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Resenha do documentario 'Envelhescência'

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO 
 
 
 
ANA JULIA BALDUINO DE FARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DO DOCUMENTÁRIO 
“Envelhescência” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITU/SP 
MAIO/2020 
Documentário – “Envelhescência” 
O longa brasileiro ‘Envelhescência’ foi dirigido por Gabriel Martinez e apresenta uma 
discussão sobre a quebra do paradigma de que a velhice seja incapacitante ou sem 
perspectivas. Através de histórias reais de seis pessoas que vivem a vida de 
maneira plena e se reinventando cada dia mais através de suas próprias 
experiências, mostrando que os costumes e a rotina após os 60 anos podem ser 
repletos de atividades, bom humor e uma vida saudável. O filme evidencia o que de 
fato tem se notado de forma cada vez mais comum: um novo olhar acerca da 
velhice. O sexteto desafia a ideia de que este é um período de recolhimento e 
realizam as mais diversas atividades, como, praticar esportes, fazer tatuagem, 
estudar e surfar, colocando abaixo qualquer tipo de preconceito e descartando 
totalmente as limitações impostas pelo avanço da idade e pelas convenções sociais. 
Entre os entrevistados, houveram duas pessoas que se destacaram durante a minha 
análise do documentário, são elas: Luiz, um paraquedista do exército que esbanja 
vitalidade em seus saltos, mostrando que o limite está em nos mesmo e Edmea, a 
mais jovem do filme, que começou a surfar aos 58 anos e se renova a cada dia, 
rompendo barreiras e aproveitando ao máximo o que resta com muita qualidade de 
vida. 
Luiz Schirmer tem 76 anos e muita disposição para realizar a atividade pela qual se 
apaixonou aos 17 anos, quando se apresentou voluntário a tropa de paraquedistas 
do exército, após muitas dificuldades para o ingresso, em 1957 realizou seu primeiro 
salto e ficou encantado com o fato de poder voar e respirar paraquedismo. São 60 
anos saltando e em cada salto uma nova emoção que renova sua vida e suas 
experiencias. A adrenalina presente na atividade realizada pelo paraquedista faz 
bem e o vigora até hoje. Prestes a atingir a marca de 4.000 saltos, ele compensa 
coisas que perdeu na sua juventude e nos mostra, que uma pessoa se torna 
incapaz, quando deixa de ter objetivos. 
Edmea Correa tem 67 anos e a base da sua saúde é a felicidade, ela decidiu 
transformar e viver de forma plena sua velhice quando começou a surfar aos 58 
anos. Seu único arrependimento foi por não ter descoberto essa paixão antes. A 
primeira coisa que disse ao professor de surfe ao receber o convite para uma aula 
experimental foi que já não tinha mais idade para essa prática, mas após a primeira 
aula ela se encantou pelo esporte, deixando de lado o preconceito por conta da 
idade e elevando sua autoestima. Para ela, o mar é um berço e todo dia agradece 
por ter saúde e vitalidade para praticar aquilo que mais gosta. 
Ambos são ativos e desfrutam de uma velhice autônoma, repleta de uma boa saúde 
mental e física, não dependendo de ninguém para a realização de suas tarefas 
cotidianas, vivendo com plenitude a melhor idade e transformando a velhice em uma 
experiência criativa e única, reconstruindo suas histórias pessoais por meio de 
novas experiências. 
Devemos começar a levar em conta o aumento da população da terceira idade e 
passar a ter uma nova perspectiva sobre o significado do envelhecimento, 
considerando essa nova participação do idoso na sociedade, que foi apresentada 
mais a fundo no documentário, e analisando os mais variados papéis que eles, 
atualmente, assumem.

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