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identificação de bactérias_revisão_GABARITO

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RESULTADOS: 
Coloque aqui os RESULTADOS dos testes 
apresentados ao lado (pode conter testes 
que não foram testados): 
GRAM: 
Ágar sangue (hemólise): alfa-hemólise 
Ágar MacConkey: 
Teste catalase: negativa 
Teste coagulase: negativa 
Teste oxidase: 
DNAse: 
Novobiocina: 
Optoquina: sensível 
Bacitracina: 
CAMP: 
MTS: 
Bili-esculina: negativa 
PYR: 
Motilidade: 
Produção de H2S: 
Produção de gás: 
Indol: 
Ágar TSI: 
Ágar citrato: 
Lisina: 
Ureia: 
 
IDENTIFICAÇÃO DA BACTÉRIA: 
Streptococcus pneumoniae 
 
 
 
CASO 1 
IDENTIFIQUE A BACTÉRIA ATRAVÉS DOS TESTES E RESULTADOS APRESENTADOS ABAIXO, 
COLOQUE OS RESULTADOS ENCONTRADOS DE CADA TESTE AO LADO: 
 
 
PROFA. DRA. NIARA DA SILVA MEDEIROS 
DISCIPLINA MICROBIOLOGIA CLÍNICA 
Bile 
esculina 
Se o teste da Bile esculina for 
positiva (cor escura) 
Indicativo de Enterococcus sp. 
Confirmar através dos testes 
Gama- hemólise (ágar sangue) 
Catalase (-) 
 PYR (+) 
Caldo NaCl 6,5% (+) 
 
 
 
 
 
 
PERGUNTAS CASO 1 
1) Ao realizar a coloração de GRAM desta bactéria o que seria visualizado? Quanto 
a coloração (gram positivo ou negativo) e ao arranjo? 
No gram se observaria cocos gram positivo dispostos em e cadeias ou pares. 
 
2) Qual tipo de amostra usualmente podemos encontrar esta bactéria? 
Líquido cefalorraquidiano (LCR), sangue, líquidos pleural, ascítico e sinovial, e em secreções 
de abscessos, entre outros. 
 
3) Quais são os principais mecanismos de resistência que esta bactéria apresenta? 
O S. pneumoniae não produz a enzima β-lactamase. A resistência do pneumococo à penicilina é resultante de alterações 
químicas nos sítios da parede celular, aos quais se ligam os beta-lactâmicos. Os alvos específicos da ação da penicilina são 
proteínas (Penicillin Binding Proteins, PBPs) que catalisam o estágio terminal da síntese de peptideoglicano, constituinte vital 
da parede celular. Os pneumococos possuem seis PBPs imunologicamente distintas. A diminuição da afinidade das PBPs à 
penicilina pode envolver alteração em uma única PBP ou em diferentes PBPs ao mesmo tempo, levando a uma resistência que 
se caracteriza por ser aditiva ou progressiva. Alto nível de resistência requer alteração de muitos determinantes genéticos, o 
que suporta a teoria de eventos múltiplos de transformação sobre uma série de mutações pontuais. 
As alterações dos alvos de atuação da penicilina são resultantes de mutações cromossômicas, as quais se disseminam 
rapidamente pelo processo de transformação genética intra e interespecífica. O pneumococo é uma bactéria naturalmente 
transformável, permitindo a disseminação dos genes de resistência sem a necessidade de vetor ou contato físico. 
A resistência do pneumococo a outros β-lactâmicos está diretamente correlacionada com o nível de resistência à penicilina. 
Esta resistência cruzada entre as diferentes drogas desta classe de antimicrobianos, inclusive às cefalosporinas de terceira 
geração, é motivo de grande preocupação em saúde pública. 
 
 
 
 
RESULTADOS: 
Coloque aqui os RESULTADOS dos testes 
apresentados ao lado (pode conter testes 
que não foram testados): 
GRAM: 
Ágar sangue (hemólise): beta-hemólise 
Ágar MacConkey: 
Teste catalase: positiva 
Teste coagulase: positiva 
Teste oxidase: 
DNAse: 
Novobiocina: Sensível 
Optoquina: 
Bacitracina: 
CAMP: 
MTS: 
Bili-esculina: 
PYR: 
Motilidade: 
Produção de H2S: 
Produção de gás: 
Indol: 
Ágar TSI: 
Ágar citrato: 
Lisina: 
Ureia: 
 
IDENTIFICAÇÃO DA BACTÉRIA: 
Staphylococcus aureus 
 
 
 
CASO 2 
IDENTIFIQUE A BACTÉRIA ATRAVÉS DOS TESTES E RESULTADOS APRESENTADOS ABAIXO, 
COLOQUE OS RESULTADOS ENCONTR ADOS DE CADA TESTE AO LADO: 
 
 
PROFA. DRA. NIARA DA SILVA MEDEIROS 
DISCIPLINA MICROBIOLOGIA CLÍNICA 
Ágar manitol indicativo 
de crescimento de 
S. aureus 
 
PERGUNTAS CASO 2 
1) Qual meio de cultura poderíamos diferenciar esta bactéria? Explique a reação 
que ocorre neste meio e a pigmentação apresentada. 
O Staphylococcus aureus tem a capacidade de fermentar o manitol em meio 
contendo 7,5 % de cloreto de sódio, denominado ágar manitol salgado. O indicador 
de pH é o vermelho de fenol, que indica uma reação positiva quando o meio ao 
redor das colônias se torna amarelo, e negativa quando permanece avermelhado. 
 
2) Quais os tipos de doenças que esta bactéria pode ocasionar? 
Pode provocar doenças, que vão desde uma simples infecção (espinhas, furúnculos 
e celulites) até infecções graves (pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do 
choque tóxico, septicemia e outras). 
 
3) Porque esta bactéria tem grande importância no ambiente hospitalar? 
A distribuição de S. aureus é muito ampla, visto que essa bactéria é significativamente capaz 
de resistir à dessecação e ao frio, podendo permanecer viável por longos períodos em 
partículas de poeira. Esse microrganismo pode ser encontrado no ambiente de circulação do 
ser humano, sendo o próprio homem seu principal reservatório, além de estar presente em 
diversas partes do corpo, como fossas nasais, garganta, intestinos e pele. Desses sítios 
anatômicos, as narinas possuem o maior índice de colonização, cuja prevalência é de cerca 
de 40% na população adulta, podendo ser ainda maior dentro de hospitais. 
O S. aureus encontrado nas fossas nasais ou na pele de neonatos, crianças e adultos pode, a 
partir desses sítios, alcançar outras regiões da pele e das mucosas. Caso as barreiras 
naturais, isto é, pele e mucosas, estejam comprometidas por trauma ou cirurgia, o S aureus 
pode se alojar no tecido e provocar uma lesão local. 
 
 
 
 
 
RESULTADOS: 
Coloque aqui os RESULTADOS dos testes 
apresentados ao lado (pode conter testes 
que não foram testados): 
GRAM: cocos gram positivos em cadeia 
Ágar sangue (hemólise): 
Ágar MacConkey: 
Teste catalase: negativa 
Teste coagulase: 
Teste oxidase: 
DNAse: 
Novobiocina: 
Optoquina: 
Bacitracina: resistente 
CAMP: positivo 
MTS: 
Bili-esculina: 
PYR: 
Motilidade: 
Produção de H2S: 
Produção de gás: 
Indol: 
Ágar TSI: 
Ágar citrato: 
Lisina: 
Ureia: 
 
IDENTIFICAÇÃO DA BACTÉRIA: 
Streptococcus agalactiae 
 
 
 
CASO 3 
IDENTIFIQUE A BACTÉRIA ATRAVÉS DOS TESTES E RESULTADOS APRESENTADOS ABAIXO, 
COLOQUE OS RESULTADOS ENCONTR ADOS DE CADA TESTE AO LADO: 
 
 
 
Teste bacitracina 
 
PROFA. DRA. NIARA DA SILVA MEDEIROS 
DISCIPLINA MICROBIOLOGIA CLÍNICA 
PERGUNTAS CASO 3 
1) Como esta bactéria se comportaria quando inoculada no ágar sangue? Quais 
características apresentaria neste ágar? 
Esta bactéria quando inoculada no ágar sangue apresentaria beta-hemólise 
 
 
 
2) Quais outros testes poderiam ser feitos para auxiliar na identificação desta 
bactéria? 
Coagulase (negativa), bile esculina (negativa), MTS (negativo), PYR negativo 
 
 
 
3) Qual o objetivo do teste de CAMP? Quais os grupos de bactérias ele diferencia? 
Explique como é feita a técnica. 
O teste visa a identificação de cepas de S. agalactiae (grupo B). Estas cepas produzem o fator 
CAMP (Christie, Atkins e Munch-Petersen) que atua sinergicamente com a β-hemolisina 
produzida pelo Staphylococcus aureus em ágar sangue. 
Procedimento: 
• Semear um inóculo de Staphylococcus aureus ATCC 25923 (ou cepa de S. aureus com 
duplo halo de hemólise) de um ponto a outro da placa de ágar sangue; 
• Semear perpendicularmente (90°) a colônia de Streptococcus β-hemolítico a ser testada, 
sem que haja o contato com a estria de Staphylococcus aureus; 
• Incubar a 35±2ºC em atmosfera de 5% de CO2 por 48 h. 
 
Interpretação: 
• A formação de uma seta ou meia-lua convergindo para o S.aureus na intersecção do 
crescimento das duas bactérias indica que o teste é positivo e indicativo de S.agalactiae; 
• Se não houver formação de seta ou meia-lua, o teste é negativo e a cepa não pertence 
ao grupo B de Lancefield. 
 
 
 
 
RESULTADOS: 
Coloque aqui os RESULTADOS dos testes 
apresentados ao lado (pode conter testes 
que não foram testados):GRAM: bacilos gram negativo 
Ágar sangue (hemólise): 
Ágar MacConkey: crescimento/lactose + 
Teste catalase: 
Teste coagulase: 
Teste oxidase: 
DNAse: 
Novobiocina: 
Optoquina: 
Bacitracina: 
CAMP: 
MTS: 
Bili-esculina: 
PYR: 
Motilidade: positiva 
Produção de H2S: negativo 
Produção de gás: 
Indol: positivo 
Ágar TSI: lactose +, sacarose + e galactose + 
Ágar citrato: negativo 
Lisina: positiva 
Ureia: negativa 
 
IDENTIFICAÇÃO DA BACTÉRIA: 
Escherichia coli 
 
 
 
CASO 4 
IDENTIFIQUE A BACTÉRIA ATRAVÉS DOS TESTES E RESULTADOS APRESENTADOS ABAIXO, 
COLOQUE OS RESULTADOS ENCONTR ADOS DE CADA TESTE AO LADO: 
 
 
 
PROFA. DRA. NIARA DA SILVA MEDEIROS 
DISCIPLINA MICROBIOLOGIA CLÍNICA 
CITRATO MOTILIDADE TSI
 
INDOL 
LISINA UREIA 
PERGUNTAS CASO 4 
1) Quais são os sorotipos que podemos encontrar desta bactéria? Qual efeito 
patogênico cada sorotipo causa? 
 A maioria das estirpes de E. coli não representa qualquer perigo para o seu hospedeiro. No entanto, algumas estirpes 
causam diarreia e são classificadas com base nos seus factores de virulência, mecanismos de patogenicidade, sindromas 
clínicos e serologia. Atualmente, consideram-se E. coli enteropatogénicas (EPEC), E. coli enterotoxigénicas (ETEC), E. coli 
enteroinvasivas (EIEC) e E. coli enterohemorrágicas (EHEC), onde se inclui E. coli O157:H7, os principais grupos de E. 
coli patogénica associada ao consumo de alimentos. 
E. coli enteropatogénica (EPEC) 
EPEC tem a capacidade de colonizar o intestino onde causa lesões nas microvilosidades, semelhantes às causadas por E. 
coli O157:H7, não havendo evidência de uma invasão dos tecidos. 
Os sintomas surgem 17 a 72 horas após o consumo do alimento contaminado e desaparecem, normalmente, ao fim de 3 
dias. Os sintomas mais comuns incluem diarreia aquosa com muco mas sem sangue, náuseas, dores abdominais, vómitos, 
dores de cabeça, febre e arrepios. 
 
E. coli enterotoxigénica (ETEC) 
ETEC é a maior responsável por diarreias em crianças nos países desenvolvidos. É também a maior responsável pela 
diarreia do viajante. Em contraste com a EPEC, a ETEC só coloniza o intestino próximo através das fímbrias, tendo 
capacidade de produzir toxinas que se podem distinguir com base na resistência térmica, peso molecular e modo de acção. 
 
Os sintomas surgem cerca de 8 a 44 horas após o consumo do alimento contaminado e têm uma duração de 3 a 19 dias. Os 
sintomas mais comuns são diarreia aquosa, febre baixa, cólicas abdominais, fadiga e náuseas. Os casos mais severos fazem 
lembrar a cólera com diarreia tipo água de arroz que pode conduzir à desidratação. 
 
E. coli enteroinvasiva (EIEC) 
EIEC é muito semelhante a Shigella na sua actividade bioquímica, antigénica e patológica. A sua acção desenvolve-se na 
mucosa do cólon, invadindo as células epiteliais, multiplicando-se e eventualmente causando uma úlcera no intestino. Os 
sintomas surgem cerca de 8 a 24 horas após o consumo do alimento contaminado, e podem durar alguns dias ou até 
semanas. Os sintomas mais comuns incluem diarreia profusa ou disenteria (as fezes geralmente são mucóides e 
sanguinolentas), arrepios, febre, dores de cabeça, mialgia e cólicas abdominais. 
 
E. coli enterohemorrágica (E. coli) 
E. coli O157:H7 foi identificada como bactéria patogénica em 1982 quando foi associada com dois surtos de colite 
hemorrágica. Subsequentes surtos foram relatados e posteriormente relacionados com carne picada mal cozinhada. 
 
 
 
2) Quais são os sítios de infecção no homem que podemos encontrar esta 
bactéria? Quais as doenças pode causar? 
Infecções do trato urinário, infecções entéricas, infecções invasivas e em outros 
locais 
 
 
 
 
 
3) Como é realizada a prevenção da contaminação desta bactéria no ambiente 
hospitalar? 
Lavagem de mãos, higienização de alimentos, higienização de sanitários, evitar 
compartilhamento de objetos pessoais,, tomar água filtrada (tratada), higienização 
dos leitos e objetivos 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS: 
Coloque aqui os RESULTADOS dos testes 
apresentados ao lado (pode conter testes 
que não foram testados): 
GRAM: bacilo gram negativo 
Ágar sangue (hemólise): 
Ágar MacConkey: colônia mucoide/lactose + 
Teste catalase: 
Teste coagulase: 
Teste oxidase: 
DNAse: 
Novobiocina: 
Optoquina: 
Bacitracina: 
CAMP: 
MTS: 
Bili-esculina: 
PYR: 
Motilidade: negativa 
Produção de H2S: negativo 
Produção de gás: positivo 
Indol: negativo 
Ágar TSI: lactose +, sacarose + e galactose + 
Ágar citrato: positivo 
Lisina: positiva 
Ureia: positiva 
 
IDENTIFICAÇÃO DA BACTÉRIA: 
Klebsiella pneumoniae 
 
 
 
CASO 5 
IDENTIFIQUE A BACTÉRIA ATRAVÉS DOS TESTES E RESULTADOS APRESENTADOS ABAIXO, 
COLOQUE OS RESULTADOS ENCONTR ADOS DE CADA TESTE AO LADO: 
 
 
 
 
PROFA. DRA. NIARA DA SILVA MEDEIROS 
DISCIPLINA MICROBIOLOGIA CLÍNICA 
CITRATO 
MOTILIDADE 
TSI
 
INDOL 
LISINA UREIA 
 
 
PERGUNTAS CASO 5 
1) Explique os resultados encontrados no meio SIM e no meio TSI. 
No meio SIM, pode-se observar que a bactéria não apresenta motilidade (meio 
límpido), teste de indol negativo (coloração amarela) e não produz H2S (não há cor 
escura) 
 
 
2) Existem outras provas bioquímicas que podem ser utilizadas na identificação 
desta bactéria? Se sim, quais. 
 
Poderia realizar também os testes da urease, fenilamina, arginina, ornitina, gelatina, 
malonase, esculina e DNAse. 
 
 
 
4) Qual a importância da identificação desta bactéria no ambiente hospitalar? 
Quais doenças ela pode causar? 
A resistência bacteriana é um problema frequente e importante no ambiente hospitalar. O aumento da 
resistência entre os membros da família Enterobaceriaceae tem culminado no aparecimento cada vez mais 
frequente de espécies multirresistentes, as quais representam um importante problema de saúde pública. 
Entre as bactérias Gram-negativas, a produção de betalactamases é a principal forma de resistência 
bacteriana aos antimicrobianos betalactâmicos. Betalactamases são enzimas que promovem a degradação 
do anel betalactâmico, inativando o antimicrobiano e impedindo que ele apresente atividade contra as 
enzimas responsáveis pela síntese da parede celular bacteriana. Entre as betalactamases, os grupos mais 
preocupantes, atualmente, são as betalactamases de aspecto ampliado e as carbapenemases. As 
 
carbapenemases ocorrem mais frequentemente em enterobactérias, incluindo a Klebsiella, conhecida como 
Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC). 
KPC é uma betalactamase pertencente à classe A de Ambler e ao subgrupo 2f de Bush. Essa enzima confere 
resistência a todos os agentes betalactâmicos como cefalosporinas, penicilinas, monobactâmicos e, inclusive, 
a carbapenêmicos. Essa última classe de antimicrobianos é de amplo espectro, com uso frequente no 
tratamento de infecções causadas por bactérias multirresistentes. Desse modo, para o tratamento de 
microrganismos produtores de KPC, restam escassas opções terapêuticas. Essa característica, juntamente 
do fato da KPC ter alto potencial de disseminação, devido à sua localização plasmidial, a qual facilita a 
transferência do gene interespécies, tem sido motivo de preocupação em hospitais e instituições de saúde 
em todo o mundo

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