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Tutoria 1 - TDAH

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Abertura - PROBLEMA 1
LEITURA DO PROBLEMA
BRAINSTORM
Clarissa (neta) é agitada e tem dificuldade de manter atenção e concentração, vai a 
consulta PQ acompanhada da Carla (avó materna); 
Agressiva, baixa dificuldade de concentração, problemas para organizar seus 
brinquedos e dificuldade na alfabetização; 
Clarissa vive com avó (62 anos, viúva há 1 ano) e tia materna (27 anos); tem como 
referência materna a avó e era muito apegada ao avô materno (desenhavam juntos); 
Mãe engravidou aos 17 anos e deixou a criança com a avó para cumprir pena 
Sem contato com a família paterna por terem sido assassinados quando ela tinha 2 
anos, e sem contato com o pai e a mãe também 
Avó materna viúva toma Bromidrato de Citalopram
 6º ETAPA - MÓD 1 - PSIQUIATRIA 05/08/2021 ALICE ROCCO
1. Explicar saúde mental 
2. Diferenciar síndrome, doença, transtorno 
3. Definir mania, luto, depressão, tristeza e euforia 
4. Explicar a fisiopatologia, epidemiologia, quadro clínico e diagnóstico do TDAH e 
correlacionar com os parâmetros de normalidade 
5. Explicar quando a abordagem deve ser farmacológica e quando ser não 
farmacológica no TDAH 
REFERÊNCIAS 
RECOMENDADAS
DSM V —-> 1º livro (para ver os critérios) 
Guia de Psiquiatria —-> 2º livro (ver epidemio, exames, genética,…) 
Artigos —-> 3º recurso (apenas se for necessário) 
Manual de Psiquiatria Kaplam —-> para fisiopatologia
OBJETIVOS
Clarissa faz uso de Cloridrato de Metilfenidato 
Problemas familiares, inclusive a perda do avô materno 
Depressão x Luto → qual a diferença? uma coisa exclui a outra? 
Um fator somente não determina um diagnóstico, há de ter uma série de critérios para 
fechar um diagnóstico 
Quando é "normal" e quando é patológico? 
Clarissa perdeu sua figura paterna, talvez esse jeito diferente que esteja expressando 
na escola seja um modo de expressar essa perda 
Crianças são agitadas, tem dificuldade de seguir orientações e são desatentas por 
serem pequenas mas dependendo do fator de interferência, pode se tornar algo 
patológico (TDAH, etc) 
Referências familiares confusas 
A avó deveria receber tratamento farmacológico ou ainda é considerado esses 
sentimentos válidos por conta do luto da perda do marido? 
Diretrizes Clínicas em saúde mental 
Transtorno x Síndrome → qual a diferença? 
Não deixar a pessoa sem suporte independente do "nível" da queixa 
Está quebrando o tabu de que terapia "não é frescura” 
Como e quando intervir com medicação? 
Clínico pode prescrever medicamento psiquiátrico!!!! 
Dentro das diretrizes, existe o DSM-V (um guia) para tentar uniformizar os transtornos 
mentais
OMS:não há definição oficial para o conceito de saúde mental. Termo relacionado à 
forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e mudanças da vida e ao modo 
como harmoniza suas ideias e emoções. Logo, como o indivíduo lida com as emoções 
cotidianas determina a qualidade da saúde mental do mesmo, já que, um desequilíbrio 
emocional facilita o surgimento de doenças mentais. 
Saúde mental contempla vários fatores: 
- capacidade de sensação de bem-estar e harmonia 
- habilidade em manejar de forma positiva as adversidades e conflitos, 
- reconhecimento e respeito dos limites e deficiências, 
- satisfação em viver, compartilhar e se relacionar com os outros 
Doença: vem do latim "morbus" e significa dor ou padecimento. 
- Paciente doente apresenta um conjunto de sinais ou de sintomas específicos que 
alteram o seu estado normal de saúde. 
- Quando se fala em doença, nos referimos à ausência de saúde devido a distúrbios 
nas funções físicas e/ou mentais. 
Doença pela OMS: ausência de saúde, a partir de alterações do estado de equilíbrio da 
pessoa em relação ao meio. 
- A doença engloba prejuízos do organismo ou das funções psíquicas, com sintomas 
específicos. 
- As doenças têm causas reconhecidas, manifestam-se através de sintomas 
específicos e provocam alterações no organismo. 
- Podem ser causadas por fatores internos ou externos.  
Síndrome: vem do grego “syndromé" e significa reunião. 
- É o conjunto de vários sintomas que irão definir uma patologia ou uma condição. 
- Esses sintomas, geralmente, têm diferentes causas. 
- Logo, síndrome pode ter diversas origens e pode ser que nunca haja uma certeza 
sobre sua verdadeira causa. 
- Ex: Sd. De Down 
Fechamento - PROBLEMA 1
EXPLICAR SAÚDE MENTAL
DIFERENCIAR SÍNDROME, DOENÇA E TRANSTORNO 
Principal diferença entre síndrome e doença: as causas da doença são conhecidas 
enquanto a síndrome (por ser a reunião de diferentes sintomas) não se sabe 
exatamente o que a causa. 
Transtorno: substantivo masculino que define o ato ou efeito de transtornar, bagunçar 
desorganizar, desordenar. 
- Uma alteração na saúde nem sempre está relacionada a doença, e ainda sim causar 
desequilíbrios mentais ou psicológicos. 
- Para a psicologia e a psiquiatria: transtornos mentais são condições de perturbação 
mental. 
- Exs: transtorno de ansiedade, Transtorno de Espectro Autista — TEA, Transtorno de 
Déficit de Atenção e Hiperatividade — TDAH, entre outros. 
- Diagnóstico: trajetória varia bastante de pessoa para pessoa 
- Multifatoriais 
- Com diversas formas de tratamento. 
MANIA: Estado mental de humor elevado, expansivo ou irritável e um nível 
persistentemente aumentado de atividade ou energia. 
- Afeta o humor e as funções vegetativas (sono, cognição, psicomotricidade e nível 
de energia) 
- Episódio maníaco clássico: humor expansivo ou eufórico, diminui a necessidade de 
sono, ocorre aumento da energia, de atividades dirigidas a objetivos (inicia vários 
processos ao mesmo tempo), de atividades prazeirosas, da libido, além de 
inquietação e até mesmo agitação psicomotora. 
- Pensamento: torna-se mais rápido, podendo haver fuga de ideias 
- Discurso: prolixidade, pressão para falar e tangendalidade 
- Idéias: grandeza, podendo ser delirantes 
- Crítica: prejudicada 
- Julgamentos: se afastam da realidade do paciente 
DEFINIR MANIA, LUTO, DEPRESSÃO, TRISTEZA E EUFORIA 
LUTO: perda de um elo significativo entre uma pessoa e seu objeto —-> fenômeno 
mental natural e constante durante o desenvolvimento humano. 
Não se limita apenas a morte, mas também as sucessivas perdas reais e simbólicas 
durante o desenvolvimento humano 
Luto normal: pessoa que está em luto consegue ultrapassar este processo através da 
realização de diversas tarefas, distribuídas ao longo de um continuum 
- 3 fases: 
- Primeira: sentimentos de choque, descrença e negação 
- Segunda: período de desconforto somático e emocional e retirada social 
- Terceira: período de reconstituição 
Luto patológico: intensificação do luto a um nível em que a pessoa se encontra 
destroçada, originando um comportamento não adaptativo face à perda, 
permanecendo em uma única fase, impedindo sua progressão à finalização do 
processo de luto (Horowitz, 1980, cit. Por Worden, 1983) 
5 fases do luto (Psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross em “Sobre a morte e o morrer”) 
- Fase 1: negação 
É uma defesa psíquica, em que o indivíduo acaba negando o problema, 
tentando encontrar algum jeito de não entrar em contato com a realidade e 
geralmente não quer falar sobre o assunto. 
- Fase 2: raiva 
Nessa fase, o indivíduo revolta-se com o mundo, sente-se injustiçado e não se 
conforma que isso está acontecendo com ele. 
- Fase 3: barganha 
Essa é fase que o indivíduo começa a negociar; por exemplo, prometendo que 
será uma pessoa melhor se sair daquela situação. 
- Fase 4: depressão 
A pessoa se retira para seu mundo interno, isolando-se e considerando-se 
impotente perante o que ocorre. 
- Fase 5: aceitação 
O indivíduo não sente mais desespero e consegue enxergar a realidade como 
realmente é, assimilando por completo a perda ou a morte. 
DEPRESSÃO (OU MELANCOLIA): modo particular de elaboração inconsciente de 
perdas reais ou simbólicas 
• Doença “do organismo inteiro”, que compromete o físico, o humor e, em 
consequência, o pensamento 
• Altera a maneira como o indivíduo vê o mundoe sente a realidade, entende as coisas, 
manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida, além de afetar a forma 
como se alimenta e dorme, como se sente em relação a si mesmo e como pensa 
sobre as coisas. 
• Resulta em uma inibição global da pessoa, afeta a parte psíquica e funções da mente 
humana (memória, raciocínio, criatividade, vontade, amor, sexo) e a parte física. 
• Tudo parece difícil, problemático e cansativo para o deprimido. 
Pessoa deprimida: 
• Não tem ânimo para os prazeres nem para quase nada na vida; 
• Sabe e tem consciência das coisas boas da vida, sabe que tudo poderia ser bem pior, 
• Pode até saber que os motivos do seu estado sentimental não são tão importantes; 
Apesar de não desejar estar muito deprimida, continua dessa forma. 
• É um transtorno episódico e recorrente. 
• Cada episódio depressivo dura, em geral, alguns meses, seguido de um período 
normal 
• 20% dos casos: curso crônico da doença e sem remissão, ou seja, é contínua, 
especialmente quando não há tratamento adequado disponível. 
Ministério da Saúde (2015): atinge 15% da população, e, aproximadamente, a metade 
terá episódios repetitivos de crise e precisará de tratamento contínuo. 
• 35% se recuperam do 1º episódio em 2 anos e 60% em 12 anos 
• Taxa de recaída > em indivíduos com mais de 45 anos 
• 15-20% cometem suicídio 
6 TIPOS DE DEPRESSÃO: 
A - Depressão típica 
Segundo o DSM-5, é um quadro de sintomas intensos, em que, necessariamente, 
devem estar presentes anedonia e/ou humor polarizado para depressão e 5 ou mais 
dos seguintes critérios, por, no mínimo, 2 semanas: 
• Hiperfagia ou perda de apetite; 
• Insônia ou hipersônia; 
• Agitação ou lentificação psicomotora; 
• Fadiga ou perda de energia; 
• Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada; 
• Capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se; 
• Pensamentos de morte recorrentes/ideação suicida/tentativa de suicídio. 
O número e a gravidade dos sintomas permitem determinar 3 graus de um episódio 
depressivo, segundo a CID-10: leve, moderado e grave. 
Diagnóstico 
Para o diagnóstico de depressão, havendo de 2 a 3 critérios, há depressão leve; se 4 ou 
mais, depressão moderada; e se vários sintomas e grande ideia de desvalia/culpa, 
depressão grave (podendo ser com ou sem sintomas psicóticos). 
B - Depressão atípica 
- Ocorrem sintomas menos comuns, como ansiedade, hiperfagia, hipersônia e 
irritabilidade. 
- Quando os sintomas são de natureza física, aparecem em qualquer órgão ou sistema. 
Quando psíquicos, manifestam-se por meio de determinadas emoções que 
equivalem aos sentimentos depressivos, embora tenham outro aspecto. 
- Diz-se “predominantemente” porque haverá predomínio de sintomas físicos ou 
psíquicos em cada caso, mas a mesma pessoa pode apresentar tanto sintomas físicos 
como psíquicos ao mesmo tempo. É o que acontece com mais frequência, ou seja, a 
pessoa, além da ansiedade, da fobia ou do pânico (sintomas psíquicos), apresenta, 
ainda, palpitação, sudorese, formigamentos, tontura, hipertensão e taquicardia 
(sintomas físicos) etc. 
Importante 
Na depressão típica, observam-se anedonia e/ou humor polarizado para depressão por, no mínimo, 2 
meses, somados a critérios como hiperfagia ou perda de apetite, insônia ou hipersônia, agitação ou 
lentificação psicomotora, fadiga ou perda de energia, sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou 
inadequada, capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se, pensamentos de morte recorrentes/
ideação suicida/tentativa de suicídio.
- Há também a depressão reativa a alguma situação vivencial traumática e a depressão 
secundária a uma condição orgânica (tumores, hipotireoidismo). 
C - Distimia 
O traço essencial da distimia é o estado depressivo leve e prolongado. Pelos critérios 
diagnósticos do DSM-5, são necessários 2 anos de período contínuo 
predominantemente depressivo para os adultos e 1 ano para as crianças; para elas, o 
humor pode ser irritável em vez de depressivo. Outros sintomas que acompanham são: 
• Insônia ou hipersônia; 
• Alta de energia ou fadiga; 
• Baixa da autoestima; 
• Dificuldade de concentrar-se ou tomar decisões; 
• Sentimento de falta de esperança; 
• Descontrole do apetite. 
D - Depressão pós-parto 
Há 3 formas de depressão no pós-parto, uma mais leve e mais comum, chamada 
pelos americanos de “blues post partum” (disforia), outra chamada depressão pós-
parto, e a psicose puerperal. 
O blues é uma condição benigna que se inicia nos primeiros dias após o parto (2 a 5 
dias), dura de alguns dias a poucas semanas, é de intensidade leve, autolimitada e cede 
espontaneamente. Caracteriza-se, basicamente, pelo sentimento de tristeza e o choro 
fácil, que não impedem a realização das tarefas de mãe. Aproximadamente metade das 
mulheres é acometida pelo blues no pós-parto. 
Dica 
Na presença de quadros depressivos prolongados (>2 anos), sem comprometimento no trabalho e na vida 
social, deve-se suspeitar de distimia.
Os sintomas dessa síndrome se iniciam logo nos primeiros dias do pós-parto, 
diminuindo por volta do 15º dia, e se resolvem pouco depois. Uma das características 
do diagnóstico é que seus sintomas característicos não são considerados suficientes 
para causar sérios danos ao desempenho da mulher, o que é diferente da depressão 
pós-parto. Em algumas mulheres, no entanto, o transtorno inicialmente tido como blues 
persiste, e evolui para um quadro mais grave de depressão pós-parto. 
A depressão pós-parto é uma depressão propriamente dita, que recebe tal 
classificação sempre que iniciada nas 6 primeiras semanas após o parto, segundo a 
CID-10. Sua manifestação clínica é igual à das depressões, ou seja, é prolongada e 
incapacitante, e requer o uso de antidepressivos. Seu principal problema reside no uso 
das medicações. Recomenda-se o uso de fluoxetina ou citalopram, que não prejudicam 
a criança na amamentação. 
A psicose puerperal acomete menos de 1% dos casos, com início de até 2 a 3 semanas 
após o parto. Inicia-se com sintomas depressivos, que rapidamente progridem para 
delírios, alucinações e agitação psicomotora. O quadro dura de 6 a 12 semanas, e o 
tratamento consiste em separar a mãe da criança, e em usar neurolépticos. Ocorrem 
infanticídios em 2% dos casos e suicídio em 1%. 
E - Disforia 
A disforia caracteriza-se pela mudança repentina e transitória do estado de ânimo, 
como sentimentos de tristeza, pena e angústia. É um mal-estar psíquico, acompanhado 
por sentimentos depressivos, tristeza, melancolia e pessimismo. 
TRISTEZA: vem do latim tristitia que significa "estado de desânimo” ou “aspecto infeliz”. 
É um sentimento ou condição típica dos seres humanos, caracterizado por falta de 
alergia, ânimo, disposição e outras emoções de insatisfação. 
- Pode se apresentar em diferentes graus de intensidade, variando desde a tristeza 
passageira, que normalmente dura alguns minutos ou horas, à tristeza profunda, que 
pode persistir por vários dias ou semanas, alem de ser um sinal de problemas mais 
complexos (depressão) 
- Motivos: desilusão amorosa, perda de emprego, morte de um amigo ou familiar… 
- Sintomas: desânimo, falta de vontade de desempenhar tarefas rotineiras e de 
conviver socialmente 
Dicas 
• No blues pós-parto (de 2 a 5 dias até 15 dias), a paciente apresenta labilidade emocional que não impede 
atividades e se resolve espontaneamente. 
• Na depressão pós-parto (primeiras 6 semanas após o parto), os sintomas são mais pronunciados, com indicação 
de medicação (antidepressivo).
- Paul Ekman (psicólogo norte-americano): é uma das seis emoções básicas (felicidade, 
raiva, surpresa, medo e nojo) 
EUFORIA OU ALEGRIA PATOLÓGICA: junto da elação (expansão do Eu) constituem a 
base da síndrome maníaca. 
- É fundamental e está quase sempre presente a aceleração de todas as funções 
psíquicas (taquipsiquismo), manifestando-se como agitação psicomotora, exaltação, 
loquacidade ou logorréia e pensamento acelerado 
- Atitude geral do paciente: alegre, brincalhona ou irritadae arrogante 
- Idéias: pensamento superficial e impreciso (paciente fala mais do que pensa) 
Classificado pelo DSM-V com um transtorno do neurodesenvolvimento (grupo de 
condições que se manifestam cedo no desenvolvimento, geralmente antes da 
criança ingressar na escola – sendo caracterizados por déficits no desenvolvimento 
que acarretam prejuízos no funcionamento pessoal, social, acadêmico ou 
profissional). 
TDAH é caracterizado por um padrão persistente de desatenção, hiperatividade e 
impulsividade que interfere no funcionamento ou no desenvolvimento. 
É um dos transtornos mais frequentes na infância e na adolescência, afetando cerca de 
6% das crianças em idade escolar e 3% dos adolescentes 
Prevalência > no sexo masculino 
EPIDEMIOLOGIA 
→Prevalência de 4 a 10% entre crianças; 
→Entre adultos a prevalência é de 2,5%; 
FISIOPATOLOGIA 
Não há um fator etiológico exclusivo do transtorno 
Genética e ambiente atuam como fatores interdependentes 
- pesquisas genéticas: não há um gene específico para o TDAH, mas múltiplos genes 
com efeitos pequenos que ao interagirem com fatores externos (ambientais) 
aumentam a suscetibilidade ao transtorno 
- Genes mais sinalizados na literatura: codificadores dos receptores da dopamina, 
serotonina e adrenalina 
EXPLICAR A FISIOPATOLOGIA, EPIDEMIOLOGIA, QUADRO CLÍNICO E 
DIAGNÓSTICO DO TDAH E CORRELACIONAR COM OS PARÂMETROS DE 
NORMALIDADE
Fatores psicossociais (incluindo aspectos ambientais) são fontes de risco para TDAH 
TDAH compromete principalmente o funcionamento da região frontal do cérebro, 
responsável, entre outras atividades, pelas funções executivas. 
Essas funções executivas (FE) são divididas em 4 grupos: 
- VOLIÇÃO ou capacidade de estabelecer objetivos: envolve as capacidades de 
motivação e de consciência (de si e do ambiente) 
- PLANEJAMENTO ou capacidade de organizar e prever ações para atingir um 
objetivo 
- AÇÃO INTENCIONAL: efetivação de um objetivo e envolve a iniciação, a 
manutenção ou a modificação de acoes integrada e organizadamente 
- DESEMPENHO EFETIVO ou capacidade de automonitorar, autodirigir ou 
autorregular a intensidade, o ritmo e outros aspectos qualitativos do 
comportamento e da ação. 
Quando as FE estão comprometidas, os pacientes podem apresentar (em ≠s níveis de 
gravidade): 
- Dificuldades para inibir as respostas 
- Fraca sustentação da atenção 
- Preservação nas respostas 
- Comprometimento da memória de trabalho (verbal e não verbal) 
- Comprometimento da capacidade de planejamento 
- Comprometimento da noção do tempo 
- Comprometimento da regulação da emoção 
Hipótese que pacientes com TDAH apresentam desregulação dos circuito frontal-
subcorticais tem sido confirmada por estudos de neuroimagem funcional e estrutural, 
mostrando pacientes com pequenas reduções de volume nessas regiões 
- alguns achados sugerem que isso não seria suficiente para explicar a fisiopatologia 
do TDAH, logo, sugerem o comprometimento de outras regiões como: cerebelo, 
corpo caldoso e estriado 
Em outro estudo, crianças com TDAH apresentaram atraso na maturação cortical, 
quando comparada aos controle (atraso > em áreas relacionadas com a atenção, 
particularmente o córtex pré-frontal). 
FATORES DE RISCO 
• Fisiopatologia complexa e multifatorial; 
• Envolve fatores genético, biológicos e ambientais; 
• Em estudos familiares e de gêmeos estima-se o coeficiente de herdabilidade 
(proporção da variância do traço que pode ser explicada por fatores genéticos) do 
TDAH em 76%; 
• Outros fatores de risco: prematuridade, baixo peso ao nascer, exposição 
perinatal a chumbo e privação extrema em períodos precoces do desenvolvimento. 
MECANISMOS NEUROBIOLÓGICOS E NEUROPSICOLÓGICOS 
MECANISMOS NEUROBIOLÓGICOS 
Indivíduos com TDAH apresentam redução de 3 a 5% do volume cerebral total quando 
comparados a indivíduos controle – as regiões que apresentam maiores diferenças 
são o cerebelo, caudado, putâmen direito e globo pálido direito; 
Também foram identificadas alterações corticais na região pré frontal, aumento da 
cabeça do hipocampo (correlacionado a menor gravidade de sintomas) e 
irregularidades no formato da amígdala; 
Existe também uma relação com um atraso na maturação cerebral, crianças com 
TDAH demoram mais tempo para atingir o pico da espessura cortical – segundo 
estudos, esse atraso foi mais expressivo em regiões do córtex pré-frontal, importantes 
para funções executivas, controle da atenção e planejamento motor. 
Foram encontrados também, por meio de estudos com ressonância magnética 
funcional em repouso, uma menor conectividade entre determinadas estruturas 
cerebrais. (parte confusa no livro) 
MECANISMOS NEUROPSICOLÓGICOS 
Alterações em múltiplos domínios cognitivos, como as disfunções executivas, que 
incluem alterações em controle inibitório, vigilância, memória de trabalho verbal e 
visuoespacial, planejamento e mudança de atenção diante de novas demandas. 
Disfunções motivacionais relacionadas à redução do controle exercido pela 
recompensa futura sobre o comportamento atual – preferindo recompensas 
imediatas – gerando, assim, impulsividade, desatenção, hiperatividade, tomada de 
decisões sem pensar etc. 
Outros domínios afetados: fala e linguagem, span de memória, velocidade de 
processamento e controle motor. 
Também se associa a alterações no processamento temporal, caracterizados por 
prejuízos na capacidade de discriminar e reproduzir a duração temporal. 
QUADRO CLÍNICO 
Caracteriza-se por quadro de desatenção, hiperatividade e impulsividade – 
isoladamente ou em associação; 
- Desatenção: dificuldade para iniciar, permanecer engajado e completar tarefas, 
distrair-se com facilidade, perda e esquecimento de objetos 
- Hiperatividade: atividade física excessiva (normalmente sem relação com objetivo), 
constante inquietação, não conseguir permanecer sentado durante aulas, fala 
excessiva, subir e correr em ambientes inapropriados 
- Impulsividade: dificuldade em retardar ou inibir uma ação ou resposta, mesmo 
quando não se sabe que estas levarão a consequências negativas, dificuldade de 
esperar seu momento de falar, de jogar ou atravessar a rua, tendencia a agir sem 
pensar 
• Os sintomas são intensos, frequentes e geram prejuízos ao indivíduo 
• Pacientes tem a necessidade de recompensas imediatas 
• Geralmente as manifestações ocorrem desde os primeiros anos de vida, sendo 
a idade de início anterior aos 12 anos de idade um critério para o diagnóstico 
• 50% das crianças com TDAH apresentam comorbidade com transtorno de oposição e 
desfaio (TOD) ou transtorno de oposição e conduta (TC); 
• Cerca de 30% apresentam também transtornos de ansiedade, 10 a 20% 
apresentam depressão e 25% são diagnosticados com transtornos de aprendizagem. 
DIAGNÓSTICO ——> Essencialmente clínico! 
Além da presença de sintomas, é necessário que os sintomas tenham começado antes 
dos 12 anos de idade, que estejam presentes em mais de um ambiente e que causem 
incomodo e/ou interferência no funcionamento do paciente e/ou de familiares 
Crianças com TDAH apresentam sintomas desde a idade pré-escolar mas, em quadros 
mais leves, os sintomas podem se tornar evidentes com o aumento das demandas 
escolares 
Ex: caso os sintomas estejam presentes por curtos períodos apenas (cerca de 2 a 3 
meses), com início claramente após um desencadeante psicossocial, o clínico deve 
estar alerta para outras causas de hiperatividade e desatenção, como transtornos de 
ansiedade, depressão ou dificuldades de relacionamento familiar. 
ANAMNESE: identificação de sintomas de TDAH e outros sintomas que possam estar 
presentes, além de dados da história do paciente, que incluem a investigação sobre os 
contextos familiar e social, AP, desempenho da pessoa em diversos ambientes (escola, 
trabalho, casa) e sobreo grau de sofrimento psíquico ou o prejuízo causado por esses 
sintomas 
EXAME FÍSICO: completo, além do exame psíquico 
- solicitar exames laboratoriais 
- + ou - 70% dos pacientes com TDAH apresentam comorbidades, em todas as 
idades 
- Mais frequentes: 
- Transtornos disruptivos (transtorno de conduta e transtorno 
opositor desafiador): 30 a 50% dos casos 
- Transtorno depressivo: 15 a 20% dos casos 
- Transtorno de ansiedade: 25% dos casos 
- Transtornos de aprendizagem: 10 a 25% dos casos 
Atentar-se!! 
Pacientes não tratados adequadamente tem maior risco de desenvolver abuso ou dependência de 
substancias na adolescência e, principalmente, na idade adulta (9-40% dos casos)
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS – PSIQUIÁTRICOS E CLÍNICOS 
• TOD: os indivíduos podem resistir à realização de tarefas que exigem m aior 
esforço mental para desafiar a determinação de outros. 
• Transtorno explosivo intermitente: comportamentos muito impulsivos, q ue 
podem culminar em agressão física; não tem dificuldades atencionais; 
• Transtorno específico da aprendizagem: crianças parecem ser desatentar e 
desinteressadas – em virtude da frustração e da capacidade limitada no âmbito 
escolar; 
• Deficiência intelectual (DI) 
• TEA: indiferença à interação 
• Transtornos de ansiedade 
• Transtorno depressivo 
• Transtorno bipolar 
• Transtorno por uso de substâncias 
• Uso de medicamentos 
• Epilepsia 
Inibidores do armazenamento de neurotransmissores 
Atuam na interferencia na capacidade das vesículas sinópticas de armazenar 
monoaminas; deslocamento de 5-HT (5-hidroxitriptamina), dopamina e norepinefrina 
de suas vesículas de armazenamento nas terminações nervosas pré-sinápticas 
Metilfenidato (RItalina) 
É um análogo estrutural da anfetamina. Portanto, pode causar dependência psicológica 
e fisiológica, bem como tolerância. Pode provocar paranoia e alucinações. 
Os inibidores da recaptação de catecolaminas podem exercer efeito simpaticomimético 
agudo e poderoso, prolongando o tempo de permanência do neurotransmissor 
liberado na fenda sináptica. 
EXPLICAR QUANDO A ABORDAGEM DEVE SER FARMACOLÓGICA E QUANDO 
SER NÃO FARMACOLÓGICA NO TDAH
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
O metilfenidato é um inibidor da recaptação da dopamina e da noradrenalina. Bloqueia 
a captura das catecolaminas pelas terminações das células nervosas pré-sinápticas; 
impede que sejam removidas do espaço sináptico. Deste modo a dopamina e a 
noradrenalina extracelulares permanecem ativas por mais tempo, aumentando 
significativamente a concentração destes transmissores nas sinapses. Também tem 
alguma ação limitada sobre a serotonina, inibindo seu armazenamento. 
No córtex pré-frontal, o aumento da NE promove atenção e processos cognitivos 
superiores, enquanto o aumento periférico da NE eleva a frequência cardíaca e a 
pressão arterial, e pode induzir tremores 
O metilfenidato possui efeitos agonistas sobre os receptores alfa e beta adrenérgico. 
Nisto resulta num incremento no estado de vigília, manifestando-se fisiologicamente no 
aumento da capacidade de concentração. 
Os efeitos colaterais mais comuns são: angústia emocional excessiva, inquietação, 
distúrbios do sono, excitação emocional, agitação; dor de cabeça, tonturas, sonolência; 
movimentos involuntários do corpo (sinais de tremor); alterações na pressão arterial 
(geralmente aumento), ritmo cardíaco anormal, palpitações; tosse; vômitos, dor de 
estômago, indisposição estomacal; indigestão; dor de dente; alteração cutânea, 
alteração cutânea associada a coceira (urticária), febre, perda de cabelo; transpiração 
excessiva; dor nas articulações; diminuição do peso; sensação de nervosismo. Os 
efeitos colaterais raros incluem anemia, humor deprimido; fala e movimentos corporais 
descontrolados (síndrome de Tourette); função hepática anormal, incluindo coma 
hepático e câimbras musculares. 
O metilfenidato bloqueia a recaptação de monoaminas ligando-se alostericamente aos 
transportadores. 
As anfetaminas agem nos transportadores de catecolaminas, o DAT e o NAT. As 
anfetaminas se ligam a esses transportadores nos mesmos locais que as monoaminas, e 
são transportadas para dentro do terminal axônico como se fossem dopamina e 
noradrenalina, diminuindo a recaptação desses compostos por competição. 
Ou seja, as anfetaminas são um pseudossubstrato dos transportadores de dopamina e 
noradrenalina (e às vezes serotonina). Elas são transportadas no lugar dos 
neurotransmissores. 
Dextroanfetamina (Adderall) 
É a forma d da anfetamina. É um estimulante do sistema nervoso central e um 
simpatomimético; sendo também usada no tratamento de narcolepsia. 
Interfere na capacidade das vesículas sinápticas de armazenar monoaminas, como a 
serotonina. 
A dextroanfetamina tem potencial significativo de uso abusivo. Portanto, pode ser 
utilizada como uma droga de abuso e sua comercialização é proibida no Brasil. O 
medicamento Adderall, comercializado nos EUA, contém sais de anfetamina e 
dextroanfetamina em sua composição. 
Lisdexanfetamina (Venvanse - $$) 
A lisdexanfetamina é um profármaco da dextroanfetamina com menos potencial de uso 
abusivo. A lisdexanfetamina por si só é inativa e trata-se de um pró-fármaco que é 
convertido em dextroanfetamina (forma ativa), de forma limitada e gradual, devido ao 
processo enzimático necessário para a remoção da porção de L-Lisi na. Isto reduz seu 
uso recreativo e permite a eficácia do fármaco durante um período mais longo. 
Inibidor seletivo da recaptação de norepinefrina (ISRN) 
Efetua bloqueio seletivo do transportador de norepinefrina, resultando em aumento 
dos níveis de nore pinefrina. 
Atomoxetina 
É um inibidor seletivo da recaptação de NE, aumentando os níveis de NE no córtex pré-
frontal. 
A atomoxetina tem várias vantagens sobre as anfetaminas, incluindo menor potencial 
de uso abusivo/dependência e meia-vida plasmática mais longa que possibilita sua 
administração em dose única diária. A atomoxetina aumenta os níveis periféricos e 
centrais de NE e eleva, portanto, a frequência cardíaca e a pressão arterial. 
Seu uso no Brasil foi suspenso, pois o medicamento não teve licença renovada pela 
ANVISA a partir de 2016. 
PSICOTERAPIA: principalmente a Terapia Cognitivo Comportamental. É essencial na 
abordagem das comorbidades (principalmente transtornos depressivos e de 
ansiedade) e abordagem de sintomas que comumente acompanham o TDAH (baixa 
autoestima, dificuldade de controle de impulsos e capacidades sociais pobres) e para o 
manejo de sintomas comportamentais comumente associados como oposição, desafio, 
teimosia. 
TRATAMENTO COM FONOAUDIÓLOGO, pois comumente o TDAH é associado a 
Transtorno de Leitura (Dislexia) ou Transtorno da Expressão Escrita (Disortografia). 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
EDUCAÇÃO FAMILIAR: Prover informação aos pais de como manejar e lidar com os 
sintomas dos filhos e o conhecimento das melhores estratégias para o auxílio de seus 
filhos na organização e no planejamento das atividades. Rotinas diárias consistentes e 
um ambiente escolar previsível também são importantes e ajuda m essas crianças a 
manterem o controle emocional. 
INTERVENÇÕES ESCOLARES: colocar o aluno na primeira fileira, próximo ao professor, 
manter as salas de aula silenciosas e com poucos alunos, por exemplo, podem auxiliar 
na concentração e diminuir possíveis distrações. 
ATIVIDADES DE CONDICIONAMENTO CEREBRAL: jogos de estratégia, de memória e 
de linguagem podem fortalecer a atenção, memória, velocidade mental. Além do que 
se aprende também se seguimento de regras e capacidade de resolução de 
problemas. Esse tipo de jogo tem potencial em treinar as funções cerebrais mais 
afetadas pelo TDAH, como o córtex pré-frontal. Dessa forma, a concentração e a 
consciência tornam-se mais consistentes. 
NEUROFEEDBACK: é baseado numa interface cérebro-máquina, na qual o 
funcionamento cerebral é monitorado em tempo real. A pessoa é conectada a sensores, 
que captam a informação cerebrale a utilizam para alimentar um software similar a um 
videogame. Conforme a pessoa consegue produzir um estado mental desejado - mais 
focado ou mais relaxado, conforme o objetivo do treino, ela ganha pontos. Os pontos tê 
m a função de dar o feedback - assim a pessoa sabe se “está fazendo certo”, além de 
manter-se mais motivada em prosseguir 
ATIVIDADE FÍSICA E BOA ALIMENTAÇÃO: Fazer exercícios aeróbicos, que aumentam 
a vascularização cerebral, consumir alimentos que garantem um fluxo regular de 
energia para o cérebro, evitando montanha-russa metabólica é importante. 
TERAPIA INTEGRATIVA 
• Ambiente amoroso 
• Nutrição adequada 
• Cuidados como meditação 
• Atividade física 
• Sono de boa qualidade 
• Lar saudável 
AROMATERAPIA 
• Lavanda – calmante e sonífero. Melhora cálculos matemáticos (o detalhe aqui é 
que toda aromaterapia tem que ser interrompida depois de 3 dias pois existe um 
fenômeno de tolerância com os neurônios olfatórios) 
• Alecrim – desânimo e estimular a memória (melhoram o ambiente familiar) 
FITOTERAPIA 
• Melatonina 
• Camomila 
• Valeriana 
OBS.: Evitar substâncias alergênicas 
• Trabalhos com corantes (vermelho, amarelo – tartrazina) 
• Redução do quadro principalmente em crianças dos 3 a 6 anos → tirar os 
corantes químicos da alimentação 
OBS.: Aditivos 
• Colorizantes, adoçantes (aspartame→ vira aspartato, um neurotransmissor 
excitatório do cérebro) e 
conservantes (benzoatos) aumentam hiperatividade 
OBS.: Alimentos alergênicos, que agem como neurotoxina 
• A retirada de determinados grupos de alimentos pode melhorar sintomas em mais de 
50% dos casos 
• Alimentação orgânica reduz sintomas (retirada de agrotóxicos) 
• Leite de vaca – alergênico com grande quantidade de produto químico 
OBS.: Metais pesados, toxinas ambientais 
• Mercúrio, chumbo 
• Dioxinas 
• Pesticidas 
BIOMAGNIFICAÇÃO 
• As maiores concentrações de agrotóxicos são encontradas em produtos animais 
• Este pro cesso é chamado de biomagnificação e os nível de POPs (poluentes 
orgânicos persistentes) em organismos no topo da cadeia alimentar pode ser centena 
de vezes maior que nas plantas 
• Os POPs são lipofílicos e por isso se acumulam na gordura animal 
• Para a maioria das pessoas, a exposição aos POPs vem da ingestão de alimento s 
como peixe, carne e laticínios, embora a exposição também possa ocorrer por inalação 
e absorção dérmica 
OBS.: Carboidratos refinados – açúcar → quebram a atenção e a memória 
• Oscilações do nível de açúcar (glicemia) provoca instabilidade mental e emocional 
• Agravado pelo fato de ter muito s aditivos associados 
OBS.: Desequilíbrios minerais 
• Paciente s com TDAH e déficit de ferro → que é importante para estado de alerta e 
atenção. Memória, 
concentração, performance física e mental 
• Zinco: fundamental para formar serotonina e melatonina ( que regula a dopamina) 
• Magnésio: inibe o excesso de atividade glutamatérgica 
OBS.: Deficiência de ácidos graxos 
• 60% peso do cérebro 
• Decisivos na mielinização de zonas relacionadas com as funções superiores e 
sua capacidade de regulação, como o circuito pré-frontal que se completa na 
adolescência 
• Ômega 3 – é o que mais falta nos pacientes com TDAH (associado à redução do 
glúten) 
• Ômega 3 DHA – importante para função cerebral 
• Cochilo vespertino, reposição de ômega 3, nutrição adequada podem reduzir em até 
36% os distúrbios de conduta aos 17 anos e a criminalidade aos 2 3 anos. 
OBS.: Deficiência de vitamina do complexo B 
• Suplementação com B1, B6, B9 e C, com acréscimo adicional de B3 , B5 e B12 com 
melhora significativa 
• Comparativo com metilfenidato (ritalina), com resultado s similares 
OBS.: Existe um déficit de vitamina D em pacientes com TDAH 
OBS.: Água → desidratação compromete atenção e humor 
OBS.: Exercício físico → aumenta os níveis de BDNF (Brain Derived Neurotrophic 
Factor) que aumenta a neurogênese e promove a função cognitiva, incluindo atenção 
e memória 
OBS.: Do ponto de vista da espiritualidade 
• Ambiente de confiança e amor 
• Aprendem com exemplo mais que com palavras 
• Sentir admiração e apoio dos pais 
OBS.: Técnicas mente – corpo 
• Meditação: grupo e com yoga 
• Hipnose 
• Biofeedback, neurofeedback, neurometria (a pessoa vê como ficam as suas onda 
cerebrais no estado de relaxamento) 
• Massagem terapêutica 
• Manipulação osteopática 
BIOENERGÉTICA 
• Homeopatia 
• Yoga 
• Acupuntura 
Tratamento: centrado na família 
REFERÊNCIAS UTILIZADAS
Psiquiatria da infância e adolescência: cuidado 
multidisciplinar 
Goodman + Biblioteca Virtual em Saúde + ANVISA 
Associaçào Brasileira de TDAH + Instituto Paulista de 
Déficit de Atenção 
DSM V —-> 1º livro (para ver os critérios) 
Guia de Psiquiatria —-> 2º livro 
Manual de Psiquiatria Kaplam —-> para fisiopatologia

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