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iagnostico e intervenção psicopedagogca na instituicao

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Psicologia da aprendizagem
QUESTÃO: 01 Apesar da prevalência da Psicopedagogia em seu viés clínico, nas últimas décadas, desenvolveu-se a compreensão que no ambiente institucional a dificuldade de aprendizagem seria gerada ou agravada segundo as concepções adotadas pela escola. [...] será o problema da não aprendizagem apenas do aluno? Não estará o professor [educador] estagnado em relação à busca de novos conhecimentos? Não estará a escola sendo apenas repetitiva, impondo diariamente uma dose de "conhecimentos prontos", que são "engolidos" pelo aluno e não "digeridos"? Discordâncias entre professores [educadores] vistas apenas como questão de "temperamento" ou "política" poderiam ser encaradas através do "modelo de aprendizagem" de cada um? A atualização da escola apenas em metodologias de ensino não poderia estar deixando de lado as questões de aprendizagem? Foram esses questionamentos que levaram ao aparecimento da psicopedagogia institucional. Sobre a psicopedagogia é correto afirmar, EXCETO: 
a) No desenvolvimento do trabalho psicopedagógico, a instituição, enquanto espaço físico e psíquico da aprendizagem, seria o objeto de estudo da psicopedagogia, uma vez que se avaliariam os processos didático-metodológicos e a dinâmica institucional que interfere no processo de aprendizagem; 
b) Está vinculada a uma concepção crítica da educação, que não contribui com as situações de não aprendizagem na escola e com sua consequente superação; 
c) A ação do psicopedagogo está centrada na prevenção do fracasso e das dificuldades escolares, não só do aluno como também dos educadores e demais envolvidos neste processo; 
d) É necessário que a intervenção psicopedagógica invista na melhoria das relações de aprendizagem e na construção da autonomia não só dos alunos, mas, principalmente, dos educadores;
 e) A construção da autonomia do professor [educador], a postura crítica em relação a sua ação pedagógica e o desenvolvimento da autoria de pensamento pode acontecer pela intervenção psicopedagógica na escola. 
QUESTÃO: 02 Já Porto (2006), vê o psicopedagogo institucional como um mediador entre o sujeito e sua história, intervindo nos fatores que causaram a dificuldade de aprender deste aluno. Na perspectiva de Santos (2010) existem preocupações que um psicopedagogo deve ter em sua atuação em uma instituição de ensino, EXCETO:
 a) Assessorar psicopedagogicamente todos os trabalhos realizados no espaço da instituição escolar e orientar, coordenar e supervisionar as questões de ensino e de aprendizagem decorrentes da estrutura curricular da instituição educacional;
 b) Monitorar e intervir na relação professor-aluno nos aspectos objetivos e orientar nas questões vocacionais do estudante; 
c) Assessorar e orientar a aplicação do Projeto Político Pedagógico bem como a implementação de novos projetos e/ou propostas metodológicas de ensino; 
d) Promover encontros socializadores entre equipes docente, discente, pedagógica, administrativo, de apoio e viabilizar na equipe docente, contextos de reflexões sobre o processo metodológico de ensino;
 e) Mediar no processo de construção cognitiva do estudante e sondar as dificuldades do processo de aprendizagem do estudante e intervir para a superação. 
QUESTÃO: 03 Para diagnosticar psicopedagogicamente as dificuldades de aprendizagem do aluno no âmbito escolar, explica Escott apud Porto (2006, p. 118), o psicopedagogo desenvolve “(...) através de um olhar alimentado por esse campo do conhecimento, é possível identificar as dificuldades, os obstáculos, relações e possibilidades dos sujeitos envolvidos na instituição”. Diagnosticar um problema então, é: 
a) Investigar os meios para identificar a queixa da escola em relação à dinâmica processual de ensino e aprendizagem, sem necessariamente, compreender fundamentalmente tais processos; 
b) Buscar conhecer, olhar e escutar a relação do sujeito com o conhecimento objetivando a melhoria do ensino e da aprendizagem, ou seja, para ajudar o indivíduo e a família, sem envolvimento direto com a escola (em todos os níveis – administrativo, docente, técnico, discente);
 c) Coletar os dados através, exclusivamente, de entrevistas com os alunos; 
d) Se orientar pelo que a escola relata, acerca do comportamento do aluno;
 e) Coletar os dados, sendo este um processo com atividades que combine análise documental, entrevistas com aluno, com professores e equipe pedagógica, com a família do aluno, observações diretas ao aluno tanto na aprendizagem quanto nas relações dele.
 QUESTÃO: 04 A psicopedagogia surgiu a partir da necessidade de se compreender os chamados problemas de aprendizagem, seu objetivo é propor métodos de intervenção com o objetivo de reintegrar o aluno ao processo de construção do conhecimento, bem como promover uma reflexão sobre os procedimentos metodológicos e também um olhar para os princípios éticos que se dão no ambiente escolar e na sala de aula. A Psicopedagogia considera a influência do meio, ou seja, família, escola e sociedade no desenvolvimento do indivíduo. Este campo procura pela percepção do que o sujeito aprende como aprende e por que aprende ou não aprende. Entende-se que na intervenção, todas as alternativas são procedentes, EXCETO: 
 a) O procedimento adotado interfere no processo de aprender do aluno, com o objetivo de compreendê-lo, de explicitá-lo ou corrigi-lo. 
b) Introduzir novos elementos para o sujeito pensar, poderá levar à quebra de um padrão anterior de relacionamento com o mundo das pessoas e das ideias. 
c) Exemplifica-se como intervenções psicopedagógicas uma fala, um assinalamento, uma interpretação que o psicopedagogo realiza na escola em crianças com dificuldades de aprendizagem ou transtornos de déficit de atenção, com a finalidade de desvelar um padrão de relacionamento, uma relação com o mundo e, portanto, com o conhecimento; 
d) O procedimento não interfere no processo de aprendizagem do aluno; 
e) A natureza da intervenção psicopedagógica do assessor institucional escolar, acontece em duas dimensões: terapêutica e preventiva, com relação aos alunos e toda a comunidade escolar. 
QUESTÃO: 05 Ao voltar o nosso olhar para a Psicopedagogia Institucional, estamos nos voltando para o trabalho de assessoria a pedagogos, orientadores, professores, gestores, profissionais que têm como objetivo trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares entre sujeitos em situação de aprendizagem e a construção desse processo, considerando os diferentes níveis de implicações que decorrem da interação permanente do aprendente com o meio que o cerca, mais especificamente, com figuras significativas que se fazem mediadores dessa relação sujeito x aprendizagem. Nesse sentido, em sintonia com a Butelman (1998), podemos considerar a Psicopedagogia Institucional, 
a) Um modelo teórico-prático que permite um questionamento, um diagnóstico e uma elaboração de recursos para a solução de problemas em situações de carência, conflito, crise, em instituições educacionais;. 
b) Um modelo somente prático que permite um questionamento, um diagnóstico e uma elaboração de recursos para a solução de problemas em situações de carência, conflito, crise, em instituições educacionais; 
c) É reflexo do desenvolvimento do Movimento clínico, que se estendeu para além do campo da Psicologia, e passou a se configurar, na área educacional, como uma busca de compreensão das relações instituídas entre os atores de um mesmo cenário – a Educação;
 d) É reflexo do desenvolvimento do Movimento Institucionalista, específico do campo da Psicologia, e passou a se configurar, na área educacional, como uma busca de compreensão das relações instituídas entre os atores de um mesmo cenário – a Educação;
 e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
QUESTÃO: 06 Introduzida no Brasil por mãos argentinas e francesas de psicólogos e psicanalistas, no final da década de 60, a Psicologia Institucional surge como um movimento de revisão e crítica do pensamento e da prática profissional, que se restringia aos atendimentos terapêuticos individuais e em consultórios,vistos com uma conotação “cientificista” e “aburguesada” ao olhar das esquerdas nacionais. Assim a psicopedagogia surge propondo, 
a) uma alternativa de atuação que fossem os testes, as terapias e as análises experimentais do comportamento, buscando ampliar os modelos de compreensão teórica e o âmbito de ação dos profissionais da área psicológica; 
b) uma espécie de discurso amoral, convocando os psicólogos a encarar a sua “função social”, a sua responsabilidade de se conscientizarem e promover a conscientização de outros do que significa a inserção numa sociedade de classes, dentro de um modo de produção capitalista;
 c) uma alternativa de atuação que não fossem os testes, as terapias e as análises experimentais do comportamento, buscando ampliar os modelos de compreensão teórica e o âmbito de ação dos profissionais da área psicológica; 
d) uma “atuação institucional” que começa a ser esboçada da mesma forma e com propostas de intervenções teóricas e práticas; e) as técnicas de intervenção em grupos nas organizações de saúde, ensino e trabalho, os grupos operativos e, mais tarde, as tentativas de autogestão passaram a configurar, em alguns círculos profissionais, uma prática dominante que buscava sua extensão e fundamentação fora das disciplinas dos currículos de Cursos de Psicologia e de Formação de Psicólogos.
 QUESTÃO: 07 A Psicologia Institucional é um modelo que difere da Psicologia Individual. Nesta, parte-se do indivíduo isolado para explicar as agrupações humanas e aplicam a estas últimas as categorias observáveis e conceituais que correspondem ou se utilizaram para o indivíduo isolado e, desta maneira, explicam-se os grupos, as instituições e as comunidades, pelas características dos indivíduos. Os modelos da Psicologia Social, de onde emanam as reflexões sobre a Psicologia Institucional, utilizam categorias adequadas ao caráter dos fenômenos das agrupações humanas (interação, comunicação, identificação, etc.) que, em grande parte, têm que ser descobertos e criados. Sobre a estratégia geral do psicólogo no trabalho institucional, foco dos estudos de Bleger, o mais importante é o que ele chama de “o enquadramento da tarefa”, quer dizer, a “fixação de certas constantes dentro das quais se podem controlar as variáveis do fenômeno, pelo menos em certa medida” (BLEGER, 1984, p. 35/36). Duas constantes se destacam dentro do enquadre do trabalho do psicólogo (e aqui, mais uma vez, estendemos essas considerações aos psicopedagogos) em instituições. Sobre esta questão, marque a alternativa correta: 
a) A relação do psicólogo/psicopedagogo com a organização, no momento da contratação, programação e realização do trabalho profissional;
 b) Como reforço a estas duas constantes destacadas, podemos acrescentar dois princípios que as complementam: toda tarefa deve ser empreendida e compreendida em função da unidade e totalidade da instituição; 
c) O psicólogo deve considerar, muito particularmente, a diferença entre psicologia institucional e o trabalho psicológico em uma instituição; 
d) Somente as alternativas A e B estão corretas;
 e) As alternativas A, B e C estão corretas. 
QUESTÃO: 08 Em Psicologia Institucional, interessa-nos a instituição como totalidade – podemos nos ocupar de parte dela, mas sempre em função da totalidade. Para isso, o psicólogo deduz sua tarefa de seu próprio estudo diagnóstico, diferentemente do psicólogo que trabalha em uma instituição, mas em funções que lhe são fixadas pelos diretores da mesma ou por um corpo profissional que não deixou lugar para que o psicólogo deduzisse sua tarefa de uma avaliação própria e técnica da instituição (BLEGER (1984, p. 39). Nesta diferenciação, Bleger (1984) afirma que o trabalho de Psicologia Institucional não deve ser desenvolvido por psicólogos em situação de empregado da instituição, mas sim, na de assessor ou consultor, para evitar que a dependência econômica e profissional interfira no manejo técnico das situações. Uma vez analisada esta questão, ao dar início a um diagnóstico institucional, o psicólogo/psicopedagogo centra sua atenção na atividade humana no espaço e tempo em que ela tem lugar e no efeito da mesma para aqueles que desenvolvem tais atividades (BLEGER, 1984, p.38). Para isso, impõem-se informações sobre a própria instituição que incluem, EXCETO:
 a) a finalidade e o objetivo da instituição e instalações e procedimentos de trabalho;
 b) situação geográfica e relações com a comunidade e relações com outras instituições;
 c) a evolução, história, crescimento, mudança, flutuações, cultura e tradições;
 d) a organização e normas que as regem e o contingente humano – estratificação social e de tarefas; 
e) o sistema de avaliação e punições. 
QUESTÃO: 09 No desenvolvimento da intervenção, Bleger (1984) destaca um conjunto de princípios a serem observados pelo analista no enquadre do trabalho, EXCETO: 
a) Atitude Clínica – dissociação instrumental/“distanciamento ótimo” – sintonia com envolvimento; 
b) Esclarecimento da função profissional do psicólogo - tempo, honorário, dependência /independência profissional, prazos, resultados, exigências; 
c) Esclarecimento da natureza e dos limites do seu trabalho em todos os níveis com os quais vai atuar – trabalhar com colaborações espontâneas e observação da dinâmica;
 d) Esclarecimento sobre o processo de devolução das informações e resultados e a quem será dirigido; 
e) Tratar com o grupo tudo o que a ele diz respeito, nada passando para outros setores antes de, previamente, submetido à apreciação do grupo. 
QUESTÃO: 10 Destas considerações básicas sobre a obra de Bleger, podemos perceber que ele é um autor que se distingue por pensar a intervenção do psicólogo/psicopedagogo nas instituições numa perspectiva sempre política, enfatizando as relações de poder que estão presentes, com características separatistas, na vida dos grupos e das classes sociais. Nesse sentido, podemos concluir dizendo que a Psicologia Institucional de Bleger é: 
a) Uma forma de intervenção psicológica com significação social (GUIRADO, 1987, p.6). Isto significa dizer que, no processo de intervenção institucional, o lugar do psicólogo/psicopedagogo analista é aquele que se reveste da capacidade de assinalar, pontuar e interpretar as defesas, as fantasias, e as ideologias do grupo (embasamento psicanalítico), no sentido de sua discriminação e de sua integração aos aspectos institucionalizados desses grupos. 
b) Um movimento revelador, a partir da função social do psicólogo que vai permitir o seu trabalho em torno das tarefas diárias de um grupo, promovendo o bem-estar (psico-higiene). Caberá a ele lidar com as relações interpessoais e com o desenvolvimento do grupo, a partir da clarificação dos preconceitos, hábitos, atitudes, em situações comuns e /ou críticas, como momentos de crise ou mudanças. 
c) Uma prática intervencionista desenvolvida a partir de um método de trabalho clínico, marcado pelo enquadramento da técnica psicanalítica, que não será, apenas, um registro, mas uma indagação operativa: a observação dos acontecimentos na ordem em que eles se dão, a compreensão dos seus significados e das relações entre eles, a interpretação, o assinalamento ou reflexão no momento oportuno, com base nessa compreensão, e a consideração dessa interpretação como uma hipótese que, uma vez proferida, produzirá efeitos que devem, por sua vez, fazer retornar esse ciclo no movimento da “espiral dialética”, como diria Pichón e o próprio Bleger (GUIRADO, 1987, p. 10).
 d) Uma convicção de que, no curso deste trabalho, os agentes e grupos da instituição, “meta-aprendendo”, possam, também, observar, refletir e buscar os sentidos do “vivido institucional” (GUIRADO, 1987, p. 10). 
e) Todas as alternativas anteriores

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