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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIPLAN BEATRIZ SILVA DE JESUS CIBELE FELISBINO MENOSSI GABRIELA DA SILVA RODRIGUES LAURA RAIMUNDO DE SOUZA Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil Catanduva, SP 2020 2 BEATRIZ SILVA DE JESUS - UL18102514 CIBELE FELISBINO MENOSSI – UL18100237 GABRIELA DA SILVA RODRIGUES - UL18102515 LAURA RAIMUNDO DE SOUZA - UL18102425 Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia Orientador: Samara de Faria Cardoso Catanduva, SP 2020 3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho as minhas amigas, que se dedicaram junto a mim na fase final de nossa jornada. Dedico ao meu marido, Jeferson Silvestre, huyuuyyhhh hque acreditou em mim e me apoiou. Meu porto seguro. 4 AGRADECIMENTOS Antes de tudo, gostariamos a Deus por nos permitir chegar até aqui, gostariamos muito de agradecer a nossa professora e orientadora deste trabalho, Samara. Obrigada por todo apoio, dedicação e paciência para nos mostrar o melhor caminho a seguir. Agradecemos a todos os funcionários da instituição por todo apoio. Gratidão também aos nossos colegas de trabalho e parceiros de pesquisa, por toda ajuda e apoio durante este período tão importante da minha formação acadêmica. Agradecemos também as nossas famílias e amigos por todo incentivo dado. A todos vocês, o nosso mais sincero obrigado. 5 EPIGRAFE “O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos”. (ALVES, 1994, p.93) 6 RESUMO Utilizando de livros, pesquisas, sites educacionais e aulas assistidas durante todo o trajeto da faculdade, o presente trabalho, tem como objetivo falar sobre a importância de diferentes jogos e brincadeiras para o desenvolvimento emocional e cognitivo das crianças durante o processo da educação infantil, colocando diversos tipos de jogos em foco, como jogos matemáticos e sua importância para a compreensão da matéria, fala sobre o trabalho do pedagogo para a realização dessas atividades e o quão importante eles são para tornar essas atividades lúdicas, educativas e cheias de qualidade para serem utilizados. Palavras-chave: jogos. Brincadeiras, lúdico educação infantil. 7 ABSTRACT Using books, research, educational websites and classes attended throughout the course of the college, this paper aims to talk about the importance of different games and games for the emotional and cognitive development of children during the process of early childhood education, placing several types of games in focus, such as mathematical games and their importance for understanding the subject, talks about the work of the pedagogue to carry out these activities and how important they are to make these activities playful, educational and full of quality to be used. Keywords: games. Play, playful childhood education. 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Imagem do Google “jogos da Grécia antiga”..........................................12 Figura 2 - Imagem do Google “jogos do povo Inca”................................................13 Figura 3 - Imagem do Pinterest “jogos matemáticos infantis”.................................24 Figura 4 - Imagem do Pinterest “jogos matemáticos infantis”.................................25 Figura 5 - Imagem do Pinterest “jogos matemáticos infantis”.................................25 Figura 6 - Imagem do Google “jogos infantis na educação especial”.....................29 Figura 7 - Imagem do Pinterest “dinâmicas em sala de aula”.................................43 Figura 8 - Imagem do Pinterest “dinâmicas em sala de aula”.................................43 9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO................................................................................................11 2. DESENVOLVIMENTO....................................................................................12 2.1 História dos Jogos.....................................................................................12 2.2 Importância dos Jogos na Educação Infantil.............................................16 2.3 A Necessidade das Brincadeiras no Ensino-Aprendizado.........................18 2.4 Jogos Matemáticos....................................................................................21 2.5 Principais Divergências Entre Jogos e Brincadeiras............................26 2.6 Como o Lúdico Incentiva Alunos com Deficiência.....................................28 2.7 Cooperação, Competição e Individualidade.............................................30 2.8 Dinâmicas em Sala de Aula......................................................................34 2.9 Como a Psicomotricidade Auxilia o Desenvolvimento..............................37 2.10 Jogos que Estimulam a Cognição...........................................................42 3. CONCLUSÃO..................................................................................................45 4. REFERÊNCIAS...............................................................................................46 5. GLOSSÁRIO...................................................................................................49 10 INTRODUÇÃO Ao assumir a função lúdica e educativa os jogos e a brincadeira traz diversão, prazer e potencializa a construção do conhecimento. Brincar é uma experiência fundamental em qualquer idade, desde muito cedo as crianças entram neste mundo começando pelas mais simples brincadeiras e passam a se dedicar aos jogos, respeitando e participando das regras que lhes são propostas. Os jogos e brincadeiras se tornam recursos lúdicos que a maioria dos professores adota para motivar e facilitar a aprendizagem do aluno. Na educação infantil os jogos e as brincadeiras possuem um valor importantíssimo e traz vantagens para o processo de ensino e aprendizagem, levando o aluno a atingir um objetivo final por meio dos jogos e brincadeiras. Unindo a vontade e o prazer dos alunos no período da realização de atividades lúdicas. O lúdico não é apenas uma diversão ou preenchimento de tempo, mas deve ser visto e praticado de forma consciente pois é um fator essencial para uma educação de qualidade. 11 1. História dos Jogos Estudos realizados mostram que os jogos surgiram em meados do século XVI, e que os primeiros indícios foram na Grécia e Roma, com o intuito de praticar a leitura. Com o princípio do cristianismo, o estímulo diminuiu, pois havia como objetivo no momento uma educação doutrinadora, de fixação e de submissão. A concepção predominante de criança não permitia entender o real valor de uma atitude que estava em sua própria existência, através de uma reaçãoespontânea. Foi necessário que ocorresse uma mudança significativa depois de Rousseau para a natureza da imagem da criança pudesse ser conectada a visão positiva relacionada as suas atividades pura e instantaneamente. Figura 1 - jogos da Grécia Em seguidas surgiu o Renascimento (iniciado em 1453,neste ínterim da Idade Média, no século XIV devido a queda de Constantinopla e terminou em 1789 devido a Revolução Francesa), os jogos foram retirados de suas posições de censura e passaram a fazer parte do dia-a-dia das crianças e de suas famílias, tendo como principal função entreter, distrair e facilitar o desenvolvimento da cognição. 12 Os timbres arqueológicos e as pinturas rupestres, de forma axiomática que já existiam alguns exemplares de jogos romanos e grego na antiguidade, como o pião contemporâneo. As primeiras bonecas descobertas no século IX a.C. nas sepulturas de crianças, em meio ao local deteriorado dos templos Incas no Peru, vários tipos de brinquedos infantis foram encontrados por arqueólogos. Figura 2 - Jogos Incas Os jovens gregos se entretinham arremessando uma bola cheia de ar nas paredes, originalmente feita de órgãos de animais, o mais usado era abexiga, e coberta com uma camada de pele. O jogo “cabo de guerra” já foi utilizado pelos jovens de Atenas e reconhecido por eles pelo mesmo hoje que é usado atualmente, e é de certa maneira um jogo que está inserido em diversas culturas. A mesma coisa acontece com a canções de roda, era do Círculo Mágico como apontam os indícios, de acordo com algumas lendas, quando os povos festejavam os eventos importantes formando círculos, e com essa formação, as pessoas ilustravam seus desejos e emoções com danças e cantigas, e o principal pensamento entre eles era que adentrando a formação todos seriam absolutamente iguais, estando sempre em mutua sintonia. 13 Tradicionalmente os jogos foram passados dos pais aos filhos, e até hoje acontece assim de certa forma, porém com menos intensidade, levando em conta os avanços tecnológicos. Com o surgimento da associação á Jesus, a organização religiosa influencia com moldes militares, que decidiram lutar a favor do catolicismo e que usavam a educação como instrumento de ataque. O jogo educativo passou a ser utilizado como material de orientação no ensino, tendo seu desenvolvimento originado nos Estados Unidos nos anos 50, com o intuito de instruir os empresários do ramo financeiro. Por ilação, os resultados positivos de seu uso ampliou-se a outros setores, por fim chegando ao Brasil com força total na década de 80, e foi incluído no cotidiano das crianças brasileiras e suas famílias, juntamente com o folclore português, por intermédio de conversas, e consequentemente os contos, lendas, superstições, adivinhas, versos e as parlendas. Todos os exemplos de brincadeiras, brinquedos e jogos mencionados colaboraram para a composição da cultura infantil brasileira, evidenciando a contribuição indígena, as atividades voltadas ao espaço infantil que copiam os componentes da natureza, acima de todos, os animais. Há a teoria de que as crianças africanas transmitiram entre elas o conjunto de brincadeiras infantil das crianças brasileiras Os jogos foram introduzidas no cotidiano das crianças, aos poucos causando uma curiosidade e desenvolvendo habilidades originarias vindas de certos estímulos ou impulsos. Em suas diversas definições, os jogos requerem diversão, o que naturalmente faz com que seja reconhecido como ponto fundamental da psicofisiologia da conduta humana. De maneira que o objetivo deixou de ser o simples fator do jogo e suas suposições das essencialidades lúdicas ultrapassaram as margens das brincadeiras momentâneas. 14 Descomplicadamente, as crianças costumam inventar suas próprias brincadeiras, de competição ou de movimentos corporais, espontâneos e muitas vezes imaginários, faz de conta. . 15 2. A Importância dos Jogos na Educação Infantil Este artigo discute a importância dos jogos educação infantil, com uma abordagem bibliográfica, este estudo teve um embasamento teórico ao qual foi fornecido com as teorias dos autores, Vygotsky, Piaget, Friedman, Kishimoto, entre outros. Este estudo, de abordagem teórica-empírica, tem como propósito apresentar a importância dos jogos para desenvolvimento da criança na educação infantil. Ou seja, que fossem proporcionadas ambientes adequados para que pudessem ser realizados em sala de aula essas atividades lúdicas. De acordo Piaget (1943) a educação e a ludicidade devem unir-se para que haja uma concretização do aprendizado escolar. De acordo com Ribeira (2011) " Os jogos educativos são aqueles que contribuem para formação das crianças e geralmente são direcionados para a educação infantil”. As primeiras são chamadas de jogos imaginativos, como, as fabulas. Essa modalidade estimula o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança. Quanto ao jogo de dominó, a imaginação está limitada, pois são as normas que norteiam o jogo, exigindo atenção para o seu desenvolvimento. Os jogos de regras não só servem aos interesses infantis como também aos adolescentes, ultrapassando as barreiras que vem contribuir para o desenvolvimento e aprendizagem de modo geral sujeitos de diferentes idades e diferentes níveis evolutivos. A ludicidade pode surgir como uma possibilidade, como força pedagógica motivadora, para auxiliar na promoção da aprendizagem e da inclusão. Além disso, nosso objetivo é desfazer mal entendidos em relação ao lúdico, e isso pode significar algo fundamentalmente agradável na perspectiva daqueles que realizam as atividades. Ainda que a temática “jogos e brincadeiras”, tenha sido explorada em diversas áreas do conhecimento, cada vez mais na escola de educação básica não prestamos atenção e nem valorizamos os esquemas lúdicos das crianças. Os jogos tem um papel no desenvolvimento psicomotor e no processo de aprendizado do domínio do social da criança, através dos jogos é possível exercitar os processos mentais e o desenvolvimento da linguagem e hábitos sociais. 16 Através dos jogos é possível a criança tenha uma dimensão de tempo, espaço e quantidade. O jogo não é algo sem objetivo, o professor enquanto joga ou brinca com as crianças, também está sempre observando. E através das brincadeiras, é que acontece o acompanhamento do raciocínio logico e motor da criança. Por meio das brincadeiras as crianças podem ampliar a sua capacidade de inventar brincadeiras novas através de troca de experiencias com outras crianças, com os professores ou com suas famílias. O brincar fornece a criança o aprendizado, pois é brincando que o ser humano se torna capaz de viver em uma ordem social e em um mundo culturalmente distinto. A brincadeira ou o jogo somente tem validade se usado na hora certa, determinados pelo professor aos alunos, qual o objetivo do jogo, as regras e o tempo. No decorrer do processo de desenvolvimento, as crianças normalmente atingem várias etapas especificas em diversas idades. Por isso o incentivo que há no simples ato de brincar, é fundamental para a evolução das crianças, e é torna-se imprescindível para a construção da personalidade e caráter dos indivíduos. Através dos jogos as crianças desenvolvem um melhor relacionamento com outras crianças e com adultos, assim o desenvolvimento é resultado da interação de uma aprendizagem natural, e ao mesmo tempo estimulada por meio de experiencias adquiridas, cada criança tem seu próprio ritmo e capacidade individuais. Como diz Edgar Morin, "Todo desenvolvimento verdadeiramente humano significa o desenvolvimento conjunto das autonomias individuais, das participações comunitárias e do sentimento de pertencer à espéciehumana”. 17 3. A Necessidade das Brincadeiras no Ensino-Aprendizado Brincar é uma forma de comunicação, é por meio das brincadeiras que as crianças desenvolvem hábitos do seu dia a dia, seja alguma ação dramática que imita o mundo dos adultos, jogos, o faz de conta, ou seja, não importa o tipo de brincadeira, a criança estará constantemente adquirindo habilidades criativas, sociais, intelectuais, e motoras. Segundo Piaget, “atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo por isso, indispensável à prática educativa”. Engrandecer o lúdico durante os processos de ensino significa considerá-lo na característica infantil, sendo vivenciado na sala de aula como algo descontraído, possibilitando-lhes sonhar, fantasiar, realizar desejos e viver como crianças de verdade. A criança que brinca pode ser mais feliz, realizada, espontânea, alegre, comunicativa, entre outras características positivas que auxiliam no desenvolvimento infantil, podendo assim tornar um ser humano, cooperativo e sociável. Nesse sentido, consideramos necessário buscar saber qual a importância do brincar na construção do conhecimento na educação infantil. “Brinquedo desperta interesse e curiosidade, aspectos que contribuem na aprendizagem”. (ALVES, 2003) As brincadeiras na educação infantil proporciona a real aprendizagem, e permite também que os educadores elevem sua percepção e aprenda um pouco mais sobre as crianças e suas necessidades. Segundo Vygotsky, “o processo de desenvolvimento à criança começa usando as mesmas formas de comportamento que outras pessoas inicialmente usaram em relação à ela, isso ocorre porque desde os primeiros dias de vida as atividades das crianças adquirem um significado próprio, em um sistema de comportamento social de acordo com o ambiente em que ela vive, diante disso podemos concluir que o ser humano começa a conhecer o brincar por um intermédio de um adulto, que passa a sua experiência e assim vai elaborando toda sua formação social.” 18 Através da brincadeira é possível explorar a criatividade, o movimento, a solidariedade, o desenvolvimento cultural, assimilação de novos conceitos, e a relação entre as crianças incorporando novos valores a elas. As brincadeiras contribuem para o desenvolvimento de habilidades psicomotoras, cognitivas, em atividade recíproca ou interação social. A criança que não tem o habito de brincar pode futuramente desenvolver distúrbios intelectuais e sociais afetando significativamente seu desenvolvimento. Para entender melhor como as brincadeiras, basta imagina-las como um laboratório de aprendizagem que permite a criança, criar, trabalhar valores, etc. Um pedaço de madeira pode ser um carrinho, o papel dobrado vira um avião ou barquinho, no mundo infantil tudo é possível, porque brincar é atribuir significado ao mundo. Essa vivência vai muito além do imaginável, na verdade é a parte fundamental para o processo de ensino-aprendizado. A relação lúdica entre pais, alunos e professores é muito rica e, por vezes mais gratificante do que a brincadeira em si. É importante que, assim como os professores, também a família tenha o hábito de brincar com as crianças, estimulando-as ainda mais seu desempenho. Citando algumas brincadeiras, entre as mais diversas que existe, para ajudar no desenvolvimento Infantil. Por exemplo, a amarelinha trabalha o equilíbrio e as noções básicas de matemática das crianças. Esconde-esconde, reforça as noções Matemáticas e faz com que a criança ative com mais força o sentido de audição ao tentar encontrar os amigos escondidos. Caça ao tesouro, trabalha o raciocínio lógico, a sagacidade, atenção à detalhes e paciência. Passa Anel, desenvolve o trabalho em equipe e o respeito ao próximo. 19 Jogos de cartas, estimulam o raciocínio matemático linear, as estratégias e a organização. Stop, trabalha a interação e a comunicação ao escolher as categorias, o raciocínio e a memória ao buscar as respostas, e a matemática ao contar o alfabeto e também ao marcar os pontos de cada rodada. Bolinha de gude, aborda lateralidade, as habilidades matemáticas e ajuda a lidar com a frustração quando se perde uma bolinha ou todas. Jogo de sombras, estimulam a criatividade para inventar a sombras e a imaginação para adivinhar o que o outro inventou. Pular elástico, ajuda na consciência corporal na flexibilidade e na mobilidade. Bafo, é um projeto que pode ser compartilhado com os pais. E jogar bafo estimula consciência corporal e o desenvolvimento de técnicas para conseguir virar as figurinhas. Conforme evidenciado, o ato de brincar é de extrema importância na vida das crianças, e é fundamental sempre incentiva-las e motivá-las. 20 4. Jogos Matemáticos Na educação infantil, o ensino da matemática pode ser algo muito difícil de ser realizado, pois exige um trabalho cognitivo intenso, foco e concentração das crianças, desafiando o pedagogo, uma vez que normalmente esta matéria desagrada, e por diversas vezes frustra os alunos por ser cansativo à primeira vista. Os pedagogos precisam driblar a si mesmos para conseguir garantir uma boa compreensão e aprendizagem de seus alunos em relação ao ensino da matemática, tornando o uso de ferramentas pedagógicas, como jogos e atividades lúdicas para tornar essa disciplina mais divertida, simples de se compreender e interessante aos olhos dos alunos, mas sempre atento para que sempre consiga manter o padrão de qualidade de seu ensino. Os profissionais de ensino, por várias vezes desconhecem as vantagens que a utilização dos jogos matemáticos podem agregar em suas aulas, tornando-a uma disciplina de fácil compreensão. Preferindo manter os métodos tradicionais, muitas vezes, os docentes acreditam que tal método não seja tão eficientes, pois não conhecem ou não confiam na qualidade de ensino que essas ferramentas pedagógicas podem proporcionar em seu trabalho. O uso do lúdico no ensino da matemática pode incentivar os alunos a se interessarem mais pela matéria e aprenderem de forma mais simples ao invés de apenas memorizarem, e ao final acabam não entendendo a função daquele ensino especificamente e sua qualidade em estimular o cognitivo infantil. Relacionado ao tema, Groenwad e Timm (2007, p.01) afirmam que: ”A aprendizagem através de jogos, como dominó, palavras cruzadas, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. Para isso, eles devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que se produzem na atividade escolar diária.” Os jogos matemáticos, devem ser usados como um recurso facilitador, que colabore para que o pedagogo consiga trabalhar melhor os bloqueios que os alunos apresentam em relação ao aprendizado da matemática. 21 As vantagens de usar os jogos matemáticos são inúmeras, permitindo que o pedagogo em sala de aula perceba com facilidade quais alunos que demonstram maior dificuldade relacionadas a matéria, sendo bem recebido por parte das crianças, que atualmente conseguem aprender de maneira efetiva com o uso das metodologias lúdicas, o que irá torna-los sujeitos críticos e participativos em sala de aula. De acordo com Kishimoto (2013), “dentre todas as funções do uso dos jogos, existem duas mais importantes que são, a função lúdica, que traz a diversão e o prazer pelo ato de brincar, e a função educativa, que traz um certo complemento para a educação e o saber dos alunos com relação a sua compreensão de mundo e seus saberes, trazendo uma maior compreensão e facilidade ao entendimento sobre o assunto trabalhado”. Porém, o pedagogo precisa adquirir um equilíbrio entre essas funções, tornando de grande importância que o jogo seja utilizado como recurso para a aprendizagem,pois a única função presente em uma atividade lúdica será o seu uso como meio de transporte do conhecimento, o jogo passa a ser a apenas um jogos, mas apenas com a função educativa, passará a ser um conteúdo completo, e por este motivo torna-se necessário o equilíbrio entre essas funções, pois é importante que, além de brincar e se divertir, também aprender o conteúdo passado. Dentro dessa visão Rezende (2006, p.37) ressalta: “Cabe ao professor criar um ambiente que reúna os elementos de movimentação para as crianças, criar atividades que proporcionam conceitos que preparam para leitura, os números, de lógica que envolve classificação, ordenação, dentre outros. Motivar alunos a trabalhar em equipe na resolução de problemas aprendendo assim a expressar seus próprios pontos de vista em relação ao outro”. Com foco nesse pensamento, os jogos matemáticos tem grande importância para o desenvolvimento didático, querendo facilitar o aprendizado dos alunos, reforçando o estimulo das capacidades físicas e intelectuais. Para Kishimoto (2001, p.83): Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos dispostos intencionalmente, à função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança. Neste sentido, qualquer jogo empregado na escola, desde que respeite a natureza do ato lúdico, apresenta caráter educativo e pode receber também a denominação geral de jogo educativo. Não podemos esquecer que os professores necessitam estar em constante aprendizado, para que possam saber como e quando utilizar dos jogos e brincadeiras, 22 e também saber o porquê estão utilizando essa ferramentas pedagógicas e se realmente darão respostas e acrescentara conteúdo em seu trabalho com os alunos. Como diz KISHIMOTO (1998, p. 122). “A capacidade lúdica do professor é um processo que precisa ser pacientemente trabalhada. Ela não é imediatamente alcançada. O professor que, não gostando de brincar, esforça-se por fazê-lo, normalmente assume postura artificial facilmente identificada pelos alunos.” No ensino da matemática, os jogos iram proporcionar a sensação de prazer e bem estar, ajudando para que os alunos desenvolvam o gosto pelos números, se sentindo livres para se expressar, deixando o medo de errar de lado e expondo suas dúvidas e opiniões. Os professores devem sempre se lembrar de passar para as crianças as regras dos jogos que iram jogar e explicar a elas a importância de segui-las, iniciando os jogos somente depois que todos os seus alunos tenham se familiarizado com o significado das regras. Se trabalhado com a turma, o significado e a importância das regras, mesmo que de um jogo, isso consequentemente auxiliará no crescimento consciente tornando-os aptos a conviverem em sociedade, compreendendo o que poderá ou não ser feito, diferenciar o que é certo ou errado, mostrando então a importância do uso dos jogos dentro de sala de aula. Segundo o RCNEI (1998), “a Matemática ajuda no desenvolvimento de pessoas independentes capazes de argumentar e solucionar problemas”. Logo, os conceitos matemáticos deverá sem bem trabalhado anteriormente ara revelar o resulto excelente que virá futuramente, quando os alunos terão que encarar a Matemática de maneira complexa, no Ensino Fundamental e Médio. (...) a instituição da Educação Infantil pode ajudar as crianças a organizarem melhor as suas informações e estratégias, bem como proporcionar condições para a aquisição de novos conhecimentos matemáticos. O trabalho com noções matemáticas na educação infantil atende, por um lado, às necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos que incidam nos mais variados domínios do pensamento, por outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las 23 melhor para viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades. (RCNEI, 1998, p. 209) A matemática é algo que acompanha os seres humanos da infância à vida adulta, tendo início quando aprendemos a contar a nossa própria idade, quantas pessoas temos na família, memorizando a sequência ados números, etc. A função lúdica é algo fundamental e merece total atenção e foco da parte dos professores que trabalham com a educação infantil, pois é através das brincadeiras que é proporcionada à criança o descobrimento sobre si mesma e sobre seus colegas, desenvolvendo a socialização, a capacidade de memorizar, imaginar, criar, raciocinar de maneira ca, aprender a ter noção de tempo e espaço, aprimorar aspectos afetivos e emocionais, compreender sua realidade e explora-la. O pedagogo deve sempre manter em foco os jogos e brincadeiras que irá utilizar, devem sempre ser bem elaborados e comandados para não retirar a qualidade do ensino e manter suas finalidades pedagógicas. 24 Figura 3 - Jogos Matemáticos 25 Figura 4 - Jogos Matemáticos Figura 5 - Jogos Matemáticos 26 5. Principais Diferenças Entre Jogos e Brincadeiras A diferença entre o jogar e o brincar pode interferir no desenvolvimento das crianças. De acordo com a psicóloga Rita Lous, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba; “O brincar é uma ação livre da criança em que ela fica entre a realidade e a imaginação. Nisso, traz registros – tanto de alegria quanto de tristeza – e consegue, de forma natural, trabalhar essas questões”. Os jogos diferentemente de brincadeiras livres têm regras que precisam ser seguidas para que seja concluído e dependendo do tipo de jogo, o vencedor possa ser apontado, também está presente nos jogos, algo que as crianças não estão acostumadas a lidar, a competitividade. Jogos podem ser difíceis para crianças pequenas lidarem pois envolvem muitas coisas que não agradam suas vontades, as regras por exemplo, já que crianças tendem a brincar criando suas próprias regras, é difícil para elas jogarem algo que não tenha sido feito com suas próprias regras e que, muitas vezes tem regras dais quais elas não gostam de ter que seguir, elas tem que aceitar a derrota e aprender sobre como agir com a vitória, e são essas pequenas coisas que geram brigas, desentendimentos e inimizades entre elas. Tanto o brincar quanto o jogar geram importantes reações para as crianças e ajudam em seu desenvolvimento, cada um a sua maneira, pois cada um deles envolve aprendizagens e abordagens totalmente diferentes, o brincar costuma ser mais livre, dando a possibilidade de a criança criar seu próprio mundo, seu próprio jeito de fazer as coisas, suas próprias regras, já nos jogos, elas são obrigadas a seguirem as regras prontas, precisam aprender a como trabalhar com outras crianças e a evitar brigas para que tudo saia como o objetivo. As brincadeiras por serem mais liberais, podem desenvolver nas crianças a criatividade, a imaginação, a autonomia, os sentidos, o raciocínio e o convívio com outras crianças. 27 Alguns exemplos de brincadeiras que podem se encaixar nessas evoluções de desenvolvimento seriam: brincar com mimica, se fantasiar, pintar, usar massinhas, inventar historinhas; coisas que exigem da imaginação e dos sentidos das crianças. Para Sá (2005, p.26) “ Brincar é algo intrínseco à vida de toda criança, seja de maneira ou sistematizada, é um processo que vai se desenrolando em seu curso, no tempo e no espaço, e no qual estão contidos aspectos físicos, emocionais e mentais, de forma individualizada ou combinada.” Já os jogos, desenvolvem mais a parte cognitiva da criança, evoluindo sua concentração, compreensão, controle, interação em equipe, a torna mais atenta, mostra como lidar com o fracasso, a esperar sua vez, repartir com os amigos, respeitar regras, interpretar o que lhes é explicado, e alguns bons jogos para serem utilizados para esses desenvolvimentos poderiam ser: o xadrez(damas ou qualquer outro jogo de tabuleiro), domino (que também podeser utilizado no ensino das letras e da matemática), stop, a pratica de esportes de qualquer tipo (individuais ou em equipes) , jogos de esconder, etc. De acordo com Huizinga (1938) “uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana.” 28 6. Como o Lúdico Incentiva Alunos com Deficiência É direito de todas as crianças uma educação em sala de aula do ensino regular em escolas públicas. Este trabalho enaltece os métodos lúdicos e psicológicos, podemos observar que o modo como a criança brinca ou desenha transcende sua forma de agir e pensar. Quando se trata de educação especial, devemos proporcionar uma maneira profunda de trabalhar com os alunos, as brincadeiras são uma das atividades mais aceitas e realizadas em experiências infantis. Os métodos pedagógicos são efetuados por diferentes áreas de ensino, tais como, professores, pedagogos, docentes de educação física e terapeutas ocupacionais, de modo a auxiliar o aprendizado físico, psíquico e social das crianças portadoras de deficiência. A criança com deficiência não é diferente de outras crianças, mesmo apesentando atrasos em seu desenvolvimento cognitivo ou motor, também será necessária a inserção de atividades lúdicas no seu cotidiano. Segundo o IDE (2008, p.97) “O jogo possibilita à criança deficiente mental aprender de acordo com seu ritmo e suas capacidades”. A ludicidade é um meio importantíssimo de trabalho no processo de ensinoaprendizado da educação infantil. As atividades lúdicas são essenciais para o desenvolvimento do aluno, independentemente de ter ou não limitações. As brincadeiras, em sua grande maioria são favoráveis ao processo de inclusão, a ludicidade é um dos pontos principais para constituir os travos culturais infantis. As crianças com deficiência a adaptação, busca um papel conhecido e fundamental em suas vidas. O desenvolvimento desse indivíduo é conquistado melhorando se ao máximo de áreas adaptadas da aprendizagem. 29 Como qualquer cidadão na sociedade a criança e o adolescente também tem direitos, e as crianças que possuem deficiência, independente de qualquer limitação são apenas crianças que ainda estão aprendendo a se desenvolver. “À ludicidade é um traço fundamental das culturas infantis. Brincar não é exclusivo das crianças, é o próprio do homem em uma das suas atividades sociais mais significativas.” (sarmento apud Nhary, 2006, p.57) O mundo da criança é uma verdade entre o jogo e a brincadeira, onde crianças com deficiência consegue se desenvolver com a ludicidade é uma atividade fundamental no desempenho e na aprendizagem da criança. Também é importante que o educador acompanhe para estimular um trabalho de qualidade. Quanto mais brincadeiras infantis nas atividades pedagógicas, maior será o desenvolvimento da criança. O ensino lúdico para crianças com necessidades especiais é extremamente importante, pelo simples fato de, sentirem-se confortáveis com tal método, o que naturalmente ocasiona liberdade para se expressarem, estimula-as a quererem buscar novos conhecimentos sobre o mundo de modo geral e sobre si mesmos, também permite que elas entendam suas necessidades e cresçam desenvolvendo e trabalhando continuadamente a auto aceitação. Figura 6 - Educação Especial 30 7. Cooperação, Competição e Individualidade Para que um professor da educação infantil possa utilizar do lúdico e acrescentar em suas aulas a os jogos e brincadeiras, ele deve ter sempre em mente que estes devem ter motivações e ações educativas com relação as crianças. Muitos jogos podem gerar, mesmo que sem tal finalidade, a competitividade entre as crianças, e cabe ao professor controlar e evitar essas situações, sabendo ate que limite a competitividade pode ser saudável para a convivência harmoniosa entre seus alunos e quando esta passa a se tornar um problema. O pedagogo deve ter em mente como transformar a competitividade entre seus alunos durante as participações em jogos e brincadeiras, em cooperação, para que, não seja transmitida aos alunos a ideia de rivalidade e sim a união para a resolução de problemas. Existem muitas diferenças entre o competitivo e o cooperativo, e estas diferenças são de sua importância durante a pratica de jogos educativos. Podemos citar algumas dessas diferenças: A competição pode trazer varias brigas, rivalidade e discórdia entre os alunos, fazendo eles se afastarem afetivamente e se tornem inimigos apenas para vencerem umas das outras. Já o cooperativo é o oposto disto, servindo para ensinar as crianças a trabalhem juntas, em colaboração, aceitarem as diferentes opiniões e formas de enxergar de seus colegas, as tornando mais próximas e afetivas, unindo umas as outras. As duas, no entanto, são importantes e precisam ser ensinadas para as crianças. Competir incentiva a criança a fazer escolhas, saber agir quando ganhar ou perder, reconhecer e aceitar limites. Já cooperar se volta para as responsabilidades, aprender a respeitar o próximo e trabalhar em equipe. Aprender sobre ambas as ações é importante não somente no ambiente escolar, mas para o futuro da criança, com relação a amigos, familiares, faculdade e trabalhos futuros. 31 A escola deve incentivar comportamentos positivos que tragam a igualdade de oportunidades, façam as crianças encontram objetivos em comum, a serem individuais e também saberem trabalhar em equipe, o que pode gerar para a criança, novas formas de conduta e comportamento, trazendo novos sentimentos, formando valores, ideias e comportamentos sociais adequados. Segundo a Declaração Universal de Direitos Humanos: “A humanidade somente irá caminhar para a construção de valores atrelados à cooperação, quando abandonar aqueles que geram injustiça, competição, hostilidade, rivalidade, egoísmo.” Ou seja, tradições, atitudes, estilos de vida, comportamentos e valores que se focam no respeito à vida, ao fim da violência, na promoção da não violência vinda da educação, cooperação e dialogo precisam ser estimulados e incentivados pelos professores em seus alunos para formarem adultos responsáveis. Deste modo, podemos pensar em construir uma sociedade voltada para as relações de cooperação vindas através da educação, principalmente da educação infantil, pois valores cooperativos devem ser estimulados desde a infância, já que as crianças são mais sensíveis e menos competitivas nesta fase da vida. Ao iniciar sua vida escolar, a criança começa a conviver com vários outros colegas, participando de avaliações de desempenho, o que pode, muitas vezes, gerar categorizações como, por exemplo, os alunos “mais inteligentes da sala” ou os “menos inteligentes da sala” o que pode gerar grande competitividade entre as crianças que mal começaram a viver em sociedade. Para Almeida (2010): “O maior desafio da educação do século XXI tem sido ensinar as pessoas a aprenderem a viver juntas. É preciso entender que educar para a cooperação envolve um processo contínuo de conscientização das pessoas e da sociedade, tendo como eixo norteador o equilíbrio entre o eu, o outro e o contexto sociocultural. Neste sentido, o trabalho educativo com crianças pequenas pode criar variadas condições cooperativas para que estas desenvolvam sua autonomia, exercitem a vivência coletiva, práticas inclusivas, pautadas no respeito e na ajuda mútuos, e na construção de valores compatíveis com uma sociedade democrática, solidária e justa.” 32 Chegamos então a um ponto importante desse assunto, o que são afinal, jogos cooperativos? São chamados de “jogos cooperativos”aqueles jogos que aceitam e utilizam as diversidades e as limitações dos jogadores, tendo a função de trazer de volta os valores que muitas vezes são perdidos na sociedade, gerando exercícios de confiança, respeito mútuo entre as pessoas, cumplicidade, solidariedade e tornando sem importância a disputa pelo ganhar ou perder. Segundo BROTTO (2000): “Os jogos cooperativos são exercícios para compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem para assumir riscos, tendo pouca preocupação com o fracasso e o sucesso em si mesmos, mas sim uma fonte de prazer. Promovem o encontro onde reforçam a confiança pessoal e interpessoal uma vez que ganhar e perder já não é tão essencial; são apenas referências para um contínuo aperfeiçoamento de todos, vislumbrando ao final deste caminho um verdadeiro exercício educativo para desenvolver a cultura da paz.” A escola infantil e suas salas de aula são ótimos ambientes para ensinar e aprimorar coisas importantes como habilidades sócio emocionais. Ensinar as crianças como brincar e interagir com outras crianças, por exemplo, é uma ótima forma de estimular essas competências, o que mais pra frente, no futuro, acabara se tornando uma colaboração com as outras pessoas na faculdade ou trabalho. Se tornando de suma importância que os professores comecem a estimular essas habilidades de trabalho coletivo na durante o ensino da educação infantil, utilizando de jogos, brincadeiras e atividades lúdicas. Para aqueles professores que trabalham dentro de pré-escolas, inserir em meio à educação das crianças, o conceito de trabalho coletivo, pode ser muito difícil. Por isso, o professor deve sempre pensar em atividades que proporcionem o trabalho em equipe entre seus alunos, sempre se lembrando de que, em atividades desse gênero, a coisa mais importante a se ter foco é o processo das crianças, como elas realizam essas atividades. algo muito interessante para que todo esse processo de certo, é estimular esse assunto não apenas na escola mas também dentro de casa, conversando com os pais dos alunos para que eles entendam como podem ajudar nessa parte, como por 33 exemplo, se a criança morar com outras crianças, como primo ou irmãos, os pais proporcionarem atividades para que eles completem juntos ou pesam atividades do gênero para os professores, incentivando assim a cooperação e a redução de conflitos. A competição sem exageros pode ser positiva. É importante existir uma mescla entre brincadeiras e jogos competitivos e cooperativos. Também é importante equilibrar atividades que necessitem de rapidez e força, com outras que envolvam sorte e raciocínio, permitindo que qualquer criança vença. Isso ensina as crianças a lidarem com a vitória e a derrota. Pode levar tempo e geralmente, exigir uma interversão dos adultos. A forma como o pedagogo lida com sua própria vitória ou derrota também é muito importante. Não se pode esquecer, que mesmo vencendo, a criança é apenas o ganhador e não recebera nenhum privilegio por isso, para evitar o conflito entre os alunos. 34 8. Dinâmicas em Sala de Aula Os métodos de ensino têm sido alvos de enormes mudanças no decorrer do tempo, através de técnicas de ensino atuais, apoio tecnológico, mas ao ensino nos dias de hoje deve ser fundamentalmente dinâmico. Atividades dinâmicas não deve ser uma opção, e sim um entendimento efetivo do conhecimento. É possível que você se recorde do nome de um professor da sua fase infantil, por simples motivo de apresentar a matéria de maneira diferenciada. Apenas com essa lembrança é plausível compreender o porquê de optar por aulas dinâmicas. Atraindo a atenção do alunos, aumentando a socialização, melhorando a absorção do conhecimento. Permanecer na mesma posição por várias horas seguidas, apenas copiando o conteúdo da lousa está distante de ser o desejos das crianças. Aliás, mostrar as atividades aos alunos através de aulas apáticas poder se apresentar como uma importante impedimento a educação, causando sonolência como consequência, ausência de concentração, minimiza a atenção, entre muitos outros aspectos negativos. As aulas dinâmicas estão repletas de atividades em grupos e jogos no intuito de otimizar a memorização e o aprendizado. Essas estratégias que contribuem na participação das crianças e assentindo que eles estejam ativos durante o processo de ensino-aprendizado, e atualmente, que englobam inclusive o uso de tecnologias. O mundo digital tem se tornado um recurso importante na vivencia acadêmica dos alunos, e ao considerar que o método hibrido de ensino está sendo muito mais requisitada pelas instituições de ensino. Apesar do crescimento tecnológico é fundamental para a melhoria da qualidade de vida dos discentes, e tem sido responsável por oferecer muitas oportunidades de experiencias, toda via, impossibilita a socialização presencial. Nos dias de hoje, as instituições de ensino tem uma função muito importante na área social dos alunos. 35 Por isso, várias utilizam esses momentos oportunos nas escolas para fazer atividades que promovam uma interação entre as crianças e outras brincadeiras, levando em consideração que os pais dos alunos possuem um cotidiano muito acelerado e portando não participariam com frequência das integrações fora do âmbito escolar. Em atividades efetuadas em sala de aula é facilmente estimulada a cooperação entre os alunos e a consciência coletiva. Portanto, as atividades em sala de aula não só colaboram diretamente com o ensino acadêmico como também desenvolvem com os alunos o lado socioemocional. Promover uma apresentação, conversar, guiar um grupo e defender ideias, fazem parte de um bom exercício dinâmico. Atividades como essas permitem que os alunos consigam demonstrar e expressar o seu posicionamento diante de tantos outros. Aprendizado este que levará para o resto da vida. Uma comunicação eficaz entre professores e alunos é um ponto valioso quando a prioridade é a execução de aulas revigorantes. Quando se trata de comunicação entre pais e professores, o meio digital tem se mostrado mais eficiente, uma vez que a fácil realização do contato estimula a conversação. A adesão de um aplicativo software, por exemplo, proporciona uma interação de melhor qualidade, e permite o compartilhamento de conteúdo que colaboram com o desenvolvimento do aprendizado, facilitando a troca de informações e a solução de dúvidas, além de ser uma excelente ferramenta em aulas dinâmicas. Nos dias de hoje, nos deparamos com crianças que não sabem como são brincadeiras de rua. A palavra “brincar” está cada dia mais conectada a tecnologias, consoles ou jogos online, de modo geral, todos os impedimentos que as crianças tem para sair de casa. Esta é uma geração de crianças que não reconhecem as brincadeiras mais básicas das gerações anteriores, como, pega-pega, esconde-esconde, entre outros. Dessa forma, temos a constante presença da tecnologia criando uma opção de aulas dinâmicas, animadas e estimulantes. Anteriormente, o professor tinha como principal função apresentar resultados positivos de seu alunos à equipe gestora. 36 Atualmente, as questões são mais profundas durante o decorrer desta caminhada, por exemplo, as interações entre os alunos e, ao mesmo tempo manter as boas avaliações. As brincadeiras tem uma importante função em relação a socialização infantil, pois elas cooperam, aprendem, se relacionam e se comunicam, desenvolvem respeito ao próximo e autoestima. Neste contexto são inseridas as aulas dinâmicas, no intuito de trabalhar através dos jogos e brincadeiras. Outro aspecto muito importante no aprendizado infantil, é o desenvolvimento do cognitivo, do foco e da criatividade, em relação ao método de ensino das brincadeiras o aluno apresenta novasformas de autoconhecimento e estimula-os a usar mais a imaginação. 37 9. Como a Psicomotricidade Auxilia o Desenvolvimento A psicomotricidade está conectada a tudo o que exija o movimento seja jogos ou atividades também auxiliam no desenvolvimento motor infantil, e este aprimoramento global cabe ao pedagogo, para que de maneira geral consiga construir um corpo uniformemente desenvolvido. No início da interação com o corpo humano entre o mundo, a capacidade de obter conhecimento gera uma opinião própria através de experiências vivenciadas. Além de ser fundamental para o processo de aprendizagem das crianças, as brincadeiras no ensino infantil gera a praticidade de exercitar a psicomotricidade e notar uma formação de motricidade psicoafetiva revelando inúmeras oportunidades de obter um papel consciente do seu próprio corpo. Nota se que estímulos tornam-se ativos por meio de sentimentos, ações, objetos e até mesmo o próprio movimento corporal, o que consequentemente ampliará suas experiências e aprimorará a cognição. Esta área é composta por vários exemplos de capacidades e competências, que apresentam-se como resultado de uma combinação complexa de influências genéticas e ambientais. Logo a inteligência é uma capacidade aprimorada e ativa, que funciona por meio de manipulação de objetos ou simplesmente pela personalidade do indivíduo. Além de envolver comandos mentais e expressões motoras, é proporcionado ao aluno uma aprendizagem e preservação satisfatória. Este método auxilia a formação de pensamentos, e irá expor a necessidade de trabalhar ou psicomotora da criança, e irá analisar as experiências de estudos em seu cotidianos, serão apresentados conceitos de como ocorrerá o desenvolvimento e serão demonstradas todas as suas habilidades. 38 A família e a instituição de ensino buscam incansavelmente o desenvolvimento da criança apresentando novas experiências e capturando o interesse da criança, que estejam ligados ao movimentos corporal e motor, além de procurar abranger todas as interações entre aluno e professor. O objetivo geral é proporcionar conhecimento aos alunos, por meios que gerem maior estímulo entre as crianças, os impactos sobre a educação constitui-se na aprendizagem, em relação a socialização do indivíduo, a internalização sucessiva dos estágios dependem do auxílio dos adultos e de seus responsáveis. A formação do cognitivo é feita com expressividade, que as crianças que interagem entre si, demonstram melhor comportamento. Atualmente, a preocupação em efetuar estímulos que façam a crianças praticar atividades, sem deixar a ludicidade de lado, proporciona um desenvolvimento mais prazeroso e com o propósito de haver interações entre as crianças. Nesta fase do desenvolvimento a criança, entendo as etapas do próprio corpo não apenas na escola, mas também em seu cotidiano. A Educação Física é fundamental para interserir a criança na psicomotricidade de forma abrangente, além de ser determinada como execução psicomotora pela cultura do ser humano em seu ambiente natural. Em relação as socializações, as convicções morais, as capacidades e o modo de expressar sua personalidade, acima de seus ideais, transformam a sociedade em uma imensa diversidade. A psicomotricidade deve ser realizada principalmente durante a Educação Física, pois esta disciplina visa promover o desenvolvimento do corpo de modo geral, como, cognitivo, psicomotor e afetivo. Os estímulos devem ser contínuos, tanto em casa quanto na escola, para que se sintam acolhidos e a vontade para testar seus limites e suas relações sociais aliada a 39 psicomotricidade, auxiliando o cognitivo e solucionando possíveis problemas no aprendizado, de maneira a serem crianças saudáveis, inteligentes e ativas. Psicomotricidade é a ciência que tem como objetivo de estudo o homem por meio do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE 1999) Ao brincar a criança manifesta suas capacidades de forma espontânea, a pé escola abrange movimentos fundamentais e um repertorio rico e concreto que servirá de esboço para construir um equilíbrio sócio afetivo. Corpo e mente deve ser entendida como componentes que integram um único organismo. Ambos devem ter um assento na escola, não um (a mente) para aprender e o outro (o corpo) para transportar, mas ambos para se emancipar. Por causa dessa concepção de que a escola só deve mobilizar a mente, o corpo fica reduzido a um estorvo que, quanto mais quieto estiver, menos atrapalhará (FREIRE; 1989, p. 13). A inteligência o corpo e a emoção necessitam de relação reciproca para haver evolução, pois oferece a criança elementos básicos e essenciais para sua formação significativa. A emoção e o ato motor atuam unidos no desenvolvimento do indivíduo; a emoção é como que uma espécie de presença que está ligada ao temperamento dos hábitos do mesmo. A emoção imprime tom ao movimento corporal; a cada emoção diferente o corpo irá reagir de acordo com o temperamento emocional do ser humano, resultado da interatividade entre a motricidade e a atividade emocional. (WALLON, 1971) Se o aluno apresentar dificuldades e não conseguir desenvolver o cognitivo, terá ocorrido um desrespeito de faixa etária, em relação a educação nos anos iniciais. Ou poderá ter sido causado pelo avanço de algumas etapas ,ou até mesmo algum fator alterou sua educação psicomotora. Os movimentos corporais e as aquisições intelectuais ocorrem de formas progressivas e interligadas. Do ponto de vista psicomotor, existem pré-requisitos para que a criança aprenda a ler e a escrever. 40 Portanto, é necessário que ela possua bom domínio do gesto, do instrumento, da lateralização, da estruturação espacial, da percepção temporal, e da discriminação auditiva, e visual antes de ser alfabetizada (BRENELI; SOUZA; SISTO; OLIVEIRA; FINI, 1996) É fundamental atuar comprometidamente o desenvolvimento do aluno, uma vez que, iniciado o trabalho nos anos iniciais deverá ser interrupto até a formação escolar. De acordo com Alves (2008), “O trabalho com o meio psicomotor tende a ser baseado na educação, objetivando o desenvolvimento das capacidades e rendimento, visando à eficiência e adequando aos diferentes níveis de habilidade, respeitando a personalidade e vontade e a motivação do educando”. A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na escola primária. Ela condiciona todas as aprendizagens pré-escolares e escolares; leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos. A educação psicomotora deve ser praticada desde a mais tenra idade; conduzida com perseverança, permite prevenir inadaptações difíceis de conduzir quando já instaladas (LE BOULCH; 1988, p. 11). O principal objetivo é aprimorar e elevar a percepção dos alunos sobre seus corpos e desenvolver todos os movimentos que pretendem aumentar a potencial e a capacidade das crianças. Possibilitando uma melhora total, desenvolvendo a psicomotricidade, como dominar os movimentos ou notar algum obstáculo ou objeto em seu entorno, os diferenciais de percepção são auditivas e visuais, estimulando a imaginação que orienta o raciocínio lógico dos alunos. 41 10. Jogos que Estimulam a Cognição Muito se fala no cognitivo da criança, algo que devemos despertar desde cedo. Mas vamos lá, Você sabe o que é o cognitivo? E como devemostrabalhar isso nas crianças? Se a sua resposta for não, vai ficar muito interessado em saber, e por aqui vamos abordar bem este assunto. Respondendo à primeira pergunta, o cognitivo é um dos fatores que diferenciam o ser humano de outros animais, responsável pela linguagem, pensamento, o comportamento humano. Segundo a pediatra Denise Katz Fonte “O desenvolvimento cognitivo da criança depende da boa desenvoltura de funções como a linguagem, coordenação motora e suporte afetivo-emocional. Para garantir que a criança tenha uma boa evolução, estimule o seu filho desde cedo, ainda no primeiro ano de vida, com brincadeiras, jogos, leituras e conversas. A brincadeira em qualquer idade ajuda a moldar o cérebro, fortalece as relações socio-afetivas, promove a criatividade e a imaginação”. Estimular o desenvolvimento cognitivo infantil é algo que deve ser feito não somente pela Escola, mas também pelos pais. O envolvimento da família tem um papel muito importante no aprendizado da criança. Existem várias formas da família estimularem as crianças a desenvolver essas habilidades intelectuais, e isso, felizmente, pode ser feito de maneira lúdica e criativa. Apostar em atividades que estimulem o raciocínio e a concentração, investir em brincadeiras ao ar livre, incentivar a prática da Leitura, praticar o alfabeto com a criança, apostar em atividades extracurriculares, priorizar o uso consciente da tecnologia, irá ajudar muito a desenvolver essas habilidades. Para Piaget , o jogo possui estreita relação com a construção da Inteligência, ressaltando que o prazer que resulta do jogo espontâneo motiva aprendizagem. Com relação a esse pensamento, logo se percebe então, que o jogo é fundamental para o desenvolvimento do cognitivo da criança. Com base em tudo isso que vimos, eis algumas dicas que poderão ajudar pais e educadores na educação desses processos lúdicos e educativos. 42 Os jogos de tabuleiro, por exemplo, Ludo, Trilha, Damas, Batalha Naval e Xadrez, por exemplo, que são alguns dos tradicionais de tabuleiro, envolvem decisões estratégicas. Eles exigem, entre outras coisas, que a criança aprenda e guarde as regras; faça planejamentos, tanto a curto quanto a longo prazo, pense no seu jogo de acordo com as possíveis jogadas do oponente, crie uma estratégia de jogo e a adapte quando necessário. Brincadeiras de adivinhações são excelentes para desenvolver a capacidade de abstração e criatividade. Brincar com água é uma necessidade para todas as crianças nervosas ou difíceis, é uma atividade altamente benéfica para as crianças em geral. Os jogos de silêncio e imobilidade são ótimos como exercícios de controle motor e autodomínio das emoções. Além dessas dicas existem várias formas de trabalhar o cognitivo, basta apenas se empenhar e ter muita criatividade para desenvolver isso em nossas crianças. Eis que existem também razões para a família e a escola estimular o cognitivo das Crianças, e aqui vou fazer algumas situações entre milhares que existem. O aumento da coordenação motora, a compreensão da relação causa e efeito, aquisição da linguagem, aumento da Imaginação e criatividade, maior capacidade de concentração, melhora da memorização, velocidade de raciocínio e entre outros. É estimulante ver o tamanho da grandeza de benefícios que traz trabalhar esta habilidade. E o melhor de tudo é saber que podemos fazer isso da maneira mais simples possível, jogando, brincando, lendo e etc... Por isso é nosso dever e obrigação trabalhar isso em nossas crianças, para melhor desenvolvimento delas. Os jogos de adivinhação são excelentes como estímulos à criatividade e todo processo de composição da imaginação infantil. Além disso, trabalham de maneira intensa o processo de coordenação, organização pessoal e associação de ideias. 43 Figura 7 - Dinâmica em Sala de Aula Figura 8 - Dinâmica em Sala de Aula 44 CONSIDERAÇÕES FINAIS As atividades lúdicas são de extrema importância no aprendizado dos alunos, porém, em muitas salas de aula são simplesmente deixadas de lado, dando lugar a aulas rotineiras e previsíveis. Enquanto do contrário seria coerente adaptar o lúdico de acordo com a faixa etária dos alunos, facilitando sua imersão em relação ao seu aprendizado. O tema em si é de extrema importância, uma vez que os discentes ficam mais suscetíveis ao método de ensino lúdico, absorvendo melhor as informações que lhes são passadas, por meios de jogos e brincadeiras, tornando o aprendizado leve e fluido. Constitucionalmente e socialmente, é a melhor maneira de transmitir conhecimento tendo como determinante as características pessoais de cada criança, e acima de tudo levar em consideração a facilidade de ensino-aprendizagem que este método proporciona aos docentes. Demonstrando abertamente como os jogos e as brincadeiras podem ser o diferencial na hora de ensinar, uma vez que captura completamente a atenção do aluno. Os jogos e brincadeiras na educação infantil traz como proposta a transmissão de conhecimento aos alunos de forma descontraída, dando espaço a novos e variados métodos de ensino, incentivando as crianças de forma lúdica a se desenvolverem. 45 REFERÊNCIAS ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. 11. ed. Papirus Editora. 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AXIOMÁTICO: Relativo a axioma, que encerra um axioma; evidente, incontestável, inquestionável; INTRÍNSECO: Que faz parte de ou que constitui a essência, a natureza de algo; que é próprio de algo; inerente. "à dependência é i. ao amor”.; Que é real; que tem importância, significação por si próprio, independentemente da relação com outras coisas. "objeto sem valor i.”. ANATOMIA: que tem a origem e inserção no membro onde atua (diz-se de músculo). FÍSICA: em que ocorrem, em proporções iguais, elétrons e buracos e que não apresenta impurezas ou defeitos (diz-se de semicondutor ideal). PSICOFISIOLOGIA: Estudo científico das inter-relações de fenômenos fisiológicos e psíquicos. TIMBRE: Insígnia que se coloca sobre um escudo de armas para indicar a nobreza de seu proprietário; divisa de honra. SENTIDO FIGURADO: orgulho legítimo; honra. "ser justo era o seu t." Carimbo, selo; o ponto mais alto; remate, auge. "teve nos aplausos o t. de suas façanhas" ACÚSTICA- FÍSICA: qualidade que distingue sons de mesma altura e intensidade, originados por 49 emissores distintos, resultante da combinação dos sons harmônicos presentes e de suas intensidades relativas ao som fundamental. FONÉTICA-FONÊMA: característica acústica de um som da fala, esp. as vogais e soantes, resultante do reforço e da audibilidade de certos harmônicos do tom fundamental gerado na laringe pela vibração das pregas vocais, e que se dá por ocasião da passagem do ar pulmonar pelas diferentes cavidades do canal vocal, modificadas na sua forma e tamanho pelos órgãos articuladores. "vogal de t. aberto" FONÊMA-FONÉTICA: qualidade acústica da voz humana, que distingue uma da outra, e que depende de características anatômicas, como o comprimento das cordas vocais. ARTES GRÁFICAS: conjunto de informações identificadoras do emitente, ger. nome, logotipo, endereço e ramo de atividade, em determinados impressos. MÚSICA: num tambor de duas peles, a membrana que fica do lado oposto ao da percussão; corda transversal que está em contato com essa membrana; motivo melódico já existente us. por compositores populares para compor novos textos.; qualidade que empresta à voz maior ou menor pureza, amplidão e riqueza sonora; pandeiro, na Idade Média. DEDICATÓRIA EPIGRAFE RESUMO ABSTRACT LISTA DE FIGURAS SUMÁRIO 1. História dos Jogos Figura 1 - jogos da Grécia Figura 2 - Jogos Incas 2. A Importância dos Jogos na Educação Infantil 3. A Necessidade das Brincadeiras no Ensino-Aprendizado 4. Jogos Matemáticos Figura 3 - Jogos Matemáticos Figura 4 - Jogos Matemáticos Figura 5 - Jogos Matemáticos 5. Principais Diferenças Entre Jogos e Brincadeiras 6. Como o Lúdico Incentiva Alunos com Deficiência Figura 6 - Educação Especial 7. Cooperação, Competição e Individualidade 8. Dinâmicas em Sala de Aula 9. Como a Psicomotricidade Auxilia o Desenvolvimento 10. Jogos que Estimulam a Cognição CONSIDERAÇÕES FINAIS BRASIL. RCNEI – Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil –
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