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Aula 8 Vigilância em Saúde com Ênfase em Vigilância Epidemiológica – 07.10 A observação e análise geram conhecimento, que facilita a detecção de qualquer alteração na situação de saúde da população e possibilita a intervenção (prevenções primária, secundária, terciária). O ideal é agir no primeiro momento para proporcionar qualidade de vida à população e não sobrecarregar o sistema nem gastar mais do que deveria com a doença. Assim, conseguiremos articular ações de controle para controle dos determinantes sociais da doença e modificar os fatores considerados de risco. A abordagem na vigilância pode ser tanto individual quanto coletiva. Quando os dados são considerados insuficientes (falta informação para tomada de decisão de forma precisa), disparamos a investigação epidemiológica. SINAN (sistema de informação de agravos de notificação) – sistema de informação base da vigilância epidemiológica no Brasil. Epidemiologia descritiva – descreve baseada em tempo-espaço-pessoa (medidas de frequência, indicadores de aúde...) Epidemiologia analítica – faz medidas de associação (risco relativo, risco atribuído, razão de prevalência...) O reú é sempre inocente até que se prove o contrário. Hipótese nula – associação nula (reú inocente). Devemos descartar a hipótese nula e confirmar que a suposta causa de fato é a causa. Medidas de controle – tomada de decisão. Informações pertinentes – boletins epidemiológicos. Dados de morbidade – identificação imediata do problema. Notificações de emergência de saúde pública – sistemas sentinela Nenhum agravo presente na lista nacional de notificação pode ser subtraído, mas determinadas regiões podem acrescentar algum agravo que seja importante para o controle epidemiológico daquela região. O sistema sentinela mais conhecido é o da gripe. SES – secretaria estadual de saúde SMS – secretaria municipal de saúde Epizootia – raiva, morte de animais silvestres, principalmente primatas, entre outros. Notificação compulsória imediata – feita dentro de 24 horas a partir do conhecimento da ocorrência (notificação da suspeita – clínica é soberana). Notificação compulsória semanal – pode levar até 7 dias para notificar Notificação compulsória negativa – gestor envia uma vez por semana a notificação de que não houve casos de determinadas doenças. Notificação imediata – suspeita diagnóstica Notificação não imediata – confirma ou descarta o diagnóstico feito na notificação imediata Subnotificação – estimativas: para tantos casos sintomáticos, tantos assintomáticos ou sintomáticos leves. Notificar agregados – mesmo fora d alista de notificação, se várias pessoas de uma comunidade apresentam determinada doença, pode ser uma epidemia/surto epidêmico. Doenças com alta magnitude - alta frequência, altos índices de mortalidade e fazem com que a população perca anos potenciais de vida. Transcendência – como a doença de expressa na sociedade. Vulnerabilidade – dificuldade no controle da doença. Fatores determinantes – sociais, econômicos, relacionados ao p´roprio agente etiológico ou fatores relacionados ao hospedeiro. Uma doença já conhecida que começa a evoluir de forma mais severa pode ser relacionado ao hospedeiro ou ao próprio agente etiológico (mutação). Lista nacional de doenças de notificação compulsória – podem ser acrescentadas doenças de acordo com a necessidade regional. SIA/SUS