: 
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12 
Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, Engevix, Toyo Setal. 
Vale ainda notar que a maioria dos presidentes e executivos das principais 
empresas envolvidas estão presos preventivamente ou cumprem prisão 
domiciliar. 
 
16. Delatores indicam Lula e Dilma coniventes com o esquema – Os 
delatores Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, e Leo Pinheiro, sócio da 
OAS, afirmam que Lula e Dilma tinham completo conhecimento do esquema 
investigado pela Lava Jato. 
 
 
17. Lista de Fachin – No começo de abril deste ano, o ministro Edson Fachin, 
relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, autorizou a 
Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar 8 ministros, 3 
governadores, 24 senadores e 39 deputados – entre estes os presidentes 
das duas casas. O grupo faz parte do total de 108 alvos dos 83 inquéritos 
que a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo 
Tribunal Federal (STF) com base nas delações dos 78 executivos e ex-
executivos do Grupo Odebrecht, todos com foro privilegiado no STF. Os ex-
presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff não aparecem nesse 
conjunto porque não possuem mais foro especial. 
 
 
Campanhas bancadas com dinheiro sujo 
 
18. O dinheiro ilegal das campanhas de 2014 – Em depoimento prestado ao 
TSE, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da construtora Odebrecht, afirmou 
que o grupo empresarial que ele comandava repassou, em 2014, dinheiro 
http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/fachin-autoriza-inquerito-para-investigar-9-ministros-29-senadores-e-42-deputados-federais-diz-jornal.ghtml
http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/fachin-autoriza-inquerito-para-investigar-9-ministros-29-senadores-e-42-deputados-federais-diz-jornal.ghtml
http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/fachin-autoriza-inquerito-para-investigar-9-ministros-29-senadores-e-42-deputados-federais-diz-jornal.ghtml
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de propina tanto para a campanha de Dilma Rousseff quanto para a de Aécio 
Neves. Segundo ele, R$ 150 milhões teriam sido destinados à chapa Dilma-
Temer, sendo que parte havia sido paga no exterior a João Santana, 
marqueteiro do PT (a Operação Lava Jato havia identificado pagamentos 
ilegais de cerca de R$ 22,5 milhões da Odebrecht a João Santana e à mulher 
dele, Mônica Moura, entre outubro de 2014 e maio de 2015), e que R$ 50 
milhões teriam sido contrapartidas por Medida Provisória benéfica ao grupo, 
acertada com Guido Mantega. Segundo Marcelo Odebrecht, as campanhas 
de Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (então no PSB) e Eduardo Campos 
(PSB) também receberam recursos da Odebrecht. 
 
19. JBS comprou campanhas – Em delação premiada, o ex-executivo da JBS 
Ricardo Saud, contou em seus depoimentos que o grupo JBS gastou R$ 
217,3 milhões para comprar os partidos que fizeram coligação com as 
chapas encabeçadas por Dilma Rousseff e Aécio Neves na campanha de 
2014. Segundo o delator, R$ 174,2 milhões foram destinados para os 
partidos da Coligação Com a Força do Povo, de Dilma Rousseff, e outros R$ 
43,1 milhões para os partidos da Coligação Muda Brasil, de Aécio Neves. De 
acordo com os depoimentos, o PMDB fora o único partido que teria recebido 
recursos por conta de pedidos tanto do PT quanto do PSDB. Teria recebido 
R$ 43,9 milhões. Deste valor, segundo Saud, o ex-ministro Guido Mantega 
destinara R$ 35 milhões para pagar os principais líderes do PMDB no Senado 
(Renan Calheiros (R$ 9,9 milhões), Eduardo Braga (R$ 6 milhões), Vital do 
Rêgo (R$ 6 milhões), Jader Barbalho (R$ 8,9 milhões), Eunício Oliveira (R$ 
6 milhões), Valdir Raupp (R$ 4 milhões) e o deputado federal Henrique 
Eduardo Alves (R$ 3 milhões)). Ainda de acordo com Saud, os R$ 43,9 
milhões destinados ao PMDB não incluíam as propinas pagas pela JBS ao 
atual presidente Michel Temer, ao ex-deputado federal Eduardo Cunha, ao 
ex-governador Sergio Cabral e parte das propinas pagas ao presidente do 
Senado Eunício Oliveira, que teriam negociado diretamente com a JBS. 
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20. Deixando as provas de lado, o TSE absolveu a chapa Dilma-Temer – 
Em junho de 2017, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), por 4x3, absolveu a 
chapa Dilma-Temer no processo em que ela era acusada do crime de abuso 
de poder político e econômico, por meio de financiamento ilegal de 
campanha. Para isto, a maioria dos ministros simplesmente desconsiderou 
os depoimentos dos delatores da Odebrecht e do casal João Santana e 
Mônica Moura. Segundo o Tribunal, a lei eleitoral não permite a inclusão 
desses elementos no processo. Segundo o relator do processo, no entanto, 
havia sete irregularidades que justificavam a cassação da chapa: 
 
20.1. Abastecimento do caixa dos partidos com recursos de 
corrupção na Petrobras; 
20.2. Marqueteiro da campanha recebeu pagamentos em conta no 
exterior; 
20.3. Propinas de contratos com a empresa Sete Brasil abasteceram 
campanha; 
20.4. Conta corrente irregular permanente para uso do PT; 
20.5. Compra de apoio de partidos da coligação da chapa Dilma-
Temer; 
20.6. Pagamento por meio de caixa dois pela Odebrecht para 
marqueteiros; 
20.7. Campanha não comprovou uso de gráficas em 2014 que seriam 
laranjas feitas apenas para recebimento do dinheiro de propina. 
 
 
 
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Governo Temer 
Período deinterinidade 
 
21. Transição do governo Dilma para o governo Temer – Como já vimos, 
Michel Temer governou interinamente o país de 12 de maio a 31 de agosto 
de 2016, durante parte do processo de impeachment de Dilma Rousseff. 
Durante este breve intervalo de tempo, Temer precisou contar com o apoio 
do Congresso, que votaria o processo de impeachment, e, assim, teve de 
ceder em algumas questões que impactariam nos gastos federais – como 
concessões de aumento de salário ao funcionalismo público. Neste intervalo, 
ainda, cortou e recriou ministérios, e precisou lidar com a citação de alguns 
ministros seus na investigação da Lava Jato. Três deles caíram. 
21.1. Medidas econômicas – Logo após assumir o governo interino, 
em 24 de maio, anunciou-se que seria feita a devolução de 100 bilhões 
de reais dos ativos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 
e Social (BNDES) ao Tesouro Nacional. Outra medida anunciada por 
Temer foi a adoção de um teto para os gastos públicos. O projeto foi 
aprovado em dezembro de 2016 e prevê uma vigência 20 anos. 
21.2. Reajuste servidores – O presidente interino deu aval para 
aprovação de reajustes para servidores públicos, uma medida que foi 
na contramão do corte de gastos públicos a que Temer havia se 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-07/temer-sanciona-reajuste-salarial-de-servidores-do-judiciario-e-do-mpf
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comprometido. O acordo feito na Câmara custará ao governo R$ 68 
bilhões até 2019. 
21.3. Educação – O governo Temer suspendeu a concessão de novas 
bolsas para o programa Ciência sem Fronteiras. Segundo o governo, o 
novo enfoque do programa seria no ensino de idiomas para jovens de 
baixa renda. Foi anunciado, ainda, que a mudança é exclusiva para o 
intercâmbio de graduação. Permanecendo, assim, a oferta de bolsas 
de pós-graduação para o programa. 
21.4. Desvinculação da DRU – A Desvinculação das Receitas da 
União (DRU), que permite ao governo usar livremente parte de sua 
arrecadação até 2023, foi aprovada em agosto pelo parlamento. Os 
únicos partidos que encaminharam votação contrária à PEC da DRU 
foram os declaradamente de oposição ao governo interino: PT, PDT, 
PCdoB, PSOL e Rede. 
21.5. Abertura das Olimpíadas – O presidente interino Michel 
Temer participou da abertura da Rio 2016. O nome do presidente 
interino, no entanto, diferente do que ocorrera em outras edições do 
evento, não foi anunciado ao lado do nome do presidente do Comitê 
Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, no início da cerimônia. 
21.6. Reforma ministerial - A reforma ministerial do novo governo 
reduziu de 32 para 23 o número de ministérios. Entre os cortes 
previstos inicialmente por Temer, estava o do Ministério da Cultura, 
que seria englobado pelo da Educação. A medida, porém, alvo de 
críticas, durou pouco e, apenas alguns dias depois, o presidente em 
exercício decidiu reverter a decisão e devolver à Cultura o status de 
ministério. Temer também enfrentou críticas e protestos por 
ter extinguido a Controladoria Geral da União (CGU). 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2016-07/comissao-do-governo-vai-avaliar-programas-cientificos-e
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http://agenciabrasil.ebc.com.br/rio-2016/noticia/2016-08/sob-vaias-e-aplausos-temer-declara-jogos-rio-2016-abertos-no-maracana
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http://http/agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-05/temer-oficializa-lista-oficial-de-ministros
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-05/apos-gravacoes-servidores-da-extinta-cgu-pedem-temer-demissao-de-ministro
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21.7. Lava Jato - Pelo menos cinco ministros indicados por Temer 
durante o período interino tiveram seus nomes ligados à Operação 
Lava Jato. 
21.7.1. Romero Jucá - Uma das polêmicas do governo interino de 
Temer se deu quando foram divulgadas gravações de conversas entre 
o então ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), e o ex-
presidente da Transpetro Sérgio Machado. Nas gravações, o ministro 
sugere que seria preciso mudar o governo para “estancar” uma 
“sangria”. 
21.7.2. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – Ministro do Turismo 
de Temer, pediu demissão após seu nome aparecer numa delação de 
Sérgio Machado. Henrique Alves foi citado como beneficiário do 
esquema por pelo menos dois delatores, Sérgio Machado, ex-
presidente da Transpetro, e Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS. 
21.7.3. Fabiano Silveira – O ministro da Transparência, Fiscalização 
e Controle, Fabiano Silveira, pediu demissão do cargo após virem à 
tona conversas gravadas em que ele aparece criticando a Operação 
Lava Jato e dando orientações para a defesa de investigados em 
esquema de desvios de recursos na Petrobras, como o presidente do 
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). 
 
 
Período Temer pós-impeachment 
 
22. Posse – Numa cerimônia curta, de apenas 12 minutos, ocorrida num 
Congresso Nacional presidido por Renan Calheiros, Michel Temer assumiu o 
cargo de presidente do Brasil, em 31 de agosto de 2016. 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-05/temer-diz-que-juca-continuara-auxiliando-governo-fora-do-ministerio
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http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-05/ministro-da-transparencia-pede-demissao-do-cargo
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23. Volta à normalidade – Com Temer na Presidência, e isso nem os mais 
ferrenhos opositores do atual presidente podem negar, a máquina 
administrativa voltou a ter um funcionamento minimamente normal. O 
governo tem se mostrado capaz não só de propor uma agenda de reformas 
para o País (concorde-se ou não com elas), como ainda conseguiu agregar 
uma base de apoio parlamentar suficiente para aprovar essas reformas. Se 
compararmos essa situação com a prevalecente no final de 2015, não é difícil 
entender que houve um avanço notável. 
 
24. Acertos na economia – Precisando lidar com uma grave crise nas contas 
públicas herdada do governo anterior, os analistas costumam listar como os 
maiores acertos do governo Temer aqueles feitos no campo econômico. 
Desde que começou o governo, Temer conseguiu importantes avanços no 
controle da inflação e na baixa dos juros. A alta taxa de desemprego e a 
falta de um crescimento expressivo do PIB, no entanto, ainda são fatores 
que causam desconfiança na população. 
 
24.1. Controle da inflação – O índice de Preços ao Consumidor 
Amplo (IPCA), taxa de inflação calculada pelo IBGE, que havia fechado 
o ano de 2015 em 10,67%, ficou em 6,29% ao fim de 2016. Esta 
queda na inflação em 2016 foi influenciada, principalmente, pela baixa 
no preço dos alimentos. Para este ano, o Banco Central prevê que o 
custo de vida continue a cair no Brasil. Segundo o último Boletim 
Focus, de março de 2017, a expectativa é que o IPCA feche o ano em 
4,12%. 
24.2. Queda dos juros – Um dos principais fatores para a queda da 
inflação foi a taxa de juros alta. Com a inflação em queda, portanto, 
tornou-se possível baixar os juros paulatinamente semque houvesse 
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risco de surtos inflacionários. Quando Michel Temer tomou posse, a 
taxa de juros da Selic estava em 14,25%. Depois, teve repetidas 
quedas, até que, na última reunião do Copom, em 31/05/2017, passou 
a ser de 10,25%. Com esta queda, o Brasil deixou de ostentar o 
vexaminoso de título de país com a maior taxa de juros reais do 
planeta (apesar de ser o segundo país nesse quesito, ficando atrás 
apenas da Rússia, que tem juro real de 4,57% ao ano – o Brasil possui 
uma taxa de 4,30%). De acordo com ranking elaborado pela Infinity 
Asset, o Brasil encabeçava a lista dos países com a taxa de juros reais 
mais alta do mundo desde março de 2015. Para fechar o pódio das 
maiores taxas de juros real do mundo, a Turquia aparece em terceiro 
lugar, com taxa real de 3,63% ao ano. Em seguida aparecem, na 
seguinte ordem, Indonésia (3,36% anuais), Colômbia (2,57%), México 
(1,96%), Índia (1,67%), China (1,56%), África do Sul, (1,33%) e 
Argentina (0,73%). 
24.3. Aumento do PIB – Este é um dos grandes gargalos do 
governo na seara econômica. Diferentemente dos dois anos anteriores 
em que o país apresentou PIB com crescimento negativo, há uma 
expectativa, por parte do mercado, que haja crescimento econômico 
este ano. As expectativas do mercado financeiro coletadas pelo Banco 
Central, divulgados por meio do relatório Focus no mês de março, 
indicam que há expectativa de crescimento de 0,49% do PIB – 
enquanto o governo estima um crescimento de 1%. Comparado aos 
dois anos anteriores, no entanto, (2016 com -3,6% e 2015 com – 
3,8%), os indicadores apontam para uma volta à normalidade 
econômica. 
24.4. Taxa de desemprego – Até metade do primeiro semestre de 
2017, era quase uma unanimidade entre analistas políticos e 
econômicos que este era o grande calo do governo, já que é uma das 
maiores preocupações da população no momento. Apesar da inflação 
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controlada, dos juros com viés de baixa e o crescimento do país 
começando a despontar – ainda que timidamente –, a taxa de 
desemprego ainda é bem alta quando comparada com o histórico 
recente. Em dezembro de 2012, por exemplo, o país chegou a ter uma 
taxa de desemprego de apenas 4,6%. Conforme últimos dados do 
IBGE, por meio da pesquisa PNAD contínua, no primeiro trimestre de 
2017 a taxa de desemprego subiu para 13,7% - a maior da série 
histórica iniciada em 2012. Este número representa, em números 
absolutos, 14,2 milhões de desempregados, outro triste recorde para 
o país. Em junho de 2017, porém, pelo terceiro mês consecutivo, o 
país teve saldo positivo na criação de empregos. Neste mês, foram 
criados 9.821 postos de trabalho. Para se ter uma ideia da importância 
do número, no mesmo mês de 2016 o saldo de empregos fechou 
negativo em 531.765 vagas. No acumulado do primeiro semestre de 
2017, houve uma criação de 67.358 vagas, o que representa uma 
expansão de 0,18% em relação ao número final do ano de 2016. 
Apesar desses avanços, o desemprego ainda é um grande problema 
para o governo Temer. 
 
 
 
25. Corrupção – Dos 28 ministros de Michel Temer, nada menos que sete são 
investigados pela operação Lava Jato: Eliseu Padilha (PMDB), Moreira Franco 
(PMDB), Gilberto Kassab (PSD), Bruno Araújo (PSDB), Blairo Maggi (PP), 
Marcos Pereira (PRB) e Helder Barbalho (PMDB). 
 
 
26. Não só os ministros – Não são apenas os Ministros de Estado que sofrem 
graves acusações de corrupção. Em relatório entregue ao Supremo Tribunal 
Federal (STF) em junho de 2017, a Polícia Federal afirmou que há evidências 
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que indicam "com vigor" que o presidente Michel Temer cometeu o crime de 
corrupção passiva. Segundo a Polícia Federal, o presidente aceitou 
pagamentos de vantagens indevidas do grupo J&F por meio do ex-assessor 
e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). A investigação da Polícia 
Federal se baseou nos pagamentos de propina a Rocha Loures e, por 
consequência, a Temer "em razão de interferência ou de suposta 
interferência no andamento de processo administrativo em trâmite no 
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE)". É bom ressaltar que 
Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil que, segundo 
delatores da J&S, seriam destinados a Michel Temer. 
 
27. Reformas – Reformas. Talvez nenhuma palavra pode definir melhor o 
governo Temer do que esta: reformas. Como vimos, o foco do governo 
Temer, mesmo fragilizado por conta de inúmeras acusações de corrupção, 
tem sido manter uma política econômica bem-sucedida. Para isto, Temer 
tem insistido junto ao Congresso Nacional para que sejam aprovadas, 
principalmente, as reformas trabalhista e previdenciária. 
 
27.1. Reforma trabalhista – A reforma trabalhista, em tramitação 
atualmente no Congresso, visa principalmente a flexibilização das 
relações de trabalho. Se aprovada, os acordos coletivos, que são 
firmados diretamente entre patrões e empregados, passarão a ter 
força de lei. Direitos constitucionais, no entanto, como o 13.º salário, 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e salário mínimo, 
ficarão preservados e não serão passíveis de serem mitigados nos 
acordos coletivos. A reforma trabalhista também pretende extinguir a 
obrigatoriedade da contribuição sindical, o que a tem tornado alvo de 
grandes manifestações de sindicalistas. 
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27.2. Reforma previdenciária – A fim de tentar estancar o rombo 
crescente da previdência, o governo Temer tenta fazer as seguintes 
mudanças no sistema previdenciário do nosso país: 
 Acabar com aposentadoria por tempo de contribuição; 
 Todos deverão trabalhar por no mínimo 25 anos; 
 Idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres; 
 Os servidores estaduais e municipais ficam de fora da reforma, 
bem como os integrantes das forças armadas (militares); 
 Professores: podem se aposentar aos 60 anos, mas terão de 
contribuir por 25 anos; 
 Abarca servidores públicos federais e trabalhadores do setor 
privado (INSS); 
 Há reclamação dos servidores públicos que ingressaram antes 
de 2003, que podem vir a perder os direitos à integralidade dos 
seus benefícios (percepção de proventos e pensão igual a 
totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que 
se deu a aposentadoria ou o falecimento) e da paridade 
(concessão dos aumentos e reajustes atribuídos aos servidores 
ativos aos proventos e pensões). 
 
 
Crise nos Estados 
 
28. Crise nos Estados – Apenas no primeiro semestre de 2016, os 26 estados 
e o Distrito Federal somavam um rombo fiscal de R$ 56 bilhões em suas 
contas. O número representa uma piora nas contas de 17 estados em relação 
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ao resultado que tinham no mesmo período de 2015, segundo 
levantamentos feitos a partir de dados do Tesouro Nacional. Ademais, das 
27 unidades da federação, 20 estão no vermelho. Esse resultado já impacta 
serviços básicos e projetos de muitos governos estaduais. 
 
 
29. Números do fim de 2016 – Se, além dos Estados, considerarmos também 
os municípios, teremos que estes, mergulhados em uma crise financeira sem 
precedentes, devem R$ 120,6 bilhões aos bancos públicos, segundo 
levantamento do Estado. O passivo é resultado de uma política que, nos 
últimos anos, irrigou esses governos com recursos federais. Os maiores 
beneficiários foram os Estados, incluindo até mesmo aqueles que já estavam 
em péssimas condições financeiras e apresentavam maior risco de calote. A 
injeção de recursos foipossível porque a União avalizou a maioria das 
operações, ou seja, deu garantia de que pagaria a dívida em caso de 
inadimplência. Normalmente, os bancos ficam mais restritivos quando 
clientes vivem situações financeiras desfavoráveis. Não foi o que ocorreu 
com os Estados – especialmente em 2016. Enquanto a arrecadação caía, a 
carteira de crédito da Caixa para o setor público saltou 22,1% em 12 meses 
até setembro de 2016. O BNDES também foi mais generoso, e as operações 
subiram 11,8% no mesmo período. No caso do BB, a queda foi de 1,7% em 
um ano. 
 
 
 
30. Desequilíbrio nas contas e atraso de pagamento de servidores – 
Diante da fragilidade financeira dos Estados, algumas instituições têm 
registrado atrasos em pagamentos, que acabam bancados pelo Tesouro. 
Apenas o Rio de Janeiro, por exemplo, já precisou que a União honrasse R$ 
1,16 bilhão em seu lugar. Por outro lado, para não ficar no prejuízo, a União 
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bloqueia dinheiro de contas indicadas pelo próprio Estado, geralmente 
aquelas que recebem o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e de parte 
da arrecadação do ICMS. O relatório do Tesouro não detalha quais 
instituições financeiras foram pagas com recurso federal, mas dados da 
Secretaria de Fazenda do Rio mostram ausência de pagamentos em linhas 
do BNDES, BB e da Caixa em diversos meses, a partir de maio de 2016. A 
Sefaz do Rio de Janeiro, inclusive, já admitiu que está inadimplente com os 
três bancos públicos, porém, sem detalhar valores. De 2006 a 2012, o Rio 
obteve aval para empréstimos sem garantias da União com BNDES (R$ 1,5 
bilhão), Caixa (R$ 1,16 bilhão) e BB (R$ 152,8 milhões), segundo o sistema 
de acompanhamento de operações do Tesouro. Quando isso ocorre, o Estado 
pode negociar diretamente garantias, como sua cota no Fundo de 
Participação ou outros fluxos de receitas. O BNDES, por exemplo, tem R$ 
14,4 bilhões de sua carteira com Estados e municípios (29%) garantida por 
esses recursos. Na Caixa, o porcentual é de 57%. Em meio às dificuldades, 
o BNDES já enfrenta aumento na inadimplência de até 60 dias de governos 
estaduais e municipais, de R$ 692 milhões, em março de 2016, para R$ 
814,6 milhões, em junho. 
 
31. Gasto com pessoal – 13 das 27 unidades da federação ultrapassaram em 
2016 o teto de gasto de 60% da Receita Corrente Líquida (RCL) com a folha 
de pagamento, o que inclui funcionários ativos e os inativos (aposentados e 
pensionistas). Esse limite é estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal 
(LRF). Em Minas Gerais, as despesas de pessoal comprometeram 78% da 
RCL; no Rio Grande do Sul, 76,1%; e, no Rio, 72,3%. Na média das 27 
unidades da federação, esse percentual foi de 58%. 
 
32. Se ainda fosse apenas caso de ineficiência... – Infelizmente, a crise nos 
Estados não foi produzida apenas por conta de ineficiência administrativa ou 
mera má administração da coisa pública. Ela foi causada, principalmente, 
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por conta de atos ilícitos dos gestores públicos. No Rio de Janeiro, por 
exemplo, os dois últimos governadores estão encarcerados. O ex-
governador Sérgio Cabral, alvo da Operação Calicute, foi preso sob a 
suspeita de receber milhões em propina para fechar contratos públicos 
(apura-se desvios em obras do governo estadual que teriam dado um 
prejuízo estimado em mais de R$ 220 milhões). Já Anthony Garotinho foi 
preso após ser alvo da Operação Chequinho, que apurava o uso do programa 
social Cheque Cidadão para compra de votos na cidade de Campos de 
Goytacazes em 2016, onde Garotinho era secretário municipal até a sua 
prisão. Por último, e não menos importante, é bom saber também que o 
atual governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, quase perdeu o 
cargo por conta de decisão do TRE-RJ, que cassou o seu mandato em 
fevereiro de 2017. Como cabia recurso da decisão, resta agora o TSE se 
manifestar de maneira definitiva sobre o caso. 
 
 
33. Estados mais atingidos pela crise – Estes são os Estados mais atingidos 
pela crise: 
33.1. Rio Grande do Sul – De acordo com a Lei de Responsabilidade 
Fiscal, o limite máximo permitido da dívida líquida de um Estado é de 
duas vezes a própria receita. O Rio Grande do Sul, no entanto, com 
quase R$56 bilhões de dívida líquida, o que representa 216% da 
própria receita, conforme dados de dezembro de 2016 divulgados no 
site do Banco Central. Em 2006, a dívida do Estado era de quase 
R$30,5 bilhões. 
33.2. Minas Gerais – Deve mais de R$94 bilhões à União e acumula, 
proporcionalmente, a segunda maior dívida brasileira, com cerca de 
184% de sua arrecadação líquida. Há dez anos, a dívida de Minas 
Gerais era de pouco mais de R$47 bilhões. 
http://g1.globo.com/tudo-sobre/sergio-cabral/
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33.3. Rio de Janeiro – O Rio de Janeiro, destaque no noticiário 
nacional quando se fala de crise nos Estados, deve arcar com quase 
R$80 bilhões em dívidas junto ao Tesouro Nacional e ao Sistema 
Financeiro Nacional – cerca de 180% do valor sobre a receita anual do 
Estado. Em 2006, a dívida do Estado girava em torno de R$34 bilhões, 
um salto de pouco mais de 235% em dez anos 
33.4. Alagoas – Alagoas deve cerca de R$7,3 bilhões aos cofres 
públicos. Valor aparentemente baixo, em relação aos outros Estados, 
mas proporcionalmente alto quando considerada a receita anual de 
apenas R$4,1 bilhões. Um aumento de cerca de 178% em dez anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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b. Artigo 1 
 
Causas da crise fiscal dos Estados 
 
Recentemente, concluí estudo que identificou quatro causas que 
levaram os Estados a esta crise fiscal sem precedentes, sendo duas estruturais e 
duas conjunturais. Nas primeiras, está a menor arrecadação do ICMS nos 
principais Estados e o crescimento excessivo da despesa previdenciária. As 
causas conjunturais são o aumento excessivo das despesas correntes, 
especialmente com pessoal, no período 2011-2014, e a recessão econômica. 
No tocante ao ICMS, verificamos que, nos últimos 14 anos, a 
taxa média de crescimento dos Estados mais desenvolvidos foi bem menor do 
que a dos Estados menos desenvolvidos. Foram 3,7% no RS, 2,1% em SP e 1,5% 
no RJ, e 6,6% na média de seis Estados menores do Norte, Nordeste e Centro-
Oeste. Nesses Estados, parte decorreu do maior crescimento do PIB, mas parte, 
da mudança estrutural das economias dos Estados maiores. 
Outro problema estrutural foi o crescimento da despesa 
previdenciária, num ritmo superior a quase duas vezes o crescimento da receita, 
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em média. Isso conduz a uma situação, impercebível no início, mas marcante no 
longo prazo. É como caminhar sobre a grama. Nos primeiros passos fica apenas 
uma leve marca, mas, com o passar dos anos, produz uma vala. 
A primeira causa conjuntural foi a gastança generalizada no 
período 2011-2014, em que, dos 10 Estados de maior receita, em nove deles o 
aumento da folha de pagamento e outras despesas correntes (exceto juros) foi 
muito superior ao do crescimento da receita corrente líquida, que deveria ser o 
limite. O campeão foi o Estado do RJ, que, mesmo a receita decrescendo 5%, 
aumentou os gastos em 12%. Após, foi nosso Estado, cujo crescimento real da 
despesa corrente foi três vezes o da receita. 
Por fim, mas não menos importante, foi a recessão econômica, 
com enormes reflexos sobre a arrecadação. Tomando-se os Estados como um 
todo, a receita corrente líquida de 2016 foi mais de 4% menor do que a apurada 
em 2013,três anos antes. 
Se os Estados não atentarem para essas mudanças estruturais e 
para a responsabilidade fiscal, o simples crescimento da economia não os tirará 
da crise. 
 
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29 
Fonte: Carvalho, Darcy Francisco. Causas da crise fiscal dos 
Estados. Zero Hora. Disponível em < 
http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/noticia/2017/05/darcy-francisco-carvalho-
dos-santos-causas-da-crise-fiscal-dos-estados-9785010.html>. Acesso em 
17/07/2017. 
* Darcy Francisco Carvalho é Economista. 
 
 
c. Artigo 2 
 
O final melancólico do governo Temer 
 
O governo Temer acabou na noite de 17 de maio quando o Brasil 
tomou conhecimento da delação premiada dos irmãos Batistas e dos cinco 
diretores da J&S. Desde então vem tentando de todas as formas se manter no 
poder. Tem usado nesses dois meses as armas tradicionais dos governos 
acuados: libera emendas parlamentares, coage deputados rebeldes às 
determinações do Palácio do Planalto, nomeia funcionários apoiados por políticos 
para importantes funções no aparelho de Estado — em suma, usa e abusa dos 
instrumentos de mando para a Constituição sem nenhum pudor. Os partidários 
do projeto criminoso de poder, parte dois, tentam demonstrar que sem Temer na 
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Presidência as reformas não serão aprovadas e que o País, nessa hipótese, ficará 
ingovernável e a economia – que apresenta leves sinais de melhora – voltará ao 
vermelho. Os mais exaltados chegam a apontar um cenário de guerra civil, como 
se Temer fosse o homem escolhido pela Providência Divina para conduzir o Brasil 
à Terra Prometida. 
Há também aqueles que insistem em retirar do baú da história 
recente do nosso País os fantasmas do PT e mais especialmente o de Lula. Nesse 
caso, o perigo representado pela queda de Temer seria o retorno do PT ao poder, 
como se isso fosse algo imediato e eleitoralmente inevitável. É a velha falácia, 
tantos anos utilizada pelo PSDB: como não queria lutar, transformava Lula e o 
PT em adversários invencíveis. Assim justificava a falta de combatividade e o 
desinteresse por enfrentar o partido mais criminoso da história do Brasil – e não 
faltam exemplos para justificar tal afirmação. Nada indica que o PT tenha a força 
eleitoral apresentada nas últimas eleições presidenciais – basta recordar a 
fragorosa derrota no pleito municipal de outubro do ano passado nos principais 
colégios eleitorais. 
Não faltam também argumentos que buscam um contorcionismo 
ético no campo da propina. Para alguns uma mala recheada de reais é irrelevante 
frente ao petrolão. Eu já ouvi a afirmação: “O que é uma mala frente ao 
superfaturamento de um navio-sonda? Um Loures é insignificante perto de um 
Barusco.” É insustentável no campo democrático e constitucional a permanência 
de Michel Temer no Palácio do Planalto. Mantê-lo a qualquer preço desmoraliza 
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ainda mais a frágil democracia tupiniquim. Quanto mais rápido sair, melhor para 
o Brasil. 
É insustentável no campo democrático e constitucional a 
permanência de Michel Temer no Palácio do Planalto. Mantê-lo a qualquer preço 
desmoraliza ainda mais a frágil democracia tupiniquim 
 
Fonte: Villa, Marco Antônio. O final melancólico do governo 
Temer. Isto É. Disponível em < http://istoe.com.br/o-final-melancolico-do-
governo-temer/ >. Acesso em 17/07/2017. 
 
* Marco Antônio Villa é historiador, escritor e comentarista da 
Jovem Pan e TV Cultura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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d. Revisão 1 
QUESTÃO 1 
Enfraquecidos pela profunda crise instalada no país, os Estados brasileiros têm 
enfrentado graves dificuldades para manter suas finanças equilibradas. 
 
QUESTÃO 2 
Tendo em vista que a situação econômica com o governo Temer é ainda pior que 
a deixada por sua antecessora, há generalizado clamor popular pela sua saída. 
 
QUESTÃO 3 
No campo econômico, Dilma foi uma das melhores presidentes do país. 
 
QUESTÃO 4 
Ao descumprir, logo após o pleito, promessas de campanha, Dilma contribuiu 
para alimentar o clima de insatisfação com o seu governo. 
 
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33 
QUESTÃO 5 
Após o início do governo Temer, a operação Lava Jato suspendeu suas atividades. 
 
QUESTÃO 6 
Apesar de, no quadro geral, apresentar bons números na economia, o governo 
Temer ainda não conseguiu encontrar soluções para a persistente alta da taxa de 
inflação. 
 
QUESTÃO 7 
O processo de impeachment de Dilma Rousseff aconteceu sob um contexto de 
crise econômica e política – e em meio a um descontentamento da população que 
demonstrava não acreditar na sua capacidade de resolver a crise. 
 
 
QUESTÃO 8 
Números divulgados pelo Banco Central indicam que nenhum Estado da 
federação está desrespeitando preceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
QUESTÃO 9 
Por conta da crise dos Estados, bancos oficiais, há pelo menos cinco anos, não 
fazem mais operações com as Unidades da Federação. 
 
QUESTÃO 10 
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34 
São também investigados, pela operação Lava Jato, funcionários da Petrobras 
que trabalhavam em conluio com empreiteiras com a finalidade de burlar 
processos licitatórios. 
 
 
 
 
e. Revisão 2 
QUESTÃO 11 
Por terem “foro privilegiado”, senadores e deputados envolvidos com esquemas 
de corrupção na Petrobras não estão sendo investigados pela primeira instância. 
 
QUESTÃO 12 
A operação Lava Jato investiga apenas filiados do PT e PMDB. 
 
QUESTÃO 13 
A operação Lava Jato não investiga filiados do PSDB e PP. 
 
QUESTÃO 14 
Após o impeachment de Dilma Rousseff, os números oficiais começaram a indicar 
queda na taxa de juros e controle da inflação. 
 
QUESTÃO 15 
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35 
Segundo o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central e que tem por base 
expectativas do mercado, há indicação de que haverá crescimento do PIB apenas 
em 2018. 
 
 
 
QUESTÃO 16 
Tanto em 2015 quanto em 2016, o Brasil apresentou forte crescimento 
econômico, apesar da alta do desemprego. 
 
QUESTÃO 17 
Os analistas econômicos explicam a crise financeira do Brasil como fruto de 
fatores exclusivamente interno. 
 
QUESTÃO 18 
O mau momento da economia brasileira é fruto da crise econômica chinesa. 
 
QUESTÃO 19 
A operação Lava Jato foi assim batizada por ter se iniciado a partir de uma 
investigação de uma rede de postos de combustíveis e lava jato de automóveis 
usada para lavagem de dinheiro. 
 
QUESTÃO 20 
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36 
A operação Lava Jato investiga apenas políticos do Rio de Janeiro, já que é ali 
que está sediada a Petrobras. 
 
 
 
 
 
Revisão 3 
QUESTÃO 21 
Alguns Estados ultrapassaram, em 2016, o teto de gasto de 60% da Receita 
Corrente Líquida (RCL) com a folha de pagamento previsto na Lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
 
QUESTÃO 22 
Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são Estados citados como 
exemplo de equilíbrio fiscal, pois não tiveram problemas com a chamada “crise 
dos Estados”. 
 
QUESTÃO 23 
O Rio Grande do Sul possui Dívida Líquida abaixo da permitida pela Lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
 
QUESTÃO 24 
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37 
Partidos que receberamdoações consideradas legais pela legislação eleitoral não 
estão sendo investigadas pela operação Lava Jato. 
 
QUESTÃO 25 
Apenas políticos e funcionários da Petrobras estão sendo investigados pela 
operação Lava Jato. 
 
 
 
QUESTÃO 26 
Como resultado das boas medidas no campo econômico do governo Temer, o 
país passa por uma fase de emprego pleno. 
 
QUESTÃO 27 
Em vista da atual crise econômica, o Brasil deixou de produzir petróleo. 
 
QUESTÃO 28 
Tendo em vista que se trata de uma CPI, a Lava Jato é um processo meramente 
político. 
 
QUESTÃO 29 
Governo e mercado têm expectativas de que haja crescimento econômico este 
ano. E concordam, inclusive, com o tamanho desse crescimento. 
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38 
 
QUESTÃO 30 
Durante o processo de impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff possuía 
altos índices de aprovação. 
 
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39 
 
f. Gabarito 
1 2 3 4 5 
C E E C E 
6 7 8 9 10 
E C E E C 
11 12 13 14 15 
E E E C E 
16 17 18 19 20 
E E E C E 
21 22 23 24 25 
C E E E E 
26 27 28 29 30 
E E E E E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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g. Breves comentários às questões 
QUESTÃO 1 
Enfraquecidos pela profunda crise instalada no país, os Estados brasileiros têm 
enfrentado graves dificuldades para manter suas finanças equilibradas. 
Correto. Alguns deles, inclusive, não conseguem sequer cumprir os mandamentos 
legais da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
QUESTÃO 2 
Tendo em vista que a situação econômica com o governo Temer é ainda pior que 
a deixada por sua antecessora, há generalizado clamor popular pela sua saída. 
Incorreto. Apesar de, realmente, enfrentar muitos protestos contra o seu 
governo. Estes têm se caracterizado, até aqui, como focos isolados. 
 
QUESTÃO 3 
No campo econômico, Dilma foi uma das melhores presidentes do país. 
Incorreto. No cômputo geral, seus números são considerados piores até que os 
dos presidentes militares da chamada década perdida. 
 
QUESTÃO 4 
Ao descumprir, logo após o pleito, promessas de campanha, Dilma contribuiu 
para alimentar o clima de insatisfação com o seu governo. 
Correto. Mais este elemento contribuiu para alimentar a instabilidade social e 
política. 
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QUESTÃO 5 
Após o início do governo Temer, a operação Lava Jato suspendeu suas atividades. 
Incorreto. Mesmo após o impeachment, continua havendo prisões de grandes 
empresários e políticos. Ao que tudo indica, a operação, sequer, está próxima de 
terminar. 
 
QUESTÃO 6 
Apesar de, no quadro geral, apresentar bons números na economia, o governo 
Temer ainda não conseguiu encontrar soluções para a persistente alta da taxa de 
inflação. 
Incorreto. Um dos méritos do governo Temer tem sido justamente o controle da 
inflação. 
 
QUESTÃO 7 
O processo de impeachment de Dilma Rousseff aconteceu sob um contexto de 
crise econômica e política – e em meio a um descontentamento da população que 
demonstrava não acreditar na sua capacidade de resolver a crise. 
Correto. O nível de insatisfação popular com a presidente era tão baixo que Dilma 
saiu ostentando os piores números de aprovação que um presidente já teve. 
 
QUESTÃO 8 
Números divulgados pelo Banco Central indicam que nenhum Estado da 
federação está desrespeitando preceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
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42 
 
 
Incorreto. A LRF tem sido desrespeitada por vários Estados. Segundo 
levantamentos, os maiores desrespeitos ocorrem em relação ao tamanho da 
dívida líquida e nos limites com gasto com pessoal. 
 
QUESTÃO 9 
Por conta da crise dos Estados, bancos oficiais, há pelo menos cinco anos, não 
fazem mais operações com as Unidades da Federação. 
Incorreto. Os bancos oficiais inclusive aumentaram alguns empréstimos quando 
a crise econômica já era uma realidade no país, o que contribuiu para que os 
números de inadimplência desses bancos aumentassem. 
 
QUESTÃO 10 
São também investigados, pela operação Lava Jato, funcionários da Petrobras 
que trabalhavam em conluio com empreiteiras com a finalidade de burlar 
processos licitatórios. 
Correto. Dentro da organização criminosa, estes funcionários tinham a função de 
acobertar o esquema de desvio e participar dos processos licitatórios a fim de 
burlá-los. 
 
 
QUESTÃO 11 
Por terem “foro privilegiado”, senadores e deputados envolvidos com esquemas 
de corrupção na Petrobras não estão sendo investigados pela primeira instância. 
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43 
Correto. Estes agentes públicos também estão sendo investigados. Por conta do 
foro privilegiado previsto na Constituição, no entanto, seus processos não correm 
na primeira instância da Justiça Federal. 
 
QUESTÃO 12 
A operação Lava Jato investiga apenas filiados do PT e PMDB. 
Incorreto. A investigação abarca vários partidos, principalmente: PT, PSDB, PTB, 
PP e Solidariedade. 
 
QUESTÃO 13 
A operação Lava Jato não investiga filiados do PSDB e PP. 
Incorreto. A investigação abarca vários partidos, principalmente: PT, PSDB, PTB, 
PP e Solidariedade. 
 
QUESTÃO 14 
Após o impeachment de Dilma Rousseff, os números oficiais começaram a indicar 
queda na taxa de juros e controle da inflação. 
Correto. O controle da inflação é índice importante, pois garante o poder de 
compra do trabalhador. 
 
QUESTÃO 15 
Segundo o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central e que tem por base 
expectativas do mercado, há indicação de que haverá crescimento do PIB apenas 
em 2018. 
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44 
Incorreto. Até o começo do mês de maio, todas as projeções apontam para o 
crescimento do PIB este ano. 
 
QUESTÃO 16 
Tanto em 2015 quanto em 2016, o Brasil apresentou forte crescimento 
econômico, apesar da alta do desemprego. 
Incorreto. Estes dois anos foram de contração econômica e marcam a mais grave 
depressão do país desde 1930. 
 
QUESTÃO 17 
Os analistas econômicos explicam a crise financeira do Brasil como fruto de 
fatores exclusivamente interno. 
Incorreto. Segundo analistas, apenas 20% dos fatores da crise seriam explicados 
por questões externas. 
 
QUESTÃO 18 
O mau momento da economia brasileira é fruto da crise econômica chinesa. 
Incorreto. Para os analistas, a crise da economia brasileira é fruto de erros do 
próprio país. 
 
QUESTÃO 19 
A operação Lava Jato foi assim batizada por ter se iniciado a partir de uma 
investigação de uma rede de postos de combustíveis e lava jato de automóveis 
usada para lavagem de dinheiro. 
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45 
 
Correto. 
 
QUESTÃO 20 
A operação Lava Jato investiga apenas políticos do Rio de Janeiro, já que é ali 
que está sediada a Petrobras. 
Incorreto. A Lava Jato, por ter âmbito federal, investiga envolvidos de todas as 
regiões do país. 
 
QUESTÃO 21 
Alguns Estados ultrapassaram, em 2016, o teto de gasto de 60% da Receita 
Corrente Líquida (RCL) com a folha de pagamento previsto na Lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
Correto. Neste caso, podemos citar Minas Gerais e Rio Grande do Sul como 
exemplo. 
 
QUESTÃO 22 
Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são Estados citados como 
exemplo de equilíbrio fiscal, pois não tiveram problemas com a chamada “crise 
dos Estados”. 
Incorreto. Pelo contrário, estes Estadosestão com situação fiscal extremamente 
delicada. 
 
 
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46 
QUESTÃO 23 
O Rio Grande do Sul possui Dívida Líquida abaixo da permitida pela Lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
Incorreto. Na verdade, é o Estado que está com a maior Dívida Líquida 
proporcionalmente às suas receitas próprias. 
 
QUESTÃO 24 
Partidos que receberam doações consideradas legais pela legislação eleitoral não 
estão sendo investigadas pela operação Lava Jato. 
Incorreto. Há investigações para se saber se mesmo as doações consideradas 
legais são contrapartidas de ilícitos cometidos entre empresas e agentes públicos. 
 
QUESTÃO 25 
Apenas políticos e funcionários da Petrobras estão sendo investigados pela 
operação Lava Jato. 
Incorreto. Além dos políticos e funcionários da Petrobras, os operados financeiros 
também faziam parte das engrenagens principais do esquema bilionário 
conhecido como Petrolão. 
 
QUESTÃO 26 
Como resultado das boas medidas no campo econômico do governo Temer, o 
país passa por uma fase de emprego pleno. 
Incorreto. Pelo contrário, o desemprego tem aumentado sob a administração 
Temer. 
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QUESTÃO 27 
Em vista da atual crise econômica, o Brasil deixou de produzir petróleo. 
Incorreto. Apesar de ter cortado seu orçamento para investimentos, a Petrobras 
continua produzindo e sendo uma das maiores empresas do país. 
 
QUESTÃO 28 
Tendo em vista que se trata de uma CPI, a Lava Jato é um processo meramente 
político. 
Incorreto. Os processos da chamada operação Lava Jato correm no Poder 
Judiciário. 
 
QUESTÃO 29 
Governo e mercado têm expectativas de que haja crescimento econômico este 
ano. E concordam, inclusive, com o tamanho desse crescimento. 
Incorreto. Com os dados disponíveis até o mês de abril, o mercado tem esperado 
um crescimento de aproximadamente 0,5% para este ano, enquanto o governo 
espera que seja de 1,0%. 
 
QUESTÃO 30 
Durante o processo de impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff possuía 
altos índices de aprovação. 
Incorreto. Dilma Rousseff deixou o cargo de presidente da república sob uma 
taxa de aprovação ao seu governo extremamente baixa. 
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