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Fichamento 2 Toxicologia analítica Amostras biológicas

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ESTUDO ORIENTADO
FICHAMENTO DE CONTEÚDO
AMOSTRAS BIOLÓGICAS PARA ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
	NOME DO ALUNO: Andressa Barros Paschoalim
	Instruções:
· Este fichamento consiste no registro das principais informações contidas nos capítulos dos livros indicados na referência para o fichamento.
· O fichamento deve ser realizado a partir da leitura dos capítulos dos livros indicados como referências. Opcionalmente, pode-se utilizar as referências indicadas como leitura complementar.
· Para cada tópico do fichamento, você deve incluir no mínimo uma ficha, podendo incluir mais de uma, caso entenda ser pertinente. Cada ficha deve vir acompanhada da indicação da respectiva referência usada como fonte.
· Cada ficha vem com uma indicação de máximo e mínimo de palavras.
· Em algumas fichas, será indicado palavras-chave. Essas são temas que obrigatoriamente devem ser abordados dentro de uma ficha específica.
· Nas fichas que não há indicação de palavras-chaves, o fichamento fica livre para o aluno incluir as informações que ele entenda ser de maior relevância.
	Referências:
· Capítulo 4 - Coleta, Transporte e Conservação de Amostras - MOREAU, R. L. M.; SIQUEIRA, M. E. P. B. Toxicologia Analítica. 2ª edição. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016.
 
1 Coleta, transporte e armazenamento
Mínimo 100 palavras
Máximo 300 palavras
	A concentração de um analito em uma amostra pode ser alterada durante a coleta, transporte e conservação dela, caso as etapas pré-analíticas não sejam realizadas de maneira adequada. Sabe-se que quando as etapas de coleta, transporte e armazenamento são realizadas de maneira adequada, a confiabilidade do resultado analítico é confirmada.
A coleta e o manuseio adequado das amostras, para cada análise ou para um grupo de análises, exigem, portanto, a presença e a coordenação de alguém experiente ou especialmente treinado para esse tipo de realização.
Caso o responsável pela amostragem não apresentar as condições necessárias para essa atividade, o laboratório deverá fornecer assistência prática, no sentido de tornar essas condições pré-analíticas as mais adequadas possíveis.
	Referência: 
Capítulo 4 - Coleta, Transporte e Conservação de Amostras - MOREAU, R. L. M.; SIQUEIRA, M. E. P. B. Toxicologia Analítica. 2ª edição. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016.
2 Urina
Mínimo 100 palavras
Máximo 300 palavras
	Amostras spot de urina (aquelas coletadas em um dado período de dia), representam em média, a urina excretada na bexiga nas 2 a 4h anteriores, são as mais indicadas para a análise dos biomarcadores. 
É necessário que os frascos utilizados para a coleta sejam do tamanho adequado para o volume de amostra exigido pela análise, estejam devidamente limpos e contenham o conservante apropriado, além de serem do material adequado, visto que alguns analitos, como por exemplo, o tolueno exige recipientes de vidro âmbar.
Após a coleta, os frascos com as amostras devem ser transportados em bolsas/caixas térmicas hermeticamente fechadas a temperatura interna de 4°C, no máximo.
O volume de 50 mL costuma ser eficiente e em casos de análise se substancias voláteis, o volume coletado deverá preencher todo o espaço interno dos frascos, evitando a possível perda por volatilização do analito decorrente da existência de espaço morto na parte superior frasco.
	Referência: 
Capítulo 4 - Coleta, Transporte e Conservação de Amostras - MOREAU, R. L. M.; SIQUEIRA, M. E. P. B. Toxicologia Analítica. 2ª edição. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016.
3 Ar expirado
Mínimo 50 palavras
Máximo 100 palavras
	O ar expirado é uma amostra coletada por método não invasivo e reflete adequadamente a concentração sanguínea do composto de interesse. A utilização dessa amostra, no entanto, apresenta algumas dificuldades como pequena concentração dos xenobióticos na amostra, exigindo técnicas analíticas de maior sensibilidade; meia-vida curta de alguns compostos no ar expirado, obrigando a realização da coleta em tempo bem estabelecido após a exposição; grande quantidade de vapor de água que funcionará como interferente na coleta.
	Referência: 
Capítulo 4 - Coleta, Transporte e Conservação de Amostras - MOREAU, R. L. M.; SIQUEIRA, M. E. P. B. Toxicologia Analítica. 2ª edição. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016.
4 Saliva
Mínimo 100 palavras
Máximo 200 palavras
	A saliva como amostra pode representar uma opção vantajosa no monitoramento de alguns xenobióticos como metais e outros biomarcadores indicativos. Os resultados analíticos encontrados nas amostras de saliva refletem a concentração dos biomarcadores em tempo real.
O momento e a duração da amostragem dependem da cinética de eliminação dos compostos, se a concentração do biomarcador na saliva for afetada pelo fluxo salivar, será necessário medir a taxa de secreção do bioindicador. 
A lavagem da cavidade bucal e a coleta fora do local de trabalho são medidas que podem diminuir a eventual contaminação externa da amostra. O armazenamento da amostra coletada varia de acordo com o biomarcador que se deseja analisar, a imunoglobulina A, por exemplo, deve ser armazenada a -30°C por até 3 meses.
	Referência: 
Capítulo 4 - Coleta, Transporte e Conservação de Amostras - MOREAU, R. L. M.; SIQUEIRA, M. E. P. B. Toxicologia Analítica. 2ª edição. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016.
5 Humor vítreo
Mínimo 100 palavras
Máximo 200 palavras
	As amostras de humor vítreo são uteis quando se pesquisa morte por álcool, casos de óbitos relacionados com diabetes ou insulina e em alguns testes bioquímicos que se fizerem necessários. São particularmente importantes nos casos em que já ocorreu putrefação do corpo, uma vez que, protegido dentro dos olhos, o humor vítreo permanece estéril e mais resistente à decomposição.
As amostras devem ser coletadas de ambos os olhos, mas de maneira separada. A perfuração ocorre no globo ocular com auxílio de uma agulha fina apropriada para coletas intraoculares acoplada a uma seringa com volume de 5 mL.
A agulha deve penetrar diretamente no sentido do centro do globo ocular, a aspiração deve ser delicada e, devido a viscosidade, o humor vítreo flui lentamente para o interior da seringa. Em geral, coletam-se 2 a 3 mL do humor vítreo, que deverá ser conservado com fluoreto de sódio (10 mg/mL da amostra).
	Referência: 
Capítulo 4 - Coleta, Transporte e Conservação de Amostras - MOREAU, R. L. M.; SIQUEIRA, M. E. P. B. Toxicologia Analítica. 2ª edição. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016.
6 Tecidos
Mínimo 100 palavras
Máximo 200 palavras
	Quando a causa da morte é totalmente desconhecida, recomenda-se obter amostras de tecido cerebral, adiposo, hepático, renal e pulmonar, entre outros. O fígado pode representar uma amostra importante, considerando ser esse órgão um local de concentração e biotransformação de xenobióticos e substâncias endógenas. Recomenda-se coletar cerca de 100 mg do lóbulo direito desse órgão, preferencialmente o mais distante possível do estômago e vesícula biliar.
O estômago, intestino delgado e os rins são outras vísceras representativas na pesquisa de uma causa mortis, especialmente no caso de ingestão do xenobióticos, uma vez que, neste caso, a concentração da substância será muito maior no estômago do que em outros órgãos.
As amostras de tecido não devem ser armazenadas em recipientes de vidro e tampouco adicionadas de agentes fixantes, além de se ter um cuidado especial durante a coleta, manuseio e armazenamento das amostras para evitar a contaminação cruzada entre elas, especialmente quando compostos voláteis podem estar presentes. 
	Referência: 
Capítulo 4 - Coleta, Transporte e Conservação de Amostras - MOREAU, R. L. M.; SIQUEIRA, M. E. P. B. Toxicologia Analítica. 2ª edição. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016.
7 Cabelo
Mínimo 100 palavras
Máximo 200 palavras
	O cabelo é uma amostra fácil de coletar, transportar e armazenar. Quando adequadamente coletada, a amostra de cabelo torna possível realizar avaliações retrospectivas do consumo crônico de substâncias psicoativas, de intoxicaçõesintencionais ou criminais, de exposição a drogas de abuso durante a gestação e de exposição a alguns contaminantes ambientais ou adulterantes alimentares. 
A dificuldade do uso dessa matriz biológica decorre da possibilidade de contaminação externa do cabelo, o que pode resultar em um dado analítico incorreto. Essa dificuldade pode estar aumentada quando se trata de cabelo feminino, uma vez que produtos para tinturas, alisamentos e outros tratamento artificiais podem conter metais em sua composição.
Recomenda-se que a coleta da amostra de cabelo seja realizada na parte posterior da cabeça, de preferência coletando os fios menos superficiais. Uma mecha interna do cabelo deve ser selecionada e cortada com uma tesoura o mais próximo possível do couro cabeludo.
No laboratório, a amostra deve ser lavada e o procedimento adequado varia de acordo com o tipo de xenobióticos que se quer analisar.
	Referência: 
Capítulo 4 - Coleta, Transporte e Conservação de Amostras - MOREAU, R. L. M.; SIQUEIRA, M. E. P. B. Toxicologia Analítica. 2ª edição. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016.
8 Amostras de água
Mínimo 100 palavras
Máximo 300 palavras
	A amostragem para a realização de análises de água é bastante variável em função não apenas dos diferentes ecossistemas aquáticos existentes, mas também do tipo de análise que se pretende realizar. 
Coleta em campo (Rios, lagos, córregos): A coleta, armazenamento e transporte devem ser realizados de maneira cuidados, a fim de evitar alterações na composição dos constituintes químicos existentes na água a ser analisada. O tipo de frasco utilizado na coleta e a maneira de coletar a amostra, depende basicamente do tipo de composto a ser analisado e da matriz amostrada. Há técnicas para preservação das amostras coletadas como conservação química e a diminuição da temperatura da amostra.
Coleta de água potável: Deve-se ter os mesmos cuidados com limpeza e descontaminação dos recipientes utilizados para a coleta de campo. Os frascos devem ser preferencialmente fornecidos pelo laboratório, estarem limpos e conter conservante químicos adequados.
Análise de metais: Todos os frascos utilizados, depois de vedados, deverão ser identificados e enviados imediatamente ao laboratório em condições de temperatura nunca superior a 4°C. 
Análise de praguicidas: As amostras devem ser coletadas no mínimo em triplicata, utilizando-se frascos de vidro do tipo Mason, lavados previamente 3 a 4 vezes com detergente neutro para laboratório e enxaguados, abundantemente, 4 a 5 vezes com água purificada e aquecida. No momento da coleta, o frasco e sua tampa devem ser tratados com água a ser analisada por, no mínimo, 5 vezes.
Análise de compostos voláteis: é necessário que a água a ser coletada escoe da torneira por 4 a 15 min e a coleta se inicie quando a temperatura da água estiver estabilizada. Se possível, o fluxo da torneira deve ser regulado e a amostra deve ser transferida lenta e cuidadosamente para frascos de vidro.
	Referência: 
Capítulo 4 - Coleta, Transporte e Conservação de Amostras - MOREAU, R. L. M.; SIQUEIRA, M. E. P. B. Toxicologia Analítica. 2ª edição. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016.

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