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Relatorio de Diferentes Contextos (MARIA) - 100

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
MARIA LUIZA CLÉTO ALMEIDA, RU: 2222170, 2017/04.
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO – DIFENTES CONTEXTOS
 SENGÉS – PR 
3
 2021
 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................2
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................3
2.1 Estado do Arte.......................................................................................................7
2.2 Campo Externo Remoto - Análise Imagética.......................................................11
2.3 Plano de Ação......................................................................................................13
2.3.1 Objetivos............................................................................................................13
2.3.2 Justificativa........................................................................................................14
2.3.3 Síntese do Assunto...........................................................................................14
2.3.4 Recursos...........................................................................................................15
2.3.5 Anexos de atividades lúdicas............................................................................15
2.3.6 Material de Criação e Reflexão.........................................................................16
2.4 Prática do Campo e Teoria - Práxis.....................................................................20
3 CONSIDEREÇÕES FINAIS....................................................................................22
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................23
1 INTRODUÇÃO 
 O pedagogo deve realizar as articulações de maneira coletiva as ações e atividades que são desenvolvidas nas instituições escolares, com o escopo de que todos que fazem parte da equipe escolar possam ter ciência das suas atribuições e competências dentro do âmbito das escolas. Ademais, vale destacar que ele não atua apenas nas escolas, entretanto, existem outros espaços não escolares que esse profissional poderá exercer sua função, como por exemplo, hospitais. É de grande relevância proferir que em espaços que não seja escola, o pedagogo também exerce um papel de extrema importância de realizar a mediação e articulação do processo de ensino-aprendizagem. Por conseguinte, dizer que cada vez mais os pedagogos devem estar preparados para novos desafios em um mundo em constantes mudanças e com o avanço tecnológico em alta. Ademais, vale mencionar que da forma que um professor aprende, ele vai repassar aos seus educandos, logo, em uma instituição ou clinica quando se quer mudar algo, vai depender da formação que os profissionais que ali trabalham e da cultura do profissional, ou seja, desde tempos de universidade é necessário que estude metodologia, com o objetivo de conhecer as diversas possibilidades didáticas. 
Assim sendo, atualmente, o que espera do pedagogo é que ele seja criativo e buscando sempre mais conhecimento que possa agregar valor no desenvolvimento das aulas, e isso vale para os educandos que está cursando o ensino superior. Nesse sentido, o pedagogo como um agente direto do processo de ensino-aprendizagem, sempre deve estar atento sempre algum “sintoma” de preconceito, discriminatório. Então, ele deve sugerir adaptações nos currículos escolares ou de espaços não escolares, com a finalidade de que eles contemplem à diversidade, multiculturalismo, o respeito e a inclusão de todos no processo de ensino, buscando o pleno desenvolvimento do aluno. Desse modo, o pedagogo deve sempre levar em consideração que cada educando possui necessidades e particularidades que são específicos deles, considerando – os como o centro de toda ação pedagógica no âmbito escolar e na comunidade. Nesse contexto, vale destacar que cada estudante são seres sociais, políticos e culturais, então, são as suas peculiaridades, necessidades que incorporam novos métodos a serem trabalhados em sala de aula. Então, essa etapa desse estágio é de Diferentes Contextos foi realizado no município de Sengés mais especificamente na Biblioteca Pública Cândido Manuel Mariano Martins de Oliveira. 
2 DESENVOLVIMENTO
Esse relatório apresenta o processo de realização do estágio supervisionado no ambiente da Diferentes Contextos, e foi realizado na Biblioteca Pública Cândido Manuel Mariano Martins de Oliveira que se localiza na Rua Prefeito Aristides Pereira Mattos Netto, n° 333, Bairro Morungava, na cidade de Sengés - PR, CEP: 84220 - 000, inscrita no CNPJ n° 76.911.676/0001 - 07, e – mail: ceciliagrossi@yahoo.com.br, telefone: (43) 3567 – 2080. Ademais, foi realizado sobre a supervisão da professora, Sra. Maria Cecília Z. Grossi Santos, Graduada em Letras (Português/Inglês), uma profissional excelente, humanista, atenciosa, responsável e dedicada no que faz. Vale destacar que a biblioteca é pública criada em 1973, ela guarda um pouco da história do município, isto é, os documentos importantes. Assim, ela ainda necessita de investimento, de reformas, mas os profissionais que ali trabalham buscam deixar o ambiente mais organizado possível. 
Portanto, pode – deduzir que o pedagogo deve sempre procurar desenvolver um atendimento diferenciado, em uma linguagem que o educando possa entender, então, sempre ele tem que planejar, montar um plano pedagógico antes de desenvolver atividades com os alunos. E, ainda, vale destacar que toda aprendizagem está impregnada nas relações afetivas, uma vez que a partir das interações sociais, e culturais entre professor e aluno, estas contribuem para que haja uma aprendizagem mais relevante para o aluno, na qual a trama que se tece entre alunos, professores e conteúdo escolar não acontece puramente no campo cognitivo.
A educação formal pressupõe ambientes normatizados, com regras e padrões comportamentais definidos previamente. A não formal ocorre em ambientes e situações interativos construídos coletivamente, segundo diretrizes de dados grupos, usualmente a participação dos indivíduos é optativa, mas ela também poderá ocorrer por forças de certas circunstâncias da vivência histórica de cada um. Há na educação não formal uma intencionalidade na ação, no ato de participar, de aprender e de transmitir ou trocar saberes. A informal opera em ambientes espontâneos, onde as relações sociais se desenvolvem segundo gostos, preferências, ou pertencimentos herdados (GOHN, 2006, p. 29).
Pode – se afirmar que o processo educativo é presente em todas as modalidades de sociedade, e assim passou por muitas mudanças no decorrer do tempo. Assim sendo, vale destacar que a educação é imprescindível para que os indivíduos se desenvolvam como cidadãos críticos. Então, se a sociedade evolui o processo educativo sofre alterações, isto é, uma coisa está ligada a outra. Desse modo, Gadotti (1999) afirma que: “A prática da educação é muito anterior ao pensamento pedagógico, que surge com a reflexão sobre a prática, pela necessidade de sistematizá-la e organizá-la em função de determinados objetivos”. Nesse contexto, é de grande relevância estudar o processo histórico da educação, uma vez que através dele é possível ter o conhecimento do passado da humidade, com a finalidade de construir novos horizontes. 
“(…) estudar a educação e suas teorias no contexto histórico em que surgiram, para observar a concomitância entre suas crises e as do sistema social, não significa, porém, que essa sincronia deva ser entendida como simples paralelismo entre fatos da educação e fatos políticos e sociais. Na verdade, as questões de educação são engendradas nas reações que se estabelecem entre as pessoas nos diversossegmentos da comunidade. A educação não é, portanto, um fenômeno neutro, mas sofre efeitos do jogo do poder, por estar de fato envolvida na política” (ARANHA, 2006, p. 24).
Define – se currículo escolar como o trajeto que o educando tem que percorrer no período em que permanecer no âmbito da instituição escolar. Então, ele contém os conteúdos que o estudante deve aprender durante as aulas no processo de ensino-aprendizagem. Ademais, ele foi elaborado tendo como base a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), a partir dela deduz que o currículo não é algo estático, entretanto, dinâmico, e aberto a adaptações a cada realidade. Considerando a importância da relação entre a base do currículo geral nacional e as tendências de ensino, é necessário inicialmente considerar as competências mais fáceis trazidas pelo BNCC incluindo a LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Assim, compreender essa realidade requer reflexão e, ao mesmo tempo, questionar quais fundamentos teóricos inspiraram os fundamentos, especialmente aqueles relacionados à análise de tendências nesta especificação. Na visão legislativa, a BNCC constitui uma instituição perfeita para educadores e acadêmicos, pois traz as normas para definir o saber docente, essencial nos diversos métodos de ensino. Considerando as cenas atuais cheias de mudanças e mudanças de paradigma, surgem as escolas e todas as suas cenas e conjuntos de composição. Este fato trouxe uma grande mudança nas práticas de aprendizagem e conceitos de ensino. Essas mudanças de paradigma, em última análise, fornecem aos alunos uma exploração contínua e agradável, com a qual ele muitas vezes não concorda.
De acordo com as Diretrizes Curriculares nacionais, fica estabelecido para o curso de pedagogia o seguinte: Proponho que os profissionais da educação formados pelo curso de Pedagogia venham a atuar em vários campos sociais da educação, decorrentes de novas necessidades e demandas sociais a serem regulados profissionalmente. Tais campos são: as escolas e os sistemas escolares; os movimentos sociais; as diversas mídias, incluindo o campo editorial; a áreas da saúde; as empresas; os sindicatos e outros que se fizerem necessários. (LIBANÊO, 2001, p.14)
À vista disso, as famílias e as escolas devem trabalhar juntas para encontrar, de forma proativa, disciplinas e alternativas para que esse ambiente não prejudique os alunos, ao contrário, forneça-lhes os meios para progredir na aprendizagem crítica e na pesquisa. E atitude responsável. Nesses aspectos, há uma constância entre a base comum do currículo nacional e as tendências de ensino, enfatizando que a educação cívica é um comportamento cotidiano, é consistente, não um comportamento isolado. A filosofia como campo do pensamento humano oferece oportunidades de reflexão e proporciona aos jovens a compreensão de conceitos estruturais, como a ética do respeito às diferenças. Nesse ato de reflexão crítica, os jovens elevam sua mentalidade listando ideias que são consideradas únicas entre os possíveis métodos flexíveis. A importância da relação entre a base curricular comum do país e as tendências de ensino reflete as mudanças que vêm ocorrendo ao longo dos anos, como a urgência de se pensar o pensamento atual no contexto da educação.
[...] à medida que a sociedade se tornou tão complexa, há que se expandir a intencionalidade educativa para diversos contextos, abrangendo diferentes tipos de formação necessários ao exercício pleno da cidadania. Nessa perspectiva, as referências e reflexões sobre as diversas formas e meios de ação educativa deverão também constar do rol de atribuições de um pedagogo, e, mais que isto, referendar seu papel social transformador (CARNEIRO e MACIEL, p.2, s.d).
Dessa maneira, chegamos ao ponto de refletir sobre as ações do professor diante das especificações do BNCC, o documento estabelece que o professor deve sair do papel de detentor do saber e transformar-se em um mediador no processo de ensino aprendizagem, ele deve pontuar o caminho a seguir para chegar aos resultados almejados, mas para isso deve enxergar o valor do seu trabalho, compreender as ações a serem realizadas, bem como, criar possibilidades para que todos os alunos conseguiam aprender. É importante analisar que a formação do professor é um fator essencial nessa demanda, porque qualifica o processo e traz muita satisfação nos resultados. Por isso, o BNCC articula a importância da formação continuada. O professor é o grande mediador, segundo a base nacional e que deve cria ações, por meio do lúdico que tenham um objetivo adequado para atingir o conhecimento. Lembrando que, o BNCC estabelece o lúdico como uma ferramenta que consegue ir muito além do ler e escrever pode ensinar valores éticos, ajudar no raciocínio lógico, em controlar suas emoções, resolver conflitos, por isso ressalta-se a necessidade de enxergar esse meio como uma funcionalidade eficaz em vários âmbitos acadêmicos.
O pedagogo auxiliará na formação e desenvolvimento de habilidades, incentivo na formação do colaborador aprendiz e pesquisador, facilitando seu desempenho na organização e na vida. Para que isso se concretize, é necessário, além do conhecimento técnico, o conhecimento científico que envolve a pesquisa, a discussão, a troca de experiências e, acima de tudo, a vontade de crescer na busca de uma profissionalização continuada. O papel do pedagogo, nas organizações, irá auxiliar na articulação da aprendizagem, ajudando o processo em busca de conhecimento e mudanças, a fim de auxiliar gestores e colaboradores na construção de novos projetos que atendam aos desafios do mundo globalizado, com o objetivo de melhorar resultados. Portanto, o pedagogo, nas organizações (ONGs, hospitais, clubes, empresas [...] deverá desenvolver suas competências, apoiando-se nos seus saberes e fazeres, enfatizando que o ensinar não é transmitir conhecimento, mas, também construí-lo para que cada ser humano perceba o quanto este conhecimento é significativo para seu viver, promovendo a sua qualificação humana e profissional (ALVES E SUZE, 2004, p. 3).
Dessa forma, a atribuição do ensino é cultivada na procura da compreensão. Logo, a função dele assenta na intervenção da realidade. Ou seja, significa uma ajuda baseada em níveis ou paradigmas, porque a consideração extensiva do comportamento docente requer crítica, teórica e muita prática. A educação, do ponto de vista holístico ou complexo, foca no crescimento da habilidade, que envolve aspectos relacionados às emoções. A arte é essencial. Ressalta-se que quem aprende se faz com todos os seus sentidos, de forma a tornar seu interior conhecimento. Torne-se sua personalidade e experiência. Nesse sentido, o papel dos educadores no processo de formação se materializa na atitude original para além da visão profissional, ou seja, eles contêm a humanidade e qualidades indispensáveis ​​da disciplina. 
Existe certamente uma ligação entre o sucesso dos alunos e a boa gestão do professor. Por isso é necessário que o docente se responsabilize pelo estabelecimento das estratégias de gestão da sala de aula. O professor é responsável pelos alunos a quem ensina, mas também pela organização do espaço e do tempo em sala de aula. É o profissional do ensino que define o conteúdo (mesmo que dependa de diretrizes ou parâmetros governamentais) e que escolhe os materiais e maneiras como esse conteúdo será de fato aprendido pelos alunos (MARZANO E PICKERING, 2003 apud WALTERS; FREI, 2009).
Nesse caso, além de se aperfeiçoar, o educador também precisa saber reaproveitar os conhecimentos que aprendeu de forma prática, e abranger o mais amplo campo possível com o avanço contínuo da tecnologia. Desse modo, a inserção das dez competências (Conhecimento, Pensamento científico, crítico e criativo, Repertório cultural, Comunicação, Cultura digital, Trabalho e projeto de vida, Argumentação, Autoconhecimento e autocuidado, Empatia e cooperação, Responsabilidade e cidadania) na BNCC tem como meta acertar ao estudante o seu desenvolvimento, o direito de exercer acidadania e o seu ingresso no mundo do trabalho. Então, as novas competências são consideradas um novo estímulo em busca de uma transformação da sociedade contemporânea. Já com a Base, pretende-se certificar a essencialidade da aprendizagem, sob forma de desenvolvimento integral tendo em vista o apoio às decisões para que se concretizem os projetos de vida e de continuidade dos estudos. 
2.1 ESTADO DA ARTE
Pode – se afirmar que as aulas da disciplina de Pedagogia na escola são um relevante momento onde possibilita que os educandos compartilhem seus traços culturais, ocorrendo o que podemos chamar de pluralidade cultural, já que os estudantes são oriundos de diversas regiões, assim como seus pais, com isso trazem uma bagagem cultural imensa. Portanto, considerando que todos gostam de praticar algum tipo de jogo é imprescindível que a instituição escolar acrescente em seu currículo o uso dos jogos com finalidade permitir que os estudantes sejam pessoas cooperativas, seguras de seus atos, e descubram nos colegas os valores pessoais, de forma a ser pessoas melhores. Nesse sentido, Marcellino (1990, p. 22), informa que:
[...] através do prazer, o brincar possibilita ao aluno a vivência de sua faixa etária e ainda contribui de modo significativo para sua formação como ser humano, participando da cultura da sociedade que vive, e não apenas como mero indivíduo requerido pelos padrões de produtividade social. Sendo assim a vivência dos jogos é imprescindível em termos de participação cultural e crítica e, principalmente criativa [...]. 
	
Assim, é importante frisar sobre a relevância dos jogos e brincadeiras dentro das aulas de Pedagogia; uma vez que o jogo tem em entre suas funções, proporcionar uma diversidade de benefícios no âmbito escolar de forma que sua bagagem é muito ampla e pode proporcionar a cada aluno a oportunidade de superação, diversão, amizade, companheirismo e dentre todos estes benefícios o conhecimento que é o objetivo maior dentre deles. Assim, usar atividades lúdicas em que envolvam jogos e brincadeiras tradicionais acaba elevando o conhecimento intelectual dos alunos, possibilitando a eles o conhecimento sobre o processo histórico do jogo, ou seja, conhecer de onde ele veio, e os lugares onde se joga. É de suma importância deixar claro que os jogos e brincadeiras mudam de região para região, no entanto mantêm sua essência e sua formalidade; essas diferenças deveriam ser ensinadas aos alunos conforme elas aparecem e de acordo com o nível de interesse dos mesmos.
As brincadeiras costumam variar conforme a região, mas mantêm sua essência, sua forma e sua poesia. O aspecto que mais se altera é a letra das canções e o próprio nome dos jogos. Aliás, no Brasil, há uma riqueza muito grande de jogos e brincadeiras, uma vez que os herdamos dos portugueses, índios e negros numa quantidade incrível. (DARIDO e RANGEL, 2005, p.158).
É muito grande a influência que a cultura tem sobre o desenvolvimento da motricidade, não só pelos diferentes significados que cada grupo atribui a gestos e expressões faciais, como também pelos diferentes movimentos aprendidos no manuseio de objetos específicos presentes na atividade cotidiana, como pás, lápis, bolas de gude, corda. Os jogos, as brincadeiras, a dança e as práticas esportivas revelam, por seu lado, à cultura corporal de cada grupo social, constituindo – se em atividades privilegiadas nas quais o movimento é aprendido e significado. Pode – se afirmar que a aprendizagem não ocorre apenas em decorrência das idades cronológicas, no entanto de acordo com níveis de desenvolvimentos dos indivíduos. Assim sendo, foi dada atenção de modo supérflua ao movimento e sua influência no desenvolvimento social e emocional do indivíduo.
O desenvolvimento é um processo contínuo que se inicia na concepção e cessa com a morte. O desenvolvimento inclui todos os aspectos do comportamento humano e, como resultado, somente artificialmente pode ser separado em ‘áreas’, ‘fases’ ou ‘faixas etárias” (CONNOLLY, p.6, 2000).
O ser humano desde seu nascimento possui a necessidade de aprender, pois é por meio do aprendizado que se humaniza e integra a sociedade. Por apresentar essas necessidades é importante que na infância, seja desenvolvido o ato de brincar. Nesse sentido, o lúdico não é apenas uma brincadeira, mas sim a liberdade de expressão física e emocional, sendo uma abertura para novos conhecimentos. É por meio das brincadeiras e da relação com o brinquedo que o aluno expressa seus sentimentos. Desse modo, ato de brincar é de suma importância no desenvolvimento do aluno, nesse momento é trabalhada a motricidade, cognitivo, social e emocional. Então, a infância é a fase de brincadeiras. Uma vez que o lúdico compreende os jogos, brincadeiras, o brincar e brinquedo; e é necessário para o desenvolvimento da do educando.
[...] A educação lúdica é uma ação inerente na criança e aparece sempre como uma forma transacional em direção de algum conhecimento, que redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações constantes com o pensamento coletivo [...] (ALMEIDA, 1995, p. 11).
Desse modo, realizar a inclusão de jogos e brincadeiras na prática educativa, tendo em vista aos reais objetivos que se pretende, sendo capazes de aliar teoria e prática, de forma que as duas se fundam numa só e possibilitem ao aluno uma aprendizagem significativa e verdadeira. Pode – se afirmar que o ato de jogar e brincar são de suma importância, pois estão focados em transmitir prazer, despertando sentimentos, libertando as angústias e funcionando como escape para emoções negativas, ajudando a lidar com diversas situações que fazem parte da vida em sociedade. A infância é uma fase que marca a vida, e nela que o sujeito tem suas primeiras experiências. Como foi abordado no decorrer do trabalho, o brincar e a linguagem natural da infância, é necessário para a criança, pois esta é a forma pela qual se comunica com o mundo. Tendo em vista disso, deve – se ter um olhar diferente sobre o brincar, dar importância a ele, pois é necessário para o desenvolvimento da criança. 
Brincar de forma livre e prazerosa permite que a criança seja conduzida a uma espera imaginária, um mundo de faz de conta consciente, porém capaz de reproduzir as relações que observa em seu cotidiano, vivenciando simbolicamente diferentes papéis, exercitando sua capacidade de generalizar e abstrair (MELO e VALE, 2005, p.45).
Desse modo, entrar no universo do aluno é importante, pois realizar jogos e brincadeiras pode ser uma alternativa para atrair a atenção dos estudantes para o conteúdo ensinado dentro da sala de aula. Então, pode – se deduzir que essas ferramentas na Educação Infantil aumentam o engajamento e, por consequência, o aprendizado dos alunos. No entanto, muitos educadores ainda não sabem utilizar esse potencial. Por conseguinte, tudo que envolve algo diferente, inovador desperta o interesse dos alunos, então temos que fugir das práticas monótonas de ensino e entrar no mundo do educando, utilizando metodologias inovadoras. À visita disso, pode – se afirmar que o lúdico é de suma importância em qualquer faixa etária, uma vez que os aspectos lúdicos são importantes instrumentos na mediação do processo de aprendizagem, em especial das crianças, já que elas vivem em um universo de encantamento, fantasia, no qual o faz de conta e a realidade se mistura, favorecendo o uso do pensamento, a concentração, o desenvolvimento social, pessoal e cultural, o que facilita o processo de construção do conhecimento.
A educação lúdica, além de contribuir e influenciar na formação da criança e do adolescente, possibilitando um crescimento, sadio, um enriquecimento permanente, integra-se ao mais alto espírito de uma prática democrática, enquanto investe em uma produção séria de conhecimento. Sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 2003, p. 57).
Nesse contexto, atividades lúdicasauxiliam o educando a lidar com sentimentos, visando contribuir para o amadurecimento e colaborando para as decisões que tomará posteriormente em sua vida. Assim sendo, a prática de atividades lúdicas tem uma relevância fundamental na educação física escolar e na formação do ser humano. Pode - se dizer que educação lúdica se caracteriza por todas as atividades que proporcionam prazer àqueles que as praticam, sejam crianças ou não. Portanto, realizar a inserção de atividades lúdicas ao processo de ensino-aprendizagem é importantíssimo para o desenvolvimento do aluno, como exemplo disso pode – se citar o jogo, já que a prática de jogos desperta e motiva a criança, constituindo-se não apenas em uma forma de divertimento, mas fonte que contribui e enriquece o desenvolvimento intelectual do aluno.
2.2 CAMPO EXTERNO REMOTO – ANÁLISE IMAGÉTICA 
O gênero escolhido foi o Drama “O aluno: Uma lição de vida” o qual tem duração de 103 minutos, tendo como tema central a Educação de Jovens e Adultos/Ação docente. Nesse sentido, ele foi lançado em 2010 e reconta a história de Kimami Maruge Ng’ang’a o qual é Keniano e passou por uma profunda luta em sua vida, sendo preso e torturado, pois era do grupo que lutava pela liberdade do país. O filme conta uma história de determinação e persistência em busca do objetivo de Kimami que ao saber de um programa governamental chamado de “Escolas para todos”, logo, ele entra para a escola primária com o apoio dos educadores da instituição escolar. Desse modo, o espaço do filme é em uma escola, assim, após Maruge vencer o analfabetismo e aprender a ler, ele vai atrás da formação enquanto docente.
(...) a educação de adultos que inicia a sua evolução no país, nos meados da década de 1940, não mais se confunde com as práticas que a precederam na fase anterior. (...) Uma legislação fragmentária, que não caracterizava um compromisso das administrações regionais para com a extensão de serviços às populações adultas, e um pequeno número de escolas mantidas pelas iniciativas estaduais, municipais e particulares, e abertas aos reduzidos contingentes de adultos (...) cedem lugar, nessa nova fase, a um empreendimento global do governo da União. Postula-se, agora, uma necessidade de educação de todos os habitantes adultos (BEISIEGEL, 1982, p. 10).
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma metodologia pensada para o ensino da Educação Básica para aqueles que não tiveram acesso ao Ensino Fundamental e/ou médio na idade apropriada. Então, essa modalidade de ensino permite que os jovens, adultos e idosos retomem os estudos e os conclua em menos tempo, dando possibilidade que eles se qualifiquem a fim de conseguir melhores oportunidades no mercado de trabalho. Desse modo, ela é ofertada tanto no ensino presencial quanto no ensino à distância (EAD), com o escopo de democratizar o ensino da rede pública no Brasil. Assim sendo, a EJA é rateada em três funções da modalidade de ensino: a função reparadora, função equalizadora e a função qualificadora. À vista disso, a função reparadora é conceituada como à possibilidade de jovens, adultos e idosos, acessarem ao ensino fundamental e médio de qualidade, pois de certo modo foram privados desse direito na idade própria. Ou seja, essa função tem como base o princípio da escola democrática, a qual deve ser vista como um serviço público, que todos têm direito e é dever do Estado fornecer condições para isso, no intuito de promover a plena igualdade de oportunidades que levam ao exercício da cidadania. Já a função equalizadora da EJA tem o objetivo de promover o retorno ao sistema educacional de segmentos específicos da sociedade como donas de casa, migrantes, trabalhadores rurais, aposentados e encarcerados aos quais tiveram sua escolaridade suspensa por diversos motivos como evasão, repetência ou outras circunstâncias desfavoráveis. E por último, a função qualificadora é representação da própria essência da EJA, numa perspectiva da educação permanente, ou seja, na busca dos conhecimentos de forma constante, uma vez que o homem é um ser incompleto que deve estar em frequente atualização e transformação. 
Cabe à escola: amar o conhecimento como espaço de realização humana, de alegria e de contentamento cultural; selecionar e rever criticamente a informação; formular hipóteses; ser criativa e inventiva (inovar); ser provocadora de mensagens e não pura receptora; produzir, construir e reconstruir conhecimento elaborado. E mais: tudo isso em favor dos excluídos, não discriminando o pobre. Ela não pode distribuir poder, mas pode construir e reconstruir conhecimentos, saber, que é poder. Numa perspectiva emancipadora da educação, a tecnologia contribui muito pouco para a emancipação dos excluídos se não for associada ao exercício da cidadania (GADOTTI, 2002, p. 22).
À vista disso, cabe a escola a função de desenvolver potencialidades afetivas, físicas e cognitivas do educando, buscando capacita – los como cidadão e para participar da vida em sociedade. Nesse sentido, as instituições escolares devem propiciar condições de acesso e de melhorias no processo de ensino-aprendizagem, valorizando e incluindo todos os tipos de indivíduos, buscando construir estratégias para que todos tenham um ensino de qualidade e em condições iguais. Nesse sentido, Educação para Jovens e Adultos (EJA) é uma oportunidade para quem não pode estudar ou não conseguiu concluir os estudos dos ensinos fundamental e médio, quando mais jovem. Isto é, ela é uma modalidade de ensino criada pelo Governo Federal que perpassa todos os níveis da Educação Básica do país, destinada aos jovens, adultos e idosos que não tiveram acesso à educação na escola convencional na idade própria.
	Documentário: O aluno: Uma lição de vida. 
	Título Original: The First Grader.
	Ano: 2010.
	País: Quênia. 
	Idioma: Português/Inglês.
	Duração: 103 minutos. 
	Gênero: Drama - Filme.
	Cor: Colorido.
	Idade recomendada: Todas as idades.
	Palavras-chave: Escola. Dificuldades. Superação. 
	Direção: Justin Chadwick.
	Produção: Ann Peacock.
	Elenco Principal: Oliver Litondo, Naomie Harris, Tony Kgoroge.
	Informações de Produção[footnoteRef:1]: O filme conta uma história de superação do Sr. Kimami Maruge Ng’ang’a que aos 85 anos volta a estudar, pois devido ao processo de luta pela liberdade do seu país ele foi preso e torturado. [1: ] 
	Restrições: Nenhuma restrição. 
	Sinopse: O drama passa em uma escola e conta a história de persistência de Maruge em busca do processo de ensino-aprendizagem. 
	Conteúdos Explícitos[footnoteRef:2]: Processo de persistência em busca da escolarização, projetos sociais de inclusão escolar e apoio do Poder Público. [2: ] 
	Conteúdos Implícitos[footnoteRef:3]: Os desafios dos educadores no processo de ensino-aprendizagem, o olhar do professor para entender qual é a melhor forma de educar e a falta de valorização para os profissionais de educação. [3: ] 
2.3 PLANO DE AÇÃO
Explorando as letras de forma lúdica. O tema em questão tem o objetivo de demonstrar a importância das atividades lúdicas para o desenvolvimento da pessoa humana.
2.3.1 OBJETIVOS
- Objetivo Geral: Desenvolver atividades criativas e inovadoras com os alunos.
- Objetivo Específico: 
1. Compreender que a escrita possibilita nosso crescimento intelectual;
2. Construir ou ampliar o conceito da palavra;
3. Perceber que as sílabas precisam estar em sequência para formarem palavras.
2.3.2 JUSTIFICATIVA
No cotidiano da sala de aula ou fora dela, nós professores buscamos maneiras de deixar o ensino mais eficaz e ainda mais atrativo. Uma dessas maneiras é aliar o prazer e o divertimento à aprendizagem. É importante propiciar um aprendizado diversificado e atrativo, para que os alunos possam atribuir mais sentido a esse processo tão importante em um mundo letrado.
2.3.3 SÍNTESE DO ASSUNTO
Os alunos serão recepcionados e será escrita a data no quadro. Os alunos ganharão uma folha com exercício de formar palavras usando um enigma. A professora irá indagar se sabem que desenhos são aqueles, se já viram umaatividade de enigma, se gostam. Depois vai pedir que eles completem a tarefa. Na sequência, mostrará uma imagem de rosto de uma revista. Explicará como eles devem realizar a atividade “Onde está a outra metade”. Quando estiverem prontos, devem mostrar as duas atividades coladas no caderno para a professora estagiária, para correção. Depois do recreio vão iniciar com mais uma atividade de formação de palavras, essa com números, para a fixação, tendo em vista que a formação de palavras é uma das atividades que eles possuem mais dificuldade em realizar sozinhos. 
Serão indagados se sabem como fazer, de qualquer forma a estagiária fará a devida explicação de como preencher a folha. Para os alunos que forem terminando, a professora estagiária fará a correção no caderno e colocará um caminho de visto com um adesivo de estrelinha, para reforçar a importância de realizar as tarefas propostas. Na sequência, entregará a última atividade do dia que é “Encontrando e pintando a letra K”, visto que na turma tem muitos alunos com nomes que iniciam com essa letra e a maioria traça de maneira incorreta. Aqueles que não conseguirem terminar terão a folha colada no caderno de tema, para terminarem em casa. 
· Atividade 01 - Memorizar a escrita das palavras;
· Atividade 02 - Reconhecer as diferenças escritas e sonoras das palavras;
· Atividade 03 - Desenvolver habilidades motoras através da pintura, do recorte e da colagem;
· Atividade 04 - Estimular a oralidade através de questionamentos;
· Atividade 05 - Aprimorar o reconhecimento da letra K.
2.3.4 RECURSOS
Os materiais utilizados no presente projeto são:
1. Folha de ofício;
2. Lápis de cor;
3. Giz de cera;
4. Tesoura;
5. Cola.
2.3.5 ANEXOS DE ATIVIDADES LÚDICAS
 
 
Fonte: Blog Ludicidade.
2.3.6 MATERIAL DE CRIAÇÃO E REFLEXÃO
	O material de criação e reflexão será uma sequência didática com o escopo principal o desenvolvimento de atividades lúdicas, buscando construir um processo de ensino participativo e inclusivo. 
	Tema: A importância de atividades lúdicas. __________________________. Tempo previsto: 3 semanas.
Agrupamento etário ou turma: Qualquer faixa etária. 
Apresentação da sequência: Trata – se de uma sequência composta por três planos de aulas cada um composto por três momentos que serão desenvolvidos com os educandos que possuem 5 anos de idade. 
	Desenvolvimento da sequência: Essa sequência didática será desenvolvida em 3 semanas. 
	Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
	Campos da Experiência
	Desenvolvimento
	Recursos
	Avaliação
	Compreender a importância da leitura na formação do aluno como cidadão de direitos e deveres.
	Identificar o quão é importante à leitura para o desenvolvimento do aluno. 
	Plano 1
Atividade 1: Realização de um momento de interação com os alunos com o objetivo de identificar quais histórias, livros e textos eles tem interesse de escutar. 
Atividade 2: Contação de Histórias Infantis, buscando entrar no mundo da imaginação, usando como recurso a música. Leitura de textos informativos, e após cada ato dessa segunda atividade será solicitado que os educandos do seu modo registrem seu entendimento por meio da fala, representações. 
Atividade 3: Apresentação da peça chamada “Chico o garoto que gosta de ler”. 
	Lápis de escrever e de cor, livros infantis, textos informativos (jornais e revistas), data show, caixa de som. 
	Bom comportamento, participação e desenvoltura nas atividades propostas.
	Identificar as características do município de residência.
	Conhecer a cidade onde vive.
	Plano 2
Atividade 1: Será montado um circulo para que seja contado a história do município de Balsas, as pessoas que fizeram e fazem parte do processo histórico da cidade, seus pontos culturais e de lazer. 
Atividade 2: Já nesse segundo momento será solicitado que cada aluno represente por meio de um desenho um local da cidade onde vive. Depois que cada um fizer seu desenho será construindo um mural chamado “Amo minha cidade” e pregado no corredor da escola.
Atividade 3: Nesse terceiro momento, será apresentado aos alunos o conjunto de vídeos educativos chamado “Os lugares da cidade” os quais irão possibilitar que elas conheçam as nomenclaturas dos lugares importantes da cidade. 
	Lápis de escreve e de cor, EVA, cola, tesoura, data show, notebook e caixa de som.
	Bom comportamento, participação e desenvoltura nas atividades propostas.
	Desenvolver empatia para com o outro, observando que as pessoas têm diferenças e que isso é normal. 
	Respeito o espaço do outro, uso da linguagem como expressão, corpo humano e suas potencialidades e práticas sociais.
	Plano 3
Atividade 1: O primeiro passo será a explicação sobre a forma que acontecerá o “joguinho” em seguida começará o jogo (“Que bicho sou eu”?).
Atividade 2: Cada aluno receberá uma folha e lápis de cor para que possa desenhar e colorir o bicho que mais acha parecido consigo.
Atividade 3: Na sequência, os desenhos são apresentados aos colegas e os mesmos dizem se concordam e o porquê.
	Folha de sulfite e lápis de cor.
	Bom comportamento, participação e desenvoltura nas atividades propostas.
2.4 PRÁTICA DO CAMPO E AS TEORIAS – PRÁXIS
A Transversalidade é entendida como uma forma de organizar o trabalho didático na qual alguns temas são integrados nas áreas convencionais estando presentes em todas elas. Na prática pedagógica, interdisciplinaridade e transversalidade alimentam – se mutuamente. Assim, no documento TEMAS TRANSVERSAIS, (1998, p. 30) a transversalidade é assim entendida:
(...) a transversalidade diz respeito principalmente à dimensão da didática. (...) à possibilidade de se estabelecer na prática educativa uma relação de se aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (aprender na realidade e da realidade).
Nesse sentido, os temas transversais surgem na educação por meio de questionamentos realizados em todo mundo a despeito de qual deve ser o papel da instituição escolar no âmbito de uma sociedade pluralizada e global e também sobre a abordagem de conteúdos na escola. Assim sendo, os temas transversais agem como um eixo unificador, organizando as disciplinas, então eles devem ser desenvolvidos de forma coordenada e não simplesmente como um assunto descontextualizado nas aulas. Desse modo, o que realmente importante é que os educandos construam significados e sentidos àquilo que está sendo ensinado. Então, quando a escola trabalha com temas transversais ela busca facilitar, fomentar e integrar as atividades de modo contextualizado, por intermédio da interdisciplinaridade e transversalidade. No meu curso de Pedagogia os TCT’s que podem ser trabalhados de forma transversal:
1. Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas;
2. Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;
3. Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva. 
Vale destacar que os quatro pilares apresentado no Guia para o desenvolvimento dos TCT’s, são:
· Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;
· Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica;
· Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas;
· Promoção de um processo educativo continuado e do reconhecimento como uma construção coletiva. 
Nesse sentido, essa metodologia contribui para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos educandos, com a finalidade que assimilem o conteúdo didático de forma prática no processo de ensino-aprendizagem. Logo, é uma metodologia de caráter avaliativo, com o objetivo de garantir a eficácia do aluno, construindo uma visão crítica e ampliada da área de atuação escolhida. Assim sendo, o responsável por atuar na organização da gestão escolar é o gestor escolar (diretor). Este profissional tem a missão de elaborar propostas pedagógicas para a escola em que atua, com base na democracia e na participação da comunidade, garantindo a manutençãoda qualidade de ensino. O sistema de gestão escolar deve valorizar a atuação de educadores com a responsabilidade de formar cidadãos críticos sobre a responsabilidade, que tenham opinião e integridade. Também devem ajudar os jovens a desenvolveram as suas competências e habilidades, sejam elas naturais ou aprendidas ao longo do tempo.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Deve – se construir um sistema educativo justo, que respeite a diversidade e esteja comprometido com projetos curriculares que combatem a discriminação implica, entre outras medidas, prestar muita atenção às políticas de recursos didáticos, de materiais curriculares, para que não funcionem como “Cavalos de Troia”, cujos conteúdos não seriam aceitos pelos docentes, estudantes ou suas famílias se estivessem conscientes das manipulações, dos erros e dos preconceitos ocultos em seu interior. Desse modo, o significado do trabalho docente está atrelado a um conjunto de ações e estratégias as quais os educadores adotam, com a finalidade de estar cumprindo às expectativas do processo de ensino-aprendizagem. Assim, é de suma importância destacar que dentre as incumbências desse trabalho é a formação dos cidadãos e também a preparação para o mercado de trabalho. Nesse sentido, alcançar uma etapa como a do ensino médio o aluno merece ter a sua disposição novas alternativas e propostas para se reinventar e recriar suas expectativas em relação ao que virá pela frente e nessa jornada a Escola ocupa um lugar especial. As buscas por resolução de obstáculos na área da educação relembram um longo tempo de buscas estruturantes, as quais faziam com que muitos vácuos de aprendizagem pudessem ser resolvidos através de novas práticas educacionais.
Dessa forma, a educação passou por diversas mudanças ao longo do tempo, atualmente, preza por um ensino universal, participativo, inclusivo e de qualidade, com o escopo de formar cidadãos preparados para encarar o mundo em sociedade. Menciona-se aqui o ensino médio de forma anexa à BNCC, pois por ser uma etapa finalizam-te do ensino brasileiro está devidamente amparado, tanto de forma legal quanto de forma pedagógica, pois a legislação vem com aspectos estruturantes de estudos com propostas de projetos que abrangem capacidades individualizadas. Além de amparar as capacidades de forma individualizada também reflete competências no coletivo do entorno do crescimento do alunado, pois as competências que estão atreladas a legislação mencionada valorizando o estudante como um todo. E contemplando-o em sua totalidade traz consigo alternativas de propostas e projetos que estão atrelados a um cenário pedagógico. Tanto a família quanto a escola constituem-se em elos de incentivo e confiança ao aluno para que ele possa reinventar-se como sujeito na busca de seus desejos e curiosidades profissionais e pessoais.
4 REFERÊNCIAS
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_________________. Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2003. 283 p.
ALVES, F.; SUZE, A. J. O pedagogo nas organizações: seus saberes e fazeres. [S.l.: s.n.], 2004.
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BEISIEGEL, C. R. Estado e educação popular: um estudo sobre a educação de adultos. São Paulo: Ática, 1982.
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GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.14, n.50, p.27-38,jan./mar. 2006.
LIBÂNEO, José C. Pedagogia e pedagogos, para quê ? 5ª Ed. São Paulo: Cortez ,2001.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Pedagogia da animação. Campinas, SP: Papirus, 1990.
MARZANO, Robert J.; PICKERING, Debra J.; POLLOCK, Jane E. O Ensino que funciona: estratégias baseadas em evidências para melhorar o desempenho dos alunos. São Paulo: Artmed, 2008.
MELO, Luciana; VALLE, Elizabeth. O brinquedo e o brincar no desenvolvimento infantil. Psicologia Argumento, Curitiba, v. 23, n. 40, p. 43-48, jan./mar.2005.
YUS, Rafael. Temas Transversais: em busca de uma nova escola. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

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