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Anatomia do sistema urinário

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Heloiza Bernardes Anatomia (4/12) 
 
 
- O sistema urinário é formado por um conjunto de órgãos especializados na filtração do sangue e 
formação da urina. O sistema urinário também atua no equilíbrio ácido-básico, na remoção de metabólitos 
e nos ajustes de pressão arterial. 
- São filtrados cerca de 180 L de sangue ao dia e eliminados cerca de 1 a 1,5 L de urina. 
- Os órgãos componentes do sistema urinário são: Rins, par de ureteres, bexiga urinária e uretra. 
 
 
ANATOMIA MACROSCÓPIA DO RIM: 
 
- Os rins filtram o sangue que chegam pela artéria renal. 
- Os rins são órgãos pares que apresentam semelhança com um grão de feijão. Além disso, estão 
posicionados na região retroperitoneal com esqueletopia que vai da 11ª ou 12ª costela até a 3ª vértebra 
lombar. Apresentam também sintopia com o músculo quadrado do lombo. A somatização da dor visceral 
renal é retratada por meio desse músculo (quadro do lombo), assim a cólica renal é referenciada na 
região posterior. 
- Margem côncava: É a margem medial do rim que contém uma fenda vertical chamada de hilo renal. 
- Margem convexa: É a margem lateral do rim. 
- Polo superior do rim: É o pólo onde fica a suprarrenal. 
- Polo inferior do rim. 
DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS ENTRE AS SUPRARRENAIS DIREITA E ESQUERDA: 
- A esquerda é semilunar e mais medial. 
- A direita é triangular e mais apical. 
- A suprarrenal é separada do rim pela fáscia renal, permanecendo no organismo em casos de 
transplantes renais. 
FACES DO RIM: 
RINS 
Sistema Urinário 
Heloiza Bernardes Anatomia (4/12) 
- Face posterior é plana porque acompanha o suporte da parte posterior, ou seja, a disposição dos 
músculos que dão suporte a parede posterior do corpo. 
- Face anterior (convexa ou arredondada) é mais arredondada porque existem somente vísceras e não 
tem estruturas rígidas. 
- A face anterior do rim tem contato com o peritônio parietal. 
- O rim direito é inferior ao rim esquerdo devido à presença do fígado no hipocôndrio direito. 
CÁPSULAS RENAIS: 
- O rim é revestido pela cápsula fibrosa do rim, a qual é constituída por 
tecido conjuntivo denso não modelado e dá forma ao rim, pois envolve 
(encapsula) o parênquima renal. Além disso, a cápsula bloqueia infecções 
dentro do rim, ou seja, faz uma “compartimentação” de infecções, como a 
pielonefrite, evitando que haja disseminação da infecção e ocorra uma 
peritonite. 
- A cápsula adiposa que está em contato com o rim e o envolve é 
chamada de cápsula adiposa perirrenal (que está em torno dos rins). 
- A cápsula adiposa pararrenal (que está perto dos rins) preenche todo 
o espaço inferior aos rins, tendo importância clínica em casos de obesos 
que realizam cirurgia bariátrica, pois ocorre redução da quantidade de gordura visceral corpórea, 
acarretando redução das cápsulas adiposas perirrenal e pararrenal. A mudança de localização dos rins 
pode afetar a vascularização, aumentando a pressão renal, podendo ocasionar uma insuficiência renal 
secundária. 
- Exames pós-cirúrgicos necessários para casos de cirurgia bariátrica: USG de abdome total investiga a 
posição dos rins que pode ser alterada devido à perda de gordura visceral e alteração das cápsulas 
adiposas perirrenal e pararrenal. 
 
 
ANATOMIA MACROSCÓPIA INTERNA DO RIM: 
- Internamente, o rim apresenta córtex renal e medula renal. Toda essa área é chamada de parênquima 
renal e é a unidade funcional do rim. 
Heloiza Bernardes Anatomia (4/12) 
- O córtex renal apresenta forma mais granular, enquanto a medula renal apresenta forma triangular, 
sendo chamada de pirâmide renal, pois apresenta base e ápice renal. Sendo que a base de cada 
pirâmide é o limite entre córtex e medula renal. 
- Cada pirâmide renal é chamada também de lobo renal. E cada rim possui cerda de 5 a 11 lobos renais. 
- Entre as pirâmides têm-se projeções do córtex, chamadas de coluna renal, que separam uma pirâmide 
renal de outra adjacente. 
- O ápice da pirâmide renal comunica com as papilas renais. 
- Seio renal: É um espaço, preenchido por vasos e nervos renais, gordura e tubos coletores, que se abre 
para o exterior do hilo renal. 
- Pelve renal: É um tubo plano dilatado em forma de funil que converge para a parte superior do ureter. 
Extensões ramificadas da pelve formam os cálices renais maiores que se dividem e formam os cálices 
renais menores. Estes últimos coletam a urina das papilas renais e deságuam na pelve renal. 
- O restante da área renal é formada por ductos coletores. 
- A urina é formada no parênquima renal, coletada por ductos coletores e direcionada para o ureter que 
leva a urina até a bexiga urinária. 
- A urina é formada pelos néfrons. Cada rim tem cerca de 1 milhão de néfrons e cada néfron constitui a 
menor unidade funcional do rim situada no parênquima renal. 
 
ANATOMIA MICROSCÓPIA DO RIM: 
- Existem dois tipos morfológicos de néfrons: 
 - Um néfron que está mais presente no córtex renal, chamado 
de néfron cortical (maior parte dos néfrons)  Tem o corpúsculo 
renal no córtex e apenas uma parte das alças do néfron penetrando a 
medula. 
- Um néfron que invade a medula renal, chamado de néfron 
justa-medular  Tem o corpúsculo renal próximo à junção córtex-
medula e as alças invadem profundamente a medula. 
Heloiza Bernardes Anatomia (4/12) 
ESTRUTURA DE UM NÉFRON: 
- Corpúsculo renal: É formado por cápsula glomerular e glomérulo (onde estão os capilares). Os 
capilares são formados de endotélios fenestrados altamente permeáveis. A cápsula possui um espaço 
chamado de subcapsular ou capsular, além de uma camada de células epiteliais incomuns chamadas de 
podócitos que envolvem os capilares. 
 - Os pedicelos são ramificações dos podócitos. 
 - O filtrado passa para o espaço capsular por fendas finas de filtração situadas entre os 
pedicelos. 
 - Cada fenda de filtração é formada por uma membrana de filtração que possui três camadas: 
Endotélio fenestrado, diafragma e lâmina basal (sendo estas duas últimas membranas responsáveis pelo 
impedimento da passagem de grandes proteínas junto com o filtrado). 
 
- Túbulo contorcido proximal: Está situado após o corpúsculo renal e é contínuo com a parte 
descendente da alça de Henle. É formado por epitélio cúbico simples, rico em microvilosidades e 
mitocôndrias para que haja reabsorção tubular. 
- Alça de Henle ou alça néfrica: Tem formato de U e é formada por ramo descendente da alça, ramo da 
alça propriamente dita e ramo ascendente da alça. O ramo descendente é contínuo com o túbulo 
contorcido proximal, sendo formado em seguida por segmento delgado (parte mais estreita do néfron com 
paredes revestidas por epitélio pavimentoso simples permeável). O ramo ascendente é em parte formado 
por segmento delgado que se une ao segmento espesso, o qual continua no túbulo contorcido distal. 
- Túbulo contorcido distal: Está situado após a parte ascendente da alça de Henle e é formado por 
epitélio cúbico simples. O TCD é menos ativo na reabsorção e mais ativo na secreção. As células 
epiteliais são ricas em mitocôndrias e adaptações de membrana basolateral para reabsorção de íons. 
- O túbulo contorcido distal desemboca nos ductos coletores  os tubos coletores chegam no ápice da 
pirâmide em espaços chamados de papilas renais  das papilas renais segue para o cálices renais 
menores que se unem e formam os cálices renais maiores  os quais se unem e formam a pelve renal 
(estrutura dilatada)  a pelve renal é contínua com o ureter  bexiga urinária  uretra. 
- Hilo renal: Região por onde passa artéria renal, veia renal, pelve renal, linfonodos renais e nervos 
autônomos (nervos renais que saem a partir de gânglios esplâncnicos – que podem ser simpáticos e/ou 
parassimpáticos). 
 
 
 
O ADH age, principalmente, no 
túbulo contorcido distal e nos ductos 
coletores, aumentando a 
permeabilidade das células epiteliais 
para que haja mais reabsorção de 
água e produção de urina mais 
concentrada.Heloiza Bernardes Anatomia (4/12) 
SUPRIMENTO SANGUÍNEO 
- Os rins possuem um rico suprimento sanguíneo, recebendo cerca de 
1/4 do débito cardíaco sistêmico pelas artérias renais em condições de 
repouso. Cada artéria renal é originada a partir da parte abdominal da 
artéria aorta, entre a primeira e a segunda vértebra lombar. 
- A artéria renal invade o rim na região de hilo renal e dá origem as 
artérias segmentares, as quais chegam até a região dos cálices 
menores e se ramificam em artérias lobares ou inter-lobares pelas 
colunas renais. Ao chegar na base da pirâmide renal, as artérias 
lobares dão origem as artérias arqueadas, as quais dão origem 
posteriormente as artérias inter-lobulares. Essas últimas se 
ramificam em arteríola aferente. Da arteríola aferente são formados 
os capilares glomerulares, que é onde acontece a filtração 
glomerular. 
- 1ª função do néfron: Filtração glomerular – acontece no 
corpúsculo renal e é realizada pelos capilares glomerulares. 
- Depois dos capilares glomerulares, o sangue filtrado vai pela arteríola eferente para a região de túbulo 
contorcido proximal. A arteríola eferente dá origem aos capilares peritubulares, os quais são 
responsáveis pelo processo de secreção tubular. 
- 2ª função do néfron: Secreção tubular – acontece no túbulo contorcido proximal. 
- 3ª função do néfron: Reabsorção tubular – também é realizada pelos capilares peritubulares. 
- OBS.: Vasos retos  São vasos de parede finas originados de arteríolas eferentes dos glomérulos 
justa-medulares que formam uma rede em torno da alça néfrica. 
- OBS.: A arteríola eferente tem maior diâmetro do que a arteríola aferente, fato que proporciona a saída 
do filtrado dos capilares para o espaço capsular. 
DRENAGEM 
- Os capilares peritubulares formam vênulas renais que desembocam na veia inter-lobular. Da veia 
inter-lobular vai para a veia arqueada que desemboca na veia inter-lobar, a qual continua até formar a 
veia renal. Da veia renal o sangue vai para a veia cava inferior. 
- Saindo da pelve renal, a urina passa para o ureter que a transporta até a bexiga urinária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Heloiza Bernardes Anatomia (4/12) 
SUPRIMENTO NERVOSO 
- É fornecido pelo plexo renal que é uma rede de fibras autônomas e gânglios autônomos nas artérias 
renais. 
- O plexo renal é inervado por fibras simpáticas do nervo esplâncnico torácico maior que regulam o 
diâmetro das artérias renais e influenciam as funções de formação da urina. 
COMPLEXO JUSTAGLOMERULAR 
- É formado pela área de contato entre o túbulo contorcido distal e a arteríola aferente, sendo responsável 
pela regulação da pressão arterial. 
 
 
- As arteríolas são formadas por células justaglomerulares e células musculares lisas modificadas com 
grânulos secretórios de renina. As células justaglomerulares possuem mecanorreceptores que secretam 
renina em resposta à queda de pressão arterial. 
- A porção terminal do TCD é chamada de mácula densa e é formada por células epiteliais que atuam 
como quimiorreceptoras, monitorando a concentração de soluto no filtrado. 
- Quando a concentração de soluto no filtrado está abaixo de um determinado nível, as células da mácula 
densa sinalizam às células justaglomerulas para que elas secretem renina. 
- A renina implica na secreção de aldosterona que vai aumentar a reabsorção de Na+ pelos túbulos 
contorcidos distais. 
- As células mesangiais atuam na regulação do fluxo sanguíneo. 
 
 
 
 
 
 
 
- Função do ureter: Realizar o transporte da urina do rim até a bexiga urinária. 
URETERES 
A cafeína e medicações anti-
hipertensivas atuam como diuréticos, 
pois agem no bloqueio da 
reabsorção de Na+ pelos túbulos 
contorcidos distais, fazendo com que 
haja mais produção de urina. 
Heloiza Bernardes Anatomia (4/12) 
- O ureter sai da pelve renal e tem sua maior parte na região abdominal. Assim, é chamado de parte 
abdominal do ureter que está retroperitonealmente, passando anteriormente ao músculo psoas maior e 
posteriormente aos vasos gonodais (artéria e veia gonodal), seguindo e cruzando a abertura superior da 
pelve – onde é chamado de parte pélvica do ureter. Quando passa pela parede da bexiga, o ureter é 
chamado de parte intra-mural do ureter. 
- A urina chega até a bexiga por auxílio da gravidade. Porém, quando a bexiga está cheia o ureter 
transporta a urina por peristaltismo. 
- Deslocamento do ureter em casos de pielonefrite: Pode ocorrer devido à formação de cálculos renais. 
- Os cálculos podem ser do tipo pré-renais quando são formados no parênquima renal – caso de 
cirurgia – ou pós-renais quando acontecem após os cálices renais menores. 
- Medicações que induzem a diurese e o relaxamento da parede do ureter (diminuem os reflexos 
peristálticos) facilitam a eliminação do cálculo pós-renal. 
- Do cálice renal em diante, os cálculos pós-renais vão para a pelve renal. Quando sai da pelve para o 
ureter ocorre um estreitamento anatômico – região chamada de estreitamento superior do ureter – que 
está na junção do ureter com a pelve renal (junção ureter-pélvica). Em casos de eliminação desses 
cálculos, pode ocorrer a obliteração do estreitamento superior do ureter, provocando dor que é 
manifestada na região lombar (cólica renal) e é uma dor aguda intensa contínua. 
 - Se o cálculo pós-renal desce para parte média do ureter – estreitamento médio do ureter – 
pode ocorrer obliteração na hora em que o cálculo passa pela abertura superior da pelve. A dor é aguda 
pulsante e manifestada na região hipogástrica. 
- O estreitamento anatômico médio é ocasionado pelos vasos ilíacos  desses vasos, a artéria 
ilíaca transmite seu pulso até o ureter, estimulando-o a pulsar também  isso causa uma sensação 
dolorosa peritoneal. 
- Quando o cálculo pós-renal passa para a região intra-mural do ureter, ele passa pela parede do músculo 
detrusor (músculo da parede da bexiga), e a dor passa a ser na região da pelve (sensação de bexiga 
pesada). 
 - O músculo detrusor é um músculo liso e, se a bexiga estiver cheia, o cálculo passa facilmente, 
pois o detrusor estará relaxado. 
 - Se a bexiga estiver vazia o músculo detrusor permanece contraído e isso dificulta a passagem 
do cálculo. 
- Óstios uretéricos: Região por onde chega a urina na bexiga urinária. 
- No homem: Quando o cálculo passa da bexiga pela próstata e pela parte esponjosa da uretra ocorre 
manifestação de dor novamente. 
 
 
- Forma triangular: Quando a bexiga urinária está vazia  ocupa a pelve. 
- Forma esférica: Quando a bexiga urinária está cheia  ocupa o abdome. 
- Partes da bexiga: 
- É constituída por ápice, fundo, corpo e colo. 
- Nos estados fisiológicos cheio e vazio da bexiga: A parte que mais dilata é o fundo da bexiga 
urinária. 
BEXIGA URINÁRIA 
Heloiza Bernardes Anatomia (4/12) 
- Internamente, existem pregas vesicais (pregas da mucosa da bexiga) que apresentam 
receptores de estiramento. 
- Área triangular da bexiga: É o trígono da bexiga que fica na região do colo da bexiga e é a parte que 
tem a maior quantidade de receptores de estiramento  isso ocorre porque é a parte da bexiga urinária 
que menos deforma. 
- Volume urinário armazenado pela bexiga do homem: 800 mL a 1,5 L. 
- Volume urinário armazenado é de 400 mL a 800 mL no gênero feminino devido à presença do 
útero na pelve. 
- Trígono da bexiga: É formado por óstios uretéricos, prega inter-uretérica e dilatação do 
óstio interno da uretra chamada de úvula da bexiga – são estruturas responsáveis pelo reflexo de 
micção. 
- A irrigação da bexiga é feita por ramos das artérias ilíacas internas que formam as artérias vesicais 
superiores e inferiores. 
- A drenagem é feita por um plexo da região posteroinferior que drena para as veias ilíacas internas. 
- Inervação da bexiga: 
- Nervos esplâncnicos pélvicos parte do plexo hipogástrico e chegam até a bexiga (fibras 
parassimpáticas); 
- Nervos esplâncnicos torácicos inferiorese lombares superiores junto a fibras sensitivas 
viscerais inervam a bexiga (fibras simpáticas). 
 
 
URETRA MASCULINA 
- Trajeto da urina no gênero masculino: Óstio interno da uretra  uretra parte intra-mural  uretra 
parte prostática  passa pelo diafragma da pelve onde estão os músculos cavernosos – uretra parte 
membranácea  esses músculos cavernosos são esqueléticos e formam o esfíncter externo da uretra 
 uretra parte esponjosa (é a maior parte da uretra e a mais vulnerável no gênero masculino)  bulbo 
do pênis (dilatação inicial do corpo esponjoso)  fossa bulbar (é onde ocorre o primeiro ajuste de 
pressão do jato urinário) é uma dilatação da uretra que ocorre assim que ela entra no corpo esponjoso  
fossa navicular da uretra  óstio externo da uretra. 
- O músculo detrusor projeta fibras musculares lisas espiraladas que formam o esfíncter interno 
da uretra na região intra-mural. 
- Esfíncter interno da uretra  abertura involuntária. 
- Esfíncter externo da uretra  abertura voluntária. 
- Na glande: Existe outra dilatação chamada de fossa navicular da uretra que abre no óstio 
externo da uretra. Essa dilatação tem uma importância funcional que é o turbilhonamento da urina, o qual 
a partir do óstio externo da uretra direciona para o meio externo um jato urinário irregular. Esse 
turbilhonamento de urina é importante também para que haja uma limpeza da fossa navicular da uretra, a 
fim de que, na ejaculação, os espermatozóides não tenham contato com agentes patogênicos. 
OBS.: A urina é ácida e colabora para a limpeza da fossa navicular. 
URETRA 
Heloiza Bernardes Anatomia (4/12) 
- A uretra masculina, dividida em parte intra-mural, prostática, membranácea e esponjosa (fossa 
bulbar e fossa navicular), tem aproximadamente 25 cm de comprimento desde o óstio interno da uretra 
até o óstio externo da uretra. 
URETRA FEMININA 
- Tem aproximadamente 5 cm, apresenta um óstio interno, uma parte intra-mural longa e um 
óstio externo da uretra. O óstio externo da uretra é visualizado no espaço do vestíbulo da vaginal 
anteriormente ao óstio vaginal. 
- O tamanho da uretra feminina favorece a ação de agentes patogênicos, principalmente ITU. 
- Fístula vesico-vaginal: É uma comunicação anômala entre bexiga e vagina, a qual provoca 
gotejamento contínuo que deve ser corrigido cirurgicamente. É mais comum em multíparas ou em 
mulheres com vida sexual muito ativa.

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