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Curso: Tecnologia em logística 			Turno: vesperino
Período: 2º/2021 					Turma: 3º semestre 
Docente: Prof. Tadeu Zaccarelli Tavares 			
Disciplina: Economia e Finanças Empresariais 
Discente: Queila Patricia Dantas de Madureira
RA: 2090742022027
Biografia de Adam smith
Adam Smith, (1723-1790) foi um economista e filosofo escocês. considerado p pai da economia moderna. O mais importante teórico do liberalismo econômico século XVIII sua principal obra “A riqueza das Nações “, é referência para os economistas.
Adam Smith nasceu em Kircaldy, Escócia no dia 5 de junho de 1723. Filho do advogado Adam Smith e de Margaret Douglas, ficou órfão aos dois anos de idade.
Fez o curso secundário no Burgh School of Kirkcaldy. Estudou Filosofia em Glasgow,na Universidade de Edimburgo e em 1740,ingressou no Balliol College da Universidade de Oxford.
Atividade Acadêmica
Radicado em Edimburgo, em1748, deu cursos sobre ética e economia até ser nomeado professor de lógica, na universidade de Glasgow em 1751.
Smith travou amizade com o filósofo David Hume, cujas doutrinas empiristas e iluministas exerceram grande influência sobre ele.
Assumiu a cátedra de Filosofia Moral, em 1752. Publicou seu principal tratado sobre essa disciplina,” Teoria dos sentimentos Morais” (1759).
Nessa obra, vinculada a escola do sentimento moral iniciada por Francis Hutcheson,Adam Smith destacava, como princípio básico da consciência moral do indivíduo, a imparcialidade no julgamento das próprias ações e do comportamento alheio.
Adam Smith tornou-se tutor do duque de Buccleuch e com ele viajou pela França e Suíça entre 1763 e 1766 onde teve contato com os fisiocratas, como Voltaire e François Quesnay.
A riqueza das nações
De volta a Escócia, Smith abandonou a atividade acadêmica e alternou sua residência entre Kirkaldy e Londres.
Publicou sua principal obra “A Riqueza das Nações “(1776) que teve importância fundamental para o nascimento da economia política liberal e para o progresso de toda a teoria econômica.
Pregava a não intervenção do Estado na economia e um estado limitado as funções de guardião da segurança pública, mantenedor da ordem e garantia da propriedade privada.
Teoria da divisão do trabalho
Com um estudo profundo sobre a formação, o investimento e a distribuição do capital, smith afirmou a teoria valor-trabalho, segundo a qual a fonte única de riqueza é o trabalho.
As sociedades industriais se diferenciam das comunidades primitivas por uma maior acumulação de riqueza, como resultado das inovações tecnológicas que a divisão do trabalho e o aumento de emprego produzem.
Segundo ele, todo o sistema econômico em que existe a livre atividade dos indivíduos se desenvolveria de forma harmônica de acordo com um modelo de crescimento contínuo da riqueza geral do país.
Smith baseou-se no fato de empresários e trabalhadores serem guiados pela mesma lei psicológica natural da busca do interesse próprio.
Essa lei é que impulsiona os primeiros a conseguirem o maior lucro possível e os últimos a oferecerem sua força de trabalho ao capitalista que a remunere melhor.
E que por serem a oferta e a demanda dos produtos, da mesma forma que os seus custos de produção, reguladas espontaneamente pela mão invisível estabelece a competição no mercado.
Em 1777, Smith foi nomeado inspetor de alfândega em Edimburgo, onde passou o resto da vida e encerrou sua carreira profissional como reitor da Universidade de Glasgow.
Postumamente ainda foi publicado parte do tratado que ficou inacabado intitulado “Essays on Philosophical Subjects” (1795).
Adam Smith faleceu em Edimburgo, Escócia no dia 17 de julho de 1790.
Biografia de Thomas Roberts Malthus
Thomas Roberts Malthus foi um economista e demógrafo que nasceu no Condado se Surrey, na Inglaterra em 14 de fevereiro de 1766, foi educado desde cedo pelo seu pai, homem que era influenciado pelos pensamentos de William Godwin e Jean-Jaquces Rousseau. Em 1784 ele ingressou na Jesus College de Cambrigde,, onde se formou em teologia e filosofia e em 1793 passou a fazer parte da instituição na qual se tornou sacerdote anglicano.
Trajetória de Thomas Malthus 
Em 1798, Malthus publicou anonimamente o seu celebre livro “Um Ensaio sobre o princípio de população”, que viria a ser reeditado em 1803, época em que recebeu modificações que fora frutos de discussões entre Thomas Malthus e seu pai, Daniel Malthus. Em 1805 Malthus ingressou na East Índia Company College og Haileyburg como professor de economia política e história. onde lecionou até 23 de dezembro de 1834 quando morreu de doença cardíaca.
Malthusianismo
A teoria malthusiana se baseia no princípio da escassez que diz que a população humana tende a crescer mais rápido do que a produção de alimentos. O primeiro ensaio de Malthus afirma que enquanto a população tende a aumentar em progressão geométrica, a produção de alimentos só cresce em progressão aritmética, o que consequentemente ocasionaria em uma crescente miséria das grandes massas da população com pobreza extrema e fome.
Ainda segundo o “Ensaio sobre o Principio de População “, quando esses males chegarem ao seu auge , a própria natureza irá intervir e irá corrigir isso por meio de guerras ,epidemias ,entre outros métodos ,o que reduziria a população em uma escala muito grande .para chegar a essa conclusão ,Malthus usava um conjunto de formulas matemáticas criadas por ele próprio (sendo mais tarde essas formulas chamadas de lei de Malthus)quem tinham como objetivo projetar o crescimento populacional nos curtos e médios prazos.
As principais soluções para tal, segundo Malthus, eram o controle da natalidade em países pobres, o celibato, casamento tardio e a negação as populações de toda e qualquer assistência (hospitais, asilos etc.). Sua obra foi, ao mesmo tempo que elogiada por vários economistas que apoiavam suas teorias, criticada por ser tachada de imoral, cruel indiferente, por ignorar as possibilidades criadas pela tecnologia agrícola e desprezar a estrutura social da economia.
Atualmente, suas ideias vêm sendo retomadas por outro ponto de vista a população mundial vem crescendo cada vez mais e isso vem aumentando a pressão sobre o meio ambiente, seja por desmatamento aquecimento global, poluição ou qualquer outra forma que cause um estresse ambiental. Assim tudo pode vir a tornar o nosso planeta um lugar inviável para se ter vida.
David Ricardo
David Ricardo (1772-1823) foi uma daquela raras pessoas que alcançou tanto sucesso momentâneo quanto fama duradoura. Depois que sua família o deserdou por se casar fora de sua fé judaica. Ricardo fez fortuna como corretor de ações e corretor de empréstimos.
Quando ele morreu, aos 51 anos seu patrimônio valia mais de 100 milhões de dólares corrigidos pela inflação. Aos 27 anos depois de ler A riqueza das nações de Adam Smith Ricardo se empolgou com os estudos econômicos.
Ele escreveu seu primeiro artigo sobre economia aos 37 anos e depois passou os quatorze anos seguintes --- os últimos --- como economista profissional.
Ricardo chamou a atenção dos economistas pela primeira vez com a “controvérsia do ouro” no ano de 1809, ele escreveu que a inflação da Inglaterra era o resultado da propensão do banco inglês de emitir notas em excesso. Em suma, Ricardo foi um dos primeiros a acreditar na teoria da quantidade do dinheiro, ou o que é conhecido hoje como monetarismo.
Em seu ensaio sobre a influência de um preço baixo do milho nos lucros do estoque (1815), Ricardo articulou o que veio a ser conhecido como a lei dos rendimentos marginais decrescentes. Uma das leis mais famosas da economia, afirma que quanto mais e mais recursos são combinados na produção com um recurso são fixos—por exemplo, quanto mais trabalho e maquinário são usados em uma quantidade fixa de terra –as adições a produção diminuirão.
Vantagem comparativa
Ricardo também se opôs as protecionistas leis dos cereais, que restringiam as importações de trigo.ao defender o livre comércio Ricardo formulou a ideia de custos comparativos, hoje chamados de vantagem comparativa --- uma ideia muito sutil queé a base principal para a crença da maioria dos economistas no livre comércio hoje.
A ideia é a seguinte um País que comercializa produtos que pode conseguir com um custo menor de outro país está em melhor situação do que se os estivesse fazendo em casa.
Digamos por exemplo que a Poorland pode produzir uma garrafa de vinho com cinco horas de trabalho e um pão com dez horas. Os trabalhadores de Richland por outro lado, são mais produtivos. Eles produzem uma garrafa de vinho com três horas de trabalho e um pão com uma hora.
Pode-se pensar a princípio de que como Richland requer menos horas de trabalho para produzir qualquer um dos produtos, não tem nada a ganhar com o comércio. Pense novamente o custo de produção de vinho de Poorland embora superior ao de Richland em termos de horas de trabalho, é menor em termos de pão. Para cada garrafa produzida, Poorland cede metade de um pão enquanto Richland tem que desistir de três pães para fazer uma garrafa de vinho. Portanto, Poorland tem uma vantagem comparativa na produção de vinho.
Da mesma forma, para cada pão que produz, Poorland abre mão de duas garrafas de vinho, mas Richland abre mão de apenas um terço de uma garrafa. Portanto, Richaland tem uma vantagem comparativa na produção de pão.
Especialização
Agora se eles trocarem vinho e pão, Poorland pode se especializar na produção de vinho e comercializar parte dele para Richland, e vice-versa.Richland e Poorland estarão em melhor situação do que se não tivessem negociado.
Ao Transferir, digamos dez horas de trabalho para a produção de pão, a Poorland desiste do único pão que esse trabalho poderia ter produzido, mas a mão de obra realocada produz duas garrafas de vinho que serão trocadas por dois pães.
Resultado, negocie com Poorland com mais um pedaço de pão assim o ganho de Poorland não vem as custas de Richaland que também sai ganhando, ou então não negocia.
Ao deixar de produzir vinho por três horas Richland reduz a produção de vinho em uma garrafa, mas aumenta a produção de pão em três pães. Ela troca dois desses pães pelas duas garrafas de vinho de Poorland logo Richland tem mais uma garrafa de vinho do que antes e um pão extra.
Esses ganhos vêm. observou Ricardo, porque cada País se especializou em produzir o bem cujo custo comparativo é menor.
Teoria de aluguéis 
David Ricardo viveu um século antes de Paul Samuelson e outros economistas modernos que popularizarem o uso das equações, ele é estimado por sua incrível capacidade de chegar a conclusões complexas sem nenhuma das ferramentas agora consideradas essenciais para a economia.
Como disse o economista David Friedman em seu livro de 1990, Price Theory.
O economista moderno que lê os princípios de Ricardo se sente como um membro de uma da expedição ao Monte Everest se sentiria se, chegando ao topo da montanha encontrasse um caminhante vestido de camiseta e tênis.
Uma das principais contribuições de David Ricardo, obtida sem ferramentas matemáticas, é sua teoria dos aluguéis. Nessa teoria David Ricardo toma emprestada ideias de Thomas Malthus, com quem Ricardo era intimamente associado, mas que por muitas vezes discordava radicalmente.
Ele explicou que, à medida que mais terra fosse cultivada, os agricultores teriam de começar a usar terras menos produtivas. Mas como um alqueire de milho de terras menos produtivas é vendido pelo mesmo preço que um alqueire de terras altamente produtivas, os arrendatários estariam dispostos a pagar mais para alugar a terra altamente produtiva.
Resultado os proprietários de terras, e não os arrendatários são os que ganham com as terras produtivas essa descoberta tem resistido ao teste do tempo. Os economistas usam o raciocínio ricardiano hoje para explicar por que os apoios aos preços agrícolas não ajudam os agricultores, mas tornam os proprietários de terras mais ricos por exemplos.
Os Teóricos da Escola Clássica: Adam Smith, David Ricardo, Thomas Roberts Malthus 
A teoria da vantagem absoluta de Adam smith defende que os Países devem abrir-se para o comércio, realizando trocas, desta maneira obtém-se vantagem quando cada nação concentra seus esforços na produção do bem que consegue produzir em melhores condições.
Desta maneira Adam Smith elaborou um forte argumento para contribuir coma expansão do comércio e redução de controles comerciais que caracterizam o período mercantilista, capaz de promover o aumento da produção de cada País por meio da especialização e com as trocas aumentar o consumo e o bem-estar da população.
Adam Smith, fundador da escola clássica inglesa é considerado o pai da política econômica.
Ao contrário da teoria da vantagem absoluta, David Ricardo defende a teoria da vantagem comparativa em que uma nação pode preferir importar algumas mercadorias que poderia fazer com custos mais baixos do que outro País, desde que tiver a possibilidade de conquistar uma posição dominante em outras mercadorias exportáveis. Cada País opta pelo tipo de produção em que se destaca , sendo que as receitas obtidas com as exportações permitem financiar as importações .Embora um País seja menos eficiente na produção de dois bens em comparação a outro País , a teoria das vantagens comparativas defende que pode haver comércio de forma vantajosa entre países quando os custos de produção envolvidos são diferentes determinados pelas diferenças tecnologias que se refletem na produtividade da mão de obra e nas vantagens comparativas,
David Ricardo foi considerado o principal teórico da escola clássica, exibiu uma reformulação da teoria do valor ´trabalho de Adam Smith.
Thomas Roberts Malthus, o teórico da superlotação defende que as terras cultiváveis do planeta estão limitadas pelo espaço geográfico do território nacional, e que naturalmente irá existir um ponto de esgotamento na produção de alimentos. O mesmo autor explica que a população cresce de maneira mais rápida em comparação a produção agrícola gerando o aumento da fome e da destruição da ordem social.
“Os que se beneficiam de recursos econômicos suficientes poderão contrair uma aliança matrimonial e procriar por outro lado os que apenas conseguem não morrer de fome terão de se impor como dever uma castidade completa até o momento em que forem capazes de manter uma família”.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBERGONI, Leide. Economia. 1ª Edição. Curitiba: IESDE Brasil S. A., 2008.
APPLEYARD, Dennis R., FIELD JR., Alfred, COBB, Steven L., LIMA, André Fernandes. Economia Internacional, 6ª edição. São Paulo: ArtMed, 2010.
GACOV, Sergio; SOUZA, Queila Regina; PROHMANN, José Ivan Paula; COSER, Claudia. Administração estratégica: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2007.
DROUIN, Jean-Claude. Os grandes economistas, 1ªedição. São Paulo: Martins, 2008.
SILVA, César Roberto da, CARVALHO, Maria de. Economia Internacional, 4ª edição. São Paulo: Saraiva, 2007.
VASCONCELLOS, Marco Antonio de. Manual de Economia e negócios internacionais, 1ªedição. São Paulo: Saraiva, 2007.
. https://www.estudopratico.com.br/a-vida-e-o-legado-de-thomas-malthus/
Escrito por Anderson PereiraEm 16/10/2015 (atualização: 03/08/2016)
Bibliografia https://www.ebiografia.com/adam_smith/ 30\07\2021
Última atualização: 09/01/2020
ttps://ideiasradicais.com.br/david-ricardo/
em 25 de setembro de 2020
Bibliografia https://www.ebiografia.com/adam_smith/ 30\07\2021
Última atualização: 09/01/2020

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