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TCC Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil finalizado

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Prévia do material em texto

1 
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIPLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SILVA DE JESUS 
CIBELE FELISBINO MENOSSI 
GABRIELA DA SILVA RODRIGUES 
LAURA RAIMUNDO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catanduva, SP 
2020 
 2 
 
 
BEATRIZ SILVA DE JESUS - UL18102514 
CIBELE FELISBINO MENOSSI – UL18100237 
GABRIELA DA SILVA RODRIGUES - UL18102515 LAURA 
RAIMUNDO DE SOUZA - UL18102425 
 
 
 
 
 
 
Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso de 
Pedagogia 
 
Orientador: Samara de Faria Cardoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catanduva, SP 
2020 
 3 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho as minhas amigas, 
que se dedicaram junto a mim na fase final 
de nossa jornada. 
Dedico ao meu marido, Jeferson Silvestre, 
huyuuyyhhh hque acreditou em mim e me apoiou. 
Meu porto seguro. 
 
 4 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Antes de tudo, gostariamos a Deus por nos permitir chegar até aqui, 
gostariamos muito de agradecer a nossa professora e orientadora deste 
trabalho, Samara. 
Obrigada por todo apoio, dedicação e paciência para nos mostrar o 
melhor caminho a seguir. 
Agradecemos a todos os funcionários da instituição por todo apoio. 
Gratidão também aos nossos colegas de trabalho e parceiros de 
pesquisa, por toda ajuda e apoio durante este período tão importante da 
minha formação acadêmica. 
Agradecemos também as nossas famílias e amigos por todo incentivo 
dado. 
A todos vocês, o nosso mais sincero obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
EPIGRAFE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O nascimento do pensamento é igual 
ao nascimento de uma criança: tudo 
começa com um ato de amor. Uma 
semente há de ser depositada no 
ventre vazio. E a semente do 
pensamento é o sonho. Por isso os 
educadores, antes de serem 
especialistas em ferramentas do saber, 
deveriam ser especialistas em amor: 
intérpretes de sonhos”. 
(ALVES, 1994, p.93) 
 
 6 
 
RESUMO 
 
 
Utilizando de livros, pesquisas, sites educacionais e aulas assistidas durante todo o 
trajeto da faculdade, o presente trabalho, tem como objetivo falar sobre a importância 
de diferentes jogos e brincadeiras para o desenvolvimento emocional e cognitivo das 
crianças durante o processo da educação infantil, colocando diversos tipos de jogos 
em foco, como jogos matemáticos e sua importância para a compreensão da matéria, 
fala sobre o trabalho do pedagogo para a realização dessas atividades e o quão 
importante eles são para tornar essas atividades lúdicas, educativas e cheias de 
qualidade para serem utilizados. 
Palavras-chave: jogos. Brincadeiras, lúdico educação infantil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
ABSTRACT 
 
 
Using books, research, educational websites and classes attended throughout the 
course of the college, this paper aims to talk about the importance of different games 
and games for the emotional and cognitive development of children during the process 
of early childhood education, placing several types of games in focus, such as 
mathematical games and their importance for understanding the subject, talks about 
the work of the pedagogue to carry out these activities and how important they are to 
make these activities playful, educational and full of quality to be used. 
 
Keywords: games. Play, playful childhood education. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
 
Figura 1 - Imagem do Google “jogos da Grécia antiga”..........................................12 
Figura 2 - Imagem do Google “jogos do povo Inca”................................................13 
Figura 3 - Imagem do Pinterest “jogos matemáticos infantis”.................................24 
Figura 4 - Imagem do Pinterest “jogos matemáticos infantis”.................................25 
Figura 5 - Imagem do Pinterest “jogos matemáticos infantis”.................................25 
Figura 6 - Imagem do Google “jogos infantis na educação especial”.....................29 
Figura 7 - Imagem do Pinterest “dinâmicas em sala de aula”.................................43 
Figura 8 - Imagem do Pinterest “dinâmicas em sala de aula”.................................43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO................................................................................................11 
2. DESENVOLVIMENTO....................................................................................12 
2.1 História dos Jogos.....................................................................................12 
2.2 Importância dos Jogos na Educação Infantil.............................................16 
2.3 A Necessidade das Brincadeiras no Ensino-Aprendizado.........................18 
2.4 Jogos Matemáticos....................................................................................21 
2.5 Principais Divergências Entre Jogos e Brincadeiras............................26 
2.6 Como o Lúdico Incentiva Alunos com Deficiência.....................................28 
2.7 Cooperação, Competição e Individualidade.............................................30 
2.8 Dinâmicas em Sala de Aula......................................................................34 
2.9 Como a Psicomotricidade Auxilia o Desenvolvimento..............................37 
2.10 Jogos que Estimulam a Cognição...........................................................42 
3. CONCLUSÃO..................................................................................................45 
4. REFERÊNCIAS...............................................................................................46 
5. GLOSSÁRIO...................................................................................................49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
Ao assumir a função lúdica e educativa os jogos e a brincadeira traz diversão, prazer 
e potencializa a construção do conhecimento. 
Brincar é uma experiência fundamental em qualquer idade, desde muito cedo as 
crianças entram neste mundo começando pelas mais simples brincadeiras e passam 
a se dedicar aos jogos, respeitando e participando das regras que lhes são propostas. 
Os jogos e brincadeiras se tornam recursos lúdicos que a maioria dos professores 
adota para motivar e facilitar a aprendizagem do aluno. 
Na educação infantil os jogos e as brincadeiras possuem um valor importantíssimo e 
traz vantagens para o processo de ensino e aprendizagem, levando o aluno a atingir 
um objetivo final por meio dos jogos e brincadeiras. 
Unindo a vontade e o prazer dos alunos no período da realização de atividades 
lúdicas. 
O lúdico não é apenas uma diversão ou preenchimento de tempo, mas deve ser visto 
e praticado de forma consciente pois é um fator essencial para uma educação de 
qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
1. História dos Jogos 
 
Estudos realizados mostram que os jogos surgiram em meados do século XVI, e que 
os primeiros indícios foram na Grécia e Roma, com o intuito de praticar a leitura. 
Com o princípio do cristianismo, o estímulo diminuiu, pois havia como objetivo no 
momento uma educação doutrinadora, de fixação e de submissão. 
A concepção predominante de criança não permitia entender o real valor de uma 
atitude que estava em sua própria existência, através de uma reaçãoespontânea. 
Foi necessário que ocorresse uma mudança significativa depois de Rousseau para a 
natureza da imagem da criança pudesse ser conectada a visão positiva relacionada 
as suas atividades pura e instantaneamente. 
Figura 1 - jogos da Grécia 
 
 
Em seguidas surgiu o Renascimento (iniciado em 1453,neste ínterim da Idade Média, 
no século XIV devido a queda de Constantinopla e terminou em 1789 devido a 
Revolução Francesa), os jogos foram retirados de suas posições de censura e 
passaram a fazer parte do dia-a-dia das crianças e de suas famílias, tendo como 
principal função entreter, distrair e facilitar o desenvolvimento da cognição. 
 12 
Os timbres arqueológicos e as pinturas rupestres, de forma axiomática que já existiam 
alguns exemplares de jogos romanos e grego na antiguidade, como o pião 
contemporâneo. 
As primeiras bonecas descobertas no século IX a.C. nas sepulturas de crianças, em 
meio ao local deteriorado dos templos Incas no Peru, vários tipos de brinquedos 
infantis foram encontrados por arqueólogos. 
Figura 2 - Jogos Incas 
 
 
Os jovens gregos se entretinham arremessando uma bola cheia de ar nas paredes, 
originalmente feita de órgãos de animais, o mais usado era abexiga, e coberta com 
uma camada de pele. 
O jogo “cabo de guerra” já foi utilizado pelos jovens de Atenas e reconhecido por eles 
pelo mesmo hoje que é usado atualmente, e é de certa maneira um jogo que está 
inserido em diversas culturas. 
A mesma coisa acontece com a canções de roda, era do Círculo Mágico como 
apontam os indícios, de acordo com algumas lendas, quando os povos festejavam os 
eventos importantes formando círculos, e com essa formação, as pessoas ilustravam 
seus desejos e emoções com danças e cantigas, e o principal pensamento entre eles 
era que adentrando a formação todos seriam absolutamente iguais, estando sempre 
em mutua sintonia. 
 13 
Tradicionalmente os jogos foram passados dos pais aos filhos, e até hoje acontece 
assim de certa forma, porém com menos intensidade, levando em conta os avanços 
tecnológicos. 
Com o surgimento da associação á Jesus, a organização religiosa influencia com 
moldes militares, que decidiram lutar a favor do catolicismo e que usavam a educação 
como instrumento de ataque. 
O jogo educativo passou a ser utilizado como material de orientação no ensino, tendo 
seu desenvolvimento originado nos Estados Unidos nos anos 50, com o intuito de 
instruir os empresários do ramo financeiro. 
Por ilação, os resultados positivos de seu uso ampliou-se a outros setores, por fim 
chegando ao Brasil com força total na década de 80, e foi incluído no cotidiano das 
crianças brasileiras e suas famílias, juntamente com o folclore português, por 
intermédio de conversas, e consequentemente os contos, lendas, superstições, 
adivinhas, versos e as parlendas. 
Todos os exemplos de brincadeiras, brinquedos e jogos mencionados colaboraram 
para a composição da cultura infantil brasileira, evidenciando a contribuição indígena, 
as atividades voltadas ao espaço infantil que copiam os componentes da natureza, 
acima de todos, os animais. 
Há a teoria de que as crianças africanas transmitiram entre elas o conjunto de 
brincadeiras infantil das crianças brasileiras 
Os jogos foram introduzidas no cotidiano das crianças, aos poucos causando uma 
curiosidade e desenvolvendo habilidades originarias vindas de certos estímulos ou 
impulsos. 
Em suas diversas definições, os jogos requerem diversão, o que naturalmente faz com 
que seja reconhecido como ponto fundamental da psicofisiologia da conduta humana. 
De maneira que o objetivo deixou de ser o simples fator do jogo e suas suposições 
das essencialidades lúdicas ultrapassaram as margens das brincadeiras 
momentâneas. 
 14 
Descomplicadamente, as crianças costumam inventar suas próprias brincadeiras, de 
competição ou de movimentos corporais, espontâneos e muitas vezes imaginários, faz 
de conta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 15 
2. A Importância dos Jogos na Educação Infantil 
 
Este artigo discute a importância dos jogos educação infantil, com uma abordagem 
bibliográfica, este estudo teve um embasamento teórico ao qual foi fornecido com as 
teorias dos autores, Vygotsky, Piaget, Friedman, Kishimoto, entre outros. 
Este estudo, de abordagem teórica-empírica, tem como propósito apresentar a 
importância dos jogos para desenvolvimento da criança na educação infantil. Ou seja, 
que fossem proporcionadas ambientes adequados para que pudessem ser realizados 
em sala de aula essas atividades lúdicas. 
De acordo Piaget (1943) a educação e a ludicidade devem unir-se para que haja uma 
concretização do aprendizado escolar. 
De acordo com Ribeira (2011) " Os jogos educativos são aqueles que contribuem para 
formação das crianças e geralmente são direcionados para a educação infantil”. As 
primeiras são chamadas de jogos imaginativos, como, as fabulas. 
Essa modalidade estimula o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança. 
Quanto ao jogo de dominó, a imaginação está limitada, pois são as normas que 
norteiam o jogo, exigindo atenção para o seu desenvolvimento. 
Os jogos de regras não só servem aos interesses infantis como também aos 
adolescentes, ultrapassando as barreiras que vem contribuir para o desenvolvimento 
e aprendizagem de modo geral sujeitos de diferentes idades e diferentes níveis 
evolutivos. 
A ludicidade pode surgir como uma possibilidade, como força pedagógica motivadora, 
para auxiliar na promoção da aprendizagem e da inclusão. 
Além disso, nosso objetivo é desfazer mal entendidos em relação ao lúdico, e isso 
pode significar algo fundamentalmente agradável na perspectiva daqueles que 
realizam as atividades. 
Ainda que a temática “jogos e brincadeiras”, tenha sido explorada em diversas áreas 
do conhecimento, cada vez mais na escola de educação básica não prestamos 
atenção e nem valorizamos os esquemas lúdicos das crianças. 
Os jogos tem um papel no desenvolvimento psicomotor e no processo de aprendizado 
do domínio do social da criança, através dos jogos é possível exercitar os processos 
mentais e o desenvolvimento da linguagem e hábitos sociais. 
 16 
Através dos jogos é possível a criança tenha uma dimensão de tempo, espaço e 
quantidade. 
O jogo não é algo sem objetivo, o professor enquanto joga ou brinca com as crianças, 
também está sempre observando. 
E através das brincadeiras, é que acontece o acompanhamento do raciocínio logico e 
motor da criança. 
Por meio das brincadeiras as crianças podem ampliar a sua capacidade de inventar 
brincadeiras novas através de troca de experiencias com outras crianças, com os 
professores ou com suas famílias. 
O brincar fornece a criança o aprendizado, pois é brincando que o ser humano se torna 
capaz de viver em uma ordem social e em um mundo culturalmente distinto. A 
brincadeira ou o jogo somente tem validade se usado na hora certa, determinados 
pelo professor aos alunos, qual o objetivo do jogo, as regras e o tempo. 
No decorrer do processo de desenvolvimento, as crianças normalmente atingem 
várias etapas especificas em diversas idades. Por isso o incentivo que há no simples 
ato de brincar, é fundamental para a evolução das crianças, e é torna-se 
imprescindível para a construção da personalidade e caráter dos indivíduos. 
Através dos jogos as crianças desenvolvem um melhor relacionamento com outras 
crianças e com adultos, assim o desenvolvimento é resultado da interação de uma 
aprendizagem natural, e ao mesmo tempo estimulada por meio de experiencias 
adquiridas, cada criança tem seu próprio ritmo e capacidade individuais. 
Como diz Edgar Morin, "Todo desenvolvimento verdadeiramente humano significa o 
desenvolvimento conjunto das autonomias individuais, das participações comunitárias 
e do sentimento de pertencer à espéciehumana”. 
 
 
 
 
 
 
 17 
3. A Necessidade das Brincadeiras no Ensino-Aprendizado 
 
Brincar é uma forma de comunicação, é por meio das brincadeiras que as crianças 
desenvolvem hábitos do seu dia a dia, seja alguma ação dramática que imita o mundo 
dos adultos, jogos, o faz de conta, ou seja, não importa o tipo de brincadeira, a criança 
estará constantemente adquirindo habilidades criativas, sociais, intelectuais, e 
motoras. 
Segundo Piaget, “atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da 
criança, sendo por isso, indispensável à prática educativa”. 
Engrandecer o lúdico durante os processos de ensino significa considerá-lo na 
característica infantil, sendo vivenciado na sala de aula como algo descontraído, 
possibilitando-lhes sonhar, fantasiar, realizar desejos e viver como crianças de 
verdade. 
A criança que brinca pode ser mais feliz, realizada, espontânea, alegre, comunicativa, 
entre outras características positivas que auxiliam no desenvolvimento infantil, 
podendo assim tornar um ser humano, cooperativo e sociável. Nesse sentido, 
consideramos necessário buscar saber qual a importância do brincar na construção 
do conhecimento na educação infantil. 
“Brinquedo desperta interesse e curiosidade, aspectos que contribuem na 
aprendizagem”. (ALVES, 2003) 
As brincadeiras na educação infantil proporciona a real aprendizagem, e permite 
também que os educadores elevem sua percepção e aprenda um pouco mais sobre 
as crianças e suas necessidades. 
Segundo Vygotsky, “o processo de desenvolvimento à criança começa usando as mesmas formas 
de comportamento que outras pessoas inicialmente usaram em relação à ela, isso ocorre porque desde 
os primeiros dias de vida as atividades das crianças adquirem um significado próprio, em um sistema 
de comportamento social de acordo com o ambiente em que ela vive, diante disso podemos concluir 
que o ser humano começa a conhecer o brincar por um intermédio de um adulto, que passa a sua 
experiência e assim vai elaborando toda sua formação social.” 
 18 
Através da brincadeira é possível explorar a criatividade, o movimento, a 
solidariedade, o desenvolvimento cultural, assimilação de novos conceitos, e a relação 
entre as crianças incorporando novos valores a elas. 
As brincadeiras contribuem para o desenvolvimento de habilidades psicomotoras, 
cognitivas, em atividade recíproca ou interação social. 
A criança que não tem o habito de brincar pode futuramente desenvolver distúrbios 
intelectuais e sociais afetando significativamente seu desenvolvimento. 
Para entender melhor como as brincadeiras, basta imagina-las como um laboratório 
de aprendizagem que permite a criança, criar, trabalhar valores, etc. 
Um pedaço de madeira pode ser um carrinho, o papel dobrado vira um avião ou 
barquinho, no mundo infantil tudo é possível, porque brincar é atribuir significado ao 
mundo. 
Essa vivência vai muito além do imaginável, na verdade é a parte fundamental para o 
processo de ensino-aprendizado. 
A relação lúdica entre pais, alunos e professores é muito rica e, por vezes mais 
gratificante do que a brincadeira em si. 
É importante que, assim como os professores, também a família tenha o hábito de 
brincar com as crianças, estimulando-as ainda mais seu desempenho. 
Citando algumas brincadeiras, entre as mais diversas que existe, para ajudar no 
desenvolvimento Infantil. 
Por exemplo, a amarelinha trabalha o equilíbrio e as noções básicas de matemática 
das crianças. 
Esconde-esconde, reforça as noções Matemáticas e faz com que a criança ative com 
mais força o sentido de audição ao tentar encontrar os amigos escondidos. 
Caça ao tesouro, trabalha o raciocínio lógico, a sagacidade, atenção à detalhes e 
paciência. 
Passa Anel, desenvolve o trabalho em equipe e o respeito ao próximo. 
 19 
Jogos de cartas, estimulam o raciocínio matemático linear, as estratégias e a 
organização. 
Stop, trabalha a interação e a comunicação ao escolher as categorias, o raciocínio e 
a memória ao buscar as respostas, e a matemática ao contar o alfabeto e também ao 
marcar os pontos de cada rodada. 
Bolinha de gude, aborda lateralidade, as habilidades matemáticas e ajuda a lidar com 
a frustração quando se perde uma bolinha ou todas. 
Jogo de sombras, estimulam a criatividade para inventar a sombras e a imaginação 
para adivinhar o que o outro inventou. 
Pular elástico, ajuda na consciência corporal na flexibilidade e na mobilidade. 
Bafo, é um projeto que pode ser compartilhado com os pais. E jogar bafo estimula 
consciência corporal e o desenvolvimento de técnicas para conseguir virar as 
figurinhas. 
Conforme evidenciado, o ato de brincar é de extrema importância na vida das crianças, 
e é fundamental sempre incentiva-las e motivá-las. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
4. Jogos Matemáticos 
 
Na educação infantil, o ensino da matemática pode ser algo muito difícil de ser 
realizado, pois exige um trabalho cognitivo intenso, foco e concentração das crianças, 
desafiando o pedagogo, uma vez que normalmente esta matéria desagrada, e por 
diversas vezes frustra os alunos por ser cansativo à primeira vista. 
Os pedagogos precisam driblar a si mesmos para conseguir garantir uma boa 
compreensão e aprendizagem de seus alunos em relação ao ensino da matemática, 
tornando o uso de ferramentas pedagógicas, como jogos e atividades lúdicas para 
tornar essa disciplina mais divertida, simples de se compreender e interessante aos 
olhos dos alunos, mas sempre atento para que sempre consiga manter o padrão de 
qualidade de seu ensino. 
Os profissionais de ensino, por várias vezes desconhecem as vantagens que a 
utilização dos jogos matemáticos podem agregar em suas aulas, tornando-a uma 
disciplina de fácil compreensão. 
Preferindo manter os métodos tradicionais, muitas vezes, os docentes acreditam que 
tal método não seja tão eficientes, pois não conhecem ou não confiam na qualidade 
de ensino que essas ferramentas pedagógicas podem proporcionar em seu trabalho. 
O uso do lúdico no ensino da matemática pode incentivar os alunos a se interessarem 
mais pela matéria e aprenderem de forma mais simples ao invés de apenas 
memorizarem, e ao final acabam não entendendo a função daquele ensino 
especificamente e sua qualidade em estimular o cognitivo infantil. 
Relacionado ao tema, Groenwad e Timm (2007, p.01) afirmam que: 
”A aprendizagem através de jogos, como dominó, palavras cruzadas, memória e 
outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até 
divertido. Para isso, eles devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas 
que se produzem na atividade escolar diária.” 
Os jogos matemáticos, devem ser usados como um recurso facilitador, que colabore 
para que o pedagogo consiga trabalhar melhor os bloqueios que os alunos 
apresentam em relação ao aprendizado da matemática. 
 21 
As vantagens de usar os jogos matemáticos são inúmeras, permitindo que o pedagogo 
em sala de aula perceba com facilidade quais alunos que demonstram maior 
dificuldade relacionadas a matéria, sendo bem recebido por parte das crianças, que 
atualmente conseguem aprender de maneira efetiva com o uso das metodologias 
lúdicas, o que irá torna-los sujeitos críticos e participativos em sala de aula. 
De acordo com Kishimoto (2013), “dentre todas as funções do uso dos jogos, existem duas mais 
importantes que são, a função lúdica, que traz a diversão e o prazer pelo ato de brincar, e a função 
educativa, que traz um certo complemento para a educação e o saber dos alunos com relação a sua 
compreensão de mundo e seus saberes, trazendo uma maior compreensão e facilidade ao 
entendimento sobre o assunto trabalhado”. 
Porém, o pedagogo precisa adquirir um equilíbrio entre essas funções, tornando de 
grande importância que o jogo seja utilizado como recurso para a aprendizagem,pois 
a única função presente em uma atividade lúdica será o seu uso como meio de 
transporte do conhecimento, o jogo passa a ser a apenas um jogos, mas apenas com 
a função educativa, passará a ser um conteúdo completo, e por este motivo torna-se 
necessário o equilíbrio entre essas funções, pois é importante que, além de brincar e 
se divertir, também aprender o conteúdo passado. 
Dentro dessa visão Rezende (2006, p.37) ressalta: 
“Cabe ao professor criar um ambiente que reúna os elementos de movimentação para as crianças, criar 
atividades que proporcionam conceitos que preparam para leitura, os números, de lógica que envolve 
classificação, ordenação, dentre outros. Motivar alunos a trabalhar em equipe na resolução de 
problemas aprendendo assim a expressar seus próprios pontos de vista em relação ao outro”. 
Com foco nesse pensamento, os jogos matemáticos tem grande importância para o 
desenvolvimento didático, querendo facilitar o aprendizado dos alunos, reforçando o 
estimulo das capacidades físicas e intelectuais. 
Para Kishimoto (2001, p.83): 
Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos dispostos 
intencionalmente, à função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança. Neste sentido, 
qualquer jogo empregado na escola, desde que respeite a natureza do ato lúdico, apresenta caráter 
educativo e pode receber também a denominação geral de jogo educativo. 
Não podemos esquecer que os professores necessitam estar em constante 
aprendizado, para que possam saber como e quando utilizar dos jogos e brincadeiras, 
 22 
e também saber o porquê estão utilizando essa ferramentas pedagógicas e se 
realmente darão respostas e acrescentara conteúdo em seu trabalho com os alunos. 
Como diz KISHIMOTO (1998, p. 122). 
“A capacidade lúdica do professor é um processo que precisa ser pacientemente 
trabalhada. Ela não é imediatamente alcançada. O professor que, não gostando de 
brincar, esforça-se por fazê-lo, normalmente assume postura artificial facilmente 
identificada pelos alunos.” 
No ensino da matemática, os jogos iram proporcionar a sensação de prazer e bem 
estar, ajudando para que os alunos desenvolvam o gosto pelos números, se sentindo 
livres para se expressar, deixando o medo de errar de lado e expondo suas dúvidas e 
opiniões. 
Os professores devem sempre se lembrar de passar para as crianças as regras dos 
jogos que iram jogar e explicar a elas a importância de segui-las, iniciando os jogos 
somente depois que todos os seus alunos tenham se familiarizado com o significado 
das regras. 
Se trabalhado com a turma, o significado e a importância das regras, mesmo que de 
um jogo, isso consequentemente auxiliará no crescimento consciente tornando-os 
aptos a conviverem em sociedade, compreendendo o que poderá ou não ser feito, 
diferenciar o que é certo ou errado, mostrando então a importância do uso dos jogos 
dentro de sala de aula. 
Segundo o RCNEI (1998), “a Matemática ajuda no desenvolvimento de pessoas 
independentes capazes de argumentar e solucionar problemas”. 
Logo, os conceitos matemáticos deverá sem bem trabalhado anteriormente ara revelar 
o resulto excelente que virá futuramente, quando os alunos terão que encarar a 
Matemática de maneira complexa, no Ensino Fundamental e Médio. 
(...) a instituição da Educação Infantil pode ajudar as crianças a organizarem melhor as suas 
informações e estratégias, bem como proporcionar condições para a aquisição de novos conhecimentos 
matemáticos. O trabalho com noções matemáticas na educação infantil atende, por um lado, às 
necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos que incidam nos mais variados 
domínios do pensamento, por outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las 
 23 
melhor para viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes conhecimentos e 
habilidades. (RCNEI, 1998, p. 209) 
A matemática é algo que acompanha os seres humanos da infância à vida adulta, 
tendo início quando aprendemos a contar a nossa própria idade, quantas pessoas 
temos na família, memorizando a sequência ados números, etc. 
A função lúdica é algo fundamental e merece total atenção e foco da parte dos 
professores que trabalham com a educação infantil, pois é através das brincadeiras 
que é proporcionada à criança o descobrimento sobre si mesma e sobre seus colegas, 
desenvolvendo a socialização, a capacidade de memorizar, imaginar, criar, raciocinar 
de maneira ca, aprender a ter noção de tempo e espaço, aprimorar aspectos afetivos 
e emocionais, compreender sua realidade e explora-la. 
O pedagogo deve sempre manter em foco os jogos e brincadeiras que irá utilizar, 
devem sempre ser bem elaborados e comandados para não retirar a qualidade do 
ensino e manter suas finalidades pedagógicas. 
 
 24 
Figura 3 - Jogos Matemáticos 
 
 25 
Figura 4 - Jogos Matemáticos 
 
Figura 5 - Jogos Matemáticos 
 
 26 
5. Principais Diferenças Entre Jogos e Brincadeiras 
 
A diferença entre o jogar e o brincar pode interferir no desenvolvimento das crianças. 
De acordo com a psicóloga Rita Lous, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba; 
 “O brincar é uma ação livre da criança em que ela fica entre a realidade e a 
imaginação. Nisso, traz registros – tanto de alegria quanto de tristeza – e consegue, 
de forma natural, trabalhar essas questões”. 
Os jogos diferentemente de brincadeiras livres têm regras que precisam ser seguidas 
para que seja concluído e dependendo do tipo de jogo, o vencedor possa ser 
apontado, também está presente nos jogos, algo que as crianças não estão 
acostumadas a lidar, a competitividade. 
Jogos podem ser difíceis para crianças pequenas lidarem pois envolvem muitas coisas 
que não agradam suas vontades, as regras por exemplo, já que crianças tendem a 
brincar criando suas próprias regras, é difícil para elas jogarem algo que não tenha 
sido feito com suas próprias regras e que, muitas vezes tem regras dais quais elas 
não gostam de ter que seguir, elas tem que aceitar a derrota e aprender sobre como 
agir com a vitória, e são essas pequenas coisas que geram brigas, desentendimentos 
e inimizades entre elas. 
Tanto o brincar quanto o jogar geram importantes reações para as crianças e ajudam 
em seu desenvolvimento, cada um a sua maneira, pois cada um deles envolve 
aprendizagens e abordagens totalmente diferentes, o brincar costuma ser mais livre, 
dando a possibilidade de a criança criar seu próprio mundo, seu próprio jeito de fazer 
as coisas, suas próprias regras, já nos jogos, elas são obrigadas a seguirem as regras 
prontas, precisam aprender a como trabalhar com outras crianças e a evitar brigas 
para que tudo saia como o objetivo. 
As brincadeiras por serem mais liberais, podem desenvolver nas crianças a 
criatividade, a imaginação, a autonomia, os sentidos, o raciocínio e o convívio com 
outras crianças. 
 27 
Alguns exemplos de brincadeiras que podem se encaixar nessas evoluções de 
desenvolvimento seriam: brincar com mimica, se fantasiar, pintar, usar massinhas, 
inventar historinhas; coisas que exigem da imaginação e dos sentidos das crianças. 
Para Sá (2005, p.26) 
“ Brincar é algo intrínseco à vida de toda criança, seja de maneira ou sistematizada, é 
um processo que vai se desenrolando em seu curso, no tempo e no espaço, e no qual 
estão contidos aspectos físicos, emocionais e mentais, de forma individualizada ou 
combinada.” 
Já os jogos, desenvolvem mais a parte cognitiva da criança, evoluindo sua 
concentração, compreensão, controle, interação em equipe, a torna mais atenta, 
mostra como lidar com o fracasso, a esperar sua vez, repartir com os amigos, respeitar 
regras, interpretar o que lhes é explicado, e alguns bons jogos para serem utilizados 
para esses desenvolvimentos poderiam ser: o xadrez(damas ou qualquer outro jogo 
de tabuleiro), domino (que também podeser utilizado no ensino das letras e da 
matemática), stop, a pratica de esportes de qualquer tipo (individuais ou em equipes) 
, jogos de esconder, etc. 
De acordo com Huizinga (1938) 
 “uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo 
regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, 
acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida 
cotidiana.” 
 
 
 
 
 
 
 
 28 
6. Como o Lúdico Incentiva Alunos com Deficiência 
 
É direito de todas as crianças uma educação em sala de aula do ensino regular em 
escolas públicas. 
Este trabalho enaltece os métodos lúdicos e psicológicos, podemos observar que o 
modo como a criança brinca ou desenha transcende sua forma de agir e pensar. 
Quando se trata de educação especial, devemos proporcionar uma maneira profunda 
de trabalhar com os alunos, as brincadeiras são uma das atividades mais aceitas e 
realizadas em experiências infantis. 
Os métodos pedagógicos são efetuados por diferentes áreas de ensino, tais como, 
professores, pedagogos, docentes de educação física e terapeutas ocupacionais, de 
modo a auxiliar o aprendizado físico, psíquico e social das crianças portadoras de 
deficiência. 
A criança com deficiência não é diferente de outras crianças, mesmo apesentando 
atrasos em seu desenvolvimento cognitivo ou motor, também será necessária a 
inserção de atividades lúdicas no seu cotidiano. 
Segundo o IDE (2008, p.97) “O jogo possibilita à criança deficiente mental aprender 
de acordo com seu ritmo e suas capacidades”. 
A ludicidade é um meio importantíssimo de trabalho no processo de 
ensinoaprendizado da educação infantil. 
As atividades lúdicas são essenciais para o desenvolvimento do aluno, 
independentemente de ter ou não limitações. 
As brincadeiras, em sua grande maioria são favoráveis ao processo de inclusão, a 
ludicidade é um dos pontos principais para constituir os travos culturais infantis. 
As crianças com deficiência a adaptação, busca um papel conhecido e fundamental 
em suas vidas. 
O desenvolvimento desse indivíduo é conquistado melhorando se ao máximo de áreas 
adaptadas da aprendizagem. 
 29 
Como qualquer cidadão na sociedade a criança e o adolescente também tem direitos, 
e as crianças que possuem deficiência, independente de qualquer limitação são 
apenas crianças que ainda estão aprendendo a se desenvolver. 
“À ludicidade é um traço fundamental das culturas infantis. Brincar não é exclusivo das 
crianças, é o próprio do homem em uma das suas atividades sociais mais 
significativas.” (sarmento apud Nhary, 2006, p.57) 
O mundo da criança é uma verdade entre o jogo e a brincadeira, onde crianças com 
deficiência consegue se desenvolver com a ludicidade é uma atividade fundamental 
no desempenho e na aprendizagem da criança. Também é importante que o educador 
acompanhe para estimular um trabalho de qualidade. Quanto mais brincadeiras 
infantis nas atividades pedagógicas, maior será o desenvolvimento da criança. 
O ensino lúdico para crianças com necessidades especiais é extremamente 
importante, pelo simples fato de, sentirem-se confortáveis com tal método, o que 
naturalmente ocasiona liberdade para se expressarem, estimula-as a quererem buscar 
novos conhecimentos sobre o mundo de modo geral e sobre si mesmos, também 
permite que elas entendam suas necessidades e cresçam desenvolvendo e 
trabalhando continuadamente a auto aceitação. 
Figura 6 - Educação Especial 
 
 30 
7. Cooperação, Competição e Individualidade 
 
Para que um professor da educação infantil possa utilizar do lúdico e acrescentar em 
suas aulas a os jogos e brincadeiras, ele deve ter sempre em mente que estes devem 
ter motivações e ações educativas com relação as crianças. 
Muitos jogos podem gerar, mesmo que sem tal finalidade, a competitividade entre as 
crianças, e cabe ao professor controlar e evitar essas situações, sabendo ate que 
limite a competitividade pode ser saudável para a convivência harmoniosa entre seus 
alunos e quando esta passa a se tornar um problema. 
O pedagogo deve ter em mente como transformar a competitividade entre seus alunos 
durante as participações em jogos e brincadeiras, em cooperação, para que, não seja 
transmitida aos alunos a ideia de rivalidade e sim a união para a resolução de 
problemas. 
Existem muitas diferenças entre o competitivo e o cooperativo, e estas diferenças são 
de sua importância durante a pratica de jogos educativos. Podemos citar algumas 
dessas diferenças: 
 A competição pode trazer varias brigas, rivalidade e discórdia entre os alunos, 
fazendo eles se afastarem afetivamente e se tornem inimigos apenas para vencerem 
umas das outras. 
Já o cooperativo é o oposto disto, servindo para ensinar as crianças a trabalhem 
juntas, em colaboração, aceitarem as diferentes opiniões e formas de enxergar de 
seus colegas, as tornando mais próximas e afetivas, unindo umas as outras. As duas, 
no entanto, são importantes e precisam ser ensinadas para as crianças. 
Competir incentiva a criança a fazer escolhas, saber agir quando ganhar ou perder, 
reconhecer e aceitar limites. Já cooperar se volta para as responsabilidades, aprender 
a respeitar o próximo e trabalhar em equipe. 
Aprender sobre ambas as ações é importante não somente no ambiente escolar, mas 
para o futuro da criança, com relação a amigos, familiares, faculdade e trabalhos 
futuros. 
 31 
A escola deve incentivar comportamentos positivos que tragam a igualdade de 
oportunidades, façam as crianças encontram objetivos em comum, a serem individuais 
e também saberem trabalhar em equipe, o que pode gerar para a criança, novas 
formas de conduta e comportamento, trazendo novos sentimentos, formando valores, 
ideias e comportamentos sociais adequados. 
Segundo a Declaração Universal de Direitos Humanos: 
 “A humanidade somente irá caminhar para a construção de valores atrelados à 
cooperação, quando abandonar aqueles que geram injustiça, competição, hostilidade, 
rivalidade, egoísmo.” 
Ou seja, tradições, atitudes, estilos de vida, comportamentos e valores que se focam 
no respeito à vida, ao fim da violência, na promoção da não violência vinda da 
educação, cooperação e dialogo precisam ser estimulados e incentivados pelos 
professores em seus alunos para formarem adultos responsáveis. 
Deste modo, podemos pensar em construir uma sociedade voltada para as relações 
de cooperação vindas através da educação, principalmente da educação infantil, pois 
valores cooperativos devem ser estimulados desde a infância, já que as crianças são 
mais sensíveis e menos competitivas nesta fase da vida. 
Ao iniciar sua vida escolar, a criança começa a conviver com vários outros colegas, 
participando de avaliações de desempenho, o que pode, muitas vezes, gerar 
categorizações como, por exemplo, os alunos “mais inteligentes da sala” ou os “menos 
inteligentes da sala” o que pode gerar grande competitividade entre as crianças que 
mal começaram a viver em sociedade. 
Para Almeida (2010): 
“O maior desafio da educação do século XXI tem sido ensinar as pessoas a aprenderem a viver juntas. 
É preciso entender que educar para a cooperação envolve um processo contínuo de conscientização 
das pessoas e da sociedade, tendo como eixo norteador o equilíbrio entre o eu, o outro e o contexto 
sociocultural. Neste sentido, o trabalho educativo com crianças pequenas pode criar variadas condições 
cooperativas para que estas desenvolvam sua autonomia, exercitem a vivência coletiva, práticas 
inclusivas, pautadas no respeito e na ajuda mútuos, e na construção de valores compatíveis com uma 
sociedade democrática, solidária e justa.” 
 32 
Chegamos então a um ponto importante desse assunto, o que são afinal, jogos 
cooperativos? São chamados de “jogos cooperativos”aqueles jogos que aceitam e 
utilizam as diversidades e as limitações dos jogadores, tendo a função de trazer de 
volta os valores que muitas vezes são perdidos na sociedade, gerando exercícios de 
confiança, respeito mútuo entre as pessoas, cumplicidade, solidariedade e tornando 
sem importância a disputa pelo ganhar ou perder. 
Segundo BROTTO (2000): 
“Os jogos cooperativos são exercícios para compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem para 
assumir riscos, tendo pouca preocupação com o fracasso e o sucesso em si mesmos, mas sim uma 
fonte de prazer. Promovem o encontro onde reforçam a confiança pessoal e interpessoal uma vez que 
ganhar e perder já não é tão essencial; são apenas referências para um contínuo aperfeiçoamento de 
todos, vislumbrando ao final deste caminho um verdadeiro exercício educativo para desenvolver a 
cultura da paz.” 
A escola infantil e suas salas de aula são ótimos ambientes para ensinar e aprimorar 
coisas importantes como habilidades sócio emocionais. 
Ensinar as crianças como brincar e interagir com outras crianças, por exemplo, é uma 
ótima forma de estimular essas competências, o que mais pra frente, no futuro, 
acabara se tornando uma colaboração com as outras pessoas na faculdade ou 
trabalho. 
Se tornando de suma importância que os professores comecem a estimular essas 
habilidades de trabalho coletivo na durante o ensino da educação infantil, utilizando 
de jogos, brincadeiras e atividades lúdicas. 
Para aqueles professores que trabalham dentro de pré-escolas, inserir em meio à 
educação das crianças, o conceito de trabalho coletivo, pode ser muito difícil. 
Por isso, o professor deve sempre pensar em atividades que proporcionem o trabalho 
em equipe entre seus alunos, sempre se lembrando de que, em atividades desse 
gênero, a coisa mais importante a se ter foco é o processo das crianças, como elas 
realizam essas atividades. 
algo muito interessante para que todo esse processo de certo, é estimular esse 
assunto não apenas na escola mas também dentro de casa, conversando com os pais 
dos alunos para que eles entendam como podem ajudar nessa parte, como por 
 33 
exemplo, se a criança morar com outras crianças, como primo ou irmãos, os pais 
proporcionarem atividades para que eles completem juntos ou pesam atividades do 
gênero para os professores, incentivando assim a cooperação e a redução de 
conflitos. 
A competição sem exageros pode ser positiva. É importante existir uma mescla entre 
brincadeiras e jogos competitivos e cooperativos. 
Também é importante equilibrar atividades que necessitem de rapidez e força, com 
outras que envolvam sorte e raciocínio, permitindo que qualquer criança vença. Isso 
ensina as crianças a lidarem com a vitória e a derrota. 
Pode levar tempo e geralmente, exigir uma interversão dos adultos. 
A forma como o pedagogo lida com sua própria vitória ou derrota também é muito 
importante. 
Não se pode esquecer, que mesmo vencendo, a criança é apenas o ganhador e não 
recebera nenhum privilegio por isso, para evitar o conflito entre os alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
8. Dinâmicas em Sala de Aula 
 
Os métodos de ensino têm sido alvos de enormes mudanças no decorrer do tempo, 
através de técnicas de ensino atuais, apoio tecnológico, mas ao ensino nos dias de 
hoje deve ser fundamentalmente dinâmico. 
Atividades dinâmicas não deve ser uma opção, e sim um entendimento efetivo do 
conhecimento. 
É possível que você se recorde do nome de um professor da sua fase infantil, por 
simples motivo de apresentar a matéria de maneira diferenciada. 
Apenas com essa lembrança é plausível compreender o porquê de optar por aulas 
dinâmicas. 
Atraindo a atenção do alunos, aumentando a socialização, melhorando a absorção do 
conhecimento. 
Permanecer na mesma posição por várias horas seguidas, apenas copiando o 
conteúdo da lousa está distante de ser o desejos das crianças. 
Aliás, mostrar as atividades aos alunos através de aulas apáticas poder se apresentar 
como uma importante impedimento a educação, causando sonolência como 
consequência, ausência de concentração, minimiza a atenção, entre muitos outros 
aspectos negativos. 
As aulas dinâmicas estão repletas de atividades em grupos e jogos no intuito de 
otimizar a memorização e o aprendizado. 
Essas estratégias que contribuem na participação das crianças e assentindo que eles 
estejam ativos durante o processo de ensino-aprendizado, e atualmente, que 
englobam inclusive o uso de tecnologias. 
O mundo digital tem se tornado um recurso importante na vivencia acadêmica dos 
alunos, e ao considerar que o método hibrido de ensino está sendo muito mais 
requisitada pelas instituições de ensino. 
Apesar do crescimento tecnológico é fundamental para a melhoria da qualidade de 
vida dos discentes, e tem sido responsável por oferecer muitas oportunidades de 
experiencias, toda via, impossibilita a socialização presencial. 
Nos dias de hoje, as instituições de ensino tem uma função muito importante na área 
social dos alunos. 
 35 
Por isso, várias utilizam esses momentos oportunos nas escolas para fazer atividades 
que promovam uma interação entre as crianças e outras brincadeiras, levando em 
consideração que os pais dos alunos possuem um cotidiano muito acelerado e 
portando não participariam com frequência das integrações fora do âmbito escolar. 
Em atividades efetuadas em sala de aula é facilmente estimulada a cooperação entre 
os alunos e a consciência coletiva. 
Portanto, as atividades em sala de aula não só colaboram diretamente com o ensino 
acadêmico como também desenvolvem com os alunos o lado socioemocional. 
Promover uma apresentação, conversar, guiar um grupo e defender ideias, fazem 
parte de um bom exercício dinâmico. 
Atividades como essas permitem que os alunos consigam demonstrar e expressar o 
seu posicionamento diante de tantos outros. Aprendizado este que levará para o resto 
da vida. 
Uma comunicação eficaz entre professores e alunos é um ponto valioso quando a 
prioridade é a execução de aulas revigorantes. 
Quando se trata de comunicação entre pais e professores, o meio digital tem se 
mostrado mais eficiente, uma vez que a fácil realização do contato estimula a 
conversação. 
A adesão de um aplicativo software, por exemplo, proporciona uma interação de 
melhor qualidade, e permite o compartilhamento de conteúdo que colaboram com o 
desenvolvimento do aprendizado, facilitando a troca de informações e a solução de 
dúvidas, além de ser uma excelente ferramenta em aulas dinâmicas. 
Nos dias de hoje, nos deparamos com crianças que não sabem como são brincadeiras 
de rua. 
A palavra “brincar” está cada dia mais conectada a tecnologias, consoles ou jogos 
online, de modo geral, todos os impedimentos que as crianças tem para sair de casa. 
Esta é uma geração de crianças que não reconhecem as brincadeiras mais básicas 
das gerações anteriores, como, pega-pega, esconde-esconde, entre outros. Dessa 
forma, temos a constante presença da tecnologia criando uma opção de aulas 
dinâmicas, animadas e estimulantes. 
Anteriormente, o professor tinha como principal função apresentar resultados positivos 
de seu alunos à equipe gestora. 
 36 
Atualmente, as questões são mais profundas durante o decorrer desta caminhada, por 
exemplo, as interações entre os alunos e, ao mesmo tempo manter as boas 
avaliações. 
As brincadeiras tem uma importante função em relação a socialização infantil, pois 
elas cooperam, aprendem, se relacionam e se comunicam, desenvolvem respeito ao 
próximo e autoestima. 
Neste contexto são inseridas as aulas dinâmicas, no intuito de trabalhar através dos 
jogos e brincadeiras. 
Outro aspecto muito importante no aprendizado infantil, é o desenvolvimento do 
cognitivo, do foco e da criatividade, em relação ao método de ensino das brincadeiras 
o aluno apresenta novasformas de autoconhecimento e estimula-os a usar mais a 
imaginação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
9. Como a Psicomotricidade Auxilia o Desenvolvimento 
 
A psicomotricidade está conectada a tudo o que exija o movimento seja jogos ou 
atividades também auxiliam no desenvolvimento motor infantil, e este aprimoramento 
global cabe ao pedagogo, para que de maneira geral consiga construir um corpo 
uniformemente desenvolvido. 
No início da interação com o corpo humano entre o mundo, a capacidade de obter 
conhecimento gera uma opinião própria através de experiências vivenciadas. 
Além de ser fundamental para o processo de aprendizagem das crianças, as 
brincadeiras no ensino infantil gera a praticidade de exercitar a psicomotricidade e 
notar uma formação de motricidade psicoafetiva revelando inúmeras oportunidades de 
obter um papel consciente do seu próprio corpo. 
Nota se que estímulos tornam-se ativos por meio de sentimentos, ações, objetos e até 
mesmo o próprio movimento corporal, o que consequentemente ampliará suas 
experiências e aprimorará a cognição. 
Esta área é composta por vários exemplos de capacidades e competências, que 
apresentam-se como resultado de uma combinação complexa de influências 
genéticas e ambientais. 
Logo a inteligência é uma capacidade aprimorada e ativa, que funciona por meio de 
manipulação de objetos ou simplesmente pela personalidade do indivíduo. 
Além de envolver comandos mentais e expressões motoras, é proporcionado ao aluno 
uma aprendizagem e preservação satisfatória. 
Este método auxilia a formação de pensamentos, e irá expor a necessidade de 
trabalhar ou psicomotora da criança, e irá analisar as experiências de estudos em seu 
cotidianos, serão apresentados conceitos de como ocorrerá o desenvolvimento e 
serão demonstradas todas as suas habilidades. 
 38 
A família e a instituição de ensino buscam incansavelmente o desenvolvimento da 
criança apresentando novas experiências e capturando o interesse da criança, que 
estejam ligados ao movimentos corporal e motor, além de procurar abranger todas as 
interações entre aluno e professor. 
O objetivo geral é proporcionar conhecimento aos alunos, por meios que gerem maior 
estímulo entre as crianças, os impactos sobre a educação constitui-se na 
aprendizagem, em relação a socialização do indivíduo, a internalização sucessiva dos 
estágios dependem do auxílio dos adultos e de seus responsáveis. 
A formação do cognitivo é feita com expressividade, que as crianças que interagem 
entre si, demonstram melhor comportamento. 
Atualmente, a preocupação em efetuar estímulos que façam a crianças praticar 
atividades, sem deixar a ludicidade de lado, proporciona um desenvolvimento mais 
prazeroso e com o propósito de haver interações entre as crianças. 
Nesta fase do desenvolvimento a criança, entendo as etapas do próprio corpo não 
apenas na escola, mas também em seu cotidiano. 
A Educação Física é fundamental para interserir a criança na psicomotricidade de 
forma abrangente, além de ser determinada como execução psicomotora pela cultura 
do ser humano em seu ambiente natural. 
Em relação as socializações, as convicções morais, as capacidades e o modo de 
expressar sua personalidade, acima de seus ideais, transformam a sociedade em uma 
imensa diversidade. 
A psicomotricidade deve ser realizada principalmente durante a Educação Física, pois 
esta disciplina visa promover o desenvolvimento do corpo de modo geral, como, 
cognitivo, psicomotor e afetivo. 
Os estímulos devem ser contínuos, tanto em casa quanto na escola, para que se 
sintam acolhidos e a vontade para testar seus limites e suas relações sociais aliada a 
 39 
psicomotricidade, auxiliando o cognitivo e solucionando possíveis problemas no 
aprendizado, de maneira a serem crianças saudáveis, inteligentes e ativas. 
Psicomotricidade é a ciência que tem como objetivo de estudo o homem por meio do seu corpo em 
movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, 
atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, 
onde o corpo é origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. (ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE 1999) 
Ao brincar a criança manifesta suas capacidades de forma espontânea, a pé escola 
abrange movimentos fundamentais e um repertorio rico e concreto que servirá de 
esboço para construir um equilíbrio sócio afetivo. 
Corpo e mente deve ser entendida como componentes que integram um único organismo. Ambos 
devem ter um assento na escola, não um (a mente) para aprender e o outro (o corpo) para transportar, 
mas ambos para se emancipar. Por causa dessa concepção de que a escola só deve mobilizar a mente, 
o corpo fica reduzido a um estorvo que, quanto mais quieto estiver, menos atrapalhará (FREIRE; 
1989, p. 13). 
A inteligência o corpo e a emoção necessitam de relação reciproca para haver 
evolução, pois oferece a criança elementos básicos e essenciais para sua formação 
significativa. 
A emoção e o ato motor atuam unidos no desenvolvimento do indivíduo; a emoção é como que uma 
espécie de presença que está ligada ao temperamento dos hábitos do mesmo. A emoção imprime tom 
ao movimento corporal; a cada emoção diferente o corpo irá reagir de acordo com o temperamento 
emocional do ser humano, resultado da interatividade entre a motricidade e a atividade emocional. 
(WALLON, 1971) 
Se o aluno apresentar dificuldades e não conseguir desenvolver o cognitivo, terá 
ocorrido um desrespeito de faixa etária, em relação a educação nos anos iniciais. Ou 
poderá ter sido causado pelo avanço de algumas etapas ,ou até mesmo algum fator 
alterou sua educação psicomotora. 
Os movimentos corporais e as aquisições intelectuais ocorrem de formas progressivas e interligadas. 
Do ponto de vista psicomotor, existem pré-requisitos para que a criança aprenda a ler e a escrever. 
 40 
Portanto, é necessário que ela possua bom domínio do gesto, do instrumento, da lateralização, da 
estruturação espacial, da percepção temporal, e da discriminação auditiva, e visual antes de ser 
alfabetizada (BRENELI; SOUZA; SISTO; OLIVEIRA; FINI, 1996) 
É fundamental atuar comprometidamente o desenvolvimento do aluno, uma vez que, 
iniciado o trabalho nos anos iniciais deverá ser interrupto até a formação escolar. 
De acordo com Alves (2008), “O trabalho com o meio psicomotor tende a ser baseado na 
educação, objetivando o desenvolvimento das capacidades e rendimento, visando à eficiência e 
adequando aos diferentes níveis de habilidade, respeitando a personalidade e vontade e a motivação 
do educando”. 
A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na escola primária. Ela 
condiciona todas as aprendizagens pré-escolares e escolares; leva a criança a tomar consciência de 
seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, adquirir habilmente a 
coordenação de seus gestos e movimentos. A educação psicomotora deve ser praticada desde a mais 
tenra idade; conduzida com perseverança, permite prevenir inadaptações difíceis de conduzir quando 
já instaladas (LE BOULCH; 1988, p. 11). 
O principal objetivo é aprimorar e elevar a percepção dos alunos sobre seus corpos e 
desenvolver todos os movimentos que pretendem aumentar a potencial e a 
capacidade das crianças. 
Possibilitando uma melhora total, desenvolvendo a psicomotricidade, como dominar 
os movimentos ou notar algum obstáculo ou objeto em seu entorno, os diferenciais de 
percepção são auditivas e visuais, estimulando a imaginação que orienta o raciocínio 
lógico dos alunos. 
 
 
 
 
 41 
10. Jogos que Estimulam a Cognição 
 
Muito se fala no cognitivo da criança, algo que devemos despertar desde cedo. Mas 
vamos lá, Você sabe o que é o cognitivo? E como devemostrabalhar isso nas 
crianças? Se a sua resposta for não, vai ficar muito interessado em saber, e por aqui 
vamos abordar bem este assunto. 
Respondendo à primeira pergunta, o cognitivo é um dos fatores que diferenciam o ser 
humano de outros animais, responsável pela linguagem, pensamento, o 
comportamento humano. 
Segundo a pediatra Denise Katz Fonte “O desenvolvimento cognitivo da criança depende da 
boa desenvoltura de funções como a linguagem, coordenação motora e suporte afetivo-emocional. Para 
garantir que a criança tenha uma boa evolução, estimule o seu filho desde cedo, ainda no primeiro ano 
de vida, com brincadeiras, jogos, leituras e conversas. A brincadeira em qualquer idade ajuda a moldar 
o cérebro, fortalece as relações socio-afetivas, promove a criatividade e a imaginação”. 
Estimular o desenvolvimento cognitivo infantil é algo que deve ser feito não somente 
pela Escola, mas também pelos pais. 
O envolvimento da família tem um papel muito importante no aprendizado da criança. 
Existem várias formas da família estimularem as crianças a desenvolver essas 
habilidades intelectuais, e isso, felizmente, pode ser feito de maneira lúdica e criativa. 
Apostar em atividades que estimulem o raciocínio e a concentração, investir em 
brincadeiras ao ar livre, incentivar a prática da Leitura, praticar o alfabeto com a 
criança, apostar em atividades extracurriculares, priorizar o uso consciente da 
tecnologia, irá ajudar muito a desenvolver essas habilidades. 
Para Piaget , o jogo possui estreita relação com a construção da Inteligência, 
ressaltando que o prazer que resulta do jogo espontâneo motiva aprendizagem. 
Com relação a esse pensamento, logo se percebe então, que o jogo é fundamental 
para o desenvolvimento do cognitivo da criança. 
Com base em tudo isso que vimos, eis algumas dicas que poderão ajudar pais e 
educadores na educação desses processos lúdicos e educativos. 
 42 
Os jogos de tabuleiro, por exemplo, Ludo, Trilha, Damas, Batalha Naval e Xadrez, por 
exemplo, que são alguns dos tradicionais de tabuleiro, envolvem decisões 
estratégicas. 
Eles exigem, entre outras coisas, que a criança aprenda e guarde as regras; faça 
planejamentos, tanto a curto quanto a longo prazo, pense no seu jogo de acordo com 
as possíveis jogadas do oponente, crie uma estratégia de jogo e a adapte quando 
necessário. 
Brincadeiras de adivinhações são excelentes para desenvolver a capacidade de 
abstração e criatividade. 
Brincar com água é uma necessidade para todas as crianças nervosas ou difíceis, é 
uma atividade altamente benéfica para as crianças em geral. 
Os jogos de silêncio e imobilidade são ótimos como exercícios de controle motor e 
autodomínio das emoções. 
Além dessas dicas existem várias formas de trabalhar o cognitivo, basta apenas se 
empenhar e ter muita criatividade para desenvolver isso em nossas crianças. 
Eis que existem também razões para a família e a escola estimular o cognitivo das 
Crianças, e aqui vou fazer algumas situações entre milhares que existem. 
O aumento da coordenação motora, a compreensão da relação causa e efeito, 
aquisição da linguagem, aumento da Imaginação e criatividade, maior capacidade de 
concentração, melhora da memorização, velocidade de raciocínio e entre outros. 
É estimulante ver o tamanho da grandeza de benefícios que traz trabalhar esta 
habilidade. 
E o melhor de tudo é saber que podemos fazer isso da maneira mais simples possível, 
jogando, brincando, lendo e etc... 
 Por isso é nosso dever e obrigação trabalhar isso em nossas crianças, para melhor 
desenvolvimento delas. 
Os jogos de adivinhação são excelentes como estímulos à criatividade e todo processo 
de composição da imaginação infantil. Além disso, trabalham de maneira intensa o 
processo de coordenação, organização pessoal e associação de ideias. 
 43 
Figura 7 - Dinâmica em Sala de Aula 
 
 
 
Figura 8 - Dinâmica em Sala de Aula 
 
 44 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 
 As atividades lúdicas são de extrema importância no aprendizado dos alunos, porém, 
em muitas salas de aula são simplesmente deixadas de lado, dando lugar a aulas 
rotineiras e previsíveis. 
Enquanto do contrário seria coerente adaptar o lúdico de acordo com a faixa etária 
dos alunos, facilitando sua imersão em relação ao seu aprendizado. 
O tema em si é de extrema importância, uma vez que os discentes ficam mais 
suscetíveis ao método de ensino lúdico, absorvendo melhor as informações que lhes 
são passadas, por meios de jogos e brincadeiras, tornando o aprendizado leve e fluido. 
Constitucionalmente e socialmente, é a melhor maneira de transmitir conhecimento 
tendo como determinante as características pessoais de cada criança, e acima de tudo 
levar em consideração a facilidade de ensino-aprendizagem que este método 
proporciona aos docentes. 
Demonstrando abertamente como os jogos e as brincadeiras podem ser o diferencial 
na hora de ensinar, uma vez que captura completamente a atenção do aluno. 
Os jogos e brincadeiras na educação infantil traz como proposta a transmissão de 
conhecimento aos alunos de forma descontraída, dando espaço a novos e variados 
métodos de ensino, incentivando as crianças de forma lúdica a se desenvolverem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
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microgenética sob uma perspectiva sociocultural. 11. Local: Campinas, 2007. 
 
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nov. 2020. 
 
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https://m.meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-importancia-dos-jogos-naeducacao-
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CRIANÇAS. In: Aliança pela infância. Disponível em: 
http://Aliancapelainfancia.org.br/inspiracoes/importancia-dos-jogos-para-o-
desenvolvimentopsicologico-da-crianca/. Acesso em: 10 nov. 2020 
 
A IMPORTÂNCIA DO JOGO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL. In: Revista Gestão Universitária. Disponível em: 
http://gestaouniversitaria.com.br/artigos/a-importancia-do-jogo-no-processo-
deaprendizagem-na-educacao-infantil. Acesso em: 10 nov. 2020. 
 
 46 
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EDUCACIONAIS ESPECIAIS. In: Efdeportes.com. Disponível em: 
http://Efdeportes.com/efd156/atividades-ludicas-para-alunos-com-
necessidadesespeciais.htm. Acesso em:10 nov. 2020. 
 
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representação. ed. Zahar. Local: Rio de Janeiro, 1978. 
 
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2003. 
 
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Disponível em: http:karaja.fimes.edu.br. Acesso em: 12 nov. 2020. 
 
FARIA, Cézar. Jogos e mediação docente: Contribuições para o ensino da 
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PAULA, E. Paulo Freire e a educação das crianças. Ebook. 1°. ed. BT Acadêmico, 
2020. 394p. 
BRANCO, Ângela. Educação infantil e cooperação. Ebook. 1°. ed. EDUEL, 2014. 
212p. 
WRIGHTSON, H. Jogos e brincadeiras para o desenvolvimento infantil. Ebook. 1°. ed. 
Letras, 2018. 248p. 
 
CHAHINI, T.; LIMA, A. Atividades lúdicas em Hospitais Pediátricos. Ebook. 1°. ed. Appris, 
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BOTELLE, A. Psicomotricidade: A importância do lúdico na infância. Ebook. 1°. ed. 
Autografia, 2016. 26p. 
 
 47 
IAVELBERG, Rosa. Desenho na educação infantil. Ebook. 1°. ed. Melhoramentos, 2013. 
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São Paulo. Audiolivro (UBOOK). 
 
EQUIPE CRESÇA BRASIL. Agente de desenvolvimento infantil. Na voz de Equipe Cresça 
Brasil. ed. Cresça Brasil. Local: São Paulo. Audiolivro (UBOOK). 
 
EQUIPE CRESÇA BRASIL. Educação especial. Na voz de Equipe Cresça Brasil. ed. Cresça 
Brasil. Local: São Paulo. Audiolivro (UBOOK). 
 
ORIGEM DOS JOGOS E BRINCADEIRAS. In: Portal Educação. Disponível em: 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/origem-dosjogos-
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A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR AULAS DINÂMICAS. In: Entretanto. Disponível 
em: https://entretantoeducacao.com.br/professor/a-importancia-de-trabalhar-
aulasdinamicas/. Acesso em: 08 nov. 2020. 
 
A IMPORTÂNCIA DE INCENTIVAR AULAS DINÂMICAS. In: Connect Escolas. Disponível 
em: http://www.connectescolas.com.br/blog/a-importancia-de-incentivar-aulas-dinamicas. 
Acesso em: 08 nov. 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 48 
GLOSSÁRIO 
 
 
 
 
APÁTICO: 
Que apresenta apatia; indiferente, insensível. 
 
AXIOMÁTICO: 
Relativo a axioma, que encerra um axioma; evidente, incontestável, inquestionável; 
 
INTRÍNSECO: 
Que faz parte de ou que constitui a essência, a natureza de algo; que é próprio de 
algo; inerente. "à dependência é i. ao amor”.; Que é real; que tem importância, 
significação por si próprio, independentemente da relação com outras coisas. "objeto 
sem valor i.”. 
ANATOMIA: que tem a origem e inserção no membro onde atua (diz-se de músculo). 
FÍSICA: em que ocorrem, em proporções iguais, elétrons e buracos e que não 
apresenta impurezas ou defeitos (diz-se de semicondutor ideal). 
 
PSICOFISIOLOGIA: 
Estudo científico das inter-relações de fenômenos fisiológicos e psíquicos. 
 
TIMBRE: 
Insígnia que se coloca sobre um escudo de armas para indicar a nobreza de seu 
proprietário; divisa de honra. 
SENTIDO FIGURADO: orgulho legítimo; honra. "ser justo era o seu t." Carimbo, selo; 
o ponto mais alto; remate, auge. "teve nos aplausos o t. de suas façanhas" ACÚSTICA-
FÍSICA: qualidade que distingue sons de mesma altura e intensidade, originados por 
 49 
emissores distintos, resultante da combinação dos sons harmônicos presentes e de 
suas intensidades relativas ao som fundamental. 
FONÉTICA-FONÊMA: característica acústica de um som da fala, esp. as vogais e 
soantes, resultante do reforço e da audibilidade de certos harmônicos do tom 
fundamental gerado na laringe pela vibração das pregas vocais, e que se dá por 
ocasião da passagem do ar pulmonar pelas diferentes cavidades do canal vocal, 
modificadas na sua forma e tamanho pelos órgãos articuladores. "vogal de t. aberto" 
FONÊMA-FONÉTICA: qualidade acústica da voz humana, que distingue uma da outra, 
e que depende de características anatômicas, como o comprimento das cordas vocais. 
ARTES GRÁFICAS: conjunto de informações identificadoras do emitente, ger. nome, 
logotipo, endereço e ramo de atividade, em determinados impressos. 
MÚSICA: num tambor de duas peles, a membrana que fica do lado oposto ao da 
percussão; corda transversal que está em contato com essa membrana; motivo 
melódico já existente us. por compositores populares para compor novos textos.; 
qualidade que empresta à voz maior ou menor pureza, amplidão e riqueza sonora; 
pandeiro, na Idade Média. 
 
	DEDICATÓRIA
	EPIGRAFE
	RESUMO
	ABSTRACT
	LISTA DE FIGURAS
	SUMÁRIO
	1. História dos Jogos
	Figura 1 - jogos da Grécia
	Figura 2 - Jogos Incas
	2. A Importância dos Jogos na Educação Infantil
	3. A Necessidade das Brincadeiras no Ensino-Aprendizado
	4. Jogos Matemáticos
	Figura 3 - Jogos Matemáticos
	Figura 4 - Jogos Matemáticos
	Figura 5 - Jogos Matemáticos
	5. Principais Diferenças Entre Jogos e Brincadeiras
	6. Como o Lúdico Incentiva Alunos com Deficiência
	Figura 6 - Educação Especial
	7. Cooperação, Competição e Individualidade
	8. Dinâmicas em Sala de Aula
	9. Como a Psicomotricidade Auxilia o Desenvolvimento
	10. Jogos que Estimulam a Cognição
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	BRASIL. RCNEI – Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil –

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