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Revisão MEP II Gabriel Ladeia 2° Período FIP-GBI Semana 02- Epidemiologia- É o estudo da população que visa estudar o estado de saúde por meio das doenças, danos e eventos associados à saúde. Preocupa-se também com a melhoria dos indicadores de saúde e com maneiras de promover a saúde. Objetivos da epidemiologia- 1. Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde 2. Identificar fatores etiológicos e sociais relacionados à doenças 3. Proporcionar o planejamento e avaliação de medidas de prevenção. Medidas de frequência de doenças- São medidas que descrevem as condições de saúde da população, medindo a frequência com que ocorrem os problemas de saúde em populações humanas, é um dos objetivos da epidemiologia, utilizando medidas de incidência e prevalência. Incidência- A constante é uma potência com base de 10, pela qual se multiplica o resultado para se tornar um número inteiro. É mais difícil compreender uma taxa de 0,15 morte por 1.000 habitantes a uma taxa de 15 mortes por 100.000 habitantes. Exemplo: 400 crianças cadastradas na ESF, foram diagnosticadas em um ano 20 novos casos de anemia. O cálculo da taxa de incidência será: Prevalência- Se refere ao número de casos existentes de uma doença em um dado momento; é uma “fotografia” sobre a sua ocorrência, uma medida estática. Os casos existentes são daqueles que adoeceram em algum momento no passado, somados aos casos novos dos que ainda estão vivos e doentes. Exemplo: Voltando sobre o exemplo das crianças acompanhadas pela ESF, em determinada semana todas crianças fizeram exames laboratoriais. Das 400 crianças foram encontradas 40 com resultado positivo para as ascaris lumbricoides. Quando usar? Prevalência- Doenças crônicas ou situações estáveis Incidência- Doenças crônicas ou agudas. Distribuição das doenças- ● Surto: Aumento repentino do n° de casos de uma doença em uma região específica ● Epidemia: Quando o surto se espalha por diversas regiões, a nível municipal, estadual ou nacional ● Pandemia: Quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta ● Endemia: Número de casos controlados, ocorre em uma determinada região com uma frequência. Semana 03- Tipos de variáveis e organizações de dados Variável- É uma característica dos elementos de uma população, pode assumir valores diferentes em diferentes elementos. Dados estatísticos- São valores coletados da variável em estudo. População ou universo- É todo o conjunto de elementos que possuam ao menos uma característica em comum observável. Variável- Ela pode ser classificada em: ● Variáveis qualitativa- quando se distribui em categorias, classes diferentes e é expressa por meio de palavras. ○ Que pode ser subdividida em: ○ Nominal- Quando as categorias podem ser indicadas por ordem. ■ Ex: Profissão, Sexo e Religião. ○ Ordinal- Quando os dados são distribuídos em categorias mutuamente exclusivas que tem ordenação natural. ■ Ex: Escolaridade, Estágio da doença e Classe social. ● Variáveis quantitativa- quando se resulta de um processo de contagem ou medição, expressa por meio de números. ○ Que pode ser subdividida em: ○ Discreta- Assume valores finitos, números inteiros em determinados intervalos. ■ Ex: N° de Filhos, N° de acesso. ○ Contínua- Assume qualquer valor em determinado intervalo. ■ Ex: Altura, Peso e salário. Tendência Central- Rol: é uma lista, onde as observações são dispostas em uma determinada ordem, crescente ou decrescente. Moda: resultado obtido pelo maior número de indivíduos, relacionando a maior frequência encontrada. Mediana: Ponto médio numa distribuição ordenada. Se for ímpar é o valor central, se for par é a sola dos dois valores centrais. Não é afetada por valores extremos e não leva em conta todos os valores. Média: Resultado da soma de todas as informações do conjunto dividida pelo número de informações. Pode ser simples ou ponderada (atribuída a pesos). Ponto médio: Média aritmética entre o limite inferior e superior da classe. alto+baixo/2. Dispersão- Amplitude total: é a diferença entre o maior e menor valor observado. Desvio Padrão: é o comportamento dos dados em relação a média, capturando todos os itens da distribuição. Distribuição de frequência- É uma tabela que reúne o conjunto de dados, conforme as frequências ou as repetições de seus valores. Tipos de frequência: ● Frequência absoluta (Fi)- É o número de observações que aparece em uma classe ou valor individual. ● Frequência relativa (Fr)- É o quociente entre a frequência absoluta e o número de observações. ● Frequência acumulada crescente (Faci)- É a soma de todas frequências anteriores com a frequência do intervalo considerado. Semana 04- População Amostra e amostragem População: É o conjunto completo de elementos que têm pelo menos uma característica em comum. Amostra: É um subconjunto da população. Representa uma parte dos dados da população Censo: Obtém os dados de uma ou mais variáveis em todos os objetos da população. Custo alto. Amostragem: Consiste em obter os dados de uma ou mais variáveis numa amostra de objetos retirados aleatoriamente. É frequentemente usada em populações grandes/infinitas sendo que os dados são obtidos de modo rápido. Amostragem aleatória: cada elemento da população tem a mesma chance de ser escolhido Amostragem estratificada: classifica a população em no mínimo 2 estratos Amostragem sistemática: escolhe cada elemento de ordem K. Amostragem por conglomerados: divide a área populacional em seções e seleciona aleatoriamente. Amostragem por conveniência: usa resultados de fácil acesso. Nível de confiança 95% Margem de erro 5% O que é amostragem? Amostragem é uma subdivisão da estatística que reúne os métodos necessários para coletar adequadamente amostras representativas e suficientes para que os resultados obtidos possam ser generalizados para a população de interesse. Tipos de amostragem- Probabilística- Cada elemento da população tem associada uma probabilidade de ser incluído na amostra. Ex: dou a chance de todos participarem do meu estudo. ● Amostragem aleatória simples ○ Tem uma relação completa dos elementos, ocorre por meio de seleção (sorteio, tabela de números aleatórios). ● Amostragem Sistemática ● Amostragem estratificada proporcional ○ População heterogênea, homogeneidade dentro de cada estrato, sorteio não viciados. Divide-se em subgrupos homogêneos. ● Amostragem por conglomerados ○ Divisão em subgrupos semelhantes: conglomerados, sorteiam os conglomerados, e analisam todos eles. Não Probabilística- Se o processo de seleção da amostra não leva em consideração as possibilidades de cada elemento ser incluído na amostra. Ex: Não dou chance para que todos participem. ● Acidental ou conveniência ○ Frequentemente utilizado em supermercados para testar produtos ou em pesquisas de opinião em locais onde há um grande número de pessoas, geralmente o entrevistador aborda pessoas que passam próximo a ele, de forma acidental ou casual. ● Intencional ○ O entrevistador dirige-se a um público específico para saber sua opinião, é um tipo acidental com uma espécie de “filtro”. ● Quotas ou proporcional ○ Buscará entrevistar de forma acidental ou intencional pessoas que fazem parte de certa categoria. ● Desproporcional ○ É utilizada quando há grupos e subgrupos que geram resultados com pesos dessemelhantes em uma pesquisa. Semana 05- Tipos de estudos epidemiológicos Estudos Observacionais- O observador não interfere no fator de exposição, somente observa o processo. ● Descritivo - São usadas em casos raros. ○ Relato de Caso - Descrição em detalhe características interessantes de um único paciente. ○ Série de Casos - São descritas em detalhe características interessantes em um conjunto de pacientes. ● Analíico ○ Transversal - O status da doença e da exposição são aferidos no mesmo momento, são estudos que visam determinar a prevalência de uma condição em um determinado ponto. ○ Caso-controle - Utilizados para estudar fatores etiológicos de doenças com longo período de latência e baixaincidência. É o caminho oposto de coorte. ○ Coorte - Casos novos de doença, o tempo de seguimento deve ser suficiente para que ocorra o desfecho. Inadequado para doenças raras e com longo período de latência. ○ Ecológico - Compara a frequência da doença entre diferentes populações, na maioria das vezes os grupos tomam de forma de uma área definida geograficamente. Utilizados para formular hipóteses, mas não para testá-las. Estudos Experimentais- ● Ensaio clínico randomizado - Aplicam uma ou mais intervenções, acompanham sujeitos no tempo de formar os desfechos, são considerados as melhores fontes de evidência de uma intervenção. Intervenção: fármacos, procedimentos, orientações….. Controle: Placebo … ● Ensaio de campo - Os participantes são pessoas saudáveis. ● Ensaio comunitário - O participantes são os próprios membros da comunidade Semana 06- Indicadores de saúde Objetivos dos indicadores de saúde: ● Analisar a situação atual de saúde ● Fazer comparações ● Avaliar mudanças ao longo do tempo ● Avaliar execução das ações de saúde Morbidade- É um termo genérico usado para designar o conjunto de casos de uma dada afecção ou a soma de agravos à saúde que atingem um grupo de indivíduos. Muitas doenças causam importante morbidade, mas baixa mortalidade. Ex: asma. Medidas padrão de morbidade: Medida de prevalência e medida de incidência. Incidência- Prevalência- Mortalidade- É o número de óbitos de uma população. É importante para avaliar as condições de saúde da população. Tipos: ● Mortalidade geral ● Mortalidade infantil ○ Mortalidade neonatal precoce ○ Neonatal tardia ○ Perinatal ● Mortalidade materna ● Mortalidade específico por doença Coeficiente de mortalidade- Estima o risco de morrer a que está sujeita uma pessoa de determinada área e determinado ano. Coeficiente de letalidade- Risco de morrer uma pessoa doente. Semana 07- Medidas de associação Também chamada de estimativas pontuais, tem o objetivo de mensurar a magnitude da associação entre a exposição e desfecho. São medidas por razões diferentes e ajustes de modelo. Fator de risco- Variável que se supõe em relação com o desfecho. Indivíduos que apresentam riscos são expostos e chamados de fator de exposição. Risco- Probabilidade de um indivíduo apresentar o desfecho em um determinado período. Medidas relativas- Quantas vezes a ocorrência da doença é maior no grupo de expostos em relação ao dos não expostos. Medidas absolutas- Quanto à ocorrência de uma doença no grupo de expostos excede em relação ao de não expostos. Risco relativo- Magnitude de associação entre a exposição ao fator de risco e o desfecho: quantas vezes a ocorrência do desfecho no exposto é maior ou menor do que aquele entre os não expostos. É a razão entre a incidência do desfecho nos expostos e a incidência do desfecho nos não expostos. Interpretação do Risco Relativo- Razão de incidência- ● RR= 1: Indica a não existência de associação entre o risco e desfecho. ● RR> 1: Implica o risco aumentado do desfecho entre os expostos. ● RR< 1: Implica o risco reduzido do desfecho entre os expostos. Razão de Prevalência- ● RR= 1: indica a não existência de associação entre o risco e o desfecho. ● RR> 1: Implica a prevalência aumentada do desfecho entre os expostos. ● RR< 1: Implica a prevalência reduzida do desfecho entre os expostos. Odds Ratio- É a razão entre as chances do desfecho nos expostos e as chances do desfecho nos não expostos. Chance- Medida do tipo razão Risco- Medida de frequência tipo proporção OR= 1: indica a não existência de associação entre a exposição e o desfecho. OR > 1: implica na chance aumentada do desfecho entre os expostos. OR < 1: implica na chance reduzida do desfecho entre os expostos
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