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1ª onda 1920 com Pavlov - saliva dos cães; condicionamento; Watson - behaviorismo clássico, comportamento observável; 1953 Skinner inaugura o behaviorismo radical - modificação do comportamento. TCC clássica com Beck - Terapia Cognitiva - desde o início buscou tratamentos baseados em evidências. Ainda é a melhor evidência para a maioria dos transtornos; TREC de Ellis - estudos importantes sobre a sexualidade e terapia de casal; Modelos de processamento da informação - Bandura; Carl Popper fala de ciência e pseudociência, e influenciou bastante essa onda; Primeiras interlocuções entre terapias cognitivas e comportamentais. O que é preciso? Panorama atual da Psicologia Baseada em Evidências Atualmente as melhores evidências disponíveis são a TCC e a AC. Existem muitas terapias cognitivas e muitas comportamentais. É preciso dominar ambas essas terapias num sentido amplo. Não podemos nos apegar à abordagem, pois nem sempre ela será a melhor evidência. 2ª onda 3ª onda DBT - desregulação emocional, impulsividade, Borderline; ACT - esquiva experiencial - melhor evidência para dor crônica; Terapia do esquema - EIDs, reparentalização dos esquemas - não é padrão ouro para nenhum transtorno; FAP; Ser humano é visto mais completo, integrado, capaz de se autodeterminar - autoeficácia, maior flexibilidade, técnicas menos manualizadas.4ª onda - atual Vem para solucionar problemas: resgata a análise funcional do comportamento do paciente, para depois entrar com o tratamento que se encaixa, não o contrário; ampliação da aplicação dos modelos anteriores para outras demandas; Terapia baseada em processos; Terapia baseada em transdiagnósticos; Terapias modulares: aplicar parte dos protocolos já funciona, não há necessidade de aplicar tudo - individualização. Como dar conta dessas diferntes abordagens? Elas têm uma raiz comum! Problemas que as terapias de 4ª geração tentam resolver Há pacientes com muitos sinais e sintomas - traços - mas não o suficiente para fechar diagnóstico. O que fazer?; Pacientes com questões pontuais do dia a dia, sem diagnóstico. Encaminhar? Não cabem na TCC?; DSM-5 compromete a espontaneidade do terapeuta - linha tênue pra deixar de trabalhar com evidência; Temos problemas objetivos para resolver com pacientes que têm múltiplos diagnósticos - a DBT vem tentando resolver esse problema, e o próprio DSM-5 também ao incluir os especificadores. O que está sendo pensado para o futuro Modelos transdiagnósticos: mecanismos subjacentes do transtorno - aplicar um MÓDULO de um protocolo completo para tratar desses mecanismos; Terapia baseada em processos (Hoffman e Hayes) ainda NÃO É APLICADA, está no início, precisa ser melhor delimitada. O que se tem hoje de concreto da PBE que podemos usar? Manuais e protocolos; Todos os tratamentos empiricamente sustentados têm como premissa a monitoração do terapeuta e automonitoração do paciente; Escolher o pior problema em nível de gravidade e aplicar o protocolo; Fazer sempre a formulação de caso; Fazer um checklist de sinais e sintomas, funções psíquicas, para poder definir o procedimento a ser aplicado; Para atender baseado em evidências, é preciso se atualizar, ou limitar as demandas que se atende. "Assim como casas são feitas de pedras, a ciência é feita de fatos. Mas uma pilha de pedras não é uma casa e uma coleção de fatos não é, necessariamente, ciência". Jules Henri Poincare Gabriela Gomes | @psicomgabi https://www.pensador.com/autor/jules_henri_poincare/
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