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Apostila Completa APH e DEA

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MATERIAL DO CURSO 
Atendimento Pré Hospitalar 
APOSTILA 01 
 
História do Atendimento Pré Hospitalar - APH 
Barão Dominique Jean Larrey (1766 -1842) 
• Pai do APH 
• Rápido acesso ao paciente 
• Tratamento e estabilização no campo 
• Cuidados durante o transporte 
• Criador da Cruz Vermelha 
• Convenção de Genebra 
• Un Souvenir de Solferino 
Jean Henri Dunant (1828 -1910) 
História do Atendimento Pré Hospitalar - APH 
Mundo 
o 1869 - Criação do serviço de ambulância o 1870 - 
Primeiro registro de transporte aeromédico 
o 1899 - Primeira ambulância motorizada 
o 1965 - Ministério de Saúde Francês cria o SAMU 
Brasil 
o 1983- lei que pretendia estabelecer o socorro médico em via publica o 1990 - 
Inicio do APH por bombeiro o 1989 - Introdução do SAMU 
História do Atendimento Pré Hospitalar - APH 
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) instituiu a Resolução n. 225 de 28 
de fevereiro de 2000’ dispuseram sobre o cumprimento de prescrição 
medicamentosa/terapêutica à distância. 
Portaria n°2.048 de 2002 prevê a estruturação dos Sistemas Estaduais de 
Urgências e Emergências. 
Definição 
É o atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido 
agravo à saúde, assistir ao paciente e transportar 
adequadamente a um serviço de saúde 
A Estrela da Vida 
Definição 
• Urgência: 
Ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo 
portador necessita de assistência médica imediata. 
• Emergência: 
A constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente 
de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato 
Picos de Mortalidade 
• 1° Pico: Morte nos primeiros minutos (graves lesões) 
• 2° Pico: Golden Hour 
• 3° Pico: Morte após vários dias ou semanas por infecções ou falência 
de múltiplos órgãos 
Avaliação Inicial 
• 3 “S” 
•3 “C n 
•3 “T n 
Avaliação Inicial 
3 "S" 
Cena (Scene) 
• Durante o transporte 
• Na chegada ao local 
Situação 
Segurança 
Avaliação Inicial 
3 “C” 
• Comando 
• Controle 
• Comunicação 
Avaliação Inicial 
3 "T” 
Triagem 
• Recursos insuficientes 
• START 
oRespiração oCirculação oNível de 
consciência 
• Vítimas organizadas por 
prioridades 
• Trabalho dividido por zonas 
Linha 
Quente Zona 
Morna 
(Zona 
Quente) 
ZONAS DE TRABALHO 
— 
— 
Zona 
Fna 
PONTOS POSTO 
ACESSO COMANDO 
ZONA FRIA 
Avaliação Inicial 
Tratamento 
Avaliação Inicial 
• Abordagem primária 
o A - Controle cervical e desobstrução de vias aéreas o B - 
Respiração o C - Circulação o D - Estado Neurológico o E 
- exposição da vitima e controle do frio 
• Abordagem Secundária 
• Identificar e tratar lesões Transporte 
Veículos de atendimento Pré Hospitalar 
• Define-se ambulância como um veículo que se destine exclusivamente ao 
transporte de enfermos. 
Tipo A 
• Remoção simples e de caráter eletivo 
• Motorista, técnico ou auxiliar 
de enfermagem 
Tipo B 
• Suporte Básico 
• Transporte inter-hopitalar com risco de vida conhecido 
• Transporte sem necessidade de intervenção no 
local e/ou durante o transporte 
• Motorista, técnico ou auxiliar de enfermagem 
Veículos de atendimento Pré Hospitalar 
Tipo C 
• Resgate 
• Pacientes vítimas de acidentes ou 
pacientes em locais de difícil acesso 
• Equipamentos de salvamento 
• 3 profissionais militares 
Tipo D 
<- 
• Suporte Avançado 
• Pacientes de alto risco em emergências pré-
hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que 
necessitam de cuidados médicos intensivos 
• Motorista, enfermeiro e médico 
Veículos de atendimento Pré Hospitalar 
Tipo E 
• Aeronave de asa fixa ou rotativa 
• Transporte inter-hospitalar de pacientes e 
resgate 
• Equipamentos homologados pelo DAC 
• Considerado como Suporte avançado 
• Piloto, médico e enfermeiro Tipo F 
• Transporte Médico destinado ao transporte 
por via marítima ou fluvial 
• Condutor de embarcação 
• Suporte básico: auxiliar/técnico de 
enfermagem 
• Suporte avançado: Médico e Enfermeiro 
Veículos de atendimento Pré Hospitalar 
Outros Veículos 
• Veículos habituais adaptados para 
transporte de pacientes de baixo risco, 
sentados 
Veículos de intervenção rápida 
• Transporte de médicos e equipamentos que oferecem suporte para as 
ambulâncias Tipo A, B, C e F. 
te
 
Medicamentos 
Medicamentos obrigatórios que deverão constar nos veículos de suporte avançado: 
• Lidocaína sem vasoconstritor: epinefrina, atropina; dopamina; aminofilina; 
dobutamina; hidrocortisona; glicose 50%; 
• Glicosado 5%; fisiológico 0,9%; ringer lactato; 
• Hidantoína; meperidina; diazepan; midazolan 
• Fentanil, ketalar, quelicin 
• Água destilada; metoclopramida; dipirona; hioscina; dinitrato de isossorbitol; 
furosemide; amiodarona; lanatosídeo C 
Profissionais atuantes no APH 
• Coordenador de Serviço: Experiência em APH e gerenciamento de recursos e 
sistemas 
• Médico regulador: Gerenciamento, operacionalização dos meios para responder a 
solicitações, utilizando-se de protocolos técnicos e da faculdade para definir os 
equipamentos necessários para o atendimento do paciente 
•Médicos intervencionistas e enfermeiros assistenciais : atendimento médico e de 
enfermagem para reanimação e estabilização do paciente 
•Responsável Técnico e Responsável de enfermagem e Auxiliares de enfermagem 
Central Reguladora 
• A central deve ser de fácil acesso ao público, por via telefônica, em sistema 
gratuito 
• O médico regulador define a resposta mais adequada 
• O número de acesso da saúde para socorros de urgência deve ser amplamente 
divulgado junto à comunidade 
• Qualquer pedido de socorro deve ser imediatamente retransmitidos à Central de 
Regulação por intermédio do sistema de comunicação 
Biossegurança 
As Normas Reguladoras (NR) são relativas a segurança e medicina do 
trabalho 
NR - 6 define Equipamentos de proteção individual (EPI) como: 
-TODO DISPOSITIVO DE USO INDIVIDUAL DESTINADO A PROTEGER A 
SAÚDEEA INTEGRIDADEEÍSICA DO TRABALHADOR" 
NR - 32 Segurança do trabalhador da área da saúde 
Biossegurança 
Principais EPI’S: 
o Calçados de segurança o 
Luvas de segurança o 
Capacetes o Protetor 
respiratório o Óculos de 
Proteção o Roupas 
O profissional do APH x exposição a riscos 
Biossegurança 
Semanalmente ou de acordo com a necessidade as ambulâncias devem 
receber limpeza geral 
Diariamente deve ser realizada a limpeza parcial 
Após cada regresso, deve ser feita a desinfecção da maca e dos demais 
materiais utilizados 
 Principais intercorrencias e diagnósticos 
Diagnósticos 
Respiratórios 
Fator Relacionado / Característica 
Definidora 
Prescrição 
Volume de líquido excessivo 
Alteração de pressão arterial pulmonar, 
Derrame pleural e Dispnéia Oferta 
Troca de gases prejudicada Hipoxemia e Hipoxia de 
Risco de choque Hipoxemia O2 
Padrão respiratório ineficaz Dispnéia, Taquipnéia 
Débito cardíaco diminuído Dispnéia, Ortopnéia Oferta de O2; infusão de líquidos 
Risco de aspiração Trauma facial Lateralização de vias aéreas quando 
possível 
Principais intercorrencias e diagnósticos 
Diagnósticos 
Cardíacos 
Fator Relacionado / Característica 
Definidora 
Prescrição 
Risco de desequilíbrios de volumes de Lesões Traumáticas Aferir sinais vitais 
1-líquidos 
Troca de gases prejudicada Taquicardia, pH arterial anormal Oferta de O2 
Risco de choque Hipotensão Controle dos sinais vitais 
Débito cardíaco diminuído Arritmia Controle dos sinais vitais 
Risco de perfusão tissular cardíaca Hipovolemia, Hipertensão Controle de sinais vitais 
diminuída 
Principais intercorrencias e diagnósticos 
Diagnósticos 
Hemorrágico 
Fator Relacionado / Característica 
Definidora 
Prescrição 
Volume de líquido deficiente Diminuição da PressãoSanguínea 
Infusão de líquidos conforme -
prescrição 
Troca de gases prejudicada Hipoxemia Oferta de O2 
Risco de choque Hipovolemia Controle dos sinais vitais, observar 
nível de consciência e hemorragias 
Debito cardíaco diminuído Pressão Venosa Central diminuída Controle dos sinais vitais 
Risco de sangramento Trauma, Coagulopatia inerentes 
Controle de sangramento -( 
Hemostase ) 
Principais intercorrencias e diagnósticos 
Diagnósticos 
Trauma 
Fator Relacionado / Característica 
Definidora 
Prescrição 
Volume de líquido excessivo Edema Controlar sinais vitais, observar sinais 
flogísticos; Cortar roupas se necessário 
Risco de desequilíbrio de volumes de Lesões Traumáticas Observar lesões, sangramentos e 
líquido -fraturas 
Risco de infecção Trauma 
Observar sangramento, realizar limpeza 
-e curativo 
Neurológico 
Confusão aguda Alucinações, delírio, Demência Observar nível de consciência 
Confusão crônica Abuso de substâncias Realizar apoio psicológico 
MATERIAL DO CURSO 
Atendimento Pré Hospitalar 
APOSTILA 02 
 
ATENDIMENTO EM URGÊNCIA 
E EMERGÊNCIA 
Quando uma pessoa sofre agravo agudo à saúde, 
deve ser acolhido em serviço do SUS mais proximo de 
sua ocorrência, seja numa Unidade de Saúde da Família, 
pronto atendimento ou pronto socorro. 
Os componentes pré-hospitalar fixo e móvel, 
hospitalar e pós-hospitalar fazem parte da estrutura de 
atenção às urgências. 
L_J 
• A Portaria do MS n° 2.048 estabelece o acolhimento 
de clientes com quadros agudos em unidades de 
saúde de baixa complexidade, como os 
estabelecimentos da atenção primária, denominados 
pré-hospitalar fixo. 
• Na estrutura física do componente pré-hospitalar 
fixo, como a unidade básica de saúde, Unidade Saúde 
da Família, ambulatório de especialidades e serviço 
de apoio diagnóstico, os casos de urgência devem ser 
acolhidos em ambiente previamente estabelecido e 
organizado. 
L. J 
É atribuição da equipe de enfermagem organizar os 
materiais médico-hospitalares como: 
• laringoscópio com lâminas adulto e infantil; 
• cânula endotraqueal, material para realização de 
punção venosa, sondas de aspiração e outros. 
L_J 
Manter disponíveis medicamentos utilizados em caso de parada 
cardiorrespiratória (PCR) e insuficiência respiratória, materiais e 
equipamentos para oxigenoterapia, aspiração traqueal ventilação, 
desfibrilador externo automático (DEA) e outros deverão estar 
disponibilizados. 
Os recursos organizados permitem o atendimento e estabilização do 
cliente até que seja transferido, de forma adequada para uma unidade 
de maior complexidade. 
L_J 
Os profissionais médicos, enfermeiros, técnicos e 
auxiliares de enfermagem que atuam no pré hospitalar 
fixo são capacitados para estabilizar e encaminhar 
adequadamente o cliente. A criação de protocolos e 
rotinas e a sua aplicação auxiliam no tratamento, 
melhorando os resultados e contribuindo para melhor 
organização do trabalho e salvando vidas. 
V_J 
Serviços de média complexidade ou intermediária 
podem funcionar até 24 horas, são estruturados para 
acolher pacientes com quadros agudos ou crônicos 
agudizados, e funcionam à noite e finais de semana, 
diminuindo a sobrecarga dos hospitais de maior 
complexidade. Ex: UPAS 
São disponibilizados medicamentos, leitos de 
observação de 6 a 24 horas em algumas unidades e 
ambulância para o transporte. 
V_J 
Foi estruturado e organizado para prestação de 
serviços de saúde à pessoa que necessita de socorro em 
locais como domicílios, vias públicas, estabelecimentos 
comerciais, entre outros. 
Ao pedir ajuda por meio da central de regulação 
192 (Samu) ou 193 (Corpo de Bombeiro), o socorrista, 
parentes da vítima ou a própria vítima recebe orientações 
do médico regulador que decide pelo envio de ambulância 
de suporte básico ou avançado com equipe habilitada em 
atendimento a situações de urgência, caso avalie que seja 
necessário disponibilizar esse recurso. 
L_J 
• As equipes de saúde do APH são compostas por 
médico, enfermeiro, técnico e/ou auxiliar de 
enfermagem, que recebem habilitação específica para 
esta atividade. 
• É necessário que conheçam suas atribuições, normas 
e rotinas operacionais, bem como desenvolvam seu 
trabalho baseado em protocolos de atendimento. 
• A educação permanente desses profissionais é 
primordial para assegurar a qualidade na prestação da 
assistência. Outros profissionais como telefonista, rádio 
operador, condutor de ambulância ou de veículos 
aquáticos e aéreos fazem parte da equipe de APH. 
L_J 
Equipes 
Suporte Básico de Vida 
(SBV) 
Suporte Avançado à Vida 
(SAV) 
Profissionais Auxiliar ou técnico de 
enfermagem 
Condutor de veículo 
Bombeiro militar* 
Enfermeiro 
Médico 
Condutor de veículo 
Atribuição Atendimento de baixa 
complexidade, não realizando 
procedimentos invasivos, em 
casos de vítimas de menor 
gravidade. 
Atendimento de urgência e 
emergência de alta 
complexidade, realizando 
procedimentos não invasivos e 
invasivos, em casos de vítimas 
graves. 
I 
L. 
As unidades de emergência hospitalares ou 
prontos-socorros oferecem atendimento imediato e 
ininterrupto aos pacientes adultos ou crianças em 
estado crítico ou potencialmente crítico. 
O atendimento hospitalar é definido por grau de 
complexidade - tipo I, II e III. 
V_J 
A unidade de emergência é caracterizada pelo 
fluxo intenso de pessoas que circulam nessa área, em 
razão da rotatividade dos pacientes que procuram o 
serviço devido à gravidade das condições em que se 
encontram, motivadas por trauma, afecções não 
traumáticas, alterações de comportamento, entre outras. 
O atendimento prestado com rapidez pode ser 
comprometido por fatores como fadiga, falta de atenção e 
desrespeito às normas de biossegurança, e predispõe o 
profissional aos riscos de acidentes e doenças 
ocupacionais. 
L_J 
A equipe multidisciplinar precisa estar preparada 
emocionalmente para a vivência de situações que 
impactam os serviços de urgência em relação ao binômio 
vida e morte. O equilíbrio em lidar com essas situações 
tem repercussão na vida do paciente e de seus 
familiares, que se sentirão apoiados e mais seguros em 
relação ao atendimento que recebem da equipe. 
Rotinas organizacionais, operacionais e técnicas 
devem ser de conhecimento de toda a equipe de trabalho 
da emergência, para que haja melhor desempenho 
operacional e alcance da qualidade na assistência do 
cliente em situação de urgência. 
L_J 
Reduzir o risco de infecções associadas aos 
cuidados de saúde é apontado como um componente 
importante das metas internacionais de segurança do 
paciente. Para o seu alcance, é necessária uma ação 
conjunta envolvendo os serviços, a administração e a 
equipe de saúde. Todo técnico de enfermagem que 
presta cuidados ao paciente tem responsabilidades em 
relação à prevenção e controle de infecção relacionada 
à assistência a saúde (Iras). 
L_J 
MATERIAL DO CURSO 
Atendimento Pré Hospitalar 
APOSTILA 03 
Primeiros Socorros 
• São os cuidados imediatos prestados a uma 
pessoa cujo estado físico coloca em perigo a 
sua vida ou a sua saúde, com o fim de manter 
as suas funções vitais e evitar o agravamento 
de suas condições, até que receba assistência 
médica especializada. 
 
Sinais Vitais 
• Refletem o estado atual dos sistemas 
respiratório e circulatório. 
 
 
Respiração 
• A respiração, na prática, é o conjunto de 2 
movimentos normais dos pulmões e músculos do 
peito: 
1 - inspiração (entrada de ar pela boca/nariz); 2 - 
expiração (saída de ar, pelas mesmas vias 
respiratórias). 
• Nota-se a respiração pelo arfar (movimento de 
sobe e desce do peito) ritmado do indivíduo. 
 
• A respiração normal e alterada, é mostrada 
abaixo: 
• 12 – 20 = normal 
• <10 >28 = séria emergência 
 
Pulso 
• O que se chama comumente de "pulso" está 
associado às pulsações ou às batidas do 
coração,impulsionando o sangue pelas 
artérias, e que podem ser sentidas ao 
posicionarmos as pontas dos dedos em locais 
estratégicos do corpo. 
 
 
• As pulsações devem ser contadas durante 30 
segundos, e o resultado multiplicado por 2, 
para se determinar o número de batidas por 
minuto. Ou, contam-se os batimentos 
durante 15 segundos e multiplica-se por 4. 
 
• Como regra geral, sempre que os batimentos 
cardíacos forem menores que 50 ou maiores 
que 120 por minuto, algo seriamente errado 
está acontecendo com o paciente. 
Temperatura 
• A temperatura corporal é medida em 
termômetros (de mercúrio ou digitais) 
colocados, durante alguns minutos, com a 
extremidade que contem o bulbo (no 
primeiro caso) nas axilas ou na boca do 
paciente. 
 
 
• A temperatura corporal normal é 36,8oC. A 
partir de 37,5oC já se configura a febre. 
 Normalmente, as temperaturas elevadas, 
indicam algum tipo de infecção no 
organismo. 
Princípios de Emergência 
• Segurança do local 
• Estabilidade da Coluna Cervical 
• Avaliação da vítima 
Avaliação da Vítima 
• É através dela que vamos identificar as 
condições da vítima e poder eliminar ou 
minimizar os fatores causadores de risco de 
vida. 
 
Avaliação Primária 
• A avaliação primária deve ser cuidadosa e 
respeitar uma rotina, como podemos ver 
abaixo: 
• 1.Respiração e manutenção da coluna 
cervical 
• 2.Circulação / hemorragias 
• 3.Avaliação neurológica 
 
 
Avaliação Secundária 
• Somente após completar todos os passos da 
avaliação primária é que se parte para a 
secundária, onde deve-se fazer a inspeção da 
cabeça aos pés, de forma a observar a 
presença de alterações: 
• Fraturas 
• Objetos encravados 
• Deslocamento de articulações, etc 
 
Fraturas 
• É a quebra de um osso causada por 
uma pancada muito forte, uma 
queda ou esmagamento. 
 
 
Classificação das Fraturas 
• Fechadas - quando o osso quebrado não 
perfura a pele. 
• Exposta - quando o osso quebrado rompe a 
pele. 
 
Como se manifesta 
• Dor e edema (inchaço) local, Dificuldade ou 
incapacidade de movimentação, Posição 
anormal da região atingida. Há uma sensação 
de atrito das partes ósseas no local da fratura, 
em fratura expostas há a rotura da pele com 
exposição do osso fraturado. 
 
Fratura Fechada 
 
• Mantenha a vítima em repouso, evite movimentar a 
região atingida e o estado de choque. Aplique 
compressas geladas ou saco de gelo no local lesado, 
até posterior orientação médica. Imobilize o local 
usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, 
travesseiro, manta e tiras de pano. 
 
• Proteja a região lesada usando algodão ou 
pano, afim de evitar danos à pele, faça a 
imobilização de modo que o aparelho atinja as 
duas articulações próximas à fratura. 
 
• Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano 
com firmeza, SEM APERTAR, em 4 pontos: 
• ACIMA e ABAIXO DO LOCAL DA LESÃO. 
• ACIMA e ABAIXO das articulações próximas à 
região lesão. 
• Remova a vítima para o hospital mais próximo, 
após a imobilização 
• IMPORTANTE: Não tente reduzir a fratura (colocar 
o osso quebrado no lugar) 
 
Fratura Exposta 
 
• Mantenha a vítima em repouso, evite movimentar a 
região atingida. Estanque a HEMORRAGIA e faça um 
curativo protetor sobre o ferimento, usando 
compressas, lenço ou pano limpo. 
• Evite o estado de choque, aplique compressas 
geladas ou saco de gelo no local lesado, até posterior 
orientação médica. 
 
• Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal 
ou revistas dobradas, travesseiro, manta e 
tiras de pano. Remova a vítima para o hospital 
mais próximo, após a imobilização. 
• IMPORTANTE: Não tente reduzir a fratura 
(colocar o osso quebrado no lugar). 
 
Entorses 
• Entorses ocorrem quando uma articulação 
entre dois ossos são forçadas além de seus 
limites causando muitas vezes hematomas e 
inchaço na região. 
O que fazer: 
• Pode ser difícil diferenciar de uma fratura 
dependendo do grau do edema (inchaço). 
• Assim sendo, trate-o como uma fratura até que um 
médico examine e de o diagnóstico final. 
• Mesmo não havendo fratura, em alguns entorses o 
médico poderá proceder a colocação de imobilização 
com gesso até a recuperação final. 
Luxações 
• Chama-se luxação ao fato de 2 ossos se 
desarticularem. 
• Popularmente diz-se que eles "saíram do 
lugar". 
O que fazer: 
• Imobilize a articulação luxada e encaminhe a 
vítima ao pronto socorro o mais breve 
possível. 
 
 
 
O que não fazer: 
• Não tente colocar a articulação no lugar 
! 
 
Hemorragia 
• A perda de sangue devido ao rompimento 
de um vaso sangüíneo - veia ou artéria. Toda 
hemorragia deve ser controlada 
imediatamente. A hemorragia abundante e 
não controlada pode causar a morte em 
minutos. NÃO PERCA TEMPO 
 
Tipos de Hemorragia 
• A hemorragia pode ser interna ou externa. 
 
Hemorragia interna 
• É a que ocorre internamente, ou seja, não se 
enxerga o sangue saindo para fora, é mais 
difícil de identificar. Algumas vezes, pode 
exteriorizar-se, saindo sangue em golfadas 
pela boca da vítima. 
 
 
Hemorragia externa 
• É aquela que é visível, sendo portanto mais 
fácil identificar. A hemorragia pode ser arterial 
ou venosa. Na Arterial, a saída de sangue 
acompanha os batimentos cardíacos. Na 
Venosa, o sangue sai contínuo. 
 
Controle 
• Proteger-se com luvas (sempre que em 
contato com sangue ou fluidos corpóreos). 
• Identificar o local exato da hemorragia, o 
sangue espalha-se e podemos estar realizando 
atendimento no local errado. 
• Colocar um pano limpo dobrado, no local do 
ferimento que ocasiona a hemorragia. 
 
• Colocar a atadura em volta ou fazer uma atadura 
improvisada, com tiras largas ou cintos. Não 
utilizar objetos que possam causar dificuldade 
circulatória (arames, barbante, fios, etc.). Faça um 
curativo compressivo, sem prejudicar a circulação 
daquele membro. 
• Se a hemorragia for em braço ou perna, eleve o 
membro, só não o faça se houver fraturas. 
 
• Pressione a área com os seus dedos ponto de 
pressão) para auxiliar a estancar a hemorragia. 
• Caso o sangue continue saindo mesmo após a 
realização do curativo compressivo, não retire os 
panos molhados de sangue. Coloque outro pano 
limpo em cima e uma nova atadura, evitando com 
isso, interferir no processo de coagulação. 
• Evite usar torniquete, pois ele pode levar a 
amputação cirúrgica de membro se não for 
afrouxado corretamente e no tempo certo. 
 
• Se a hemorragia for abundante, pegue uma 
camisa ou um cinto, coloque um pouco acima da 
hemorragia e de um nó e puxe, fique segurando 
firme, isso vai diminuir a chegada de sangue ao 
local. Esse método é para substituir o torniquete, 
e não causa lesões circulatórias, pois cada vez que 
o socorrista cansar e tiver que "tomar fôlego", vai 
diminuir a pressão e aquela área será irrigada 
com sangue arterial. 
 
Asfixia 
• Dificuldade ou parada respiratória, podendo 
ser provocada por: choque elétrico, 
afogamento, deficiência de oxigênio 
atmosférico, obstrução das vias aéreas (boca, 
nariz e garganta) por corpo estranho, 
envenenamento, etc. A falta de oxigênio pode 
provocar seqüelas dentro de 3 a 5 minutos, 
caso não seja atendido convenientemente. 
 
Causas de Asfixia 
• Obstáculo mecânico (corpo estranho como 
balas, alimentos , etc.) 
• Espaços confinados com deficiência de 
ventilação (tubulações, etc.) 
 
Sintomas de Asfixia 
• Incapacidade de falar. 
• Respiração difícil e ruidosa. 
• Tosse fraca. 
 
 
Primeiros Socorros à Vítimas de Asfixia 
• Tente inicialmente : 
bater nas costas da vítima 
• Não obtendo sucesso, aplique a 
MANOBRA DE HEIMLICH : 
 coloque-se atrás da vítima 
 aperte-a com um único e forte golpe 
 repita até que desengasgue 
 
 
• Se não obtiver sucesso e notar que a 
vítima está prestes a desmaiar... 
• coloque-a gentilmente no chão 
• estenda o pescoço da vítima, o que facilita 
a passagem do ar. 
• abra-lhe a bocae tente visualizar algo que 
possa estar causando a obstrução. Se 
possível retire-o. 
 
• se não for possível retirá-lo, tente aplicar a 
manobra com a vítima deitada : 
 
 
• Neste caso: 
• coloque-se de joelhos sobre a vítima , 
• junte suas mãos no mesmo ponto, sobre o 
estômago, 
• faça a mesma compressão no sentido do 
abdômen para o tórax. 
• Tendo conseguido a desobstrução, monitore os 
sinais vitais. 
• Se necessário aplique a RCP. 
 
 
Desmaio 
• É a diminuição da força muscular com 
perda de consciência repentina fazendo 
com que a vítima caia ao chão. 
 
 
Causas do Desmaio 
• Falta de alimentação (jejum). 
• Psicoemocionais. 
• Tumores cerebrais. 
 
Sintomas 
• Geralmente antes do desmaio a vítima 
queixa-se de fraqueza, falta de ar e 
"escurecimento da visão". 
 
 
Primeiros Socorros à Vítimas de 
Desmaio 
• O que fazer: 
a) Coloque a vítima deitada e eleve as pernas 
em 30 cm. 
b) Tente acordá-la,chamando-a ou batendo 
palmas próximo ao seu rosto. 
c) Afrouxe roupas, gravatas, etc. 
d) Verifique as vias aéreas. 
 e) Verifique os sinais vitais, aplique 
ressucitação se necessário. 
f) Passe uma compressa fria pelo rosto e 
testa. 
 
 
Quando ela acordar: 
• Acalme-a,encaminhe-a ao um pronto 
socorro. 
 
O que não fazer: 
• Não dê nada à vitima, líquido ou sólido, 
até que recupere TOTALMENTE a 
consciência. Caso contrário poderá 
asfixiar-se. 
• Não jogue água no rosto da vítima. 
• Não bata no rosto da vítima. 
 
Parada Cardiorespiratória 
• É a cessação dos batimentos cardíacos e da 
respiração. 
 
Sinais de PCR 
• Ausência de movimentos respiratórios (não há 
expansão pulmonar) 
• Ausência de pulso (pulsação carotídea, femural, 
e outras artérias) 
• Palidez, pele fria e úmida, presença de cianose 
de extremidades (pele arroxeada) 
• Dilatação de pupilas (pela falta de oxigenação 
cerebral) 
 
Procedimentos de Reanimação 
• É a realização de procedimentos em vítimas 
com parada cardiorrespiratória, com a 
finalidade de restabelecer a circulação e 
oxigenação cerebral e dos demais órgãos, 
através de massagem cardíaca e de respiração 
(método boca a boca ou outro). 
 
Atendimento 
• Posicionar a vítima em decúbito dorsal 
(barriga para cima) em uma superfície 
dura 
• Incline a cabeça da vítima e tracione o 
queixo para trás. A elevação da 
mandíbula, com extensão da cabeça, 
permite a livre passagem do ar. 
 
• Se 1 socorrista, realizar inicialmente 2 
movimentos respiratórios e após 15 compressões 
cardíacas. Não parar. Seguir esse ritmo até a 
chegada do socorro. Se 2 socorristas, realizar 1 
movimento respiratório para cada 5 compressões 
cardíacas, seguir a seqüência até a chegada do 
socorro médico ou até o recuperação dos 
movimentos cardíacos e respiratórios 
espontâneos. 
• Obs.: Para a respiração, puxe bastante 
ar e cole a sua boca na boca da vítima 
e insufle, até que haja elevação do 
tórax. As narinas da vítima devem ser 
fechadas com os dedos polegar e 
indicador, para evitar a saída do ar que 
está sendo insuflado. 
 
• Se possível faça uma proteção entre os seus 
lábios e os da vítima, pegue um pedaço de 
saco plástico e fure com o dedo, coloque-o 
na boca da vítima, cada vez que você for 
realizar a respiração, seus lábios não 
tocarão os da vítima. 
 
• O socorrista coloca-se num plano superior a 
vítima (ao lado, de joelhos), de tal modo que 
seus braços em extensão, possam executar a 
manobra. 
• Apoiar uma das mãos sobre a metade 
inferior do esterno com os dedos refletidos 
e a outra mão sobre a primeira. 
• Utilizar o peso do próprio corpo e manter 
os braços em extensão, aplicar uma pressão 
que deprima o esterno cerca de quatro a 
cinco centímetros e retira-se subitamente a 
compressão. 
• Os objetivos da RCP são: 
• Evitar a morte 
• Restabeler circulação e oxigenação 
• Atendimento imediato da vítima, 
reduzindo as chances de lesões 
cerebrais por falta de circulação e 
oxigenação cerebral. 
 
Convulsões 
• Distúrbio que ocorre no cérebro, 
podendo ocasionar contrações 
involuntárias da musculatura, 
provocando movimentos 
desordenados e em geral, perda da 
consciência. 
 
Causas de Convulsões 
• Acidentes com traumatismo de crânio 
• Febre alta 
• Epilepsia 
• Alcoolismo 
• Drogas 
• Tumores cerebrais 
 
• determinados medicamentos 
• toxoplasmose 
• lesões neurológicas 
• choque elétrico 
• origem desconhecida 
• outras causas 
 
Sintomas de Convulsões 
• Agitação psicomotora 
• Espasmos musculares (contrações) ou não 
• Salivação intensa ("baba") 
• Perda dos sentidos 
• Relaxamento dos esfíncteres, podendo urinar 
e evacuar, durante a convulsão. 
 
Primeiros Socorros à Vítimas de 
Convulsões 
• Afastar objetos do chão que possam causar lesões ou 
fraturas. 
• Afastar os curiosos, dar espaço para a vítima. 
• Proteger a cabeça da vítima com a mão, roupa, 
travesseiro, etc. 
• Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra , 
evitando com isso que venha a se afogar. 
 
• Não imobilizar membros (braços e pernas), 
deixá-los livres. 
• Afrouxar roupas. 
• Observar se a respiração está adequada, se 
não há obstrução das vias aéreas . 
• Não tracionar a língua ou colocar objetos na 
boca para segurar a língua (tipo colher, caneta, 
madeira, dedos, etc.) 
 
• Ao lateralizar a cabeça, a língua lateralizou-se 
também, liberando a passagem do ar. 
• Limpar as secreções salivares, com um pano 
ou papel, para facilitar a respiração. 
• Após passar a convulsão, se a vítima quiser 
dormir, deixe-a descansar, enquanto aguarda 
o socorro. 
 
• Não medique a vítima, mesmo que ela tenha os 
medicamentos. Os reflexos não estão totalmente 
recuperados, e ela pode se afogar ao engolir o 
comprimido e a água. 
• Se a convulsão for provocada por febre alta 
(geralmente em crianças), atenda da mesma maneira 
como descrito no atendimento e dê-lhe um banho 
com água morna de chuveiro, vista-a com roupas 
leves e providencie a atendimento médico. 
 
• Se a convulsão for provocada por acidente ou 
atropelamento, não retire-a do local, atenda-
a e aguarde a chegada do socorro médico. É 
grave e tem risco de vida, se for transportada 
inadequadamente, pode morrer. 
 
Estado Pós-Convulsivo 
• É o que ocorre após a convulsão. A vítima 
pode apresentar algum destes sintomas: 
1. Sono 
2. Dificuldade para falar 
3. Palavras sem nexo 
4. Sair caminhando sem direção 
 
• Não deixe a vítima sozinha nesta fase, pois ela 
pode atravessar a rua e ser atropelada. 
 
Queimaduras 
É a lesão dos tecidos produzida por substância 
corrosiva ou irritante, pela ação do calor ou 
emanação radioativa. A gravidade de uma 
queimadura não se mede somente pelo grau 
da lesão (superficial ou profunda), mas 
também pela extensão da área atingida. 
 
 
Classificação das Queimaduras 
• 1º Grau: 
Lesão das camadas superficiais 
da pele, com: 
 Eritema (vermelhidão). 
 Dor local suportável. 
 Inchação. 
 
• 2º Grau: 
Lesão das camadas mais profundas da pele, 
com: 
 Eritema (vermelhidão). 
 Formação de Flictenas (bolhas). 
 Inchação. 
 Dor e ardência locais, de intensidade 
variadas. 
 
• 3º Grau: 
Lesão de todas as camadas da pele, 
comprometendo os tecidos mais profundos, 
podendo ainda alcançar músculos e ossos. 
 Estas queimaduras se apresentam secas, 
esbranquiçadas ou de aspecto carbonizadas. 
 Pouca ou nenhuma dor local. 
 Pele branca escura ou carbonizada. 
 Não ocorrem bolhas. 
 
Primeiros Socorros à Vítimas de 
Queimaduras 
• Afaste a vítima da origem da queimadura e 
retire sua veste, se a peça for de fácil 
remoção. Caso contrário abafe o fogo 
envolvendo-a em cobertor, colcha ou casaco. 
Lave a região afetada com água fria (1ºgrau) 
mas não esfregue a região atingida, evitando o 
rompimento das bolhas. 
 
• Aplique compressas frias utilizando pano 
limpo. Não aplique ungüentos, graxas, 
óleos, pastade dente, margarina etc, sobre 
a área queimada. Mantenha a vítima em 
repouso e evite o estado de choque. 
PROCURE UM MÉDICO. 
 
Importante 
• Nas queimaduras por CAL SODADA (soda 
cáustica),devemos limpar as áreas atingidas 
com uma toalha ou pano antes da lavagem, 
pois o contato destas substância com a água 
cria uma reação química que produz enorme 
quantidade de calor. 
 
Animais Peçonhentos 
• Animais peçonhentos são aqueles cujo 
organismo produz veneno. 
 
Atendimento 
• Lavar o local da picada de preferência com 
água e sabão; 
• Manter a vítima deitada, evitar que ela se 
movimente para não favorecer a absorção do 
veneno; 
• Se a picada for na perna ou no braço, mantê-
los em posição mais elevada; 
 
• Não fazer torniquete: impedindo a circulação do 
sangue, você pode causar gangrena ou necrose; 
• Não furar, não cortar, não queimar, não espremer, 
não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar 
folhas, pó de café ou terra sobre ela para não 
provocar infecção; 
• Não dar à vítima pinga, querosene, ou fumo, como é 
costume em algumas regiões do país; 
 
• Levar a vítima imediatamente ao serviço de 
saúde mais próximo para que possa receber o 
tratamento em tempo; 
• Levar, se possível, o animal agressor, mesmo 
morto, para facilitar o diagnóstico; 
• Lembrar que nenhum remédio caseiro 
substitui o soro antipeçonhento. 
 
MATERIAL DO CURSO 
 atendimento Pré Hospitalar 
APOSTILA 04 
 
AS URGÊNCIAS NO PAÍS 
Conjunto de referências e contra-referências 
subdimensionadas e deficientes, pouco claras e 
freqüentemente desrespeitadas; 
Distribuição inadequada da oferta de serviços de 
urgência, agravada na medida em que se caminha 
para o interior do País 
Maior concentração de recursos especializados nos 
grandes centros urbanos, o que, por outro lado, não 
dá garantia de efetividade de oferta e acesso à 
população; 
AS URGÊNCIAS NO PAÍS 
 Longas filas 
 Escassa oferta de leitos de observação e/ou 
retaguarda, 
 Atendimento 
 
Desumano, 
 
Ausência 
 
de 
Acolhimento, de triagem de risco, inadequação na 
oferta e acesso aos meios diagnósticos e 
terapêuticos 
 Insuficiência da rede assistencial de média 
complexidade, constituída pelos PS dos pequenos 
hospitais e por Unidades de Pronto Atendimento. 
Na Atenção Básica à Saúde 
 Atendimento só com consulta marcada: falta 
de acolhimento dos quadros agudos de baixa 
complexidade, que passam 
sistematicamente, as portas 
a buscar, 
de urgência, 
hospitalares ou não hospitalares. 
 Desqualificação estrutural: Falta de qualificação 
(recursos humanos, área física, equipamentos e 
insumos) para prestar o primeiro atendimento a 
urgências graves que possam acorrer às unidades 
básicas de saúde e/ou saúde da família. 
O QUE PODE SER FEITO ? 
Melhorar o acolhimento dos casos agudos de 
menor complexidade 
Equipar adequadamente as unidades 
Promover a capacitação 
profissional 
Garantir referência para os casos de complexidade 
incompatível com o serviço 
Garantir transporte adequado 
ATENDIMENTO INICIAL À 
VÍTIMA CRÍTICA 
RÁPIDO ORGANIZADO EFICIENTE 
DECISÃO ACERTADA 
 
MAIOR SOBREVIDA 
TRIAGEM 
• Baseado nas prioridades 
– A 
– B 
– C 
 
• Vítimas Múltiplas 
• Desastres 
 
Desastres 
Múltiplas 
vítimas 
Exame Primário 
As prioridades são 
as mesmas para 
todos os 
pacientes. 
A - Via Aérea com controle cervical 
 
B - Respiração e Ventilação 
C - Circulação e controle de hemorragias 
D - Déficit Neurológico 
E - Exposição com controle de ambiente 
IDENTIFICAR E TRATAR SITUAÇÕES 
DE RISCO DE VIDA 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
A - Via Aérea com controle 
cervical 
• Procurar por Sinais de Obstrução 
• Ver, Ouvir e Sentir ---- Conversar 
• Considerar portador de Lesão Cervical 
– trauma multissistêmico 
– alteração nível de consciência 
– trauma acima da clavícula 
• Aspiração/ retirada de corpo estranho 
Máscara 
de O2 
AVALIAÇÃO 
PRIMÁRIA 
VER, OUVIR E SENTIR A RESPIRAÇÃO 
JAW-TRHUST 
CHIN-LIFT 
• Exposição do Tórax 
• Inspeção 
• Palpação 
• Percussão 
• Ausculta 
AVALIAÇÃO 
PRIMÁRIA 
B – Respiração e Ventilação 
Oxímetro 
de pulso 
• Hemorragia é a principal causa de morte pós- 
traumática evitável 
 
• Hipotensão pós-trauma deve ser considerada de 
etiologia hemorrágica até que se prove o 
contrário 
AVALIAÇÃO 
PRIMÁRIA 
C – Circulação com controle da 
hemorragia 
• Nível consciência 
 
• Cor da pele 
 
• Pulso 
2 acessos IV 
calibrosos 
Amostras 
de sangue 
 
 
SF 0,9% 2-3l 
aquecidos 
AVALIAÇÃO 
PRIMÁRIA 
C – Circulação com controle da 
hemorragia 
CONTROLE DA HEMORRAGIA 
 
• Externa : Compressão 
 
• Interna: Intervenção cirúrgica – 
TRANSFERÊNCIA 
 
• Garrotes e torniquetes = NÃO 
AVALIAÇÃO 
PRIMÁRIA 
C – Circulação com controle da 
hemorragia 
• A – Alerta 
V - Estímulos Verbais 
D – Dor 
I – Inconsciente 
 
• Escala de Coma Glasgow 
 
• Exame Pupilar 
AVALIAÇÃO 
PRIMÁRIA 
D – Exame Neurológico 
Reflexo pupilar 
Anisocoria 
Miose 
Midríase 
Fotorreatividade 
Rebaixamento Nível Consciência 
 
• Oxigenação / perfusão cerebral 
 
• Álcool e drogas 
AVALIAÇÃO 
PRIMÁRIA 
D – Exame Neurológico 
Cuidado 
Ficar atento a possível 
piora neurológica 
• Despir paciente 
 
• Aquecer paciente 
 
• Aquecer ambiente 
 
• Infusão soluções aquecidas 
AVALIAÇÃO 
PRIMÁRIA 
E – Exposição com controle do 
ambiente 
• Rever o ABCD 
 
• Considerar Transferência 
 
• Medidas de reanimação iniciadas 
 
• Certificar normalização dos dados vitais 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
História 
• A – Alergia :Você é alérgico a algum tipo de 
substância ou alimento? 
• M – Medicamentos: Você toma algum tipo de 
remédio? 
• P - Passado/Prenhez: Você está realizando algum 
tratamento médico? 
• L - Líquidos/Alimentação: Você ingeriu alguma 
coisa recentemente? 
• A - Ambiente (mecanismo):O que aconteceu? 
AVALIAÇÃO 
SECUNDÁRIA 
Transferência para Tratamento 
Definitivo • Hospital local 
• ?? 
• Acordos de transferência 
Recursos locais 
?? 
?? ?? 
Centro de 
Trauma 
Serviço 
especializado 
Medidas Auxiliares ao Exame 
Primário 
Medidas 
Auxiliares 
Oximetria 
de pulso 
Sonda gástrica e vesical, 
se não houver contra-indicação 
Débito 
urinário 
Sinais vitais 
ECG Gasometria 
Considerar 
necessidade de 
transferência 
O que é o Exame Secundário? 
História 
e exame físico 
completos 
ATENDIMENTO INICIAL 
NÃO CAUSAR MAIS DANOS 
Reconhecer 
Lesão 
Reanimar 
Reparar 
ATENDIMENTO INICIAL 
A 
B 
 
C 
D 
 
E 
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	APOSTILA 2 APH
	APOSTILA 3 APH
	APOSTILA 4 APH

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