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Thais Alves Fagundes INTERVALO QT NO ECG (QTi) Início do complexo QRS final da onda T INTERVALO QT (QTi) Representa a duração da sístole elétrica. o Período da despolarização até a repolarização ventricular. Prolongamento do QTi é associado a Torsades de Pointes. o Torsades de Pointes é uma taquicardia ventricular complexa, potencialmente fatal. o Caracterizada por QRS irregulares, se torcendo em torno da linha de base do ECG. o Taquicardia ventricular polimórfica ocorre pelo fenômeno “R” em “T” Extrassístole ventricular incide sobre a onda T antecedente reentrada. FENÔMENO “R” EM “T” Ao iniciar a despolarização do ventrículo, necessária para a sístole, o músculo cardíaco entra no período refratário, no qual não aceita nenhuma outra atividade elétrica. Passando a aceitar estímulo elétrico apenas após a repolarização ventricular. Período refratário absoluto: o Início do complexo QRS até 40 ms antes do pico da onda T. o Músculo cardíaco não aceita estímulo elétrico. Período relativo (vulnerável): o 40 ms antes do pico da onda T (1 quadradinho). o Se houver estimulo elétrico nesse momento, ele poderá causar uma despolarização diastólica precoce, dando início ao fenômeno de reentrada e a taquicardia ventricular polimórfica (arritmia). Extrassístole ventricular em cima da onda T antecedente. Thais Alves Fagundes Extrassístole ventricular em cima da onda T antecedente, desencadeando uma taquicardia ventricular após o fenômeno “R” sobre “T”. Torsades de pointes: o Taquicardia ventricular polimórfica. o Caracterizada por QRS irregulares, se torcendo em torno da linha de base do ECG. COMO MEDIR O INTERVALO QT Medir do início do complexo QRS ao final da onda T o Derivações com maior duração do QTi e sem onda U proeminente. o DI, DII, V5 e V6 são as mais usadas. o Pode-se avaliar a média do QTi de 3 a 5 batimentos. o No estudo de alteração do QTi por interação com medicamento, deve-se avaliar no pico da concentração plasmática da medicação em uso. Onde termina a onda T: o Difícil determinar onde termina a onda T e inicia a onda U. o Traçar uma linha tangente, da porção mais íngreme da onda T até a linha de base. Ponto de interseção será o final da onda T. QTi CORRIGIDO (QTc) QTi varia inversamente com FC. Quanto maior a FC menor o QTi e vice-versa. QTi deve ser corrigido pela FC gerando o QTi corrigido (QTc). Thais Alves Fagundes Fórmula de Bazett: Limitações do método: FC < 60 bpm pode subestimar o QTc FC > 90 bpm pode superestimar o QTc Na presença de FA avaliar a média do QTi entre 5 a 10 batimentos. Na presença de bloqueio de ramo esquerdo BRE o Alarga duração do QRS alterando as aferições do intervalo QT. o Intervalo QT medido no BRE - (0,86 x QRS do BRE - 71) VALORES DE REFERÊNCIA PARA O QTc (SBC) NORMOGRAMA DO INTERVALO QT Intervalo QT de acordo com a FC, determinando o risco de Torsades de Pointes. Thais Alves Fagundes FATORES QUE PREDISPÕE AO PROLONGAMENTO DO QTi Idade (envelhecimento). Medicamentos que prolongam o intervalo QT (antiarrítmicos como o sotalol, antipsicóticos, antidepressivos, antibióticos e alguns anestésicos). Disfunção sistólica do ventrículo esquerdo. Hipertrofia ventricular. Isquemia ventricular. Bradicardia. Alterações eletrolíticas (hipocalemia e hipomagnesemia).
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