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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO DE ATIVIDADES LETIVAS CURSO: ARTES VISUAIS
Alessandra Batista Mendes de Paiva
CAMPO GRANDE
2021
ALESSANDRA BATISTA MENDES DE PAIVA
RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO DE ATIVIDADES LETIVAS
Trabalho apresentado como requisito parcial da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Artes Visuais
Campo Grande
2021
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO SOBRE A CONCEPÇÃO CIDADANIA E DEMOCRACIA DENTRO DA ESCOLA.	5
3.	RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO SOBRE O USO DA LINGUAGEM DO PROFESSOR COMO INSTRUMENTO IMPORTANTE DA FORMAÇÃO HUMANA	6
4.	RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO SOBRE O FRACASSO E SUCESSO ESCOLAR NA CONCEPÇÃO DO ESTADO, DA ESCOLA E DA FAMÍLIA	7
5.	RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO SOBRE O PAPEL DA MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E CURRÍCULO	8
6.	RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE OBJETIVOS DO ENSINO E A SELEÇÃO DE CONTEÚDOS NAS 10 COMPETÊNCIAS DA BNCC	9
7.	ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE O COMPORTAMENTO ÉTICO PROFISSIONAL	10
8.	CONCLUSÃO	14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	15
ANEXOS	16
1. INTRODUÇÃO
Esse trabalho apresenta reflexões sobre a prática educativa vivenciada durante as atividades do Estágio Curricular Supervisionado no âmbito escolar no curso de Artes Visuais. Em relação aos procedimentos metodológicos, utilizamos de relatórios fundamentados pelos documentos norteadores do Ministério da Educação por se tratar de um período de Pandemia da COVID 19 e conforme preconizado na Portaria 544 de junho de 2020 publicada pelo MEC que dispõe sobre a organização do Ensino e seus estágios. As literaturas alinhadas às aulas teóricas e EAD nos fizeram vislumbrar os limites para a implementação plena da gestão democrática na escola.
Pondera-se como serão realizados os encontros para o debate e orientação acadêmica do estágio dando enfoque a formalização da realização do estágio e sobre quais seriam os procedimentos dentro da unidade escolar. Observações a respeito do planejamento da aula, ciência da rotina dos educadores e da relação que mantém com a equipe escolar, haja vista que esta interação é um vínculo que caminha para a aprendizagem. 
Busca-se a formação dotada de experiências e objetivos presentes na BNCC nas quais orientam as instituições escolares sobre a construção do indivíduo, em seus as aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, além da contextualização da concepção de cidadania e família porque é dever não só da escola, mas da família a qual a criança está inserida, em que ambos trabalharão. 
Desta feita, far-se-á este relatório com elementos os quais são essenciais para a prática aliada a teoria docente fomentada com análises e parâmetros que irão auxiliar para fomentar um aprendizado com olhar na educação.
2. RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO SOBRE A CONCEPÇÃO CIDADANIA E DEMOCRACIA DENTRO DA ESCOLA.
O conceito de cidadania e democracia na escola foi pensado para Saviani (2012) que caracteriza a ausência da história do sistema educacional e pela descontinuidade da política educacional do governo. Historicamente, isso representa um grande impasse no desenvolvimento de programas educacionais, de forma consistente, tentam trazer a democracia para a escola e, assim, competir com a sociedade.
 Logo, a escola forma um cidadão que participa verdadeiramente de todas as diversões atuais, a sociedade capitalista possui influencia sobre cidadania e democracia nas escolas de uma sociedade muito desenvolvida, dividir-se em classes sociais opostas é um desafio porque se estivermos do lado, temos a classe dominante, a classe que possui os meios de produção, digamos que esta é composta por grande maioria dos cidadãos.
Exercer a democracia dentro das escolas é propiciar a participação da comunidade escolar, pais; professores; alunos e funcionários nas tomadas de decisões, construindo assim uma democracia que respeite os interesses da coletividade.
Segundo Gadotti (1998, pag. 74) “a autonomia e a gestão democrática fazem parte da própria natureza do ato pedagógico”. Portanto a escola deve ser um lugar onde professores e alunos possam ter um relacionamento de construção de conhecimento, permitindo a construção do cidadão critico transformador da realidade social, que participe ativamente dos processos de decisões da sociedade.
Trabalhando em parceria, gestores, coordenares e professores se tornam mais articulados para se comprometer com a melhoria do trabalho pedagógico da escola, fazendo assim com que as práticas educativas avancem na perspectiva do trabalho coletivo. Diante disso entende-se que a escola deve ser um modelo de democracia, pois é onde o aluno absorve a maior parte dos princípios de cidadão, ali o educando torna-se sujeito de sua aprendizagem, participa de decisões que dizem respeito aos projetos da escola e aprende a exercer a democracia.
3. RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO SOBRE O USO DA LINGUAGEM DO PROFESSOR COMO INSTRUMENTO IMPORTANTE DA FORMAÇÃO HUMANA
Todo individuo ao nascer possui uma pré-disposição ao aprendizado garantido sobre as influencias da mesma especie a qual ele eprtence, isso caracteriza-se a natureza biológica. A função em questão é defendida pela psicologia histórico-cultural, onde as funções psicológicas superiores, só serão desenvolvidas se houver a mediação entre o sujeito e o objeto, caracterizando aprendizagem. 
Isso remete ao conceito de escola e criança, na qual a inserção da criança na escola objetiva-se ao aprendizado e consequentemente ao conhecimento, isso só ocorre de forma sistematizada ou seja no ambiente escolar, porque a aprendizagem de conteudos mais especificos e a convivencia em sociedade se da por parte apenas a educação do senso comum, advinda da cotidianidade da família não é suficiente para que alcancemos o salto qualitativo de formação humana em suas máximas potencialidades. 
Um conceito é representado pela ideia de signo, que Vigotski (1997, apud, MARTINS, 2013) afirma que apenas o ser humano possui.
Para Vigotski (1997), o ato mediado por signos, isto é, o ato instrumental, introduz profundas mudanças no comportamento humano, posto que entre a resposta da pessoa e o estímulo do ambiente se interpõe o novo elemento designado signo. O signo, então, opera como um estímulo de segunda ordem que, retroagindo sobre as funções psíquicas, transforma suas expressões espontâneas em expressões volitivas. As operações que atendem aos estímulos de segunda ordem conferem novos atributos às funções psíquicas, e por meio deles o psiquismo humano adquire um funcionamento qualitativamente superior e liberto tanto dos determinismos biológicos quanto do contexto imediato de ação. (MARTINS, 2013, p.133).
Vemos neste tópico que o professor tem um papel claro interferem nos processos e provocam avanços nos alunos, criando o que Vygotsky chama Zonas de desenvolvimento, e dentro dessas zonas, a linguagem, sem dúvida, desempenha um papel importante excepcional. Portanto, a linguagem funciona em uma dialética simbiótica em que linguagem aprendida pelo professor durante o processo de formação é essencial para o processo de formação humana, a linguagem é uma forma por meio de a perfeição de produzir humanidade nos indivíduos, e o professor é o mediador deste processo.
4. RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO SOBRE O FRACASSO E SUCESSO ESCOLAR NA CONCEPÇÃO DO ESTADO, DA ESCOLA E DA FAMÍLIA
A escola é o local aonde centraliza-se todas as esferas educacionais e todos os tipos de conteúdos que serão ministrados, por sua vez, a familia espera-se que a escola faça um bom desempenho com os membros, no caso, os estudantes. Na outra interface temos o estado que possui forte influência na família e na escola, esta deveria orientar e auxiliar ambos para que em cojunto trabalhem em prol dos pequenos cidadãos. 
A escola possui um papel de destaque rumo à transformação social em direção aos níveis mais avançados de sociedade. Tratando-se da pedagogia histórico-crítica a sociedade imposta hoje é comunista,ou seja a sua estruturação deseja que ela seja encaminhada nas ideias do igualitarismo, uma ordem econômica pautada na igualdade de classes.
Já em relação ao sucesso escolar esta presente para a família que esta por sua vez, segue na ideologia que um bom caminho estudantil é aquele que não há repetência, e de poder ver seus filhos e parenres aprovados durante a caminhada escolar e que principalmente sejão inseridos no mercado de trabalho. A família de um modo genérico quer que a escola prepare os individuos para fazer sucesso no mercado de trabalho e para isso os alfabetizem dando um letramento mínino.
A pedagogia histórico-crítica entende que a educação burguesa atual não é capaz forçar sujeitos marginalizados da classe trabalhadora a superar a visão de mundo dispersa e sincrética imposta a eles pelo capital, a escola para Silva (2018) tem oferecido à classe trabalhadora o sistema reprodutor da desigualdade social, ou seja, indivíduos menos favorecidos que ainda não herdaram o que a humanidade possui mais avançado, principalmente relacionado a domínios completos de meios de produção.
5. RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO SOBRE O PAPEL DA MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E CURRÍCULO
Sabe-se que a união entre os pensamentos do professor e as ações que ele realiza para atingir seus objetivos é relizado inteiramente com orientação do curriculo e as propostas escolares, não é apenas um movimento: do pensamento à ação, mas um movimento ininterrupto da realidade dos desafios cotidianos envolvidos na subjetividade. A responsabilidade do professor não é simplesmente transmitir conhecimentos e informações, mas observar e aprender com as percepções da realidade dos alunos. Essas percepções são muitas vezes diferentes, analisam criticamente e sistematizam essas percepções e transformam os alunos no principal corpo de aprendizagem. 
O conhecimento deles, dessa forma, são os professores que têm a responsabilidade de ajudar os alunos a compreender o significado do conteúdo, em vez de deixá-los memorizá-lo mecanicamente. A reflexão de Candau (1996) é apropriada porque acredita que o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem se baseia na consideração de múltiplas dimensões (humana, técnica e política e social, explícita e implícita, objetiva e subjetiva).
O professor é de fato o mediador, logo, ele não transmite um conteúdo, mas estimula o valor da significação do mesmo, incita o estudante a buscar o seu conhecimento, estimula-o ao saber, tornando-o individual para cada realidade que existe na sala de aula. No momento em que o educador estabelece uam ligação entre ele e seus alunos, ele consegue, tornar a pedagogia culturalmente significativa, fazendo assim os alunos se tornarem mais participativos na construção da aprendizagem e também de fazê-los compreender que são capazes de produzir um saber significativo, independente do contexto social em que estão inseridos. Desta forma os discentes estarão efetivamente participando do processo educativo, ampliando sua forma de aprendizagem e enriquecendo seu vocabulario linguistico.
6. RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE OBJETIVOS DO ENSINO E A SELEÇÃO DE CONTEÚDOS NAS 10 COMPETÊNCIAS DA BNCC
A Base Nacional Comum Curricular definiu 10 competências gerais para serem implantadas em toda a grade curricular, desde a educação infantil até o ensino médio. As competências que foram delineadas pelo Movimento pela Base Nacional Comum Curricular, desenvolveu um material para orientar as dimensões e subdimensões que auxliam os educadores e gestores escolares na inserção dos currículos, práticas pedagógicas, materiais didáticos e processos de aprendizagem.
A relação existente entre os objetivos de ensino e a seleção de conteúdos são praticamentes inseparavéis, visto que os objetivos estão intimamente ligados aos conteúdos, que por sua vez desejam alcançar entre os objetivos propostos para aquele conteúdo e a formação de ensino, ou seja ao objetivo é aquilo na qual esperamos ao efetuar uma ação, o conteúdo é o conjunto de valores, conhecimentos e habilidades que o professor deve ensinar para garantir o desenvolvimento do estudante. 
As 10 competências que a BNCC elenca são enfatizadas como a possibilidade de repensar o currículo e ampliar os conhecimentos, a fim de fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento dos alunos, atentando para suas hipóteses, seus saberes e suas descobertas. A cada competência uma habilidade é explorada, e consequentemente mais um objetivo alcançado, elas são comtempladas desde a educação infantil e o ensino médio, oportunizando a formação humana integral, o seja, as aprendizagens escolares integram-se com a construção dos conhecimentos e habilidades educacionais.
7. ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE O COMPORTAMENTO ÉTICO PROFISSIONAL 
TEXTO 1: O COMPORTAMENTO ÉTICO DOS PROFISSIONAIS NA EDUCAÇÃO
Este tema é de grande valor para aqueles que assumem um real significado para os grupos humanos que vivenciam a educação revelando um caráter social. Considerando o contexto no qual se realiza para os diversos meios em que o aprendizado esteja envolvido inclusive para quem é responsável por transmitir a educação ao próximo direta e indiretamente independente de sua formação.
Desta maneira, considera-se a ética como uma das questões imprescindíveis para sucesso no trabalho, pois através dela que os educadores do mundo todo desempenhem papeis fundamentais pressupondo responsabilidade e compromisso, permitindo assim o diálogo constante na intencionalidade de melhorar a convivência com os alunos e demais profissionais da educação.
Referindo-se a este tema, o educador auxilia a trazer segurança, autocrítica e autoconfiança aos alunos, de modo a oferecer uma aula educativa sem que os alunos exacerbem seus limites, respeitando a individualidade de cada um.
Nesse sentido, você acredita que esse tema tem sido abordado como um redirecionamento mental para aqueles que fazem parte da formação dos indivíduos desde o princípio, educar e transformar o pensamento dos profissionais da educação como daqueles que fazem parte do cotidiano social e educacional?
E os métodos utilizados, devem considerar as práticas educativas, como meios de formar cidadãos com princípios éticos e morais na sociedade atual?
A ética ainda é um dos valores mais importantes do indivíduo, ela perpetua em todas as profissões, creio que não seja a ética a principal responsável pelo sucesso no trabalho de um educador, há sentimentos e valores que necessitam estar juntos para que de fato possa-se alcançar a tão respeitável admiração. A ética entre o verdadeiro serviço do educador é de fato bela, porém nem sempre o professor vai exercer sua ética, por vezes a gestão escolar impõe ao professor a aceitação ou passagem daquele aluno para a próxima série, ou ate mesmo a anulação das fatas do estudante justo pelo fao dele receber um benefício do governo, e que se houver faltas é automaticamente cortado. 
As práticas educativas necessitam sim de ética e didática, a didática por sua vez ligada aos métodos educacionais farão com o que estudante chegue ao objetivo de compreensão dos conteúdos, a formação deste estudante é gradativa, cada educador auxiliará com suas singularidades e particularidades pessoais, a capacidade de transformar e encaminhar aquele individuo ao processo de formação não se restringe somente ao professor, e sim ao conjunto de família, escola e sociedade. 
TEXTO 2: A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO ÂMBITO ESCOLAR
Entendemos que o equilíbrio é a dose correta para que se obtenham os melhores resultados em tudo, e no ambiente de trabalho não é diferente, sabemos que a boa relação entre professor e aluno é um dos princípios fundamentais para se desenvolver equilíbrio no sucesso do ensino aprendizagem, intercedendo às inquietações e as dúvidas existentes.
A escola tem papel fundamental na formação do indivíduo, e o compromisso de propiciar ações para a efetivação dos direitos sociais. Neste contexto, a educação em geral tem a função de possibilitar e deoferecer alternativas para que as pessoas que estejam excluídas do sistema possam ter oportunidades de se reintegrar através da participação, bem como da luta pelos direitos sociais e o resgate da cidadania.
A escola que todos almejam, deve estar regulada na lógica de um espaço ideal para a construção de uma sociedade sadia, uma escola democrática com formação para a cidadania. Aquela que tem como bandeira o combate á exclusão social e que possa, ao mesmo tempo, trabalhar a relação escola-aluno-família, possibilitando que a comunidade escolar participe de forma assídua a todos os interesses que envolvam o bom andamento do ensino aprendizagem e do sucesso escolar em geral. E propondo colaborar com o desenvolvimento do ensino-aprendizagem, tendo em vista que o homem é um ser ativo, social e histórico Bock (2002) enfatiza que a psicologia no âmbito da educação foi construindo formas de compreensão do ser humano, cujas condutas no espaço escolar são compreendidas a partir das relações que se estabelecem entre si, e dando atenção às diferentes subjetividades construídas na relação com a cultura e a sociedade. Para o autor é da psicologia que o sujeito começa a relacionar-se com o mundo, tendo em vista que a escola é responsável pela construção, elaboração e difusão do conhecimento, formando cidadãos críticos capazes de lidar com os desafios da época bem como com as influencias interpessoais deparadas em diferentes pessoas e situações.
Percebe-se que as relações interpessoais e a aprendizagem possuem características em comum, para que venham acontecer é necessário pelo menos duas pessoas, portanto em um ambiente escolar ela se faz fundamental devido os grandes desafios cotidianos que a escola enfrenta.
Nesse mesmo sentido, Goergen (2005) defende que o sujeito não forma a sua identidade a partir de um impulso subjetivo, mas a partir da relação intersubjetiva com o outro, no meio social no qual vive. Portanto, para o autor, a formação moral do sujeito depende fundamentalmente do contexto com o qual ele se relaciona interativamente. Para o autor, o problema ético não é individual, é a relação do indivíduo com a comunidade.
Estamos em um momento de transição de paradigmas, que solicita uma maior abertura por parte daqueles que lidam com a educação, e uma relação de confiança, admiração e respeito são fundamentais para aprendizagem do aluno, sabemos que se há respeito mútuo e admiração no contexto escolar o professor não necessita usar de artifícios como o autoritarismo para punir ou fazer com que o aluno tenha um bom desenvolvimento em sala de aula.
É sabido que uma das maiores dificuldades deparadas por professores e profissionais da educação é justamente a possibilidade de mudar sua forma de pensar. Porém, uma vez superada essa dificuldade inicial, ainda que os novos caminhos que se descortinam não se apresentem como mais fáceis, torna-se possível perceber outras dimensões da realidade, como por exemplo, do direito ao diálogo, à livre expressão de sentimentos e ideias, ao tratamento respeitoso, à dignidade e tantos outros aspectos que contribuem para a configuração de ambiente escolar harmonioso e igualitário.
Um grande desafio que a escola enfrenta é a construção de proximidade e empatia no processo de ensino e de convivência, á saber que para a efetiva construção destes é necessário se levar em consideração o ambiente, as experiências, os saberes, enfim a realidade local, portanto, é necessário adotar uma postura dialógica baseada na vida pessoal de cada um, buscando compreender as complexidades e os saberes um dos outros. Considerando que é impossível obter sucesso nas relações de convivência e no ambiente escolar se o gestor e demais participantes não tentarem de forma ousada e permanente essa busca de excelência e de relações saudáveis no convívio escolar, bem como na vida social em geral, pois é no convívio em geral que se dá a proximidade e empatia, e o gestor tem aí o papel principal que é o de liderar uma equipe, cujo objetivo é trabalhar em prol de uma educação de qualidade, segundo Lück (1996) a liderança deve ser baseada no bom senso e nas ações democráticas:
A liderança participativa é uma estratégia empregada para aperfeiçoar a qualidade educacional. Constitui a chave para liberar a riqueza do ser humano que está presa a aspectos burocráticos e limitados dentro do sistema de ensino e a partir de práticas orientadas pelo senso comum ou hábitos não avaliados.
Baseado em bom senso, a delegação de autoridades àqueles que estão envolvidos na realização de serviços educacionais é construída a partir de modelos de liderança compartilhada, que são os padrões de funcionamento de organizações eficazes e com alto grau de desempenho ao redor do mundo. (LÜCK, 2005, p.35)
Ainda cabe ao gestor a função de trabalhar com os conflitos e as diversidades de personalidades, vez que cada indivíduo traz para o convívio social e escolar suas peculiaridades e culturas, então o gestor deve estar preparado para buscar alternativas que atenda o interesse de todos, e principalmente compreender que o sucesso escolar depende da participação efetiva de todos os profissionais, incluindo vigias, merendeiras, pessoal de apoio, agentes administrativo, enfim estabelecer um convívio de harmonia e conscientização em prol de uma educação de qualidade.
Baseado no texto acima, estabeleça a importância das Relações Interpessoais no âmbito escolar e cite algumas intervenções que poderão serem realizadas para eventuais problemas na relação aluno-professor-gestor.
O diálogo é a principal e primeira fonte de comunicação, no ambiente escolar é fundamental o dialogo entre o professor e aluno, assim ele conhecerá melhor seus discentes e as situações na qual ele poderá ou não intervir, assim quando há dialógo e conversação, ocorre a motivação e formação de vínculo entre aluno e professor o ambiente de sala de aula passa a ser um espaço de criação, imaginação, um ambiente mais descontraído, quebrando barreiras de o aluno estudo e principalmente de diálogo, os alunos tornam-se agentes participativos e as relações interpessoais na turma passam a ser de confiança. As relações interpessoais podem ser fortalecidas por meio do trabalho em equipe, respeito, atividades e dinâmicas que visem a cooperação e empatia.
8. CONCLUSÃO
A partir da análise dos estudos realizados pode-se ter a certeza de independente do ambiente que estarei, executarei a minha função com máxima excelência, vale a pena sair do ambiente em sala de aula como educando para experimentar a prática profissional de um educador, analisando e lendo as mais possíveis teorias e observações de pessoas que já passaram por este processo.
Na conclusão deste referido deste trabalho observou-se que escola necessita de todas as suas funções organizadas e prontas para atender as demandas educacionais, sempre pautadas em documentos norteadores e compreendidas por seus educadores, fazendo da missão pessoal de ser e fazer o melhor, por mais de anos, visando dar aos alunos a maior prioridade ao conhecimento e estudo.
O alinhamento entre a familia, escola e estado são fundamentais para construir e formar um individuo atuante nas esferas publias e pronto para o mercado de trabalho, além da possibilidade dele completar seus estudos em um ensino superior, visto que ainda há muito a se fazer por parte do estado e da familia, logo a escola fica sobrecarregada, pois a família pensa que o dever de educar e formar cidadão para a vida é somente ela. Compreendemos que o novo documento norteador a BNCC, contempla os aspectos entre as habilidades e os conteúdos programáticos, aonde estes estão incluidos nas dez competências gerais da BNCC. 
Com base neste estágio, foi possível atingir as metas de aprendizado da instituição, na qual atende aos objetivos do curso fornecendo uma conexão acadêmica clara e preparando o acadêmico para a vida profissional. O estágio me permitiu aliar o conhecimento acadêmico com a futura prática vivenciada no ambiente de trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Base NacionalComum Curricular (BNCC): educação é a base. Brasília, DF: MEC/CONSED/UNDIME, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf . Acesso em: 14 out. 2021.
» http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf
CANDAU, V. e LELIS, I. A. A relação teoria-prática na formação do educador. In CANDAU, V. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes. 1996.
GADOTTI, Moacir. "Pressupostos do projeto pedagógico". In: MEC, Anais da Conferência Nacional de Educação para Todos. Brasília, 28/8 a 2/9/94.
LÜCK, HELOISA Gestão educacional: estratégia para a ação global e coletiva no ensino H. LÜCK - FINGER, Almeri Paulo [et al.]. Educação: caminhos e, 1996. 
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política. Campinas: Autores Associados, 2012.
SILVA, Edna L.; CUNHA, Miriam V.. A formação profissional no século XXI: desafios e dilemas. Ciência da Informação, Brasília, v. 31, n. 3, p. 77-82, set/dez. 2018
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo : Martins Fontes, 1994.
ANEXOS
PLANOS DE AULA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL I e II
1º (1º ANO) 
TEMA: O que é arte?
OBJETIVOS:
· Compreender qual a ideia que os alunos têm sobre esse campo da linguagem.
· Estimular o diálogo entre os jovens, visando o respeito e a troca de ideias.
METODOLOGIA: Mostrarei o significado de ARTE, e algumas imagens de vários tipos de arte (pinturas, esculturas, obras com papel, artesanato, desenhos, quadros, estatuas, danças, comidas) e em uma conversa informal solicitarei que eles apontem para mim o que é arte para eles. Momento descontraído farei as seguintes perguntas: Quem pode ser considerado artista?
Artesanato pode ser visto como arte? É preciso estudar arte ou fazer cursos de artes para ser artista? Os alunos conhecem algum artista? Deixar a imaginação e os conhecimento prévios dos estudantes vir a tona.
2º (2º ANO) 
TEMA: Arte e emoção
OBJETIVOS:
· Compreender qual a ideia que os alunos têm sobre os diferentes tipos de cores e formas;
· Refletir a respeito da Arte;
· Experimentar formas diferentes de expor emoções por meio da arte.
METODOLOGIA: O professor irá mostrar (utilizando o Datashow) diferentes tipos de obras (pinturas) e conversar com os estudantes sobre a sensação ou emoção ao ver as obras, questionaremos também qual foi a intenção do autor ao produzir este conteúdo. Conversarei com os alunos sobre a importância da expressão artística, cada obra possui uma importante mensagem, fazer com que eles compreendam que a arte é uma forma de transmitir nossos conhecimentos, através das formas e das cores.
Solicitarei que eles desenhem o objeto que mais gostarem, com as cores e emoções/sentimentos que estão sentindo neste momento.
ATIVIDADE: DESENHAR O OBJETO QUE MAIS GOSTA, UTILIZANDO AS CORES E SENTIMENTOS.
3º (3º ANO) 
TEMA: Cores primárias 
OBJETIVOS:
· Reconhecer, identificar e nomear as figuras planas em obras de arte;
· Conhecer as cores primarias;
· Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura.
METODOLOGIA: Iniciarei a aula relatando sobre as obras e o estilo de pintar do artista Piet Mondrian, contando um pouco sobre sua vida e como ele faz as obras, em seguida em uma folha xerocopiada, distribuída para todos os alunos, solicitarei que eles façam a pintura conforme o quadro do artista, seguindo a mesma temática de cores. Orientar aos estudantes as formas de pintar, força e jeito para pegar no lápis de cor, giz de cera, etc.
4º (4º ANO) 
TEMA: Linhas e curvas
OBJETIVOS:
· Conhecer diferentes tipos de linhas.
· Identificar a linha em obras de arte.
· Produzir obras a partir da linha e da curva.
METODOLOGIA: Iniciaremos a aula explicando sobre A linha na obra de arte, assim como o ponto, é elemento essencial na composição visual. A linha está presente em nossa vida e em todas as coisas que estão ao nosso redor, especialmente na natureza. Observe a folha de uma árvore! Quantas linhas não possui? Inúmeras não é mesmo? Os nossos cabelos também são exemplos de linhas: se são lisos são linhas retas, se são crespos, encaracolados ou cacheados são linhas curvas, onduladas ou espiraladas. Sugestão para atividade, eles produzirão um desenho a apartir do objeto escolar (apontador, cadeira, lápis, caderno, livro, borracha), utilizando a linha, os desenhos podeão ser feitos inicialmente com lapis, apenas marcação, em seguida traçaremos com canetinha ou caneta marcador para que fique visivel a função da atividade.
 Atividade: Desenho a partir da linha, escolha um objeto escolar .
5º (5º ANO) 
TEMA: Autorretrato
OBJETIVOS:
· Conhecer obras de artistas que usam o autorretrato como recurso criativo.
· Estimular a produção artística dos jovens.
· Incentivar uma investigação sobre conteúdos pessoais e maneiras de comunicação através da arte visual.
METODOLOGIA: Mostrarei o significado de autorretrato, e algumas imagens feitas pelos artistas. Com uma folha sulfite ou o proprio caderno de desenho solicitarei que façam um autorretrato sobre a obra “monalisa”, utilizando os mais variados tios de elementos e cores.
ATIVIDADE: Faça um autorretrato da obra “Monalisa”
6º (6º ANO) 
TEMA: Arte Africana
OBJETIVOS:
· Conhecer e reconhecer o surgimento da arte africana dentro de um conceito artístico/cultural/pedagógico;
· Identificar aspectos artísticos da cultura africana;
· Destacar as contribuições dos povos afro para a formação da cultura brasileira;
· Possibilitar que o aluno se expresse através do desenho, música, do teatro, da escultura,da arquitetura, da dança e da pintura.
METODOLOGIA: Texto introdutório sobre a cultura dos povos africanos, mais especificadamente como surgiu as máscaras, que elas são as formas mais conhecidas da plástica africana.Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões de vontade criadora do africano, foram objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus. Sugestão de atividade: Explicarei a cor e os elementos presentes na máscara, em uma folha impressa, entregarei aos alunos uma máscara, para que eles pintem e adornem como uma máscara com características africanas.
	7º (7º ANO) 
TEMA: Analisando obras de arte
OBJETIVOS:
· Apreciar e conhecer obras de arte;
· Identificar aspectos artísticos das obras;
· Conhecer a arte compreendendo que ela se dá num contexto, tempo e espaço em que se situam obras de arte.
METODOLOGIA: Iniciaremos a aula apresentando as imagens da obra “abaporu”de Tarsila do Amaral, sequencialmente explicarei a releitura desta obra com algumas características do próximo artista, muitos poderão já reconhecer, o artista Romero Britto por sua identificação nas obras e o estilo de pintar.
Sugestão de atividade: Em seus cadernos responder as questões de forma pessoal, analisando as obras.
Questões 
1- Qual quadro você mais gostou?
2- Qual a diferença entre os dois quadros?
3- Quais tipos de traços o Romero Britto utiliza em suas obras?
8º (8º ANO) 
TEMA: Claudio Monet/Impressionismo
OBJETIVOS:
· Conhecer alguns aspectos da vida de Monet;
· Identificar aspectos artísticos das obras do artista;
· Conhecer a técnica da pintura característica do impressionismo- movimento e cores.
METODOLOGIA: Iniciaremos a aula apresentando o novo movimento artístico o impressionismo, e o artista principal deste movimento “Claudio Monet”, utilizando o laboratório de informática os estudantes no computador farão uma pesquisa na internet, e em seguida transcrever em seus cadernos informações sobre o artista, sua vida, seu estilo de pintar, as obras mais conhecidas e algumas características do impressionismo.
Atividade: Pesquisar sobre Claudio Monet e o Impressionismo
9º (9º ANO) 
TEMA: Fauvismo
OBJETIVOS:
· Relacionar as práticas artísticas as diferentes dimensões da vida social, cultural, politica, histórica, econômica e estética;
· Identificar aspectos artísticos das obras do movimento;
· Conhecer a técnica da pintura característica do Fauvismo.
METODOLOGIA:Iniciaremos a aula assistindo ao vídeo sobre a história da arte – O fauvismo, com o uso do Datashow. https://www.youtube.com/watch?v=VYcoap6Weck , solicitarei que ao assistirem o vídeo façam anotações importantes em seus cadernos, como: principais artistas; local na qual desenvolveu o modelo fauvista; estilos de pinturas; utilização de objetos para as obras; tonalidade, sentimento e emoção do movimento artístico.
10º (9º ANO) 
TEMA: Grafite
OBJETIVOS:
· Debater sobre as manifestações artísticas em espaços não convencionais;
· Compreender as relações entre arte e política;
· Conhecer o grafite como forma de expressão poética e política.
METODOLOGIA: Iniciaremos a aula com a escrita no quadro sobre o texto “arte grafite”, em seguida após a leitura do texto, solicitarei aos estudantes que respondam de forma oral as perguntas, realizando um debate simples e rápido sobre as vivências e os conhecimentos existentes sobre o grafite. Indaga-los sobre: Grafite é crime? Qual a diferença entre o grafite e a pichação? Quais são os meios utilizados para produzir uma obra de grafite? Há algum sentimento ou mensagem por intermédio do grafite? Você ja viu uma obra de grafite?
ARTE GRAFITE
A Arte Grafite, Grafite ou Aerosol Art é uma expressão artística desenvolvida e realizada no meio urbano, ou seja, nas cidades. Esse estilo de arte faz parte de um movimento iniciado nos estados Unidos, nas décadas de sessenta e setenta, denominado Hip Hop. Esse movimento diferencia-se das demais artes encontradas nos muros e paredes das cidades, por utilizar como recurso pictórico a lata de spray, em detrimento de pincéis, tintas e outros meios convencionais. Os brasileiros introduziram a tinta látex no trabalho de ‘Grafite Hip Hop diferenciando-o dos grafrafiteiros europeus e americanos que são fiéis ao spray.
A Arte Grafite Hip Hop difere da Arte Mural, da Aerografia em muros e dos Afrescos, nos temas e nas técnicas. As expressões estéticas dessa arte procuram refletir o cotidiano das ruas, procurando retratar as constantes mudanças e cores desses lugares. Essa arte pode ser dividida em dois grupos: o Grafite Hip Hop e o Grafite Acadêmico. No primeiro, tem-se a presença de letras e a representação caricata dos personagens sob forte influencia dos elementos da Cultura Hip Hop. No segundo, encontram-se expressões estéticas de pessoas ligadas às escolas de Arte que não possuem vínculo com a cultura Hip Hop, assim como os autodidatas e os boêmios.
Conclui-se então, que em todos os continentes a Arte Grafite faz-se presente num processo de constantes mudanças.
(Créditos do texto: Marileusa de Oliveira Reducino e Soraia Cristina Cardoso Lelis)
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
· Não será necessário realizar estas atividades em ambiente escolar.
· O desenvolvimento das atividades irá substituir a carga horária do estágio.
· Esta pasta de estágio após concluída deverá ser encaminhada em arquivo único, formato pdf, via portal do aluno (campo: protocolos) ao setor de tutoria para correção e registro de nota (valor de nota: 0 a 10). O período de correção é de 30 dias e são necessários 7 pontos para a aprovação.
· Ao concluir todos os planos de aulas, definir uma das aulas planejadas para ser gravada. Gravar uma aula de 15 a 20 minutos e encaminhar para o endereço eletrônico tutoriaestagio@ibraeducacional.com.br. Deverá escolher de 2 a 5 discentes da faixa etária escolhida para apresentar sua didática como docente (caso não consiga os alunos grave sozinho[a]). Pode ser uma gravação simples ou por meio dos aplicativos gratuitos de interação (Zoom, Discord, Google Meet, dentre outros). Caso o arquivo fique muito grande, gentileza postar no Google Drive, Youtube ou semelhantes e enviar somente o link por e-mail (habilitando a vizualização para qualquer pessoa com o link).
· Sempre citar suas fonte conforme as regras da ABNT. Plágio é crime e a nota será zerada.
· Toda escrita deverá ser sustentada por fundamentação teórica que deverá ser verificada através de fontes confiáveis (google acadêmico, periódicos CAPES, documentos de domínio público, dentre outros).
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