Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável

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CEDERJ – CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA 
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
 
 
CURSO: _Engenharia de Produção_ DISCIPLINA:__Gestão da Tecnologia__ 
 
CONTEUDISTA: Carlos Alberto Chaves 
Coordenador de Disciplina: Carlos Rodrigues Pereira 
 
AULA 1 – TÍTULO: Ciência, Tecnologia e Inovação como fator de Competitividade 
e Desenvolvimento Sustentável de um país. 
 
META: Apresentar os conceitos de Ciência, Tecnologia, Invenção, Inovação, 
Pesquisa, Desenvolvimento & Engenharia e Progresso Técnico, estabelecendo as 
possíveis correlações entre eles e diferenciando-os quanto aos seus propósitos. 
 
OBJETIVOS: Ao final da aula os alunos (as) deverão ser capazes de 
compreender os conceitos de ciência, tecnologia e Inovação e sua contribuição 
para a competitividade e o desenvolvimento sustentável de um país. 
 
Esperamos que após o estudo do conteúdo desta aula você seja capaz de: 
Conceituar ciência e tecnologia. 
Distinguir entre invenção e inovação. 
Entender o aspecto e dimensões do desenvolvimento integrado de um país. 
 
PRÉ-REQUISITOS 
Para se ter um bom aproveitamento desta aula, é importante você relembrar os 
conceitos de Gestão/Administração. 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
Os quatro aspectos do desenvolvimento: 
 
Segundo Mario Bunge todo o Terceiro Mundo fala em Desenvolvimento, mas nem 
sempre está claro seu significado ou se esse desenvolvimento é alcançado com 
frequência (BUNGE, M. Ciência e Desenvolvimento, 1980, Editora da 
Universidade de São Paulo). 
Ele apropriadamente sustenta que uma sociedade humana é um sistema que 
pode ser analisado em quatro subsistemas principais: o biológico, o econômico, o 
político e o cultural (Figura 1). 
 
 
Figura 1- Sociedade como Sistema - Quatro Sistemas principais: Biológico (B), 
Econômico (E), Cultural (C) e Politico (P). 
Fonte: BUNGE, M. Ciência e Desenvolvimento, Editora da Universidade de São Paulo, 1980. 
 
Em consequência disso, o desenvolvimento de uma sociedade é, por sua vez, 
biológico, econômico, político e cultural. 
Desenvolvimento biológico = aumento do bem-estar e saúde da população; 
Desenvolvimento econômico = crescimento econômico, industrialização, aumento 
do PIB; 
Desenvolvimento político = expansão da liberdade, aumento na segurança e dos 
direitos humanos e políticos. 
Desenvolvimento cultural = enriquecimento da cultura e difusão da educação. 
B 
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Conclui-se que um plano razoável de desenvolvimento de uma nação inclui 
medidas para promover o progresso simultâneo dos sistemas biológico, cultural, 
econômico e político. Desde o inicio da Idade Moderna, toda cultura desenvolvida 
inclui dois setores mais dinâmicos: a Ciência (básica e aplicada) e a Tecnologia. 
Não existe, pois, desenvolvimento cultural e, portanto, nem o integral, sem o 
desenvolvimento científico e tecnológico. 
O crescimento econômico de um país depende da sua capacidade interna de 
gerar tecnologia. 
 
2. DESENVOLVIMENTO DOS NÚCLEOS 
 
Conceitos: 
De modo geral quando se pensa em Tecnologia se pensa em produtos, máquinas 
e equipamentos. Esta associação advém de uma concepção muito restrita sobre 
tecnologia. Tais termos, embora mantenham relação com tecnologia, significam 
apenas um de seus componentes ou designam campos específicos do 
conhecimento, mas estão longe de encerrar seu significado pleno. 
 
Ciência 
Ciência é definida como o conjunto metódico de conhecimentos obtidos mediante 
a observação e a experiência. 
Ciências biológicas: as que estudam os seres vivos. Ciências humanas: o conjunto 
de disciplinas que tem por objetivo o homem, do passado e do presente, e o seu 
comportamento individual e coletivo. Ciências naturais: a biologia, a botânica, a 
zoologia, a mineralogia e a petrologia (Dicionário Aurélio, Século XXI). 
 
A ciência básica ou fundamental é aquela desvinculada de objetivos práticos 
imediatos, tendo a finalidade de criar ou ampliar o conhecimento. 
 
 
 
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Ciência aplicada 
Visa consequências determinadas sendo o conjunto das aplicações da ciência 
básica (ou pura). 
Tanto a pesquisa básica quanto a aplicada utilizam o método científico para obter 
novos conhecimentos (dados, hipóteses, teorias, técnicas de calculo ou medição, 
etc.). 
O pesquisador de ciência básica trabalha com problemas que interessam só a ele 
(visando o conhecimento) e o pesquisador de ciência aplicada estuda somente os 
problemas de possível interesse social (resolver problemas). A pesquisa científica 
se limita a conhecer; a técnica emprega parte do conhecimento científico, somado 
a novo conhecimento para projetar artefatos e planejar linhas de ação que tenham 
algum valor pratico para algum grupo social (Mario Bunge, Ciência e 
Desenvolvimento). 
 
Técnica: ação, conjunto de procedimentos e objetos que constituem uma arte, 
ofício. 
 
Tecnologia 
“Consiste no conjunto organizado de conhecimentos científicos, empíricos ou 
intuitivos que permite a concepção, produção e distribuição de bens e serviços”. 
 
Figura 2- O quadrinômio Ciência Básica - Ciência Aplicada –Técnica - Economia e 
seu inter-relacionamento com a Filosofia e Ideologia. 
 (Fonte: Mario Bunge, Ciência e Desenvolvimento, Editora da Universidade de São Paulo, 1980). 
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Ciência 
Básica 
Ciência 
Aplicada 
Técnica 
Produção/ 
Comercialização 
Astronomia Ótica de telescópios, 
radiotelescópios e 
telescópios de raios X. 
Projeto de 
telescópios. 
Indústria ótica; indústria 
fotográfica; manutenção de 
instrumentos astronômicos. 
Química Química dos poluentes da 
água. 
Engenharia 
química da água. 
Constr./manutenção de 
Unidades de trat°. d’água. 
Física nuclear Estudos de fissão e fusão 
nuclear. 
Projeto de 
reatores; 
metalurgia 
combust. 
nucleares. 
Indústria nuclear; fabricação 
de reatores e armas nucleares. 
Biologia Botânica e Zoologia de 
espécies de possível 
utilidade. 
Fitotecnia e 
Zootecnia: 
Medicina 
veterinária. 
Indústria agropecuária; 
serviços de saúde. 
Tabela 1 - Exemplos do quadrinômio Ciência Básica – Ciência Aplicada – Técnica – 
Economia. (Fonte: Mario Bunge, Ciência e Desenvolvimento, Ed. Univ. São Paulo, 1980). 
 
Informação 
São dados desordenados, sem ter necessariamente uma utilidade. 
 
Conhecimento 
É a informação sistematizada e útil. 
Pode ser cientifico ou empírico. 
EMPÍRICO: é aquele adquirido através da experiência e que informa o "como 
fazer" das coisas, sem, no entanto informar as razões de se fazer assim. Trata-se, 
em suma, do know-how (do savoir faire) utilizado para executar as atividades mais 
diversas. 
CIENTÍFICO: é a decomposição das diferentes atividades, onde justamente se 
busca saber, além do "como fazer", a razão pela qual se faz de tal ou tal forma 
(know why). Aqui, o objetivo é saber a fundo as razões das coisas e dos 
fenômenos. 
 
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Sabedoria 
É o uso inteligente do conhecimento. 
 
Invenção 
Uma nova solução tecnicamente viável. 
 
Inovação 
Uma nova solução técnica e economicamente viável. 
Ou, em outras palavras: 
Inovação = ideia + implementação + resultado. 
 
Gestão (Gerenciamento/Administração) 
É a administração de recursos humanos e materiais, dirigindo equipes 
organizadas, de modo que as pessoas se sintam motivadas, a fim de atingir um 
objetivo, utilizando princípios básicos como planejamento, organização e controle. 
(American Management Association). 
 
Gestão da Tecnologia 
Consiste no planejamento, organização, execução e controle de atividades 
empresariais desenvolvidas em ambientes intensivos em tecnologia (P&D e 
Engenharia). 
 
Pesquisa e Desenvolvimento 
Pesquisa é a busca sistemática de conhecimentos científicos ou tecnológicos 
Desenvolvimento é o uso sistemático de conhecimentos científicos ou 
tecnológicos alcançados por meio de pesquisas com a finalidade de obter novos 
produtos ou processos e melhorar os existentes. 
 
 
 
 
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Engenharia 
Consisteno planejamento, projeto e execução de um empreendimento que deverá 
originar um produto ou prestar um serviço, resultados de desenvolvimento 
anterior. 
Exemplos: Engenharia de Sistemas, do Produto, do Processo, Civil, de 
Construção e Montagem, de Qualidade, de Software. 
 
Competitividade 
É a capacidade de uma empresa, região ou país de manter ou ampliar, de forma 
duradoura, sua participação no mercado. 
A competitividade é função direta da capacidade de desenvolvimento cientifico e 
tecnológico das empresas, região e país. 
 
Progresso Técnico 
O progresso técnico compreende certos tipos de conhecimento que tornam 
possível produzir, a partir de uma quantidade de recursos: 
1. Um maior volume de produto; 
2. Um produto qualitativamente superior. 
(ROSEMBERG, N. Por dentro da caixa preta – Tecnologia e Economia, Editora 
UNICAMP, 2009). 
O cientista Joseph Schumpeter definiu a inovação como um deslocamento da 
função de produção, o qual pode ter causas variadas. Essas englobam muito mais 
que o progresso técnico em sentido estrito, isto é, inovação em produtos e 
processos. Elas podem, além disso, incluir a abertura de um novo mercado, a 
aquisição de uma nova fonte de matéria prima ou a reorganização da estrutura de 
um ramo industrial (SCHUMPETER, 1934). 
 
 
 
 
 
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3. ATIVIDADES e RESPOSTA COMENTADA 
 
Início ATIVIDADE 1 
Atividade 1 – Atende ao Objetivo 1 
Leitura e interpretação do artigo: 
“Inovação Tecnológica: Base da Competitividade no Mundo Globalizado”. 
 
Responda as questões: 
1. Quais são os cinco tipos de inovação e que cientista propôs essa tipologia? 
2. O que caracteriza o desenvolvimento de um país? 
3. Coloque as palavras na ordem de realização/execução: Desenvolvimento, 
Inovação, Engenharia e Pesquisa. 
4. A IMD Business (Escola de Negócios da Suíça) publica, anualmente, um 
Ranking de competitividade entre países. Para a formação desse ranking 
são consideradas cerca de 300 variáveis, sendo as mais relevantes a 
burocracia, insegurança jurídica, ineficiência do estado, carências de 
infraestrutura, tecnologia e mão de obra. 
No mais recente ranking da IMD publicado em 2016 o Brasil aparece em 
54º lugar entre 60 países pesquisados. 
Em sua opinião quais seriam as principais causas para esse baixo 
desempenho do Brasil no ranking IMD e que medidas seriam indicadas 
para melhorar a posição do país naquele indicador de competitividade? 
 
RESPOSTA COMENTADA 
Inovação Tecnológica: Base da Competitividade no Mundo Globalizado 
 A inovação é a introdução de algo novo em qualquer atividade humana. É 
um vetor de desenvolvimento humano e melhoria da qualidade de vida. Em uma 
empresa, inovar significa introduzir no mercado com êxito uma ideia ou modificar 
substancialmente algo existente, buscando-se de maneira sustentável que as 
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organizações permaneçam competitivas e os negócios ativos. A inovação pode 
ser subdividida em cinco tipos: 
✓ Inovação de produtos; 
✓ Inovação de processos; 
✓ Abertura de um novo mercado; 
✓ O emprego de uma nova fonte de matérias primas, de fatores de produção e de 
produtos semiindustrializados; 
✓ O desenvolvimento de um novo tipo de organização. 
Essa tipologia foi proposta pelo economista e cientista americano Joseph 
Schumpeter, em seu livro: The Theory of Economic Development, 1934, Harvard 
University Press). 
A Inovação tecnológica pode ser definida como toda a novidade implantada pelo o 
setor produtivo, por meio de pesquisas ou investimentos, que aumenta a eficiência 
do processo produtivo ou que implica em um novo ou aprimorado produto. 
Atualmente a inovação tecnológica tem sido amplamente reconhecida, não 
apenas como um poderoso instrumento para o desenvolvimento econômico, mas 
também como uma das principais fontes de competitividade entre as empresas 
dos diversos segmentos da economia mundial. 
 A aceleração dos processos de evolução dos sistemas sócio-econômicos 
ocorrida nas últimas décadas foi tão intensa que desnorteou a grande maioria dos 
agentes políticos e econômicos. A manifestação desta aceleração, que se 
convencionou denominar de “globalização”, levou ao estabelecimento de novos 
paradigmas para a distribuição do poder de competição, da renda, da capacidade 
de produção e do conhecimento. No contexto competitivo e globalizado em que 
estas se fazem presentes, a busca por maior qualidade, eficiência e um maior 
retorno do capital investido se tornam prioridades para a grande maioria, fazendo 
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com que a dinâmica de difusão e absorção da inovação tecnológica intensifique-
se. Logo a inovação era considerada diretamente dependente do volume de 
pesquisas, pois estas conduziam a processos de invenção seguidos de 
desenvolvimento de processos de engenharia que resultavam finalmente na 
inovação ou na introdução comercial de novos produtos e processos, sendo que 
em muitos casos a ausência desta era considerada um obstáculo para a inovação 
nas empresas. 
 
 Nesse âmbito se observa que as empresas dependem de diversos fatores 
para os processos de inovação, uma vez que estas utilizam distintos recursos de 
fontes de conhecimento científico e tecnológico, além de instituições financeiras e 
de serviços que desenvolvem políticas de apoio à pesquisa, ao desenvolvimento 
tecnológico e à inovação, sendo que estas objetivam desenvolver um contexto que 
permita às empresas explorarem as vantagens de estarem situadas em um 
determinado local, além de se apoiarem em instrumentos que sejam adequados 
às características do sistema regional de inovação, explorando outros métodos e 
recursos para o desenvolvimento. 
[FIM DA ATIVIDADE 1] 
 
5. CONCLUSÃO 
Do exposto, pode-se inferir: 
a) Que o desenvolvimento integral de um país é resultado de quatro 
componentes, ou seja, os desenvolvimentos biológico, cultural, econoico e 
político; 
b) O papel central da inovação de produtos e da tecnologia no crescimento 
econômico de longo prazo de um país; 
c) A competitividade é a capacidade de uma empresa, região ou país em 
manter ou ampliar, de forma duradoura, sua participação no mercado. 
Assim sendo, a competitividade de um país é função direta da capacidade 
de seu sistema de desenvolvimento científico e tecnológico. 
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RESUMO 
 
INFORMAÇÕES SOBRE A PRÓXIMA AULA Na próxima aula veremos como são 
estruturados os Sistemas Nacional e Regional de Inovação Tecnológica. Até lá! 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1 MATTOS, J.R.L; GUIMARÃES, L.S. Gestão da Tecnologia e Inovação, uma abordagem 
prática. São Paulo: Editora Saraiva, 2ª. Edição, 2013. 
2 BUNGE, Mario. Ciência e desenvolvimento. São Paulo: Editora da Universidade de São 
Paulo, 1980. 
3 PINTO, M. G. Tecnologia e Inovação. 152 p. 2012. 
4 ROSEMBERG, Nathan. Por dentro da Caixa-Preta. Campinas (SP): Editora UNICAMP, 
2006. 
5 SCHUMPETER, J. A; The theory of Economic Development, 1934, Harvard 
University Press). 
 
LEITURAS RECOMENDADAS 
MAMMANA, C. I. Z. Inovação e competição no mundo globalizado: reflexões 
sobre o desenvolvimento competitivo da engenharia em países de industrialização 
tardia. 36 p. Disponível em: 
<http://www.acadning.org.ar/anales/2005%20anexo/I%20-
%20Incorporaciones/Correspondientes%20en%20el%20exterior/2.%20Zamitti%20
Mammana%20-
%202002/3.%20Inovacao%20e%20Competicao%20no%20mundo%20globalizado.
pdf>. Acesso em: 28 jan. 2018. 
 
Ronaldo Sardenberg – Ciência e Tecnologia. Disponível em: 
http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/796/entrevistados/ronaldo_sardenberg_200
1.htm>. Acesso em: 28 jan. 2018. 
 
http://www.acadning.org.ar/anales/2005%20anexo/I%20-%20Incorporaciones/Correspondientes%20en%20el%20exterior/2.%20Zamitti%20Mammana%20-%202002/3.%20Inovacao%20e%20Competicao%20no%20mundo%20globalizado.pdf
http://www.acadning.org.ar/anales/2005%20anexo/I%20-%20Incorporaciones/Correspondientes%20en%20el%20exterior/2.%20Zamitti%20Mammana%20-%202002/3.%20Inovacao%20e%20Competicao%20no%20mundo%20globalizado.pdfhttp://www.acadning.org.ar/anales/2005%20anexo/I%20-%20Incorporaciones/Correspondientes%20en%20el%20exterior/2.%20Zamitti%20Mammana%20-%202002/3.%20Inovacao%20e%20Competicao%20no%20mundo%20globalizado.pdf
http://www.acadning.org.ar/anales/2005%20anexo/I%20-%20Incorporaciones/Correspondientes%20en%20el%20exterior/2.%20Zamitti%20Mammana%20-%202002/3.%20Inovacao%20e%20Competicao%20no%20mundo%20globalizado.pdf
http://www.acadning.org.ar/anales/2005%20anexo/I%20-%20Incorporaciones/Correspondientes%20en%20el%20exterior/2.%20Zamitti%20Mammana%20-%202002/3.%20Inovacao%20e%20Competicao%20no%20mundo%20globalizado.pdf
http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/796/entrevistados/ronaldo_sardenberg_2001.htm
http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/796/entrevistados/ronaldo_sardenberg_2001.htm