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indicadores de morbidade

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Professor Marcel – Scaps 2
Medidas em Saúde e Indicadores de Morbidade
1. visão geral – indicador de saúde:
· Não existe um consenso entre todos os epidemiologistas nessas definições, podendo haver divergências.
· Indicador de saúde: são medidas ajustadas para auxiliar na tomada de decisão, ele revela um determinado aspecto da situação saúde-doença, alerta o momento e o local para iniciar uma ação.
dados absolutos:
· É uma contagem, não fornece muita informação, é um valor ou número bruto.
· Exemplo: número de crianças nascidas no Brasil em 2006 (2.944.928), ou número de óbitos totais em 2010 (1.034.418).
· Não inclui obrigatoriamente características como: tempo, local e quem está envolvido.
dados relativos:
· Medidas de frequência ou contagem de um grupo de eventos, em relação a frequência oi contagem de um outro grupo de eventos.
· Essa medida é obtida pela divisão de 2 números, assim fazendo uma comparação.
· Sempre que o numerador for menor, o resultado é <1.
· Na via das dúvidas SEMPRE utilizar a regra de 3.
· Exemplo: número de mortes na cidade X = 100 pessoas.
Se a cidade tem 1000 habitantes, morreram 10%.
Se a cidade tem 100 000 habitantes, morreram 1%.
Se a cidade tem 10 000 000 habitantes, morreram 0,01%.
· Proporção de homens X mulheres:
Na cidade X tem 400 homens e tem 800 mulheres.
A relação entre homens e mulheres é de 0,5 (numerador = homens e denominador = mulheres.
A relação entre mulheres e homens é de 1 para 2 (numerador = mulheres e denominador = homens).
índices:
· Contagem de entidades de diferentes naturezas.
· Integra em uma medida vários aspectos de uma situação saúde-doença.
· Pode ser representado em divisões ou em escalas.
· Escalas: avalia diversas categorias, como o índice de Apgar.
proporções:
· As unidades do numerador estão dentro do denominador, ou seja o numerador é um subconjunto do denominador.
razões:
· São da mesma natureza, porém um não está dentro do outro.
· Relação entre duas magnitudes da mesma dimensão e natureza, em que o numerador corresponde a uma categoria que exclui o denominador.
coeficiente:
· Os índices, proporções e razões podem receber o nome de coeficientes ou taxas.
· Pode ser utilizado para cálculo de estimativas e projeções de ocorrências respectivas → é chamado de taxa de risco ou taxa para cálculo da ocorrência correspondente.
taxa:
· Medidas auxiliares os cálculos de estimativas e projeções dos fenômenos nos quais não tem registros confiáveis.
· Exemplo: o coeficiente de natalidade de uma população quando utilizado para cálculo de uma estimativa é chamado de taxa de natalidade.
medidas em saúde:
· Três atividades básicas: avaliação, planejamento e execução de ações.
· Nascimentos, agravos e óbitos.
2. indicadores:
· Medidas elementares, absolutas, incidências e prevalências.
prevalÊncia:
· Frequência de casos novos e antigos de uma doença existente em um determinado momento em uma determinada população. 
· Ela mede a relevância de uma doença/condição/exposição na população.
· Numerador = número de casos novos e antigos.
· Denominador = população em risco (pode ser toda a população ou uma população especifica) 
· A constante é uma potência com base 10 (100, 1.000, 100.000), pela qual se multiplica o resultado para torná-lo mais fácil de interpretar, ou seja, para se ter um número inteiro.
· Prevalência pontual: é um tipo de prevalência sem especificação → é uma medida estática relacionada a um ponto do tempo.
· Ela mede a parte da população que possui a doença no momento considerado.
· Numerador = Nº de casos de uma doença existentes em uma população em um momento exato do tempo.
· Denominador = Nº de pessoas dessa população nesse exato momento do tempo.
· PREVALÊNCIA NÃO É RISCO.
fatores que alteram a prvalÊncia:
· Aumentam a prevalência: 
· Introdução de fatores que prolongam a vida dos pacientes sem curá-los. 
· Aumento da incidência. 
· Aprimoramento das técnicas de diagnóstico.
· Correntes migratórias originárias de áreas que apresentam níveis endêmicos mais elevados.
· Diminuem a prevalência:
· Introdução de fatores que diminuam a vida dos pacientes.
· Taxa elevada de letalidade da doença.
· Diminuição da incidência.
· Introdução de fatores que permitam o aumento da proporção de curas de uma doença
· Correntes migratórias originárias de áreas que apresentam níveis endêmicos mais baixos
INCIDêNCIA:
· É a frequência em que surge novos casos de uma determinada doença em um determinada período de tempo.
· Considera-se casos novos de pessoas que não tinham apresentado a doença até o início do período a ser considerado.
· Numerador = casos novos.
· Denominador = pessoas sem a doença no período.
· Existem alguns tipos de incidência → incidência acumulada (cumulativa) → densidade de incidência → taxa de ataque primário e secundário.
· Incidência acumulada: analisa as pessoas sob risco.
· É a probabilidade (risco) de um indivíduo da população vir a desenvolver uma doença durante um período específico do tempo.
· Utiliza-se o período de tempo em que todos os indivíduos na população são considerados sob risco para o desfecho (doença ou agravo).
· Densidade de incidência: pessoas-tempo em risco para o evento.
· Casos novos em um determinado período de tempo, em relação à contribuição de tempo da população em risco para o seguimento.
· Mede a taxa ou velocidade para o desenvolvimento do problema de saúde.
· Quando se deseja medir o nº de casos novos em uma população que é possível acompanhar o tempo em que cada indivíduo está exposto.
· Taxa de ataque primário: ela investiga o surto de uma determinada doença em uma população bem definida → como: creches, escola, quartel, um determinado evento, etc.
· Esse cálculo não possui uma constante variável → é expresso em porcentagem.
· Taxa de ataque secundário: são os casos novos, entre os contatos de casos conhecidos → é utilizado o conceito de caso índice → o primeiro caso notificado oficialmente.

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