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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NAS VIVÊNCIAS EDUCATIVAS
Ana Júlia Braga Dai Prá
Anaíse Tamioso Behling Grubert
Ângela Protti Conrado
Vandeni Flores Viana ¹
Edilene Bernardes²
	
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo abordar o assunto sobre a importância dos jogos na prática pedagógica, onde o tema norteador é vivências educativas, os jogos sempre estiveram presentes na vida do ser humano e na infância, principalmente na prática pedagógica eles tem muito valor. A aprendizagem do aluno é a principal preocupação de uma escola, sendo assim um planejamento de aula onde os jogos estejam presentes, proporciona ao aluno interação, incentivando-o e tornando o aprendizado mais significativo. A proposta deste trabalho é discutir alguns tipos de jogos, como: jogo de exercício sensório-motor, jogo simbólico e jogo de regras e seus respectivos benefícios dentro do ensino. Essa metodologia de ensino também tem resultados positivos com alunos que manifestam dificuldades de aprendizagem, como também para alunos especiais. Ensejamos mostrar para o profissional docente a refletir sobre a importância dessa prática como elemento fundamental na prática pedagógica. 
Palavras-chave: Jogos e Brincadeiras; Lúdico; Vivências educativas.
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho de estudo visa demonstrar a importante dos jogos como proposta pedagógica observando o quanto pode ser significativo esse recurso para o ensino aprendizado do aluno. O lúdico é um método muito falado ultimamente, pois é responsável por aulas mais prazerosas, onde o aprender brincar se torna o foco principal.
No transcorrer deste trabalho procuramos nos remeter a reflexões sobre a importância das atividades lúdicas na educação infantil, tendo sido possível revelar que a ludicidade é de extrema relevância para o desenvolvimento integral da criança, pois para ela brincar é viver. 
A palavra “lúdico”, está relacionada a jogos, brinquedos e divertimentos. Essa estratégia de ensino está presente no contexto infantil desde o nascimento da criança. Desde muito cedo a criança, no núcleo familiar e social, já participa do mundo lúdico, onde é possível expressar os mais variados tipos de sentimentos.
Toda a atividade recreativa permite às crianças situações que favorecem o desenvolvimento no seu cotidiano, pois através das brincadeiras a criança socializa seus conhecimentos com mais facilidade. Os jogos e brincadeiras assumem tarefas de grande importância para elaboração do conhecimento do mundo. Ele dá liberdade para o aluno durante a sua trajetória de vida: criar, recriar, construir, refletir, questionar, ou seja, experimentar várias situações que lhe permitam avanços e retrocessos.
Na atualidade, observamos que uma diversidade de atividades lúdicas atravessa a vida de nossas crianças, em casa e na escola. Diferente de décadas atrás, as crianças hoje possuem acesso aos mais diferentes tipos de brincadeiras e jogos, desde os tradicionais até os mais sofisticados tecnologicamente. Com alguns jogos, a criança herda o prazer funcional, e a partir dele ela pode encarar o trabalho não como sacrifício, mas como algo prazeroso e satisfatório.
É buscando novas maneiras de ensinar por meio do lúdico que conseguiremos uma educação de qualidade e que realmente consiga ir ao encontro dos interesses e necessidades da criança. Cabe ressaltar que uma atitude lúdica não é somente a somatória de atividades; é, antes de tudo, uma maneira de ser, de estar, de pensar e de encarar a escola, bem como de relacionar-se com os alunos. É preciso saber entrar no mundo da criança, no seu sonho, no seu jogo e, a partir daí, jogar com ela. 
Para que a educação lúdica caminhe efetivamente na educação é preciso refletir sobre a sua importância no processo de ensinar e aprender. Cientes da importância do lúdico na formação integral da criança, encaminhamos os estudos abordando a seguinte questão: Qual a importância das atividades lúdicas na educação infantil?
 Na realidade, no contexto atual, já não há mais espaço para o professor informador e para o aluno ouvinte. Há muito chegou o tempo da convivência com a autoaprendizagem, expressão autêntica da construção do conhecimento que força o professor a tornar-se um agilizador do processo ensino-aprendizagem, e o aluno, um verdadeiro pesquisador.
Todos esses fatores precisam, e estão, presentes na pedagogia da atualidade, pois é desse modo que professor e aluno se tornam parceiros para administrar e ultrapassar as dificuldades. É tarefa do professor auxiliar a criança a experimentar o mundo, oportunizando a elas a ampliação do conhecimento e experiências. Lembrando que essa parceria pode ser pensada e cultivada de várias formas.
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A criança terá um maior aprendizado com atividades dirigidas e com a ajuda de jogos didáticos bem elaborados, sendo utilizados de forma natural, do dia a dia, esses jogos geralmente trabalham com o lado lúdico e criativo da criança fazendo com que sua imaginação e extinto sejam levados a evolução. Hoje em dia teremos uma série de questionamentos a fazer antes de usar tais jogos para aprendizado da criança como idade e desenvolvimentos.
Como apresentou Rizzi e Haydt (2001), o jogo pode ser considerado um impulso natural da criança, e neste sentido satisfaz uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta tendência lúdica.
De acordo com Rizzi e Haydt (2001), em estudo realizado por Jean Piaget sobre a evolução do jogo na criança, o estudioso percebeu e dividiu a estrutura do jogo infantil em três categorias que veremos a seguir: o jogo do exercício sensório motor, o jogo simbólico e o jogo de regras.
2.1 JOGO DO EXERCÍCIO SENSÓRIO-MOTOR
 Também usando o assunto já citado acima veremos que o desenvolvimento passa também por metamorfose de certos tipos de brinquedos para tipos de desenvolvimento para crianças menores brinquedos mais seguros e sensoriais. Um exemplo de objeto é o móbile pendurado no berço, da qual a criança na tentativa de pegar, observa, se estica, abre e fecha a mão, desenvolvendo não apenas a capacidade cognitiva, mas também estímulos musculares, a relação do movimento do corpo, é parte importante para seu desenvolvimento, pegar o brinquedo, levar o pé na boca, engatinhar, toda essa vivência é de aprendizado.
Segundo Almeida (2000, p. 42):
Nesta fase a criança desenvolve seus sentidos, seus movimentos, seus músculos, sua percepção e seu cérebro. Olhando, pegando, ouvindo, apalpando, mexendo em tudo que encontra a seu redor, ela se diverte e conquista novas realidades. Em sua origem sensório-motora, o jogo para ela é pura assimilação do real ao ‘eu’ e caracteriza as manifestações de seu desenvolvimento. O bebê brinca com o corpo, executa movimentos como estender e recolher braços, as pernas, os dedos, os músculos.
 Para se desenvolver a criança precisa ser estimulada e orientada tanto pela família, como pelo professor de educação infantil. Precisa apresentar materiais diferentes para usar e instigar sua curiosidade, tanto com texturas, cheiros, sons e objetos diversos. Podendo ser estimulada também em ações do cotidiano, como comer, lavar as mãos, tudo que a ação demonstra um aprendizado. 
 Almeida (2000, p. 43) afirma que:
 Os jogos de exercícios, que à primeira vista parecem ser apenas a repetição mecânica de gestos automáticos, caracterizam para os bebês os efeitos esperados, isto é, a criança age para ver o que a sua ação vai produzir, sem que por isso se trate de uma ação exploratória. O efeito é buscado pelo efeito naquilo que ele tem justamente de comum: a criança toca e empurra, desloca e amontoa, justapõe e superpõe para ver no que vai dar. Portanto, desde o início introduz na atividade lúdica da criança uma dimensão de risco e de gratuidade em que o prazer da surpresa opõe-se à curiosidade satisfeita.
 A criança deve ter contato com tudo que pode evoluí-la, de forma motora, sensorial e lúdica, então podemos observar que a brincadeira deve ser inserida em um cotidiano de estudo.
2.2 JOGO SIMBÓLICO
A criança de dois a seis anos de vida, usa sua criatividadepara juntar o real e o imaginário, brincar de faz de conta, expressar suas emoções, usando exemplos do seu entorno. Nesta fase as crianças estão propícias a demonstrar nos seus gestos o modo de como vivem e situações cotidianas que acontecem. Escuta uma história e tempos depois vira personagem dela, podendo ser a princesa, a bruxa ou até mesmo o dinossauro.
O brincar simbólico de imitar, auxilia no desenvolvimento de se expressar, de demonstrar seus sentimentos e suas vivências, desta idade percebemos que sua atenção pode ser no modo de como absorvem o social, observando que quando a atividade desenvolve o movimento corporal terá uma aceitação maior. 
Almeida (2000, p. 47) afirma:
É a fase em que, sob a forma de exercícios psicomotores e simbolismo, a criança transforma o real em função das múltiplas necessidades do seu ‘eu’. [...] Os jogos de que as crianças mais gostam são aqueles em que seu corpo está em movimento; elas ficam contentes quando podem movimentar-se, e é essa movimentação do corpo que torna seu crescimento físico natural e saudável. [...] 
É a fase em que a criança imita tudo e tudo quer saber (fase do porquê), e quando a criança começa a frequentar a escola, leva consigo a vivência da sua vida pessoal e suas experiências dentro da sua família e os professores têm papel fundamental em ver como melhor desenvolver essa criança que já possui tal bagagem, até mesmo em conjunto com a família o professor se torna mais eficiente.
Negrine (1994, 20), em estudos realizados sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil, afirma que “quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica”.
O brincar nesta fase tem abolido regras de qualquer tipo, pois seu intuito está voltado totalmente à diversão. Nesta idade fica de lado qualquer tipo de competição, podendo ser então todos vencedores. É bom observar que com suas mentes voltadas apenas para a brincadeira as regras são esquecidas, pois não se faz necessário haver um vencedor. 
De acordo com Almeida (2000, p. 48), “Nesta fase, a criança reúne-se com outras crianças para brincar, mas ainda age sem observar regras. No jogo todas ganham e todas perdem.”
O professor tem como objetivo maior, fazer com o que a criança guarde as lembranças de aprendizado, de maneira eficiente. Por isso é tão importante que o professor se empenhe ao máximo para atingir a memória do seu aluno e isso geralmente se faz com eficiência, estabelecendo brincadeiras e atividades voltadas a atenção e curiosidade dos alunos. O aluno aprenderá mais quando o conteúdo o instigar.
Os professores fascinantes transformam a informação em conhecimento e o conhecimento em experiência. Sabem que apenas a experiência é registrada de maneira privilegiada nos solos da memória, e somente ela cria avenidas na memória capazes de transformar a personalidade. Por isso, estão sempre trazendo as informações que transmitem para a experiência de vida. (CURY, 2003, p. 57).
2.3 JOGO DE REGRAS
Nesta parte da Vivência educativa as crianças a partir dos sete anos conseguem seguir regras, trabalhar em grupos, já conseguem diferenciar o certo do errado, e passa a ser importante trabalhar em grupo, pois desenvolverá organização e disciplina. O professor pode desenvolver o raciocínio lógico, com jogos tanto com números e letras. A família também deve ter papel fundamental nesta fase da vida, pois o raciocínio da criança se torna mais lógico e objetivo. 
Percebe-se que nesta parte da vivência a criança, já sabendo a ler e escrever, terá mais responsabilidade, sempre com cuidado para essa cobrança não atrapalhar no seu desenvolvimento, tendo que dar incentivo ao seu progresso, pois nesta fase de transição a criança ainda se encontra insegura. 
Segundo Almeida (2000, p. 51):
Nesta idade a criança começa a pensar inteligentemente, com certa lógica. Começa a entender o mundo mais objetivamente e a ter consciência de suas ações, discernindo o certo do errado. Nesta fase os jogos transformam-se em construções adaptadas, exigindo sempre mais o trabalho efetivo e participativo do processo de aprendizagem, que começa a sistematizar o conhecimento existente. O sentido de trabalho-jogo se define como algo inerente, e os trabalhos escolares passam a ter seriedade quando as crianças aprendem a ler e escrever, a calcular, porque é por meio da atividade-jogo que a criança preserva o esforço de se dar por inteiro na atividade que realiza.
A criança nesta idade pode criar seus jogos, com a ajuda da professora para se desenvolver, assim desenvolve criatividade, autonomia e confiança.
Pode também utilizar outras formas para aprender, como por exemplo jogos eletrônicos, que hoje em dia chama mais sua atenção, com auxílio destes jogos é mais fácil captar sua atenção, e os professores podem utilizar deste método pois isso vai melhorar a vivência escolar. Com supervisão e direcionado ao conteúdo que foi projetado para melhor desenvolvimento do aluno.
Visivelmente a criança aprende fazendo o que gosta, assim a importância da socialização em um aprendizado sadio é imprescindível, um exemplo seria Escolinha de Esportes, da qual a criança aprende a fazer parte de um grupo, ou sociedade, que tem o mesmo senso comum, isso ensina a capacidade de agrupamento e comunicação e a seguir as regras.
Almeida (2000, p. 52) afirma que “[...] a partir dessa idade, as brincadeiras, a prática esportiva, os jogos – sejam construtivos, descobertas, agrupamentos, comunicativos, musicais –, bem como os brinquedos, aparecem sempre sob a forma de interação social, munidos de regras”.
Nesta idade é importante que o ensino esteja alinhado com gostos e pensamentos das crianças, pois neste período já são menos influenciáveis, tendo então que o professor se adaptar ao interesse do aluno, sendo divertido para assim captar mais sua atenção.
“Toda criança que brinca vive uma infância feliz, além de torna-se um adulto muito mais equilibrado física e emocionalmente, conseguirá superar com mais facilidade problemas que possam surgir no seu dia-a-dia” (MALUF, 2003, p. 21).
Tendo em vista formar um cidadão, o professor além de ensinar por meios que sejam interessantes para o aluno, também terá que desenvolver a parte emocional do seu aluno dentro do possível, com criatividade, de forma agradável para formar um cidadão melhor. 
O lúdico como método de ensino tem cada vez mais se destacado onde a criança aprende brincando, onde os educadores utilizam esse método para desenvolver atividades com a criança onde essas crianças conseguem uma melhor compreensão de determinada atividade, o lúdico pode ser trabalhado em todas as disciplinas. O lúdico como método de ensino tem cada vez mais sendo utilizado pelos professores, pois ele proporciona aulas mais gostosas, onde o aluno tem mais vontade de aprender. 
Segundo Santos, (1997, p.12) afirma que:
...a ludicidade é una necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação expressão e construção do conhecimento. 
Como o autor cita são inúmeros benefícios que esse método pode trazer para o aluno no desenvolvimento cognitivo como no social. 
O lúdico e primordial para a construção do conhecimento, pois esse método procura unir a necessidade ao aprender com o prazer.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	A pesquisa foi realizada dentro dos tipos de jogos e sua importância nas vivências educacionais. A metodologia utilizada para esse trabalho foi realizada por meio de pesquisa bibliográfica. Durante a pesquisa bibliográfica o contato com os teóricos, como base nas obras citar os autores .
Os autores pesquisados foram essenciais para esse trabalho eles mencionam a importância deste instrumento o " jogos" para a educação infantil.
Os teóricos enfatizam o quanto os jogos podem contribuir para o aprendizado das crianças em sala de aula e,consequentemente, fora do ambiente escolar.
Na vivência escolar, notando que neste artigo o foco total foi mostrar o quanto é necessário ter a atenção do aluno para maior comprometimento do mesmo. Não deixando de lado que a união entre família e escola é necessário, para um sucesso maior de experiência. Os jogos têm papel crucial para o saber, pois prendem a atenção dos alunos e além disso também fornecem ferramentas de socialização, agrupamento e forma um melhor cidadão no futuro.
Da forma de que o conteúdo foi escolhido tentando descrever sempre como os jogos impactam no desenvolvimento infantil. Os assuntos foram sendo abordados conforme a necessidade de explicar dentro de cada idade, como se encaixava os jogos no aprendizado, fazendo este aprendizado ter um processo leve e com ensinamentos duradouros.
Vários autores enfatizam a importância dos jogos. E o trabalho nada mais é do que uma mescla de opiniões, sendo que todos levam para uma mesma direção e demonstram que além de ser muito necessário no aprendizado também deixam este conhecimento mais eficiente.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quando a criança aprende de forma que não seja uma obrigação, mas que seja de forma natural, com jogos e brincadeiras, a criança vive o aprendizado.
Os jogos podem ser produzidos pelas crianças, com a ajuda da família ou da professora, como forma de incentivo, nos exemplos abaixo, foram construídas com a criança “O jogo das Formas”, para apresentar as figuras geométricas, foi possível apresentar e visualizar assim ganhando conhecimento enquanto faz o jogo e também a criança se sente parte do aprendizado e se diverte, trabalhando também a atenção, o espaço e as figuras.
FIGURA 1: JOGO DAS FORMAS
 
FONTE: Arquivo pessoal Vandeni Flores (2021)
Com está atividade feita com materiais recicláveis, podemos ver a criança desenvolvendo a motricidade fina, atenção e cores. De forma lúdica trabalhando o movimento de pinça que é muito importante para a escrita.
FIGURA 2: JOGO DAS CORES
 
FONTE: Arquivo pessoal Vandeni Flores (2021)
Com este Tapete com pés e mãos as crianças precisam colocar o pé no pé e a mão na mão, assim desenvolvendo melhor coordenação motora, atenção, concentração e equilíbrio. 
FIGURA 3: TAPETE PÉ E MÃO.
 
FONTE: Arquivo pessoal Vandeni Flores (2021)
Assim podemos observar que a criança aprende brincando, de forma lúdica, com jogos e com prazer, de acordo com Maluf (2003, p. 21) “Toda criança que brinca vive uma infância feliz, além de torna-se um adulto muito mais equilibrado física e emocionalmente, conseguirá superar com mais facilidade problemas que possam surgir no seu dia-a-dia”, aprender brincando é a forma mais eficiente, divertida e sutil, para o bom desenvolvimento das crianças.
5. CONCLUSÃO
Ao decorrer desde trabalho foi apresentado de uma forma resumida a importância de termos jogos inseridos no meio escolar, tornando as aulas lúdicas, instigando a curiosidade de cada criança e aprendendo de uma maneira leve e divertida. Foi observado a ideia de alguns pensadores que defendiam a introdução de jogos e da ludicidade na prática escolar, estando entre eles Jean Piaget que dividiu a estrutura do jogo infantil em três categorias, sendo elas: o jogo sensório-motor, o jogo simbólico e o jogo de regras. 
A brincadeira já nasce com cada criança, quando pequenos descobrem que podem brincar com suas mãozinhas, seus pés, mas conforme o tempo passa ela necessita que esse estimulo continue e é aí que entra o empenho da família e escola para que essa criança continue sendo estimulada e orientada, usando materiais e estratégias adequadas para cada fase de seu desenvolvimento. 
Quando falamos em jogos simbólicos percebe-se a importância do chamado faz – de – conta onde a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos, ou seja, tudo aquilo que não existe. Brincando a criança consegue expressar a sua própria maneira de ver o mundo, explorando, criando, e se descobrindo. 
As regras apresentadas dentro de um jogo, desenvolvem questões importantes, como a adequação a limites, a coordenação e a competição.
Com esse estudo concluímos que o educando deve estar em constante aprendizado, buscando sempre que possível ler artigos, textos, e livros que falem sobre jogos, ludicidade, desenvolvimento e fases da criança, tendo em mente a importância da brincadeira no universo infantil, mas visando principalmente uma melhor qualidade educativa na formação do educando.
Concluímos que ao inserir jogos e a ludicidade na prática pedagógica, facilita a aprendizagem, tornando-a prazerosa, instigando a socialização, criando vínculos entre aluno e escola, melhorando a comunicação, expressão e construção do conhecimento.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, P. N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos. São Paulo: Loyola, 1990.
______. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 2000.
CHAPARÈDE, E. Psicologia da criança e pedagogia experimental. São Paulo: Do Brasil, 1956.
CURY, A. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
MELO, Fabiana Carbonera Malinverni. Lúdico e musicalização na educação infantil. Indaial: Uniasselvi, 2011.
NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Porto Alegre: Prodil, 1994.
RIZZI, L.; HAYDT, R. C. Atividades lúdicas na educação da criança. São Paulo: Ática, 2001.
SANTOS, M.G.S. Apud Santos, Maria da Glória Schaper dos.1997. Educação Especial V2, Ed.Rio de Janeiro. Função: CECIERJ, 2005
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia/ Licenciatura (PED-389) -Vivências educativas- (10/10/2021).

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