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Metodologia e Didática do ensino medio- aula unid - 02

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Metodologia e Didática do 
ensino médio: 
Normal e Educação profissional 
Prof. Esp. Telma Lúcia
UNIDADE - II
Didática e Metodologia do Ensino Médio: 
Normal e Educação Profissional
Prof.ª Esp. Telma Lúcia
“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.” 
(Kant)
A. Marque a alternativa correta:
1. Do quê a EB (Educação Básica) está composta?
a. ( ) Faz parte da EB: EI, EF (ciclos I e II) e EM.
b) ( ) Não faz parte da EB a EI.
c) ( ) Somente o EM faz parte da EB.
d) ( ) EB é composta por EM e graduação.
e) ( ) O EM não faz parte da EB, somente EI e EF.
2. Quais as questões de extrema importância a serem levantadas para análise, no que
diz respeito a compreender as várias mudanças da educação básica no contexto
brasileiro?
a. ( ) A situação socioeconômica.
b. ( ) Conceito de Educação Básica
c. ( ) A ação responsável do Estado e suas obrigações correspondentes
d. ( ) A pobreza gerada pela desigualdade social extrema vivida no Brasil
e. ( ) Apenas conhecer a LDB nº 9.394/96
3. Quais as etapas da Educação básica?
a. ( ) A Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
b. ( ) Educação básica, ensino superior e profissionalizante
c. ( ) Ensino infantil, médio e educação profissional
d. ( ) Educação infantil, ensino médio e ensino superior
4. A prática da Educação Infantil deve ser organizada segundo os Referenciais Curriculares Nacionais para
a Educação Infantil – RCNEI1, com o intuito de subsidiar as políticas públicas de Educação Infantil. Qual o
objetivo do RCNEI?
a. ( ) São as relações educativas travadas num espaço de convivência coletiva em que o sujeito é a
criança. O cuidar e o educar constituem-se premissas básicas para o trabalho educativo com a criança
dessa faixa etária, não deixando de ser permeado pelo brincar (MENDES, 2007).
b. ( ) Mostrar que a educação é um serviço público para desenvolvimento e resgate da cidadania, com
obrigações e ações necessárias ao desenvolvimento de processos de educação dentro de um sistema
educacional coerente.
c. ( ) Mostrar a duração que é de nove anos, de acordo com a Lei nº 11.274/06.
d. ( ) Informar que o Ensino Fundamental é obrigatório e a matrícula da criança é de responsabilidade dos
pais ou responsáveis; ao Estado compete a garantia de vagas nas escolas públicas.
5. O Ensino Fundamental é a segunda etapa da educação básica no Brasil.
Conforme disposto no artigo 32 da LDB 9.394/96, tem por objetivo a formação
básica do cidadão. São afirmações sobre o Ensino fundamental, exceto qual
alternativa?
a. ( ) O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
b. ( ) A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
c. ( ) O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
d. ( ) Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais
independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas
limitações.
6. O Ensino Médio, última etapa da educação básica, com duração de três anos, tem como
finalidades, conforme disposto no artigo 35 da LDB 9.394/96. Qual a alternativa NÂO faz
referência ao ensino médio?
a. ( ) A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
b. ( ) A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
c. ( ) O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
d. ( ) Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades.
7. Qual o principal documento que, atualmente, rege a educação brasileira?
a. ( ) LDB 4.024.
b. ( ) LDB 5.692.
c. ( ) LDB 9. 394.
d. ( ) PCNs.
e. ( ) Lei 12.014.
8. São objetivos para formar professores criativos e que dialoguem com a realidade: 
a. ( ) Proporcionar instrumentalização técnica, pois saber fazer é o mais importante, já
que será nos livros há respaldo teórico.
b. ( ) Mostrar aos alunos que o aluno ideal existe e este será seu público.
c. ( ) Proporcionar mínima instrumentalização, assim a ação docente será coerente.
d. ( ) Proporcionar fundamentação prática, que é o suficiente para lidar com alunos
carentes.
e. ( ) Proporcionar uma adequada fundamentação teórica que permita uma ação
docente eficaz.
9. Sobre a educação profissional é correto afirmar que:
a. ( ) A educação profissional nunca teve caráter assistencialista.
b. ( ) A partir de 1996, com a LDB nº 9394,um capítulo específico passou a tratar a
educação profissional.
c. ( ) Já em 1934 a educação profissional fazia parte da educação formal.
d. ( ) Até hoje a educação profissional não é considerada educação formal.
e. ( ) Nenhuma legislação trata da educação profissional. Ela só acontece em cursos
livres.
10. (Enade 2005). A primeira iniciativa, no Brasil, de formar o professor primário
em nível universitário se deu com a Escola de Educação da Universidade do
Distrito Federal, em 1935. Liderada pelo intelectual Anísio Teixeira, esta
iniciativa contribuiu na configuração do perfil e da carreira do educador, com a
definição de um espaço de atuação profissional precisamente identificado.
Contudo, para que esta formação docente obtivesse resultados positivos, era
preciso:
a. ( ) Conceber a atividade educativa somente como prática ascética.
b. ( ) Preparar o professor para assumir funções técnicas e administrativas.
c. ( ) Definir a educação como arte prática e instrumento de análise das
Ciências Sociais.
d.( ) Construir conhecimentos educacionais independentes das demais
Ciências Humanas.
e. ( ) Dispensar o exercício científico na ação educativa a partir da 
perspectiva da organização da escola
Objetivos da unidade-II
✓Compreender as práticas pedagógicas 
desenvolvidas em variados contextos 
do EM e a educação profissional. 
✓Conceituar a educação profissional e a 
empregabilidade. 
✓Compreender o papel do pedagogo 
nesse contexto.
9
Tópicos a serem 
estudados
EB: empregabilidade, autoconhecimento, contextos 
educacional e profissional, métodos e técnicas de ensino: 
• Educação profissional e a
empregabilidade. 
• Papel do pedagogo: mediação, 
autoconhecimento, contextos 
educacional e profissional. 
• EB e educação profissional: métodos e 
técnicas
10
Qual a função da didática para o 
processo de ensino aprendizado?
• Didática é a análise e desenvolvimento 
de técnicas e métodos que podem ser utilizados 
para ensinar determinado conteúdo para um 
indivíduo ou um grupo.
• Os professores e instrutores utilizam a didática 
como meio para aplicar modelos de abordagens 
que possibilitam o aprendizado dos seus alunos. 
• Didática é o modo como o professor ensina 
determinado conteúdo para os discentes, 
garantindo, através de estratégias, a construção 
do conhecimento.
11
Professor que tem boa didática faz a 
diferença em sala de aula
A didática ajuda o professor na direção e orientação das tarefas do ensino e
da aprendizagem, fornecendo-lhe mais segurança profissional.
• O papel do professor, portanto é o de planejar, selecionar e organizar os
conteúdos, programar tarefas, criar condições de estudo dentro da classe,
incentivar os alunos para o estudo.
• Ou seja, o professor media as atividades de aprendizagem dos alunos a fim
de que estes se tornem sujeitos ativos da própria aprendizagem.
• Não há ensino verdadeiro se os alunos não desenvolvem suas capacidades
e habilidades mentais.
• A didática fornece ferramentas de como o professor media essa relação
entre aluno e objeto do conhecimento.
12
• Vem da expressão grega Τεχνή διδακτική (techné didaktiké), que se pode traduzir
como arte ou técnica deensinar.
• A didática é a parte da pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas de ensino,
destinados a colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica. A didática
estuda os diferentes processos de ensino e aprendizagem.
• O educador Jan Amos Komenský, mais conhecido por Comenius, é reconhecido
como o pai da didática moderna, e um dos maiores educadores do século XVII.
• A didática se configura simultaneamente em ensino e aprendizagem, ela pode ser
pensada a partir do ensino, planejamento e avaliação. Vincula-se a reflexão do
modo de ensinar e aprender situado historicamente.
• A didática, segundo Libâneo (2012), tem como objeto de estudo o processo de
ensino-aprendizagem, tendo em vista a apropriação das experiências humanas e
sociais e historicamente desenvolvidas.
O QUE É DIDÁTICA:
13
Metodologia:
• Metodologia: é uma palavra derivada de
“método”, do Latim “methodus” cujo significado é
“caminho ou a via para a realização de algo”.
• Método é o processo para se atingir um
determinado fim ou para se chegar ao
conhecimento.
• Cada área possui uma metodologia própria.
A metodologia de ensino é a aplicação de
diferentes métodos no processo ensino-
aprendizagem.
• Os principais métodos de ensino usados no Brasil
são: método Tradicional (ou Conteudista), o
Construtivismo (de Piaget), o Sociointeracionismo
(de Vygotsky) e o método Montessoriano (de
Maria Montessori).
14
História e pesquisadores da educação
Principais pensadores da EDUCAÇÃO
• Fotografia de sala de aula feminina que ilustra o livro 
Histórias da nossa terra, de Julia Lopes de Almeida, 
publicado em 1907. 
• Nesta época, a educação feminina era um privilégio
numa sociedade comandada por homens, porém tal
privilégio detinha interesses como a necessidade da
construção de uma “sociedade civilizada”. Nesse
sentido, as meninas também passaram a serem alvos
dos padrões desejáveis para obtenção desta sociedade.
• Porque além da sua educação o cuidado com os filhos e
organização do lar eram tarefas destinadas ao sexo
feminino. Essas eram as justificativas encontradas em
muitos discursos da época para “permitir” que a mulher
freqüentasse os bancos escolares. 15
Aristóteles:
384 A.C. - 322 A.C
• Para Aristóteles, a educação
visa à virtude, ou excelência
moral, que corresponderia à
ideia de uma razão relativa às
questões da conduta.
• Tal disposição supõe a
precedência de uma escolha dos
atos a serem praticados e de um
hábito construído e firmado pela
repetição, daí, a importância da
educação.
Fonte: educarparacrescer.abril.com.br16
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/aristoteles-307025.shtmll
Comenius (1592-1670 )
"As escolas, fazendo que os homens se tornem verdadeiramente humanos, são 
sem dúvida as oficinas da humanidade."
• Jan Amos Komensky defendia uma educação para a vida
cotidiana, com sistematização de todos os conhecimentos e o
estabelecimento de um sistema universal de educação, com
oportunidades para as mulheres.
• Didáctica Magna (1628-1632) marca o início da sistematização da
pedagogia e da didática no Ocidente.
• A obra, à qual o autor se dedicou ao longo de sua vida, tinha
grande ambição. Comenius chama sua didática de ‘magna’
porque ele não queria uma obra restrita, localizada.
• No livro, o pensador realiza uma racionalização de todas as ações
educativas, indo da teoria didática até as questões do cotidiano
da sala de aula.
17
Vygotsky(1896-1934)
• Lev Semenovitch Vygotsky(1896-1934),
advogado e psicólogo russo, enfatizava o papel
da linguagem e do processo histórico social no
desenvolvimento do indivíduo.
• Sua questão central é a aquisição de
conhecimentos pela interação do sujeito com o
meio.
• Para ele, o sujeito não é apenas ativo, mas se
também interativo, pois adquire conhecimentos
a partir de relações intra e interpessoais.
• É na troca com outros sujeitos que o
conhecimento e as funções sociais são
assimilados.
18
Celestin Freinet (1896-1966)
• Pedagogo francês que questionava a definição de
materiais, de locais e de condições especiais para a
realização do trabalho pedagógico.
• Propõe o trabalho/jogo como atividade fundamental,
com técnicas construídas com base na experimentação
e na documentação, que dão à criança instrumentos
para aprofundar seu conhecimento e desenvolver sua
ação.
• Algumas técnicas da pedagogia de Freinet: o desenho
livre, o texto livre, as aulas-passeio, a correspondência
interescolar, o jornal, o livro da vida (diário e coletivo), o
dicionário dos pequenos, o caderno circular para os
professores.
19
Maria Montessori (1870-1952)
• Maria Montessori, (1870-1952), médica e
pedagoga italiana. Foi a primeira mulher a se
formar em medicina na Itália.
• Depois de sua licenciatura em Pedagogia,
dedicou-se à educação de crianças
excepcionais num hospital psiquiátrico de
Roma.
• Desenvolveu o sistema montessoriano que se
apoia no trinômio: atividade, indvidualidade e
liberdade.
• Ela acreditava que os estímulos externos
formariam o espírito da criança precisando,
portanto, ser determinados. 20
Anísio Teixeira
(1900-1971)
• Anísio Spínola Teixeira (1900-1971) Advogado,
filósofo e educador brasileiro.
• É considerado o principal idealizador das grandes
mudanças que marcaram a educação brasileira no
século 20.
• Personagem central na história da educação no
Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, difundiu os
pressupostos do movimento da Escola Nova, que
tinha como princípio a ênfase no desenvolvimento
do intelecto e na capacidade de julgamento, em
preferência à memorização. Reformou o sistema
educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, exercendo
vários cargos executivos. Foi um dos mais
destacados signatários do Manifesto dos Pioneiros
da Educação Nova, em defesa do ensino público,
gratuito, laico e obrigatório, divulgado em 1932.21
https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1920
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1930
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Nova
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bahia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesto_dos_Pioneiros_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_Nova
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_p%C3%BAblico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Laico
https://pt.wikipedia.org/wiki/1932
Paulo Freire (1921-1997)
Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) advogado
e educador brasileiro, se opôs aos privilégios das
classes dominantes, as quais impedem a maioria
de usufruir os bens produzidos pela sociedade.
A educação, segundo Freire, deveria passar
necessariamente pelo reconhecimento da
identidade cultural do aluno, sendo o diálogo a
base de seu método.
22
José Carlos Libâneo
(1945 - ...)
• José Carlos Libâneo (1945 - ...), 
filósofo e educador brasileiro, foi 
o criador do termo Pedagogia 
Crítico-social dos conteúdos. 
• Seus pensamentos estão 
relacionados à teoria da 
educação, didática, formação 
de professores, ensino e 
aprendizagem, organização e 
gestão da escola.
23
Para começar a reflexão
“A educação é um processo social, é
desenvolvimento. Não é a preparação para a
vida, é a própria vida.” (Dewey)
• Viveu entre 1859/1952. 
• Foi um filósofo e pedagogo o norte-
americano. 
• Educação progressiva: educar a criança
como um todo; o que importa é o
crescimento – físico, emocional e
intelectual.
24
5.1 Educação profissional no Brasil: contexto histórico
5 ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
• O processo educacional da formação profissional, em
sua trajetória, foi destinado aos desfavorecidos
socialmente, visto que seu objetivo primórdio era
formar operários com pouca qualificação, isto até a
década de 1970.
25
5.1 Educação profissional no Brasil: contexto histórico
5 ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
• Um pouco da história da Educação Profissional...
No Brasil a formação do trabalhador ficou marcada já no
início com o estigma da servidão, por terem sido os índios e
os escravos os primeiros aprendizes de ofício.
Com isto, “... habituou-se o povo de nossa terra a ver
aquela forma de ensino como destinada somente a
elementosdas mais baixas categorias sociais".
(Fonseca, 1961, p. 68)
26
5.1 Educação profissional no Brasil: contexto histórico
5 ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
• Com o passar dos anos a Educação Profissional foi ganhando
cada vez mais caráter formal e novas Instituições, além das
públicas, foram surgindo, sendo importante destacar, nas
décadas de 30 a 40, as escolas salesianas, o SENAC e SENAI.
Propedêutica é um termo utilizado para tratar das etapas iniciais e 
introdutórias no processo de aprendizagem.
Dualidade: educação propedêutica / Educação Profissional
27
5.1 Educação profissional no Brasil: contexto histórico
5 ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
• Já na década de 1980 surgiram novas formas de organização e de gestão
que modificaram estruturalmente o mundo do trabalho com o
desenvolvimento de tecnologias complexas vinculadas à produção e à
prestação de serviço.
Em consequência, passou a ser exigida uma sólida base de
educação geral para todos os trabalhadores; educação
profissional básica aos não qualificados; qualificação
profissional de técnicos; e educação continuada para
atualização, aperfeiçoamento, especialização e requalificação
de trabalhadores (BRASIL, 1999a).
28
• Nessa trajetória histórica, o Parecer CNE/CBE nº 16/99 João VI cria o Colégio das
Fábricas, considerado o primeiro estabelecimento instalado pelo poder público,
com o objetivo de atender à educação dos artistas e aprendizes vindos de Portugal
• Já no ano de 1816 propõe-se a criação de uma escola que tinha como objetivo a
articulação do ensino das ciências e do desenho para ofícios mecânicos, a
denominada Escola de Belas Artes.
• Entre 1840 e 1856 foram criadas dez Casas de Educandos e Artífices em capitais de
província, sendo a primeira em Belém do Pará, a fim de viabilizar o atendimento a
menores abandonados, prioritariamente.
• Em 1861, é organizado o Instituto Comercial do Rio de Janeiro, que formava
pessoas principalmente para preenchimento de cargos públicos em Secretarias de
Estado. Escola de Belas Artes
Colégio das Fábricas
Casas de Educandos e Artífices 
Instituto Comercial do Rio de 
Janeiro
29
No decorrer do tempo, muitas escolas técnicas foram instituídas: 
• 1861 – Ocorreu a organização do Instituto Comercial do Rio de Janeiro.
• 1931 – foi criado o Conselho Nacional de Educação e também foi efetivada uma
reforma educacional, conhecida pelo nome do Ministro Francisco Campos: Leis
Orgânicas do Ensino, mais conhecidas como Reforma Capanema, conforme visto no
Parecer CNE/CBE nº 16/99.
• 1934 – com a Constituição desse ano, um novo formato para a educação nacional foi
traçado pelo plano nacional de educação.
• 1937 – Somente na Constituição de 1937 foi tratada a questão do ensino técnico
profissional, conforme disposto em seu artigo 129.
1941 – A partir de 1941, mudanças ocorreram no processo educacional, o ensino
profissional passou a contar com exames de admissão, bem como foi considerado
também de nível médio
• 1942 – Leis Orgânicas do Ensino Secundário (Decreto-Lei nº 4.244/42) e do Ensino
Industrial (Decreto-Lei nº 4.073/42).
30
• 1943 – Lei Orgânica do Ensino Comercial (Decreto-Lei nº 6.141/43). 
• 1946 – Leis Orgânicas do Ensino Primário (Decreto-Lei nº 8.529/46), do Ensino Normal 
(Decreto Lei nº 8.530/46) e do Ensino Agrícola (Decreto-Lei nº 9.613/46).
Nesse período histórico, foram instituídos o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem 
Comercial) e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial); além disso, as 
chamadas escolas de aprendizes artífices transformaram-se em escolas técnicas federais.
• 1971 – Em 1971, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 5.692), é
instituída e vem trazendo novidades para a educação profissional, visto que generaliza a
profissionalização no segundo grau, nomenclatura dada ao Ensino Médio. De acordo com
Manfredi (2002, p. 105), essa Lei instituiu “a profissionalização universal e compulsória
para o ensino secundário”. Com a Lei 5.692/71.
• 1978 – De acordo com o documento Centenário da Rede Federal de Educação
Profissional e Tecnológica, do Ministério da Educação, em 1978, com a Lei nº 6.545, três
Escolas Técnicas Federais (Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro).
1996 – Com a instituição da Lei 9.394 neste ano, alterações ocorreram na educação
nacional, e o Ensino Médio passa a ser considerado como etapa final da educação básica.
No decorrer do tempo, muitas escolas técnicas foram instituídas: cont.
31
5.1ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Há três níveis de educação profissional segundo a legislação
brasileira:
• Nível básico: Voltado para pessoas de qualquer nível de instrução e
que pode ser realizado por qualquer instituição de ensino.
• Nível técnico: Voltado para estudantes de Ensino Médio ou pessoas
que já possuam este nível de instrução. Pode ser realizado por
qualquer instituição de ensino com autorização prévia das
secretarias estaduais de educação. Há a opção de se fazer esses
cursos integrados com o ensino médio ou separados, a partir do
término do 2º ano do ensino médio.
• Nível tecnológico: Realizado apenas por instituição de ensino
superior (faculdades ou universidades).
32
5.2 Educação profissional e a LDB 9.394/96
• Em seus primórdios, a educação profissional possuía um caráter
assistencialista; entretanto, a partir de 1996, com a instituição da Lei 9.394,
um capítulo específico passou a cuidar da educação profissional
33
5.2 Educação profissional e a LDB 9.394/96
34
De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais da educação profissional de
nível técnico (BRASIL, 2000):
✓O ensino profissional está centrado no desenvolvimento de competências em
nosso cotidiano;
✓Os currículos dos cursos de educação profissional devem atender às demandas
do mundo globalizado e do trabalho;
✓A educação profissional, na perspectiva de um novo paradigma de interesse
social, deve capacitar o jovem para exercer sua real cidadania como sujeito ativo,
social e histórico.
5.2 Educação profissional e a LDB 9.394/96
35
O ensino profissional está centrado no desenvolvimento de 
competências em nosso cotidiano.
• As novas profissões do futuro e sobre as que deixarão de existir. Ainda que
em ritmo lento, dezenas de profissões que conhecíamos há décadas
desapareceram e nem notamos e surgiram outras que sequer
imaginávamos.
• Vivemos em uma economia acelerada, em um cenário incerto, onde as
decisões são tomadas pensando no curto prazo, e as ações precisam ser
rápidas;
Conhecimento + Habilidade + Atitude = CHA 
• Quando executa algo com qualidade você tem competência.
• Para o sociólogo suíço, Philippe Perrenoud, competência é a soma de coisas
utilizadas de forma criativa para atender a uma demanda. Quanto mais faz,
mais aperfeiçoa.
5.2 Educação profissional e a LDB 9.394/96
36
O ensino profissional está centrado no 
desenvolvimento de competências em nosso cotidiano
37
O ensino profissional está centrado no 
desenvolvimento de competências em nosso cotidiano.
• O ponto de partida é sempre o conhecimento, formal ou informal, técnico ou 
não. 
• O C conhecimento trata-se de saber o que fazer e engloba conhecer e acumular 
conceitos a partir de experiência e estudo. 
Por exemplo, antes de cozinhar algo novo, você precisa conhecer a receita, além de
entender como usar os eletrodomésticos.
• Mas só saber não basta: é preciso saber como fazer. É o H de habilidade para
realizar a atividade prática através dos conhecimentos que possui, ou aprender. É
aqui que entram os conhecimentos técnicos de cada profissão, por exemplo,
adquiridos através da educação formal.
• Saber o que fazer e como fazer de nada adianta sem A atitude, o querer fazer.
• Agir. Colocar em prática. Perceber o que deve ser feito e tomar a iniciativa.
• Segundo Robert Lee Katz, autor de Skills of on Effective Administrator, são as
habilidades que transformam conhecimentos em ações para alcançar
determinado objetivo. 38
Resolução CEB nº 4, de 8 de dezembro de 1999, que diz em
seu artigo 6º o que seentende por competência profissional. 
Assim, segundo tal Resolução, competência profissional é a
capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores,
conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho
eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do
trabalho.
As competências requeridas pela educação profissional, considerada a natureza do trabalho, são: 
• Competências básicas, constituídas no ensino fundamental e médio; 
• Competências profissionais gerais, comuns aos técnicos de cada área; 
• Competências profissionais específicas de cada qualificação ou habilitação. 39
De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais da
educação profissional de nível técnico (BRASIL, 2000): 
• O ensino profissional está centrado no desenvolvimento de
competências em nosso cotidiano;
• Os currículos dos cursos de educação profissional devem atender às
demandas do mundo globalizado e do trabalho;
• A educação profissional, na perspectiva de um novo paradigma de
interesse social, deve capacitar o jovem para exercer sua real cidadania
como sujeito ativo, social e histórico.
5.2 Educação profissional e a LDB 9.394/96
40
• O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT): é um instrumento que
disciplina a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível
médio, para orientar as instituições, estudantes e a sociedade em geral.
• É um referencial para subsidiar o planejamento dos cursos e
correspondentes qualificações profissionais e especializações técnicas de
nível médio.
• O CNCT, instituído pela Portaria MEC nº 870, de 16 de julho de 2008, com 
base no Parecer CNE/CEB nº 11/2008 e na Resolução CNE/CEB nº 3/2008, 
é atualizado periodicamente para contemplar novas demandas 
socioeducacionais. 
• A segunda edição do Catálogo foi publicada pela Resolução CNE/CEB nº 
04/2012, com base no Parecer nº 03/2012. 
5.3 Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio: 
uma nova organização por eixos tecnológicos 
http://portal.mec.gov.br/docman/novembro-2017-pdf/77451-cnct-3a-edicao-pdf-1/file
41
Agregando ao todo 185 possibilidades, o catálogo apresenta 
12 eixos estabelecidos para agrupar os cursos: 
1. Ambiente, Saúde e Segurança; 
2. Apoio Educacional; 
3. Controle e Processos Industriais; 
4. Gestão e Negócios; 
5. Hospitalidade e Lazer; 
6. Informação e Comunicação;
7. Infraestrutura; 
8. Militar; 
9. Produção Alimentícia; 
10. Produção Cultural e Design; 
11. Produção Industrial; 
12. Recursos Naturais
5.3 Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio: 
uma nova organização por eixos tecnológicos 
42
5.4 Serviços de apoio escolar: educação profissional 
técnica de nível médio na área educacional 
Sabendo-se que o trabalho educacional realizado na escola não se limita ao
professor, pois é estabelecido no processo relacional entre todos os
segmentos de trabalhadores da educação, as Diretrizes Curriculares para a
área educacional são estabelecidas por meio do Parecer CNE/CEB nº
16/2005.
Os profissionais não docentes constituem-se em “um segmento
historicamente esquecido e não contemplado pelas políticas
oficiais” e que o “o novo contexto social fez da escola um
espaço de exercício de múltiplos papéis, o que requer a
presença de vários profissionais da educação. Esta realidade
coloca em cena os funcionários de escola” (BRASIL, 2005a).
43
Assim, nas instituições de ensino da educação básica são encontrados
profissionais não docentes que carecem de formação profissional adequada nas
variadas funções. Outro aspecto relevante a se considerar, nesse contexto, é que
grande parte desses funcionários não passaram por processos seletivos, gerando,
portanto, prejuízos em sua formação e escolarização .
Nesse sentido, justifica-se que a Secretaria de Educação Básica
do MEC inclua no rol das áreas profissionais a criação de uma
nova área técnica de profissionalização: o Apoio Educacional.
Essa área [...] servirá não só para a aquisição das competências
para o bom desenvolvimento das atividades educacionais, área
que requer competentes e compromissados profissionais, mas
será também um instrumento importante para a construção da
identidade social desses funcionários e para sua valorização
profissional (BRASIL, 2005a).
5.4 Serviços de apoio escolar: educação profissional 
técnica de nível médio na área educacional 
44
• O Eixo Tecnológico: Apoio Educacional compõe o Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos e compreende atividades relacionadas ao
planejamento, execução, controle e avaliação de funções de apoio
pedagógico e administrativo em escolas públicas, privadas e demais
instituições.
• Tradicionalmente, são funções que apoiam e complementam o
desenvolvimento da ação educativa intra e extraescolar.
• Os serviços de apoio educacional são realizados em espaços como
secretaria escolar, bibliotecas, manutenção de infraestrutura, cantinas,
recreios, portarias, laboratórios, oficinas, instalações esportivas,
almoxarifados, jardins, hortas, brinquedotecas e outros espaços
requeridos pela educação formal e não formal.
5.4.1 Eixo Tecnológico: Apoio Educacional
45
A organização curricular desses cursos contempla estudos sobre:
✓Concepção de educação,
✓Administração democrática do ensino,
✓Organização da educação nacional,
✓Bem como ética,
✓Normas técnicas e de segurança,
✓Redação de documentos técnicos,
✓Raciocínio lógico
✓Além da capacidade de trabalhar em equipes, com iniciativa, criatividade
e sociabilidade.
46
5.4.1 Eixo Tecnológico: Apoio Educacional
Competência profissional
• Capacidade de articulação e mobilização de conhecimentos e habilidades 
adquiridos e necessários para o bom desenvolvimento das atividades 
realizadas, de acordo com a natureza do trabalho.
Assim...
Ao Pedagogo:
Resta verificar, na prática pedagógica desenvolvida pela escola, se esta está
atendendo, única e exclusivamente, aos preceitos mercadológicos, ou se
também está voltada para uma formação que seja capaz de ser ao mesmo
tempo inclusiva, transformadora da realidade e contribuidora do
desenvolvimento do país e não apenas formadora de mão de obra qualificada.
47
Interatividade:
Leia as assertivas: 
I. O trabalho educacional realizado na escola não se limita ao professor.
II. Os profissionais não docentes constituem-se em “um segmento 
historicamente esquecido e não contemplado pelas políticas oficiais”. 
III. O trabalho educacional é tarefa exclusiva do professor em sua sala de 
aula.
Está correta a opção: 
a) Apenas I.
b) Apenas II 
c) Apenas III. 
d) I e II. 
e) I e III.
48
6 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A 
EMPREGABILIDADE
De repente, a vida começou a
impor-se, a desafiar-me com
seus pontos de interrogação, que
se desmanchavam para dar lugar
a outros; eu liquidava esses
outros e apareciam outros.
(Carlos Drummond de Andrade)
49
50
O Ministério da Educação, juntamente com
atores sociais representativos do mundo
laborativo, elaborou um documento que
orientasse e organizasse os cursos técnicos a
serem oferecidos, conforme visto a seguir:
Ao longo de 2007 e no primeiro semestre de 2008, especialistas de
todo o país, além de representantes dos sistemas de supervisão de ensino
dos estados, juntamente com representantes de outros órgãos do governo
somaram esforços ao Ministério da Educação para elaborar o Catálogo
Nacional dos Cursos Técnicos que servirá na orientação de estudantes e
instituições de ensino na oferta de cursos técnicos (BRASIL, 2008a, p. 8).
6 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A EMPREGABILIDADE
• É oferecido, neste catálogo, como os cursos devem ser organizados, seguindo 
a seguinte conformidade: 
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6 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A EMPREGABILIDADE
“A organização dos cursos de educação profissional e tecnológica será
realizada por eixo tecnológico, possibilitando diferentes itinerários formativos.
O eixo tecnológico, por sua vez, pode ser entendido como uma linha central 
de estruturação de um curso, definida por uma matriz tecnológica”. 
Essa estruturação orienta a definição dos componentes essenciais e
complementares docurrículo, expressa a trajetória do itinerário formativo
e estabelece as exigências pedagógicas
52
6 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A EMPREGABILIDADE
6 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A EMPREGABILIDADE
• Em linhas gerais, o novo paradigma da
educação profissional e tecnológica, na nova
configuração do trabalho e diante das
mudanças tecnológicas do nosso tempo, deve
servir de alavanca para o desenvolvimento
social, econômico e cultural, na expectativa
de novas possibilidades de inclusão social, na
geração de novas oportunidades de trabalho e
de novas perspectivas de boa qualidade de
vida. qualidade de vida.” (SANTOS, 2010, pp.
62-63)
53
• De acordo com os Referenciais 
Curriculares Nacionais da Educação 
Profissional de Nível Técnico (MEC, 
2000), o ensino profissional está 
centrado no desenvolvimento de 
competências em nosso cotidiano. 
• Desse modo, faz-se necessária a 
seguinte pergunta: na elaboração 
curricular, quais são as competências 
fundamentais para atender às 
demandas futuras e as da atualidade?
54
6 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A EMPREGABILIDADE
55
6 EDUCAÇÃO 
PROFISSIONAL E A
EMPREGABILIDADE
5
6
• Novas formas de comunicação, de 
pensar e de aprender tornam as 
escolas desafiadas à implementação 
de modos alternativos, diferenciados 
e flexibilizados, a fim de possibilitar 
práticas inovadoras no que tange à 
educação profissional.
• Segundo a Resolução CNE/CEB nº 04/99 (BRASIL, 1999c), que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação profissional de nível
técnico, no artigo 6º, parágrafo único, incisos I, II e III, são estabelecidas as
competências requeridas pela educação profissional, considerada a
natureza do trabalho:
• Competências técnicas: constituídas no Ensino Fundamental e Médio.
• Competências profissionais gerais: comuns aos técnicos de cada área.
•Competências profissionais específicas de cada qualificação ou
habilitação.
57
6 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A EMPREGABILIDADE
Diante do exposto, em nosso cotidiano torna-se necessária a transformação 
do mundo por meio do homem, como bem pontuou Freire (1987, p. 78):
[...] a existência humana não pode ser muda, silenciosa, tampouco pode
nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os
homens transformam o mundo. Existir, humanamente, é pronunciar o
mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta
problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles como
pronunciar. Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra,
no trabalho, na ação-reflexão.
58
6 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A EMPREGABILIDADE
Sem dúvida, a descoberta de competências a serem estabelecidas nos currículos 
dos cursos de educação profissional, que atendam às necessidades, é um tema 
complexo, tanto por conta da sociedade do conhecimento em que vivemos como 
pelo mundo globalizado que se estabeleceu.
(FREIRE, 1987, p. 78)
Interatividade
• De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação 
Profissional de Nível Técnico (MEC, 2000):
a) O ensino profissional está centrado no desenvolvimento de competências 
em nosso cotidiano. 
b) O ensino profissional está centrado no desenvolvimento de competências 
teóricas. 
c) O ensino profissional está centrado nas etapas de desenvolvimento do 
adolescente. 
d) O ensino profissional está centrado na educação bancária. 
e) O ensino profissional ainda não tem um caminho percorrido.
59
60
Para um melhor entendimento, verificaremos o 
significado de alguns termos e conceitos básicos:
• Empregabilidade
Segundo Cabrera (2006), a empregabilidade é a capacidade de acumular e
manter atualizadas suas competências, seu conhecimento e sua rede de
relacionamentos, de forma a ter sempre em suas mãos o arbítrio sobre
sempre em suas mãos o arbítrio sobre seu projeto de carreira.
61
• Profissão:
De acordo com Flory (et al 2004, p. 19), “é uma
área em que a pessoa está capacitada a
trabalhar, [...] designa um conjunto, muitas
vezes definido pessoa a pessoa, de ocupações
possíveis para aquele profissional”.
Portanto, a capacitação em uma profissão
pode ser obtida por meio de estudo formal, de
experiência profissional, da vivência ou por
meio da troca de experiência, entre outras.
62
Para um melhor entendimento, verificaremos o 
significado de alguns termos e conceitos básicos:
• Carreira:
Conforme aponta Flory (et al 2004,
p. 22), “significa o conjunto de
ocupações e profissões que você já
desempenhou em sua vida,
montando o corpo de experiências e
responsabilidades pelas quais já
passou”, ou seja, é a soma de todas
as experiências ocupacionais do
profissional.
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O livro é um verdadeiro manual para todo mundo que tem uma carreira 
mas vive se questionando sobre o presente e o futuro. Recheado de 
ensinamentos como
Para um melhor entendimento, 
verificaremos o significado de alguns 
termos e conceitos básicos:
Ocupação, cargo, função
• Englobam as atividades que o
cidadão realiza no mundo do
trabalho. “É o conjunto de postos
de trabalho substancialmente iguais
quanto a sua natureza e
qualificações exigidas, [...] é um
conjunto articulado de funções,
tarefas e operações destinadas à
obtenção de produtos e serviços.”
(SERT/SP, 2003, p. 34)
64
• Emprego:
Segundo Flory (et al 2004), é o vínculo que uma pessoa tem com
alguém ou com alguma instituição, no qual essa pessoa é paga para
exercer determinada função. É a condição de estar empregado, uma
função de mercado.
65
66
67
• É indispensável conhecer esses conceitos antes de se escolher uma
profissão, pois muitos indivíduos os confundem e acabam desperdiçando
seus talentos, habilidades e competências.
• O processo de escolha de uma profissão não é fácil e demanda
conhecimento das necessidades contemporâneas do mercado de trabalho,
bem como a verificação das variadas possibilidades abertas ao cidadão.
• Assim, a educação profissional, na perspectiva de um novo paradigma de
interesse social, deve capacitar o cidadão a atender a tal demanda
6 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A EMPREGABILIDADE
• Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação profissional de nível técnico estão
expostas as premissas básicas para a definição de currículos a partir de competências
profissionais. Mas o que é considerado competência profissional?
• À luz da legislação vigente, é a capacidade de articulação e mobilização dos conhecimentos e
habilidades adquiridos e necessários para o bom desenvolvimento das atividades realizadas,
de acordo com a natureza do trabalho.
Interatividade:
Emprego e trabalho são sinônimos? 
a) Emprego é o lugar em que se trabalha e trabalho é uma obra realizada. 
b) Trabalho é o lugar em que se trabalha e emprego é a carreira escolhida. 
emprego é a carreira escolhida. 
c) Trabalho é campo de ação ou exercício de determinada profissão e 
emprego é uma obra realizada. 
d) Emprego é o conjunto de consumidores potenciais trabalho é o ato de 
contratar potenciais, trabalho é o ato de contratar para um serviço. 
e) e) Emprego é o ato de contratar para um serviço, para um trabalho e 
trabalho é o lugar em que se trabalha
68
7. DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DA EDUCAÇÃO 
PROFISSIONAL: MÉTODOS E TÉCNICAS
Continuando a pensar na
atuação do professor da educação
básica e profissional, vamos
estudar um pouco os métodos e
técnicas que podemos utilizar na
prática para transformar nossas
aulas em momentos de
construção de conhecimento para
alunos e (por que não?) para o
professor também.
69
7.1 Pensando sobre a Didática
• Quais são os procedimentos, as técnicas, as metodologias, os instrumentos e
os recursos de que se pode lançar mão na prática pedagógica?
• Como escolher os métodos e/ou técnicas de ensino para cada modalidade,
disciplina, aula ou conteúdo?
• Ou melhor, como ensinar?
• Observe: De acordo com o Dicionário Aurélio, a palavra didática é o feminino
substantivado de didático e vem do grego didaktikós, sendo relativa ao
ensino ou à instrução.
• Didática vem da expressão grega Τεχνή διδακτική (techné didaktiké), que
significa arteou técnica de ensinar (técnica de dirigir e orientar a
aprendizagem).
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