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HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA DANÇA NO MUNDO

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HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA DANÇA NO MUNDO
A dança foi á expressão do homem através de linguagem gestual, então foi a primeira manifestação de comunicação do homem. É uma das expressões artísticas mais antigas. Na pré-história dançava-se pela vida, pela sobrevivência, o homem evoluiu e a dança obteve características sagradas, os gestos eram místicos e acompanhavam rituais. Na Grécia, a dança ajudava nas lutas e na conquista da perfeição do corpo, já na Idade Média se tornou profana, ressurgindo no Renascimento. A dança tem história e essa história acompanha a evolução das artes visuais, da música e do teatro (BARROS, 2014).
DANÇA – BRASIL E MUNDO
 Na construção histórica do esporte e da Educação Física, a dança ocupa um lugar central, pois dela se origina a arte do movimento. E esta manifestação artística acompanha a vida humana na Terra desde seus primórdios. Por esta razão, Pierre de Coubertin, ao restaurar os Jogos Olímpicos a partir de 1896, procurou sempre prestigiar a dança e desde a década de 1920 ela tem sido parte fundamental dos Jogos Olímpicos de Inverno, esperando-se que seja incluída, em algumas de suas versões, nos Jogos de Verão a partir de 2012. Em termos de Educação Física, nas décadas de 1920 – 1930, na Europa, os grandes nomes da dança foram também os renovadores dos métodos ginásticos (SOUZA, 2011).
Entre estes, cita-se Rudolfo Laban que coreografou a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Berlin, em 1936. Já nas últimas Olimpíadas de Sydney, culminando em 2000, a dança constituiu a base do programa cultural do evento. Em resumo, a dança é um fenômeno originário na cultura de todos os povos, que se manifesta em outras atividades corporais entre as quais incluem-se os esportes e a Educação Física, quer visando-se ao lazer, à saúde, à formação educacional, ou a todos estes em conjunto (SOUZA, 2011). 
DÉCADA DE 1920
No Brasil, a vertente da dança ligada à Educação Física surge neste período, por agregação de movimentos ginásticos às suas bases elementares, constituindo práticas ofertadas pelas então denominadas “academias”, geralmente conduzidas por bailarinas vindas do exterior. Nas décadas seguintes, tal procedimento híbrido incorporou-se à formação de professores de Educação Física e de suas conseqüentes práticas docentes. Um marco pioneiro desta vertente ocorreu em 1925, ao serem oferecidas lições de balé clássico em conjunto com dança moderna, sapateado, ginástica rítmica e ginástica acrobática (SOUZA, 2011). 
DÉCADA DE 1940
Inclusão da dança por Helenita Pabst Sá Earp na formação de professores de Educação Física, na antiga Escola Nacional de Educação Física – Universidade do Brasil, na Urca, Rio de Janeiro– RJ (hoje UFRJ). Esta disciplina tornou-se influente ao longo da década, gerando um núcleo que liderou a disseminação da dança em diferentes modalidades, pelas demais faculdades e escolas de Educação Física por todo o país nos anos subseqüentes. Posteriormente, a dança passou a fazer parte dos currículos das licenciaturas de Educação Física em abrangência nacional. Tal proposta pressupunha que os alunos, ao explorarem os elementos artísticos e científicos do movimento, relegariam a segundo plano o aspecto motor, desencadeando um processo que originaria novas propostas de movimentos corporais com possibilidades criativas, então nomeado de SUD – Sistema Universal de Dança (SOUZA, 2011).
 
DÉCADA DE 1980
A partir da Resolução 03 de 1987 do então Conselho Federal de Educação, que reformulou a Licenciatura e o Bacharelado em Educação Física, inicia-se um processo progressivo de adaptação regional dos currículos desta formação profissional em nível superior. Nesta perspectiva, a dança foi favorecida por já ter uma tradição de meio século na licenciatura em Educação Física, como também pela maior possibilidade de optar por práticas de preferência local em comparação com as demais disciplinas. Já na esfera da aplicação da arte no processo educacional, o novo currículo confirmou a necessidade do profissional em Educação Física desenvolver competências em termos de dança em suas diferentes manifestações (SOUZA, 2011). 
 
DÉCADA DE 1990
Em pesquisa de campo com uma amostra de 80 faculdades de Educação Física de todos as regiões do Brasil – representando cerca de metade do total existente no país em meados da década, e um quarto do total atual – verificou-se que a dança constituía a sétima disciplina na ordem de preferências daquelas Instituições de Ensino Superior - IES, entre 370 opções de disciplinas identificadas no levantamento (DaCosta, 1999). Além disso, a investigação constatou um ecletismo generalizado em todas as disciplinas em razão da variedade local de adaptações à Resolução 03/87 do Conselho Federal de Educação, que descentralizou o currículo de formação superior em Educação Física via autonomia das IES (SOUZA, 2011). 
Neste período, também surgem evidências de que o método Dança- Educação Física vinha sendo fortalecido como proposta teórica relacionada ao trabalho corporal, voltada para a integração do indivíduo como um todo. Este método era comprometido com um trabalho educativo e formativo de base predominantemente preventiva, visando resgatar, no ser humano, um trabalho de conscientização corporal. E como tal, a sua versão mais geral, isto é, a Dança – Educação, tornara-se parte importante da formação do professor de dança stricto sensu (SOUZA, 2011).
 
SITUAÇÃO ATUAL
Nos primeiros anos da presente década, assisti-se à consolidação da Dança-Educação na ocupação do espaço social em posição privilegiada, numa tendência já reforçada na década anterior. Esta perspectiva educativa implica em proporcionar, além do desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social (numa perspectiva da cultura corporal), o que tem de mais peculiar: expressividade acompanhada do ritmo. Em termos de Educação Física, tal formulação trata da arte/modalidade/atividade como promotora de desenvolvimento e autonomia corporal. Parceiros desta idéia estão os Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNs, documento este que classifica a dança como um dos conteúdos da Educação Física, possibilitando o desenvolvimento da cultura corporal na comunidade escolar. Nestas circunstâncias, o entendimento da dança na Educação Física hoje, pressupõe a variedade em suas modalidades de práticas, incluindo desde o ballet clássico às danças folclóricas (SOUZA, 2011).
RITMO E MUSICALIDADE
Musicalidade é a combinação de ritmo, harmonia e melodia, de maneira agradável ao ouvido. No sentido amplo é a organização temporal de sons e silêncios (pausas). No sentido restrito, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou de instrumentos musicais (FERREIRA, 2011).
Ritmo pode ser descrito como um movimento coordenado, uma repetição de intervalos musicais regulares ou irregulares, fortes ou fracos, longos ou breves, presentes na composição musical (FERREIRA, 2011). 
Apesar de ser aparentemente simples, o conceito de ritmo guarda vários outros pontos, definições e componentes, e acaba por se revelar deveras complexo (FERREIRA, 2011). 
O ritmo é importante para determinar a duração de cada som na música e também a duração dos silêncios. Uma mesma sequencia de três notas iguais pode dar origem a três composições musicais diferentes apenas pela variação do ritmo (FERREIRA, 2011).
Não é apenas na atividade humana que podemos encontrar o ritmo, ela está presente também na natureza, nas mais diversas ocasiões e basta uma simples observação, como por exemplo, do movimento das marés, da simples alternância entre dia e noite, da mudança das estações ou na medida do tempo (FERREIRA, 2011).
Os componentes básicos do ritmo são o som e o silêncio, que são combinados para formar padrões sonoros. Tais padrões sonoros são repetidos ao longo de uma melodia, dando assim, origem ao ritmo, que pode ter uma batida constante ou variável. As batidas podem ser fortes, extensas, breves ou suaves, que são aplicadas à composição musical conforme à necessidade(FERREIRA, 2011).
Um outro conceito importante vinculado ao ritmo é o do compasso. De acordo com o tipo de compasso empregado se definirá o acento que as notas musicais assumirão dentro da composição musical. Na partitura ou pentagrama, o compasso aparece na forma da fração que surge no início da pauta, determinando como se dará a velocidade, a divisão e agrupamento das notas (FERREIRA, 2011).
DANÇA PARA DIFERENTES INDÍVIDUOS E OS BENEFÍCIOS QUE ATIVIDADES FÍSICA PROPORCIONAM ÁS PESSOAS
Acredita na importância da capacidade da aprendizagem do movimento e da exploração da capacidade de se movimentar, a Dança deve proporcionar oportunidades, para que possa desenvolver todos os seus domínios do comportamento humano e, através de diversificações e complexidades, que possa contribuir para formação de estruturas mais complexas (VERDERI, 2000).
Segundo Verderi (2000), a Dança, associada a Educação Física, deverá ter um papel fundamental enquanto atividade pedagógica e despertar o aluno uma relação sujeito-mundo. Deverá propiciar atividades geradora de ação e compreensão, favorecendo a estimulação para ação e decisão no desenrolar das mesmas, para assim, poder modifica-las frente e algumas dificuldades que possam aparecer e através dessas mesmas atividades, reforçar a auto-estima, a autoconfiança e ao autoconceitos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que este relatório relata a dança como ato de mover o corpo em cadência, mostrando necessidade natural de expressar sues sentimentos através do movimento rítmico. A dança é tanto uma arte como forma de diversão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
· VERDERI, E.B.L.P. Dança na Escola. 2° ed. Rio de Janeiro: Sprint 2000.
· Art. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2007, 6 (3): 15-21. 
· http://www.brasilescola.com/artes/danca.htm
· http://mundodadanca1.blogspot.com/2011/11/historia-da-danca-no-brasil.html
· http://www.significados.com.br/musica/
· http://www.infoescola.com/musica/ritmo-musical/
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