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S12P1- Verminoses 1 S12P1- Verminoses Estudar o sistema imune inato e adquirido. Compreender os mecanismos dos corticoides. Os fármacos corticoides são miméticos dos hormônios corticosteroides. Eles são produzidos pelo corpo no córtex da glândula suprarrenal, sendo divididos em glicocorticoides e mineralocorticoides. Os receptores dos glicocorticoides estão distribuídos em diversos tecidos do corpo, interferindo desde o metabolismo de carboidratos e proteínas até a regulação de mecanismos de defesa do organismo. Enquanto isso, os receptores dos mineralocorticoides estão presentes, majoritariamente, nos órgãos excretores. Mecanismo de ação O principal mecanismo de ação anti-inflamatória dos corticoides é o bloqueio duplo da cascata do ácido araquidônico, por meio da indução da lipocortina, que age inibindo a fosfolipase A2 e da inibição das COXs, que possuem papel crucial na mediação da inflamação ao produzir prostaglandinas e prostaciclinas. Também inibem a síntese e liberação de TNF-α, interleucinas de 1 a 8, interferon γ e a ativação de células T por citocinas. Possuem efeito inibidor da função de fibroblastos, com menor produção de colágeno e glicosaminoglicanos e certa redução na cicatrização e reparo. Além disso, agem nas células sanguíneas, reduzindo o número de macrófagos, eosinófilos e linfócitos e suas ações. Aumentam a quantidade de neutrófilos por recrutamento, redistribuindo seu pool, contudo, sem influência significativa na síntese de anticorpos. Farmacocinética e Farmacodinâmica dos corticoides Após serem absorvidos, a maioria dos glicocorticoides são transportados ligados a proteínas plasmáticas, em especial a globulina de ligação de corticoides (CBG) e à albumina, sendo inativos biologicamente quando associados, entrando nas células por difusão. A meia vida plasmática da cortisona é de até 90 minutos, porém os seus efeitos biológicos podem durar de 2 à 8h. São metabolizados por enzimas oxidantes microssomais hepáticas e seus metabólitos são conjugados com o ácido glicurônico ou sulfato, sendo excretados pelo rim posteriormente. S12P1- Verminoses 2 A relação desse uso exagerado do corticoide com o quadro de parasitemia visto acima deve-se ao fato de que a degradação desse fármaco gera metabolitos semelhantes ao 20-hidroxiecdisona que é um hormônio que favorece a mudança da larva no formato rabidtoide (não infectante) para a forma filarioide (infectante), assegurando a cronicidade da infecção que pode desencadear-se em uma hiper infecção ou infecção disseminada se essa transformação larval for intensa. Uma lição fundamental dessa discussão de caso é que, havendo uma lesão pulmonar em que não é evidenciada a existência de bactérias ou quando não há resposta aos antibióticos em 48 horas, outras etiologias não bacterianas devem ser consideradas. Em um paciente imunodeprimido por outra doença de base e pela medicação, especialmente se estiver utilizando corticoide, deve-se atentar para a ocorrência de estrongiloidíase grave. https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/revisoes/5745/parasitoses.htm Entender o ciclo dos parasitas Estrongyloides e Ascaris.Analisar os exames parasitológicos. S12P1- Verminoses 3 Ascaridíase Parasitose intestinal É um nematoide em formato cilindricos. Nome científico→ Ascaris lumbricoides. Vive no intestino delgado (jejuno e íleo) mas pode abitar outras regiões dependendo da população. O homem é único hospedeiro e reservatório. A transmissão é de forma indireta →fecal-oral Contaminação de água e alimentos→ indireta Contaminação direta→ das fezes para boca Contaminação dos vetores→ moscas Contaminam alimentos e pessoas com ovos Faz parte dos elmintos transmitidos pelo solo. São mais frequentes em climas subtropicais e tropicais. S12P1- Verminoses 4 É a parasitose mais comum do Brasil e de países em desenvolvimento. Países com saneamento precário. A grande quantidade pode obstruir o intestino que pode levar a morte. É comum em crianças menores de 12 anos devido os hábitos. Pessoas de com habitos de coprofagias (comer fezes) e com hábitos pouco higiênicos. Uso de fezes humanas como adubo. Formas Ovo→ Larva → Verme adulto. O ovo é a forma ambiental→fezes Diferentes estágios de maturação Pode ser liberado na forma nao-embrionário (sem ser fecundado→ interior desorganizado e cor acastanhado, formato oval a redondo e alongada, membrana lamilonada fina) Forma nao-embrionário S12P1- Verminoses 5 No ovo embrionado a membrana externa mamilonada espessa (com uma massa germinativa que vira larva ainda no interior→L1) com camada media e interna composta de proteínas e lipídios de maneira impermeável. Dentro do ovo já se encontra a larva nos estágios de L1 a L3. A larva sofre mudas(equidizes) L1 e L2 são rabidtoides→ esôfago com uma dilatação em cada extremidades. L3, L4 e L5 são filarioides→ esôfago retilíneo. É a forma infectante. Verme adulto é cilíndrico de cor leitosa com extremidades afiladas→ varia de 15- 35cm e diminui o tamanho em populações grandes. Tem dimorfismo sexual. Macho →menor e carda bem curva com presença de espiculas que servem de acessório para copular. Fêmea→ maiores de cauda retilínea e tem o diâmetro maior e colocam em media 200 mil ovos. A larva é encontrada no interior dos ovos e no ambiente pulmonar onde completa o estágio de maturação→ L3,L4 e L5. Ciclo biológico O ciclo monoxenico→único hospedeiro. Início Presença dos vermes adultos no interstino fecundando e pondo ovos→ forma diagnóstico. Ovos liberados nas fezes na forma embrionária e nao-embrionário→ forma diagnóstico. A forma embrionária é encontrada nos solos úmidos e quentes que vai se desenvolver e formar L1-10 a 12 dias. L2 -8 a 10 dias. Após certo tempo vira L3 que é forma infectante. Que pode ser ingerido para ir pro TGI onde inicia a infestação. No duodeno ela rompe a casca devido a acidez pH e temperatura. Que migra pelo lúmen intestinal alcança o ceco e o sistema portal→ entra na circulação sistêmica e vai pro coração direito até chegar aos capilares pulmonares- 5 dias após a ingestão. Ciclo de Loss Ciclo de maturação das larvas Larva L3 chega aos capilares pulmonares→ depois de 10 dias vira L4 → mais alguns dias vira L5. S12P1- Verminoses 6 L5 rompe os capilares pulmonares→ rompe os alvéolos e ocupa a árvore bronquica → o hospedeiro pode tossir a larva ou engolir→ a lava engolida chega ao intestino delgado completando o circo. Após um tempos os órgãos sexuais se maturam e se tornam adultos. Os vermes vivem de 1 a 2 anos. E o ciclo se completa de 2 a 3 meses. Quadro clínico Período pré patente→ contaminação, desenvolvimento e liberação de ovos nas fezes. 60-75 dias. Período de transmissibilidade capacidade de liberar ovos contaminados. 1 a 2 anos. É uma parasitose assintomática geralmente. Pode causar diarreia, náuseas e desconforto abdominal. As manifestações vem com uma carga parasitária elevada. S12P1- Verminoses 7 Ação escoliadora→ consumo elevado de proteínas e carboidratos. Desnutrição, enfraquecimento físico e mental. Ação tóxica→ ações imunológica com hipersensibilidade devido os eosinófilos podendo apresentar urticaria e edema. Ação mecânica→ irritação da parede intestinal e obstrução, perfurações e peritonite. Em quantidade elevada podem migrar para outras varias regiões. As larvas podem causar pontos hemorrágicos no fígado. Síndrome de Löffler→ relaciona-se com o ciclo de loss. As larvas perfuram os capilares e alvéolos pulmonares causando uma resposta inflamatória→ infiltrado inflamatório parenquimatoso eosinofílico. Com edema, sibilo, chiado, broncoespasmo,hemoptise e pneumonite, com febre e eosinofilia importante no exame de sangue. Os vermes podem migrar para regiões não comuns como os ductos lacrimais→ Ascaris errático. Diagnóstico O diagnóstico clínico epidemiológico é mais complicado mas não consegue diagnosticar bem a ascaris pois geralmente não apresenta sintomas. Pode ser feita pelavisualização direta →nas fezes ou em outras regiões. EPF(exame parasitológico de fezes) → técnicas de sedimentação pesada (Lutz/Hoffman) é uma técnica qualitativa mostra a presença de ovos que são visualizados depois no microscópico por esfregaço. Técnica recomendada pelo Ministério da Saúde→ método de Kato-Katz que é um método quantitativo, tem alta sensibilidade e permite a quantificação de parasitas. Método de Faust → centrífugo-flutuação que visualiza os ovos no microscópio. Exame de sangue→ visualiza uma anemia no hospedeiro e alta de eosinófilos. Radiografia→ visualiza o bolo de Ascaris e infiltrado pulmonar. Endoscopia→ visualização direta das larvas. Tratamento O tratamento é feito com drogas ovocidas e larvicidas. Albendozol →dose única de 400mg em adultos ou 100 mg em crianças maiores que 2 anos. Mebendazol→ crianças menores de 2 anos usado de acordo com o peso. S12P1- Verminoses 8 Tem como efeito a diarreia. Esses dois são teratogenicos para grávidas. Ivermectina → 6 mg em dose única e é teratogenico. O pirantel é mais usado em grávidas. Para casos complicados usa-se a pipirazina que causa paralisia nos vermes é associado ao uso de óleo mineral para facilitar a liberação. Em casos muitos altos pode fazer intervenção cirúrgica. Uso de broncodilatador e corticoides para diminuir os sintomas respiratórios. Eles devem ser usados primeiro na presença de sintomas respiratórios pois se causar a morte dos parasitas com um antielmintico eles podem aumentar ainda mais a resposta inflamatória no pulmão. As medidas de prevenção são educação em saúde (lavagem e uso de água adequada), tratamento de esgoto. Strongyloídiase Strongyloides stercoralis Amplamente distribuída principalmente em regiões tropicais. Fatores que contribuem para a propagação: Solo com fezes contaminadas, solo arenoso ou arenoargiloso, úmido, temperatura de 25-30°, higiene precária, baixo saneamento básico, água e alimentos contaminados e andar descalço. Morfologia Fêmea partenogenética parasita→ reprodução assexuada, corpo cilíndrico, filiforme e longo, extremidade anterior arredondada e posterior afunilada. São oviviparas colocando de 30 a 40 ovos por dia que já é larvado. S12P1- Verminoses 9 Fêmea de vida livre ou estercoral→ aspecto fusiforme, extremidade anterior arredondada e posterior afilada. S12P1- Verminoses 10 Macho de livre → aspecto fusiforme, extremidade anterior arredondada e posterior afunilada com um recurvamento ventral, e é menor. O macho vive apenas no solo e não é capaz de infectar o homem. Os ovos são elípticos e possuem uma parede fina e transparente. Larvas rabidtoides→ esôfago com uma dilatação em cada extremidades. Não causam doenças nos seres humanos, são apenas as formas de eliminação nas fezes. Tem a cauda pontiaguda. Larva filarioide→ esôfago retilíneo. Larva infectante do hospedeiro, causa sintomas. Termina em cauda entalhada, dupla. Habitat Fêmeas partenogenéticas → parede do intestino, nas criptas duodenais nas glândulas de Lieber-kühn. Ciclo biológico As larvas rabidtoides são eliminadas nas fezes. Seguem pelo direto(24-72h) e viram larvas filarioides que penetram a pele ou a mucosa ou pelo indireto(18-24h) que S12P1- Verminoses 11 forma machos e fêmeas de vida livre que copulam → forma ovos triploides→ viram larvas rabidtoides→ viram larvas filarioides que infectam o ser humano. Realiza o ciclo de Loss S12P1- Verminoses 12 Transmissão É feita pela entrada na pele ao andar descalço. Heteroinfecção→ larvas filarioides penetram a pele ou pela mucosa. Autoexoinfecção→ as larvas nas fezes evoluem para filarioides e infectam novamente o hospedeiro. Por má higiene. Autoendoinfecção→ no intestino as larvas evoluem para filarioides e infectam o organismo novamente. É responsável pela forma crônica. Pode chegar a hiperinfecção→ nivel elevado nos pulmões e intestino→ é mais comum em imunocomprometidos e pacientes que fazem o uso de altas doses de CORTICOIDES ou uso abusivo de álcool. Forma disseminada→ espalha para regiões além de pulmão e intestino. Quadro clínico Casos leves é assintomático. São influenciados pelo número de parasitas e por subalimentação com carência de proteína, diarreias e vômitos, alcoolismo crônico, infecções parasitárias e S12P1- Verminoses 13 bacterianas, comprometimento da resposta imune -celular ou humoral-, cirurgias gerais -favorecem estase broncopulmonar. Manifestações cutâneas Lesões por penetração ativa da larva→ lesões urticariformes, maculopapulares, serpiginosas, ou lesão linear puriginosa migratória→ larva currens. Manifestações pulmonares Todos os indivíduos apresentam→ decorrente do ciclo de Loss. Tose com ou sem expectoração, febre, dispneia, crises asmáticas. Graves→ hemorragia, infiltrado inflamatório (linfócitos e eosinófilos), broncopneumonia, síndrome de Löffler, edema pulmonar e insuficiência respiratória. Manifestações intestinais Enterite cararral→ acúmulo de muco pelo processo inflamatório. É um quadro reversível. Enterite edematosa→ edema da mucosa intestinal -perda da absorção. É reversível. S12P1- Verminoses 14 Enterite ulcerativa→ é um quadro irreversível. Possui úlceras e pús devido o verme carregar fungos e bactérias. Pode desenvolver fibrose e ileo paralítico. Sintomas gerais Dor epigástrica -melhora com alimentação leve e piora com a exagerada, diarréia, náuseas, vômitos e subnutrição. Forma disseminada→ perfuração entérica. Sintomas inespecíficos, cefaleia, alterações no nível de consciência, convulsão, coma, púrpuras periumbilicais, sepses bacterianas, peritonite, pericardite e meningite. S12P1- Verminoses 15 Diagnóstico Sintomas + eosinofilia + achados radiológicos, parasitológicos e sorológicos. Exames de fezes Método parasitológicos Berno-Morais e Raul-Guys → concentração e migração. Coleta de 3 a 5 amostras em dias alternados. Tem risco de contaminação, mas não tem especificidade, as larvas podem evoluir. Coprocultura→ quando as fezes não estão bem formadas. É mais demorado. Coleta de escarro ou aspirado duodenal. Pode ser feito coleta de urina, líquido ascitico e cefalorraquidiano→ casos graves. Endoscopia digestivas→ lesões no TGI. Métodos indiretos Hemograma com eosinopenia. Raio-x de tórax→ infiltrado intersticial difuso, abscessos. Ultrassonografia e tomografia computadorizada. Métodos imunológicos S12P1- Verminoses 16 Intradermorreação, ELISA, igG, igM, imunofluorescência indireta. Tratamento Uso de Tiabendozol, Cambendazol, albendazol, ivermectina. Prevenção→ calçar e lavar alimentos... Ancilostomose Ancilostomíase, ancilostomose ou também chamada de amarelão é uma infecção provocada por duas espécies: Ancylostoma duodenale e Necator americanus. A primeira é encontrada no Oriente Médio, no norte da África e no Sul da Europa, enquanto a segunda predomina nas Américas e na Austrália. Morfologia Três fases a serem diferenciadas→vermes adultos, ovos e larvas. A. duodenale → dois pares de dentes, N. americanus → lâminas. Essa estruturas são sa nutrição do parasito. São vermes cilíndricos, com extremidade curvada no dorso, e o A. duodenale é mais alongado. S12P1- Verminoses 17 Ovos→ são morfologicamente iguais, possuindo uma casca, uma massa germinativa e um “halo cristalino”. Larvas→ assim como os outros do ciclo de Loss apresentam larvas rabidtoides e filarioides (infectantes). As filarioides são classificadas com um geotropismo negativo (tendência de permanecer no solo), hidrotropismo e tigmotropismo (atrai-se pela pele do hospedeiro). Ciclo biológico O ciclo é direto, sem hospedeiros intermediários. A.duodenale e N.americanus, na ordem. S12P1- Verminoses 18 São favorecidos por solo arenoso, de boa oxigenação e úmido, com temperatura adequada (35°-40°C) e clima tropical. A larva rabditoide é considerada do tipo L1 (larva de primeiro estágio) → sofre uma primeira muda, gerando uma larva de perfil intermediário ( L2)→ desenvolve umterceiro estágio (L3), uma larva de esôfago alongado, agora chamada de larva filarioide. Tudo ocorre em cerca de 5 a 10 dias. Infecção As larvas filarioides são infectantes e penetram ativamente através da pele, conjuntiva ou mucosas do organismo humano, ocorrendo em momentos de exposição, como, por exemplo, ao andar descalço em locais pouco higiênicos. Outra forma de ocorrer a infecção é por via passiva, ou seja, por meio da ingestão dos vermes. A infecção por penetração é associada com uma dermatite localizada do tipo pruriginosa em certos pacientes, indicando o local de entrada do nemátodo→ em seguida o verme atravessa a derme e cai na corrente sanguínea ou linfática→vai para o coração → artérias pulmonares → pulmões onde realiza o ciclo de Loss. O ciclo evolutivo será completado na região distal do duodeno, jejuno e íleo proximal. Nele a cápsula bucal do verme gera a ingestão e digestão da mucosa intestinal, refletindo nos sinais e sintomas dessa patologia. Sintomas Manifestações pulmonares: lesões microscópicas de caráter hemorrágico, tosse, febre baixa. A evolução para quadros graves durante essa fase pode gerar a Síndrome de Löffler. Manifestações da pele: lesões traumáticas mínimas, porém em alguns casos, gerando uma reação eritematopapulosa, normalmente quando ocorre uma alta carga parasitária. Pode-se chegar ao nível de dermatite ou permanecer com uma hiperemia. Manifestações intestinais: perda sanguínea intestinal é o responsável pelas manifestações clássicas dessa infecção. Os sintomas relacionados com a perda sanguínea, são a palidez, desânimo, cansaço, astenia e diminuição do apetite. Além de náuseas, vômitos, dores abdominais, melena. Anemia pode ser o principal sinal do Amarelão. Ela já caracteriza o quadro crônico da doença e pode estar associada à hipoproteinemia, alterações cardíacas S12P1- Verminoses 19 (taquipneia, dores anginosas, sopros), edema generalizado (anasarca) e hepatomegalia. Diagnóstico Diagnóstico clínico→deve ser verificado o estado nutricional desse paciente assim como sua relação epidemiológica (ou seja, onde o paciente está inserido), não se esquecer dos hábitos de vida, se ele possui hábitos saudáveis de higiene, por exemplo, e também da sua história psicossocial, se existe saneamento básico ou esgoto a céu aberto próximo da sua moradia, por exemplo. Além da sintomatologia das fases: Cutânea: prurido, apenas (infecção leve); dermatite urticariforme (infecção moderada a grave). Pulmonar: assintomática (infecção leve ou moderada); tosse seca, dispneia, rouquidão (infecção moderada a grave). Intestinal: náuseas e/ou vômitos (menor gravidade); diarreia, dor abdominal, perda de apetite, melena, palidez, desânimo (maior gravidade). Exame de fezes→ verifica presença de ovos ou larvas rabditoides. É feito com fezes recém-eliminadas, a fim de não haver eclosão dos ovos e, consequentemente, confusão quanto ao espécime analisado. Nele é verificado a espécie e a carga parasitária. Tratamento É feito com Mebendazol, Albendazol e Pamoato de Pirantel. Para caso de anemia é recomendado a suplementação de sulfato ferroso.
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