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Universidade Federal de São Carlos Departamento de Morfologia e Patologia 2 a . Avaliação de Patologia Geral para a Terapia Ocupacional - abril de 2021 Nome: Thayla Gabriele Pereira Passoni 1) A epistaxe representa uma das principais emergências otorrinolaringológicas. Indique suas principais causas e tratamentos. Informe a bibliografia consultada. A epistaxe é o sangramento que ocorre a partir da mucosa das fossas nasais. É um sangramento comum, geralmente autolimitado, mas que pode evoluir para casos mais graves, de forma que se torna necessária a intervenção médica. A depender da origem do sangramento, a epistaxe pode ser classificada como anterior ou posterior, e ainda como unilateral ou bilateral. A epistaxe anterior representa 90% dos casos, sendo que a epistaxe posterior é frequente em pacientes hipertensos ou com idade superior a 50 anos. Pode ser ocasionada por fatores externos ou sistêmicos. Entre os fatores externos, que levam a epistaxe anterior, destacam-se o trauma, por fratura ou manipulação digital, quadros alérgicos nasais, infecções nas vias aéreas superiores, inalação de ar frio e seco, de modo que a epistaxe torna-se comum durante o inverno, introdução de objetos estranhos na fossa nasal, perfuração septal ou desvio de septo nasal, inalação de químicos. Já os fatores sistêmicos podem ser doenças como a Síndrome de Osler-Weber-Rendu, e as coagulopatias como hemofilia, hepatopatias e a doença de Von Willebrand. Também é um fator sistêmico a hipertensão arterial (HAS), sendo a principal causa da epistaxe grave, podendo motivar internações hospitalares. A epistaxe posterior está relacionada à aterosclerose dos vasos sanguíneos presentes no plexo de Woodruff, e à presença de tumores, destaca-se o nasoangiofibroma juvenil. A identificação e diagnóstico da epistaxe é feita através da anamnese, de exame geral e exame das fossas nasais, seguindo para o tratamento recomendado. Para tratar a epistaxe anterior, pode ser feita a cauterização química, física ou com laser, não sendo recomendada para sangramentos abundantes. Outro tratamento possível é o tamponamento nasal anterior, também não indicado para sangramento abundante. Quando nenhum dos tratamentos anteriores é suficiente para cessar a hemorragia, pode ser feito o tratamento cirúrgico, através da arteriografia embolização e/ou a ligadura das artérias maxilar internas ou etmoidais. Já para tratar casos de epistaxe posterior, há o tratamento através do tamponamento nasal posterior, embora esse tratamento tenha algumas desvantagens, como o incômodo e possibilidade de dor no paciente. Alternativas de tratamento podem ser a cauterização Universidade Federal de São Carlos Departamento de Morfologia e Patologia 2 a . Avaliação de Patologia Geral para a Terapia Ocupacional - abril de 2021 Nome: Thayla Gabriele Pereira Passoni endoscópica posterior, que apresenta bons resultados em cerca de 90% dos casos; e a embolização ou ligadura da artéria maxilar interna. Dessa forma, por ser um acometimento comum à população, o tratamento é feito a partir de condutas mais conservadoras no início. Em caso de doenças associadas, é preciso pensar em um tratamento para elas, como no caso da hipertensão arterial. Referências bibliográficas: BALBANI, A. P. S.; FORMIGONI, G. G. S.; BUTUGAN, O.. Tratamento da epistaxe. Rev. Assoc. Med. Bras; São Paulo , v. 45, n. 2, p. 189-193, Apr. 1999 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301999000200017&lng=e n&nrm=iso>. Acesso em 09 Abr. 2021. ARBULU, Carlos Z. et al . Grave complicação do tratamento de epistaxe: relato de caso. Rev. Bras. Otorrinolaringol; São Paulo , v. 70, n. 1, p. 124-128, Jan. 2004 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992004000100021&lng=e n&nrm=iso>. Acesso em 09 Apr. 2021. 2) Indique as principais causas de linfedema e descreva a patogênese associada a cada uma delas. O linfedema é um edema linfático caracterizado pela redução na capacidade de drenagem linfática, levando ao acúmulo de linfa nos espaços intersticiais, que irão ocasionar a inflamação dos tecidos afetados. As causas podem ser variadas, entretanto a literatura aponta que há relação com a idade, e com presença de quadros de diabetes, hipertensão e obesidade no paciente. O linfedema pode ser classificado enquanto primário (precoce, congênito e tardio) ou secundário. Os linfedemas primários têm origem genética e hereditária. Os congênitos tendem a surgir durante os primeiros 2 anos de vida, quando hereditários recebem o nome de doença de Milory, mas é caracterizado por hipoplasia linfática, e por uma desorganização na estrutura dos vasos linfáticos, podendo levar a linfangiectasia e a insuficiência valvular. Já os linfedemas primários precoces costumam aparecer durante a adolescência até cerca dos 35 anos, sendo predominante em mulheres, recebe o nome de Síndrome de Meige. É chamado linfedema tardio quando ocorre em pacientes com idades superiores a 35 anos. Universidade Federal de São Carlos Departamento de Morfologia e Patologia 2 a . Avaliação de Patologia Geral para a Terapia Ocupacional - abril de 2021 Nome: Thayla Gabriele Pereira Passoni De outro modo, os linfedemas secundários são causados por fatores externos que perturbam a homeostase do sistema linfático. Os mais comuns são o linfedema pós-cirúrgico e pós-radioterápico. As lesões teciduais podem causar linfedemas secundários quando afetam a estrutura e o funcionamento dos vasos linfáticos. Outra causa é a insuficiência venosa crônica que pode causar sobrecarga no sistema linfático, ou que pode ter relação com a insuficiência crônica dos vasos linfáticos de modo que ocasiona problemas no retorno venoso do sangue e consequente obstrução do sistema linfático. Os linfedemas secundários podem ser causados, também, por uma doença chamada filariose, causada por um parasita, tendo enquanto hospedeiro intermediário um mosquito, quando em contato com o corpo humano atinge vasos sanguíneos, linfáticos e linfonodos, sendo a causa de um grave linfedema progressivo. A filaríase e a elefantíase também desencadeiam linfedemas a partir da obstrução do sistema linfático e consequente formação de edema. Outras causas comuns estão relacionadas com a inflamação e infecção desencadeadas por erisipela, linfangite ou celulite. Outra causa de linfedema secundário é a trombose venosa profunda, em que se formam trombos em veias profundas obstruindo a circulação sanguínea. Os tratamentos oncológicos podem levar a obstrução da circulação linfática, por conta da ressecção de gânglios e vasos linfáticos, ocasionando linfedema. É preciso se preocupar com tumores malignos, que a partir de metástase podem ocasionar um linfedema de instalação rápida, comum em câncer de mama por exemplo. Referências bibliográficas: ARNAUD, DÉBORA DE SOUSA. IDENTIFICAÇAO DOS FATORES DE RISCO PARA O SURGIMENTO DE LINFEDEMA NO MEMBRO SUPERIOR EM PACIENTES SUBMETIDAS À CIRURGIA POR CÂNCER DE MAMA. Fortaleza, 2010. 71 p. Dissertação () - Fundação Antônio Prudente. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/identificacao_fatores_risco_surgimento_linfedema. pdf. Acesso em: 9 abr. 2021. GODOY, José Roberto P. de. et. al. Linfedema: revisão de literatura. Universitas Ciências da Saúde, v. 2, n. 2, p. 67-80, 2004. Disponível em: https://www.arqcom.uniceub.br/cienciasaude/article/view/539/359. Acesso em: 9 abr. 2021. MENDES, Susana Cristina Gameira Matos Miller. “Linfedema: Causas, diagnóstico e tratamento. Coimbra, 2019. 66 p. Trabalho de Conclusão de Curso () - Universidade de Coimbra. Universidade Federal de São Carlos Departamento de Morfologia e Patologia 2 a . Avaliação de Patologia Geral para a Terapia Ocupacional - abril de 2021 Nome: Thayla Gabriele Pereira Passoni 3) Descreva os principais sinais, sintomas e as sequelas do infarto do miocárdio. A síndrome coronariana aguda (SCA) é caracterizada pela isquemia do músculo miocárdio,e engloba a angina instável (AI), o infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnível do segmento ST e infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento ST, possível de identificar através do eletrocardiograma e exames físicos. O infarto do miocárdio pode ser entendido como uma isquemia prolongada que causa a morte de cardiomiócitos. Os dois tipos mais comuns de isquemia são causados por uma trombose e/ou vasoespasmo, com possível ruptura sobre uma placa aterosclerótica. Desse modo, o miocárdio passa pelo processo de isquemia, lesão e necrose. No Brasil, as doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de óbitos. Com isso, o infarto do miocárdio destaca-se por ser a principal causa de óbito no País, sendo que metade desse óbitos ocorrem nas primeiras duas horas do acometimento, e 14% dos óbitos ocorrem antes dos pacientes receberem atendimento médico. Segundo a IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST são definidos 5 tipos de infarto agudo do miocárdio, são eles o 1 - Infarto do miocárdio espontâneo (ruptura de placa, erosão ou dissecção); 2 -Infarto do miocárdio secundário por desequilíbrio isquêmico (espasmo, embolia, taquiarritmia, hipertensão e anemia); 3 - Infarto do miocárdio resultando em morte, sem biomarcadores coletados; 4a- Infarto do miocárdio relacionado à intervenção coronariana percutânea; 4b - Infarto do miocárdio relacionado a trombose de stent; 5 - Infarto do miocárdio relacionado a cirurgia de revascularização miocárdica. Desse modo, é necessário reconhecer os sinais e sintomas do infarto do miocárdio. Alguns dos sinais que são apontados como fatores de risco dizem respeito ao estilo de vida das pessoas acometidas pelo infarto do miocárdio, sendo eles o consumo desequilibrado de gorduras, sal e alimentos ultraprocessados, uso de álcool, cigarro e outras substâncias, o sedentarismo e a exposição a situações recorrentes de estresse. Outros sinais são a hipertensão arterial, a diabetes, a obesidade e quadro de dislipidemias. O sintoma mais comum é a angina cardíaca, caracterizada pela dor cardíaca, outros sintomas podem ser a terceira bulha cardíaca Universidade Federal de São Carlos Departamento de Morfologia e Patologia 2 a . Avaliação de Patologia Geral para a Terapia Ocupacional - abril de 2021 Nome: Thayla Gabriele Pereira Passoni através da ausculta, insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória, dispneia, hiperventilação, arritmia, irradiação da dor isquêmica, ansiedade, parada cardíaca e síncope. Os sintomas não aparecem necessariamente juntos, algumas pessoas inclusive não percebem nenhum sintoma. A insuficiência cardíaca, a infecção, o hematoma e choque cardiogênico após SCA são apontados como mais frequentes em mulheres. Ainda, a IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST do miocárdio aponta a demora de pessoas que estão sofrendo infarto para chegar ao serviço especializado, como um dos principais motivos no enfrentamento desse acometimento. A demora em ser atendido quando em caso de infarto agudo do miocárdio apresenta maiores chances de agravamento do quadro, e da instalação de sequelas. Alguns comprometimentos pós-infarto do miocárdio, destacados na IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia, dizem respeito a função cardíaca, como o choque cardiogênico, a partir da hipoperfusão tecidual, a insuficiência cardíaca congestiva, e possibilidade de desenvolvimento de arritmias cardíacas. E algumas sequelas se dão a partir de complicações mecânicas, como as derivadas da regurgitação da valva mitral, e a regurgitação da valva mitral com ruptura do músculo papilar, os pacientes que apresentam esse quadro geralmente passam por cirurgia. Também pode ocorrer a ruptura da parede livre do ventrículo, e aneurisma de ventrículo esquerdo. Referências bibliográficas: PIEGAS, LS et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. Arq Bras Cardiol., 2009; 93 (6 supl.2), p. 179-e264. PIEGAS, LS et al. V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 105, n. 2, supl. 1, p. 1-121, Aug. 2015 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2015003000001&lng=e n&nrm=iso>. access on 10 Apr. 2021. PESARO, Antonio Eduardo Pereira; SERRANO JR., Carlos Vicente; NICOLAU, José Carlos. Infarto agudo do miocárdio: síndrome coronariana aguda com supradesnível do segmento ST. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v. 50, n. 2, p. 214-220, Apr. 2004 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302004000200041&lng=e n&nrm=iso>. access on 10 Apr. 2021. Universidade Federal de São Carlos Departamento de Morfologia e Patologia 2 a . Avaliação de Patologia Geral para a Terapia Ocupacional - abril de 2021 Nome: Thayla Gabriele Pereira Passoni TRONCOSO, Luiza T. . ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA INCIDÊNCIA DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NA POPULAÇÃO BRASILEIRA. Revista Caderno de Medicina, v. 1, n. 1, p. 214-220, 2018. Disponível em: http://www.revista.unifeso.edu.br/index.php/cadernosdemedicinaunifeso/article/view/957. Acesso em: 10 abr. 2021. 4) A sepse é um dos principais fatores precipitantes de Coagulação Intravascular Disseminada (CID). Descreva os mecanismos envolvidos na evolução da sepse para a CID. Informe a bibliografia consultada. A sepse produz manifestações graves, por meio de inflamações, como resposta a uma infecção. Já a Coagulação Intravascular Disseminada (CID), é um processo de hipercoagulação a partir da produção excessiva de trombina e fibrina na circulação sanguínea. A sepse é a principal condição clínica associada com o desenvolvimento de CID, comum tanto em pacientes com sepse por gram-negativos quanto por gram-positivos. Desse modo, a sepse ativa uma resposta inflamatória a partir da ativação de citocinas e da coagulação, destaca-se que a inflamação ativa a resposta de coagulação, que por sua vez intensifica a resposta inflamatória. Os mecanismos envolvidos na evolução da sepse para a CID contam com a ativação do mecanismo de coagulação sanguínea a partir do fator tecidual, mediada através da ação de citocinas pró-inflamação e microorganismo, e a inibição de fatores anticoagulantes internos, como a antitrombina III, a proteína C, a proteína S, há também a inibição dos fatores de inibição do fator tecidual, modulando o processo de coagulação e inflamatório, e acelerando a fibrinólise. Dessa forma, são diversos mecanismos envolvidos. A liberação de citocinas pró-inflamatórias, fator de Von Willebrand e expressão do fator tecidual, ativadores de monócitos e células endoteliais, são alguns desses fatores envolvidos nos mecanismos de evolução. Também a ativação de plaquetas e a fibrinólise a partir da trombina presente no sistema circulatório, a ativação de sistemas proteicos de cascata, fazem parte deste processo. Além disso, a concentração da glicoproteína antitrombina (AT) diminui em paciente com quadro de sepse, dificultando o processo antiinflamatório. Também há cessão dos inibidores fisiológicos de coagulação. Universidade Federal de São Carlos Departamento de Morfologia e Patologia 2 a . Avaliação de Patologia Geral para a Terapia Ocupacional - abril de 2021 Nome: Thayla Gabriele Pereira Passoni Dessa forma, a infecção causada pela sepse é responsável pela lesão endotelial, que leva a agregação de plaquetas, formação de trombos e mudanças na fibrinólise. A evolução da sepse para a CID conta com a ativação intravascular da coagulação, a formação e deposição da proteína fibrina na microvasculatura, consumo de plaquetas e modificações na fibrinólise. Esse processo pode culminar na obstruçãodo fluxo vascular para o corpo, afetando a perfusão tissular e agravando a situação de órgãos e sistemas. Referências bibliográficas: PINTÃO MCT & FRANCO RF. Coagulação intravascular disseminada. Medicina, Ribeirão Preto, 34: 282-291, jul./dez. 2001. ORSINI, M.; DO NASCIMENTO, J.S.F.; NUNES, N.S.M.; DO NASCIMENTO, J.K.F.; Azizi, M.; CARDOSO, C.E. Coagulação intravascular disseminada e COVID-19: mecanismos fisiopatológicos. Revista de Saúde. 2020 Jan./Jun.; 11 (1): 87-90. SIQUEIRA-BATISTA, Rodrigo et al . Sepse: atualidades e perspectivas. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo , v. 23, n. 2, p. 207-216, June 2011 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2011000200014&lng=e n&nrm=iso>. access on 11 Apr. 2021. 5) O Ataque Isquêmico Transitório (AIT) representa um dos principais fatores de risco para a ocorrência de AVEs isquêmicos. Caracterize os AITs e descreva seus sinais e sintomas mais comuns. Informe a bibliografia consultada. O Ataque Isquêmico Transitório (AIT) pode ser caracterizado como uma disfunção neurológica transitória a partir de uma isquemia cerebral temporária. No AIT a lesão isquêmica não é permanente, e os sintomas costumam durar por um determinado período de tempo, havendo regressão do quadro após esse período. Os mecanismo fisiopatológicos do Ataque Isquêmico Transitório (AIT) assemelham-se aos do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), ocorre a partir da obstrução do fluxo arterial encefálico por trombose ou embolia, causa da isquemia, porém esses mecanismos ocorrem em uma menor intensidade, podendo também ocorrer mecanismos compensatórios do AIT como a circulação colateral e a trombólise. O AIT está associado a doenças arteriais e cardíacas, entretanto não está associado ao infarto cerebral. Universidade Federal de São Carlos Departamento de Morfologia e Patologia 2 a . Avaliação de Patologia Geral para a Terapia Ocupacional - abril de 2021 Nome: Thayla Gabriele Pereira Passoni Os pacientes que passam por um AIT se tornam grupo de risco para a ocorrência de Acidentes Vasculares Encefálicos Isquêmicos. E o tempo que a pessoa com quadro de AIT leva para ser atendido, e ter o cuidado adequado, é fundamental para diminuir as possibilidade de sequelas, isso se aplica também à ocorrência de AVEs, para isso é necessário reconhecer os sintomas. Os sintomas são associados a perda ou ao prejuízo de alguma função, podendo ser a motora, de modo que o paciente vai apresentar dificuldade de mobilidade e de movimento e também fraqueza, ou visual, com diminuição da função, também da função sensitiva ou de fala, os sintomas duram algumas horas, não causando danos permanentes. Referências bibliográficas: Purroy-García, F., Montaner, J., Delgado, P., Ribó, M., Arenillas-Lara, J. F., Quintana, M., & Álvarez-Sabín, J. (2004). Factores clínicos predictores de la aparición de episodios vasculares tras un ataque isquémico transitorio. Angiología, 56(5), 491–503. FEREZIN, Suellen Moura Rocha, et. al.. Epidemiologia do ataque isquêmico transitório no Brasil. BrazilianJournal of DevelopmentBraz. J. of Develop., v. 6, n. 8, p. 61125-61136, 2020. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/15458/12726. Acesso em: 11 abr. 2021. GUTIÉRREZ-ZÚÑIGA, R.; FUENTES, B.; DÍEZ-TEJEDOR, E,. Ictus isquémico. Infarto cerebral y ataque isquémico transitorio. Medicine, v. 12, n. 4085-4096, 2019.
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