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A avaliação na abordagem inicial consiste na pedra fundamental para o melhor e o mais rápido tratamento a vítima traumatizada ou acometida por qualquer outra emergência. O ato de avaliar fornece a base para a tomada de decisões relacionadas ao atendimento e transporte do paciente. A primeira meta na AVALIAÇÃO é determinar a condição atual do doente. Ao adquirir estas primeiras informações, é possível delimitar impressão geral e condições basais sobre seu sistema RESPIRATÓRIO, CIRCULATÓRIO E NEUROLÓGICO. Condições que ameaçam a vida devem ser prontamente identificadas e intervenções de urgência e reanimação prontamente instituídas. ABORDAGEM AO TRAUMA NO APH MÓVEL DE URGÊNCIA Trauma é tudo do meio externo que vai causar algum dano a sua saúde Todo trauma não é relacionado a necessariamente ao aparecimento de sangue O trauma e suas causas: • 1° causa de morte entre 1 e 44 anos • 3° causa de morte geral no brasil • 1° causa de morte na faixa etária de 5 a 19 anos • 80% de causa das mortes em adolescentes • 60% de causa de mortes em crianças • 7° causa de morte nos idosos • Superado por câncer e aterosclerose apenas na 5 ° década de vida A chance de sobrevivência de um paciente traumatizado que recebe tratamento é provavelmente maior que de outros tipos de pacientes. - 30% das mortes ainda ocorrem por falta de melhor integração entre o pré-hospitalar e hospitalar. - 40% dos óbitos ocorrem na fase pré-hospitalar do cuidado Os primeiros 5 minutos é o pico de morte e até semanas depois O objetivo do atendimento pré-hospitalar visa a atuação do serviço de atenção pré-hospitalar, que visa a retirar a vítima de lesão pré-hospitalar que visa retirar a vítima de lesão traumática de forma rápida e segura do local do evento e leva-la ao local onde receberá tratamento mais adequado. É necessário passar o menor tempo possível no local do evento Se for um paciente grave o tempo ideal é 10 minutos E se o paciente não for grave e poder o tratar na cena é utilizado o tempo que for necessário (consiste em executar o atendimento e ações a saúde, a saída é imediata) ATENDIMENTO PRÉ- HOSPITALAR Todo e qualquer assistência realizada, direta ou indiretamente, fora do âmbito hospitalar, através dos diversos meios e métodos disponíveis , com uma resposta adequada a solicitação, a qual poderá variar de um simples conselho e orientação médica ao envio de uma viatura de suporte básico ou avançado de vida ao local da ocorrência, visando reduzir a mortalidade das vítimas de lesões produzidas por acidentes e violências, bem como sequelas. ATLS/PHTLS- objetivo é organizar o atendimento pré-hospitalar e orientar a função de cada membro da equipe, considerando seus limites técnicos e níveis de decisões. ATENDIMENTO INICIAL É todo atendimento com objetivo de evitar sequela e morte. Consiste na rápida identificação de lesões e a rápida intervenção terapêutica com medidas para controlar as condições que coloquem em risco imediato a vida CONSIDERANDO SEMPRE TOD VÍTIMA DE ACIDENTE COMO UMA VÍTIMA POLITRAUMATIZADA Objetivo do atendimento: • Identificar situações de risco (objetivo é diminuir o risco) • Iniciar o suporte básico de vida (sempre utilizando os EPI’s) • Acionar tratamento definitivo (pode ser o suporte avançado ou o hospital) Princípios do atendimento pré-hospitalar e politraumatizado: • Garantir a segurança do socorrista e das vítimas • Avaliar a situação para determinar a necessidade de recursos adicionais • Reconhecer a cinemática envolvida nas lesões • Manter a coluna cervical estabilizada, enquanto se faz o atendimento adequado • Providenciar suporte ventilatório e oferecer oxigênio para manter a saturação acima de 95% • Controlar toda a hemorragia externa significativa • Manter a estabilização manual da coluna até o paciente esteja imobilizado em prancha longa • Nos casos de pacientes politraumatizados graves, iniciar o transporte para o hospital apropriado mais próximo dentro dos 10 minutos após a chegada do local • A caminho do hospital iniciar reposição volêmica • fazer entrevista e exame secundário no paciente, após ter sido tratada a lesão com risco de vida • não causar mais danos É NECESSARIO: • AVALIAÇÃO DA CENA (se tem fogo é necessário o auxilio dos bombeiros, se tem fumaça é necessário que a viatura seja estacionada de forma que não venha fumaça no seu rosto, se tiver o poste caindo é regra parar a viatura um poste antes e dependendo da situação encontrada é necessário chamar a COSERN pela central de regulação, ambientes com risco de explosão em média 100 metros (dois postes) é necessário ficar longe da região e chamar os bombeiros, se o combustível tiver vazando não é indicado chegar perto do local, em caso de atividades armada é necessário do auxílio da polícia, em caso de eventos em massa é necessário mensurar a quantidade de vitimas passa para central de regulação, solicitando outras equipes para realizar o atendimento, locais com substancia química é necessário isolar a área, em caso de afogamentos o socorrista não entra dentro da agua e sim pede ajuda para quem já estar lá para prestar os primeiros socorros e em caso de instabilidade é necessário chamar órgãos competentes que entendam sobre a ocorrência ) • AVALIAÇÃO PRIMÁRIA • AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA • MONITORAMENTO E REAVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DA BIOMECÂNICA DO TRAUMA É o processo através do qual, analisamos a cena de um acidente para entender as forças e movimentos envolvidos e, a partir daí, inferirmos as lesões resultantes Em casos de lesão frontal quando haver uma “teia de aranha” que consiste no vidro quebrado é entendido que houve uma pancada na cabeça, então estamos tratando de um TCE, LESÃO DO TORAX, LESÃO CERVICAL. Quando o banco tá descido ele tem tendencia de escorrer desse banco e ter batido no painel, com fratura de membros inferior como femo e bacia, e risco de lesões abdominais TRAUMA FRONTAL PARA CIMA ✓ Trauma de crânio ✓ Trauma vertebro medular ✓ Trauma torácico ✓ Fraturas ✓ Pneumotórax ✓ Hemotórax ✓ Contusão pulmonar ✓ Contusão cardíaca ✓ Lesões de grandes vasos AVALIAÇÃO PRIMARIA X- Hemorragia / exaguinação A- Vias áreas /controle da coluna cervical B- Respiração /ventilação (breathing) C- Circulação (hemorragia e perfusão) D- Défice neurológico E- Exposição e ambiente Em eventos que há sangramentos grandes é necessário trabalhar logo nele, pois a vítima vira a óbito rápido. A: VIAS AÉREAS/COLUNA CERVICAL Avaliação: ✓ Nível de consciência: qual é seu nome? ✓ Trauma face/cervical: estridor ? ✓ Ameaça iminente: Glasgow : <8 ✓ Fratura de face: sangramento ✓ Bronca aspiração/corpos estranhos/hematoma ✓ Fratura de laringe ✓ Lesão de medula COLUNA CERVICAL- TRATAMENTO (sempre abrir para realizar avaliações para as vias áreas ) ✓ Alinhamentos e imobilização da coluna ✓ Manual ✓ Colocar cervical ✓ Apoio lateral ✓ Fixação da prancha B: VENTILAÇÃ0 Para oferecer 85% ou 100% de oxigênio é utilizada: CONDIÇÕES AMEAÇADORAS DA VIDA Pneumotórax hipertensivo: tratamento é a descompressão imediata (agulha 5°EIC linha axilar média, drenagem 5° EIC) Hemotórax maciço- tratamento torácica 5° EIC linha axilar média Pneumotórax aberto- procedimento inicial, curativo 3 pontas (efeito válvula) Tamponamento cardíaco- procedimento inicial pericardiocentese C: CIRCULAÇÃO (HEMORRAGIA E PERFUSÃO) Hemorragia é a principal causa de morte pós-traumática evitável Hipotensão pós-trauma deve ser considerada de etiologia hemorrágica até que se prove o contrário. Avaliação ✓ Perfusão periférica ✓ Temperatura da pele ✓ Frequência cardíaca ✓ Presença de pulso periférico ✓ Pressão arterial✓ Monitorização cardíaca Tratamento: ✓ Pressão direta ou curativo compressivo ✓ 2 acessos venosos calibrosos (JELCO 16) ✓ 2000 ML de ringer lactato (39°c) ✓ Imobilização de lesões músculo- esquelética PRESSÃO DIRETA (pressão com as mãos) E quando a pressão direta não resolve é utilizado torniquete que pode ficar de 120-150 minutos e que tem de identificar a hora TOQUIQUETES ✓ Torcer o bastão até que a hemorragia cesse e fixa-lo no lugar ✓ Os torniquetes, mas largos são mais eficazes ✓ Deve ser aplicado na região mais proximal do ferimento, e não deve ser coberto ✓ Deve ser apertado os suficientes para bloquear o fluxo arterial ✓ O tempo: 120 a 150 minutos (não causam lesões nervosas ou musculares significativas) ✓ O torniquete deve permanecer até que o paciente chegue no hospital ESCALA DE GLASGOW Se tiver menor ou igual que 8 é necessário que o paciente seja intubado para realização de uma via aérea avançada e depois depois de feita é realizada a oxigenação CASO A SATURAÇÃO FIQUE ABAIXO DE 95 É NECESSARIO A VENTILAÇÃO VENTILAÇÃO ADULTO – 10 MOVIMENTOS COM O DISPOSITIVO BOLSAM, VÁLVULA, MÁSCARA CRIANÇA- 20 MOVIMENTOS BEBÊ- 25 MOVIMENTOS EXPOSIÇÃO ✓ Despir o paciente ✓ Rolamento ✓ Aquecer o paciente ✓ Aquecer o ambiente ✓ Infusão soluções aquecidas MONITORAÇÃO ✓ Frequência respiratória e gastrometria arterial ✓ Oxímetro de pulso ✓ Pressão arterial ✓ Sonda nasogástrica ✓ Prevenção de broncoaspiração ✓ Gastipeparesia AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA- HISTÓRICO S- SINTOMAS A- ALERGIAS M- MEDICAMENTOS P- PASSADO MÉDICO L- LÍQUIDO/ALIMENTAÇÃO A- AMBIENTE EXAMES FISICOS DETERMINANTES: TÓRAX ABDOME/PELVE/PERINEO MÚSCULO ESQUELETICO NEUROLÓGICO
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