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Monografia Alzheimer e TCC

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Ellen Angel

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14
CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
ELLEN BONIFÁCIO DOS REIS SILVA
REABILITAÇÃO COGNITIVA NO TRATAMENTO DAS DEMÊNCIAS 
BELO HORIZONTE
2019
Ellen Bonifácio dos Reis Silva
REABILITAÇÃO COGNITIVA NO TRATAMENTO DAS DEMÊNCIAS
Monografia apresentada ao curso de Psicologia do Instituto de Ciências Biológicas e de Saúde do Centro Universitário Newton Paiva como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Psicologia
Área de concentração: Terapia Cognitivo-Comportamental
Orientador: Profª Ms.Mônica Freitas Ferreira Novaes
BELO HORIZONTE
 2019
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 
TERMO DE RESPONSABILIDADE E AUTORIZAÇÃO 
Declaro que o inteiro teor deste Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Psicologia do Centro Universitário Newton é de minha exclusiva autoria e que, caso seja constatado plágio ou realização da pesquisa por terceiro(s), estou ciente de que minha nota poderá ser 0 (zero), com reprovação automática. 
Declaro, ainda, para fins e efeitos de direito, em especial nas esferas cível e penal, que este trabalho não infringe direitos de terceiros e não incorre em plágio com reprodução parcial ou total. 
No que se refere à autorização para divulgação dos conteúdos presentes na monografia: 
( x ) autorizo o Centro Universitário Newton a divulgar os conteúdos em meios como repositório de arquivos acadêmicos.
( ) não autorizo o Centro Universitário Newton a divulgar os conteúdos em meios como repositório de arquivos acadêmicos.
Belo Horizonte, ______/________/_________.
 __________________________________________ 
Nome do aluno: 	Ellen Bonifácio dos Reis Silva
RA: 11220163	Carteira de Identidade: 12595109	CPF:061243926-74
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus por estar sempre comigo e por me dar forças para aguentar a dura jornada que precisei enfrentar para me graduar.
Agradeço à minha filha Laura por me motivar nos momentos mais difíceis e por não me deixar desistir, nos muitos momentos que pensei assim. À minha mãe Marlene por ser meu suporte, por me ajudar a criar minha filha e por me ajudar em todos os momentos.
Agradeço à minha orientadora Mônica por ser exemplo e por me ajudar a compor este trabalho com satisfação e boas indicações. Aos meus professores por me inspirarem e me ensinarem, cada um à sua maneira, e por me mostrarem o tipo de profissional que eu devo ser. A todos os meus companheiros de jornada, aos que começaram comigo em 2012 e aos que agora finalizamos juntos, esta etapa.... Conseguimos!!!
Aos meus verdadeiros amigos, que demonstraram todo seu carinho em cada atitude para não me deixar desistir do meu sonho.
MUITO OBRIGADA!!!
“O Alzheimer não atinge apenas o doente, explode tudo o que estiver por perto, cada estilhaço corta a pele e a rotina, a vida e os planos, e trazem sequelas profundas, quase incuráveis. Algumas Adoecem o corpo, outras, a Alma.”
Miriam Novaes – página Alzheimer diário do esquecimento
RESUMO
O presente trabalho teve por objetivo entender como se dá o processo da reabilitação cognitiva para o tratamento das demências como forma de proporcionar qualidade de vida, autonomia e bem estar aos idosos. Foi realizada uma revisão bibliográfica, com o objetivo de levantar publicações das principais plataformas científicas, como SciELO, PePSIC, entre outros. Primeiramente buscou-se entender como ocorrem as demências, quais seus principais sintomas e formas diagnósticas. Investigou-se, a seguir, como surgiu a Terapia Cognitivo-Comportamental, sua forma de atuação e como ela favorece a reabilitação nos casos de demências. Foi feito, ainda, um levantamento das características e objetivos da Reabilitação cognitiva, bem como um levantamento de algumas técnicas utilizadas por ela, além da importância da participação ativa da família e dos cuidadores no processo de devolução da autonomia do idoso. Por fim, chegou-se à constatação de que a Reabilitação Cognitiva, associada à Terapia Cognitivo-Comportamental, tem se mostrado eficiente para minimizar as dificuldades enfrentadas por pacientes e cuidadores em casos de demências.
PALAVRAS CHAVE: demência. terapia cognitivo-comportamental. reabilitação cognitiva
LISTA DE ABREVIATURAS
CID-10 – Classificação Internacional das Doenças
DA - Doença de Alzheimer 
DSM-V - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
ELSI-Brasil - Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros
FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz
OR - Terapia de Orientação para a Realidade
PePSIC - Periódicos Eletrônicos de Psicologia
RC - Reabilitação Cognitiva
SciELO - ScientificElectronic Library Online 
TC - Terapia Cognitiva 
TCC - Terapia Cognitivo-Comportamental
TNC - Transtorno Neurocognitivo 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9
1. DESENVOLVIMENTO
1.1. Capítulo 1: As Demências ........................................................................ 12
1.2. Capítulo 2: A Terapia Cognitivo Comportamental .................................. 16
1.3. Capítulo 3: A Reabilitação Cognitiva ....................................................... 19
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 23
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 24
1. INTRODUÇÂO
Com o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida desses idosos, o número de casos de demências, em especial o Alzheimer, vem crescendo proporcionalmente. Ao realizar um estágio em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos, surgiu o questionamento: existe alguma técnica que pode auxiliar esse idoso em processo de demência a melhorar seus sintomas? Como a Terapia Cognitivo-Comportamental poderia ajudar no tratamento do Alzheimer? Daí o interesse em discorrer sobre as demências e seu possível tratamento pelo olhar da Reabilitação Cognitiva, que vem sendo muito utilizada dentro da Terapia Cognitivo-Comportamental.
A Demência ocorre em consequência às doenças cerebrais degenerativas, sendo elas crônicas ou progressivas, onde funções como memória, aprendizagem, linguagem, comportamento, entre outros, são prejudicados devido a lesões corticais congênitas (hidrocefalia, doenças vasculares) ou adquiridas (traumas, edemas, infecções, etc.) (OMS, 1997). O Alzheimer é uma doença encefálica degenerativa, progressiva e irreversível, caracterizada por perdas graduais da função cognitiva e distúrbios do comportamento e afeto, de evolução lenta e deteriorante, causando prejuízo nas atividades diárias e na vida social do idoso. Depressão, apatia, mudanças de humor, irritabilidade e agressividade geralmente estão presentes na vida do idoso que sofre de Alzheimer. (LUCAS, FREITAS e MONTEIRO, 2013). Entender como se desenvolvem os processos das demências e do Alzheimer é fundamental para buscar alternativas terapêuticas que minimizem os sintomas e propiciem ao idoso, bem como aos seus familiares e cuidadores, uma melhor qualidade de vida, preservando, ao máximo, sua independência.
Estudos recentes, realizados pelo Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI – Brasil) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), apontam para o envelhecimento da população, e, muito embora alguns casos não estejam relacionados com a idade do paciente e nem que a demência seja uma condição natural do envelhecimento, os anos a mais na expectativa de vida desses idosos acarretam outras doenças neurodegenerativas, que por sua vez propiciam o surgimento dos primeiros sintomas das demências, que por serem gradativas, limitam a cognição do paciente de forma lenta e muitas vezes irreversível. (LIMA-COSTA et al, 2018)
A Terapia Cognitivo-Comportamental - TCC, modelo de terapia criado por Aaron Beck, tem se mostrado muito eficaz em casos de depressão e ansiedade, além de vários outros transtornos mentais (KNAPP e BECK, 2008).Sendo estes sintomas característicos da demência, a TCC pode ser de grande ajuda no enfrentamento dessas manifestações no Alzheimer.
Os tratamentos existentes ainda não são capazes de curar nem reverter os prejuízos causados pelo Alzheimer. Uma abordagem multidisciplinar é essencial para dar qualidade de vida ao paciente, bem como à sua família e cuidadores. O tratamento farmacológico associado a terapias cognitivas tem se mostrado eficiente nesse processo (BOTINO et al., 2002). Dentre as opções, a Reabilitação Cognitiva (RC) vem sendo utilizada com sucesso por diversos profissionais. Para isso, familiares e cuidadores precisam se engajar no tratamento para que aprendam a lidar com os prejuízos cognitivos. (DAINEZ, 2017). Perceber os sintomas logo no início possibilita uma intervenção mais eficaz, proporcionando ao paciente, mecanismos para condicionar suas reações frente ao desenvolvimento da doença.
O objetivo deste trabalho foi entender como a Reabilitação Cognitiva aliada à Terapia Cognitivo-Comportamental pode auxiliar no tratamento das demências. Para tanto, foi realizada uma Pesquisa Bibliográfica Exploratória, visando levantar publicações que abordem o tema e também possibilitem pesquisas futuras sobre as formas de se utilizar a Reabilitação Cognitiva no tratamento das demências. Para se obter esses materiais bibliográficos foi realizado um levantamento de bases de dados científicas físicas e virtuais, como em bibliotecas que têm livros técnicos e em artigos da Scientific Electronic Library Online (SciELO), Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC), Google Acadêmico. Também foram consultadas outras fontes da internet que apresentem qualidade (como naquelas que têm legislações, monografias, dissertações, teses e etc.). As buscas por materiais foram realizadas utilizando como instrumento palavras-chave, tais como demência, terapia cognitivo-comportamental e reabilitação cognitiva, onde, após a leitura atenta, foram selecionados Knapp e Beck (2008), Dainez (2017), Bottino et al (2003) e Camara et al (2009), como principais autores, devido a sua relevância sobre o assunto.
Após todo o processo de levantamento das publicações, o trabalho foi dividido em três capítulos. No primeiro capítulo, foi discorrido sobre as demências, suas características e seu diagnóstico, bem como as dificuldades em lidar com o processo. No segundo capítulo foi abordado o conceito a Terapia Cognitivo-Comportamental – TCC e identificado suas aplicações em casos de demências. E por fim, o terceiro capítulo buscou identificar as técnicas de reabilitação cognitiva que podem ser utilizadas no tratamento das demências. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Capítulo 1 - As Demências
As demências são condições onde o indivíduo tem suas funções cerebrais alteradas por alguma intercorrência. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) (APA, 2013) classifica as demências como um Transtorno Neurocognitivo (TNC), onde existe uma deterioração da função cognitiva que não existia quando do nascimento do indivíduo. Segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10) (OMS, 1997):
A demência é uma síndrome devida a uma doença cerebral, usualmente de natureza crônica ou progressiva, na qual há comprometimento de numerosas funções corticais superiores, tais como a memória, o pensamento, a orientação, a compreensão, o cálculo, a capacidade de aprendizagem, a linguagem e o julgamento. A síndrome não se acompanha de uma obnubilação da consciência. O comprometimento das funções cognitivas se acompanha habitualmente e é por vezes precedida por uma deterioração do controle emocional, do comportamento social ou da motivação. A síndrome ocorre na doença de Alzheimer, em doenças cerebrovasculares e em outras afecções que atingem primária ou secundariamente o cérebro.
Gallucci Neto, Tamelini e Forlenza (2005) pontuam que o déficit cognitivo progressivo, em especial a perda de memória e consequentes prejuízos na vida social e profissional do paciente, são características comuns das demências. Assim, “as demências afetam as capacidades mentais do ser humano alterando progressivamente todo um conjunto de funções necessárias para o desenvolvimento de uma vida independente e autônoma” (LUCAS, FREITAS e MONTEIRO, 2013, p.2).
As demências podem ser classificadas como reversíveis ou irreversíveis, sendo estas últimas, as de caráter degenerativo progressivo. As demências causadas por doenças metabólicas (diabetes, entre outros), tumores cerebrais, hidrocefalia, uso de medicamentos (especialmente para tratar a hipercolesterolemia), abuso de álcool, são passíveis de recuperação e possível reversão completa do quadro demencial. Já nas demências degenerativas como o Alzheimer, Demência com corpos de Lewy, Demência vascular e frontotemporal, é possível apenas retardar, em partes seus sintomas, visto que são de desenvolvimento progressivo e irreversível. (GALUCCI NETO, TAMELINI e FORLENZA, 2005). Segundo o CID10 (OMS, 1997), temos ainda demências de outras etiologias, tais como: traumatismo craniano, doença de Parkinson, esclerose múltipla, doença de Huntington, entre várias outras. O desenvolvimento da demência no caso de acometimento dessas enfermidades é imprevisível, visto que depende da gravidade da lesão e do tratamento dispensado à doença principal.
No Brasil, as síndromes demenciais e depressivas são os problemas mentais mais incidentes na população idosa, acima de 65 anos (GARRIDO E MENESES, 2002), e segundo Chaves et al (2011), a Doença de Alzheimer (DA) é o tipo de demência com maior prevalência na população brasileira com 65 anos ou mais. Na DA, o declínio constante nas funções mentais, em especial a memória, é causado pela degeneração e consequente morte das células cerebrais.
Segundo a CID10 (OMS, 1997): 
A doença de Alzheimer é uma doença cerebral degenerativa primária de etiologia desconhecida com aspectos neuropatológicos e neuroquímicos característicos. O transtorno é usualmente insidioso no início e se desenvolve lenta, mas continuamente durante um período de vários anos.
André Felício, neurologista, colaborador para o site Minha Vida, relata que os pacientes com DA começam a perder a memória recente, eles não se lembram o que comeram no almoço daquele dia, mas são capazes de lembrar com exatidão de coisas que aconteceram na infância, por exemplo. Porém, como sua evolução é gradativa, a DA acaba por afetar as funções cognitivas, como aprendizado, atenção, linguagem, compreensão, etc. Isso causa grande impacto na vida do idoso, deixando-o dependente do cuidador até mesmo para as tarefas mais simples do dia a dia como se alimentar. (FELICIO, 2018).
De acordo com o Ministério da Saúde, a Doença de Alzheimer (DA) é de evolução lenta e não há nada que possa ser feito para barrar seu avanço, e “a sobrevida média das pessoas acometidas por Alzheimer oscila entre 8 e 10 anos. São 4 estágios progressivos e com sintomas característicos.
O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:
· Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais.
· Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia
· Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva.
· Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes. (MINISTÈRIO DA SAUDE, 2019)
Ao contrário do que se acredita popularmente, a DA não é um processo natural do envelhecimento, se assim fosse, fatalmente, todas as pessoas que envelhecessem seriam acometidas desse mal. Lucas, Freitas e Monteiro (2013) pontuam que o declínio nas funções cognitivas do idoso é sim um processo natural do envelhecimento, porém quando ocorre de forma acentuada e causa prejuízos à autonomia da pessoa, o diagnóstico de demência se instaura.
Pelo DSM-V, a demência causada pela Doença de Alzheimer é considerada um transtorno mental,mais especificamente, é classificado como um Transtorno Neurocognitivo (APA, 2013). Ainda segundo o DSM-V:
[...] cerca de 80% dos indivíduos com transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Alzheimer apresentam manifestações comportamentais e psicológicas; essas características são também frequentes no estágio leve de prejuízo do transtorno neurocognitivo. Esses sintomas causam tanto sofrimento ou mais que as manifestações cognitivas, sendo, com frequência, a razão para a busca de cuidados de saúde. No estágio leve do transtorno neurocognitivo, ou no nível mais leve de transtorno neurocognitivo maior, costuma ser encontrada depressão e/ou apatia. Com transtorno neurocognitivo maior moderadamente grave, características psicóticas, irritabilidade, agitação, agressividade e perambulação são comuns. Mais tarde na doença, distúrbios na marcha, disfagia, incontinência, mioclonia e convulsões são observados. (APA, 2013, p.612)
Exigida pela maioria dos critérios diagnósticos, como a CID-10 e o DSM-V, a avaliação neuropsicológica avalia a presença de alterações funcionais, comportamentais e cognitivas, que auxiliam no diagnóstico, manejo e reabilitação da Doença de Alzheimer (DA). Essa avaliação é segura e objetiva, desde que sejam observados o contexto, a idade, a educação, condição socioeconômica e cultural do paciente, visto que esses fatores influenciam diretamente nos resultados. Outro fator importante para o sucesso da Avaliação Neuropsicológica é a utilização de instrumentos aprovados, confiáveis e válidos, que possuam os meios necessários para avaliar os aspectos pertinentes ao caso. (CHAVES et al, 2011).
A Avaliação Neuropsicológica irá investigar memória, atenção, linguagem, raciocínio e outras funções cognitivas, através de testes psicométricos que são capazes de evidenciar alterações dessas funções. (HAMDAN, 2008). Ao se constatar as dificuldades relacionadas às funções cognitivas, é importante oferecer ao idoso, atividades que lhe permitam amenizar tais perdas. Dainez (2017, p. 147) afirma que “idosos sem atividades cognitivas, ocupacionais, físicas e de lazer perdem mais rapidamente algumas de suas capacidades intelectuais e funcionais”. Baseado nesse fato, a Reabilitação Neuropsicológica proporciona ao paciente uma melhora nas suas funcionalidades cognitivas, emocionais, psíquicas e sociais, bem como uma possibilidade de reorganização de sua vida. 
As pessoas afetadas pela demência se vêem em uma situação que foge de seu controle. Deparar-se com a dificuldade de se lembrar de coisas simples e corriqueiras não deve ser nada agradável. Daí a sensação de inutilidade e incômodo que, geralmente acompanham essas pessoas. Tudo isso aliado à falta de paciência de alguns cuidadores e ao fato de não querer depender de terceiros, gera as alterações no humor e a agressividade.
Como os fatores emocionais e cognitivos estão intimamente associados, existe um consenso, entre diversos profissionais, de que a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) associada à Reabilitação Cognitiva (RC) tem sido eficaz para trabalhar as dificuldades cognitivas e, consequentemente, interfere no estado emocional do paciente, ajudando, também com os comportamentos disfuncionais.Dainez (2017) afirma, ainda, que os resultados da RC associada à TCC são favorecidos quando ocorre o diagnóstico precoce da demência, pois quando o comprometimento da cognição já está num grau moderado, funções importantes como linguagem, memória, percepção e atenção já estão tão prejudicadas que impossibilitam a utilização de algumas técnicas.
2.2. Capítulo 2 – A Terapia Cognitivo-Comportamental
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das abordagens da psicologia que vem sendo utilizada no processo de reabilitação de pacientes com demências, levando em consideração que essa abordagem é mais estruturada e trabalha com o desenvolvimento de novos comportamentos e emoções. Dainez (2017, p.147) afirma que “a TCC pode ajudar o idoso com demência e seu familiar a se organizarem no dia-a-dia, fornecendo instrumentos para as dificuldades apresentadas”.
O modelo cognitivo foi desenvolvido por Aaron Beck. À princípio, Beck esperava provar, com seu modelo, a teoria freudiana de que a depressão era uma “hostilidade retrorefletida reprimida”. Porém, o que Beck constatou em suas pesquisas, foi que seus pacientes deprimidos apresentavam sensações de fracasso e derrota, e não de raiva e hostilidade como Freud acreditava. Assim, Beck formulou uma teoria coerente, que se baseia nos estudos sobre a cognição nos processos depressivos e experimentos empíricos (KNAPP e BECK, 2008).
 Buscando compor seu modelo, Beck apoiou-se em vários outros estudiosos: 
A teoria cognitiva, com seu foco nos processos intrapsíquicos, e não no comportamento observável, é mais um legado da teoria psicanalítica, embora os procedimentos terapêuticos sejam mais semelhantes à terapia comportamental... Carl Rogers, com sua terapia centrada no cliente, inspirou o estilo terapêutico de questionamento gentil e aceitação incondicional do paciente. A teoria do apego de John Bowlby foi uma fonte altamente valiosa para o desenvolvimento da conceitualização cognitiva. (KNAPP e BECK, 2008, p.56 e 57).
A Terapia Cognitivo-Comportamental – TCC, embora utilizada como sinônimo da Terapia Cognitiva (TC), é também utilizada para dar nome ao conjunto de técnicas que aliam intervenções comportamentais ao modelo cognitivo, portanto, pode-se dizer que a TCC é mais abrangente , de certa forma, porque inclui tanto a TC convencional quanto as intervenções no comportamento (KNAPP e BECK, 2008).
Judith Beck, filha de Aaron Beck, ressalta que a TCC baseia-se na “hipótese de que as emoções, os comportamentos e a fisiologia de uma pessoa são influenciados pelas percepções que ela tem dos eventos” (BECK, 2013, p.55). De acordo com esta afirmação, pode-se dizer que a forma como o indivíduo interpreta a situação determina como ele irá reagir. São pensamentos automáticos, despertados por aquela situação, que determinarão qual resposta emocional, comportamental ou fisiológica eles emitirá. Esses pensamentos automáticos são selecionados pelas experiências vividas por aquela pessoa. Assim sendo, cada indivíduo reagirá de uma forma diante da mesma situação, e isto explica porque certas pessoas são mais resistentes a problemas emocionais enquanto outras sucumbem a eles.
A Conceitualização Cognitiva do caso é importante para identificar as crenças do paciente, quais são seus pensamentos automáticos que desencadeiam as reações disfuncionais, possibilitando a identificação de quais novos comportamentos precisam ser instalados para que novos pensamentos e novas reações sejam acrescentados ao repertório deste paciente. Dainez (2017) exemplifica a Conceitualização Cognitiva, conforme Fig.1:
Figura 1: Diagrama Conceitualização Cognitiva PDG
 
Fonte: Dainez, 2017, p.150
A Tríade Cognitiva diz sobre a visão que o paciente tem de si mesmo, dos outros e do mundo. A TCC trabalhará com todas essas situações, objetivando modificar essas crenças disfuncionais, para que o paciente desenvolva pensamentos automáticos que proporcionem reações mais adequadas e eficientes para ele. Assim sendo, Dainez (2017) constatou em seu paciente (Fig. 2): 
Figura 2 Tabela Tríade Cognitiva do Paciente PDG
 Fonte: Dainez, 2017, p.151
Diante desta tríade negativista do paciente, Dainez (2017) escolheu trabalhar uma intervenção comportamental, buscando identificar atividades que eram prazerosas para o cliente, e assim trabalhar seu sentimento de inutilidade, desenvolvendo atividades que ele era capaz de fazer. É assim que a TCC auxilia na RC. Identifica uma situação problema e intervém para que ela volte a ser funcional para o paciente, devolvendo, de certa forma sua autonomia.
O grande desafio que o Terapeuta enfrentará é a adesão do paciente ao tratamento, tendo em vista a progressão demencial. A perda da memória de curto prazo fará com que as técnicas empregadas pareçam ineficientes. Devidoà instabilidade emocional e os prejuízos cognitivos, os pacientes têm maior dificuldade de engajamento no tratamento, sendo de suma importância a participação da família e dos cuidadores, que, de certa forma também adoecem junto com o idoso que tem o diagnóstico de demência devido ao desgaste que esse processo causa a todos. Assim, Dainez (2017) ressalta que é importante que o psicoterapeuta desenvolva um plano de tratamento que atenda às necessidades de cada paciente, empregando as várias técnicas da TCC e da RC, de forma a preservar, ao máximo possível, as funções cognitivas do indivíduo.
2.3. Capítulo 3 – A Reabilitação Cognitiva 
Como já foi citado anteriormente, envelhecer é um processo natural, com isso, o declínio de algumas funções cognitivas também acontece, porém, a demência não é um destes processos naturais da velhice, trata-se de um adoecimento e como tal deve ser tratado. De qualquer forma, quando estão associados a problemas emocionais, problemas biológicos (alimentação, dificuldades motoras, etc.), ou problemas adaptativos (ambiente estressante, mudança de moradia), os distúrbios cognitivos tendem a se agravar (CAMARA et al, 2009). Embora não exista cura, ou um tratamento capaz de reverter os danos causados pelas demências, os tratamentos disponíveis visam oferecer bem estar e uma forma mais harmônica de conviver com a doença.
O uso de medicamentos para tratar as demências tem obtido resultados bem diversificados, uma vez que sua etiologia é variada, e muitas vezes desconhecida, por isto, Camara et al (2009) ressalta a importância de se utilizar um tratamento não medicamentoso. A Reabilitação Cognitiva (RC) entra neste contexto, proporcionando um olhar holístico não só ao paciente, mas também a seus cuidadores e familiares, capacitando-os para lidar com as consequências do adoecimento. (CAMÕES, PEREIRA e GONÇALVES, 2004).
Para Ávila (2003, p.140), a RC “é um processo ativo que visa capacitar pessoas com déficits cognitivos causados por lesão ou doença, para que essas adquiram um bom nível de funcionamento social, físico e psíquico”. OU seja, a RC procura proporcionar um aprimoramento psicológico e melhorar as habilidades sociais, já que estes afetam as funções cognitivas. Este processo deve levar em conta a história do paciente, o ambiente em que ele está inserido, bem como as pessoas que convivem com ele, além das disfunções físicas e cognitivas que ele enfrenta. Bottino et al (2002) ressalta a importância de que este trabalho seja realizado por diversos profissionais de diversas áreas, afim de que o atendimento multidisciplinar alcance vários aspectos da vida do paciente e proporcione a ele uma melhora em todas as áreas da sua vida. 
Dentre as possibilidades de intervenção, Bottino et al (2002, p. 71) destacam algumas áreas que devem ser trabalhadas, dentre elas: “treinamento cognitivo, técnica para melhor estruturação do ambiente, orientação nutricional, programas de exercícios físicos, orientação e suporte psicológico aos familiares e cuidadores”. Dentro do treinamento cognitivo, a utilização das técnicas de repetição e treinamento favorecem e estimulam a memória. Em relação ao ambiente, este deve ser preparado para que o idoso desenvolva sua autonomia, dependendo o mínimo possível dos outros. Quanto a nutrição, a alimentação deve ser adequada de forma a oferecer todo o aporte nutricional de que ele precisa. As atividades físicas devem ser desenvolvidas de forma a proporcionar relaxamento, saúde e bem estar ao idoso. O suporte psicológico deve ser oferecido tanto ao idoso quanto a seus familiares e cuidadores, tendo em vista que as mudanças trazidas pela demência altera a rotina da casa e pode tornar-se muito estressante para todos.
Das várias técnicas disponíveis para utilização na RC, destacam-se as que são características da TCC:
· Técnicas Comportamentais
São técnicas que visam modificar comportamentos disfuncionais. No caso da demência, os objetivos são: aprender novas tarefas, reaprender certas atividades que foram esquecidas pelo idoso, além de reforçar as que ele ainda consegue se lembrar. Esta técnica é baseada na teoria comportamental, onde os comportamento são mantidos por reforçadores, portando podem ser condicionados à determinados estímulos. (CAMARA et al, 2009).
· Terapia de Orientação para a Realidade (OR)
Consiste em mostrar a realidade para o paciente, de forma organizada, através de dados, onde ele possa se situar, através da criação de estímulos que o possibilitem se orientar. Estas informações devem ser contínuas, de linguagem fácil (verbal ou não verbal), e adaptada para o grau de dificuldade de cada idoso. (BOTTINO et al, 2002). Camara et al (2009, p. 28) descreve possíveis formas de se trabalhar a OR 
a) Passado – Estímulo à memória de evocação como fonte de prazer e reconhecimento do “self”; b) Presente – Estímulo à memória do reconhecimento, à orientação têmporoespacial e à redução de dependência no dia-a-dia, além de retirada do paciente do isolamento ao permitir, com a formação de grupos, sua interação com outros pacientes; c) Futuro – estímulo à elaboração de novos projetos de vida.
· Terapia da Reminiscência
Derivada da OR, seu objetivo é estimular as lembranças através de estímulos que estejam relacionados ao passado do paciente. O uso de fotografias, cartas, jogos, imagens, presentes, músicas, que fizeram parte da vida do idoso, remonta emoções experimentadas por ele em sua juventude, proporcionando lembranças agradáveis. O cuidado do terapeuta neste sentido é de selecionar os estímulos adequados, tomando o cuidado para não evocar memórias trágicas. (BOTTINO et al, 2002; CAMARA et al, 2009)
· Estimulação Cognitiva
Para Camara et al (2009, p. 29), “objetiva-se com a estimulação cognitiva o resgate das funções comprometidas, o estímulo das áreas bloqueadas e o desenvolvimento de potenciais remanescentes do paciente”. A estimulação cognitiva busca oferecer suporte psicológico, favorecer a socialização e fornecer informações, de forma lúdica, estimulando o paciente a prestar atenção à tudo que ocorre a sua volta. Bottino et al (2002, p. 71) ainda enfatiza a importância de técnicas como a repetição e o treino de memória, além das técnicas mnemônicas tal como “o pareamento de estímulos visuais e verbais, isto é, facilitar a evocação do nome de pessoas associando-o a características físicas”.
· Técnica da Validação
Esta técnica busca “[...] dar sentido e suporte às emoções expressas através do comportamento ou do discurso desses pacientes” (CAMARA et al, 2009, p. 30). Consiste em expressar que os sentimentos, os conflitos, foram compreendidos. È uma técnica muito importante para o estabelecimento da comunicação. E a partir disto, o paciente pode utilizá-la, prestando mais atenção em si mesmo, desenvolvendo sua auto-estima e seu autocontrole. 
As atividades desenvolvidas com os pacientes visam oferecer uma qualidade de vida melhor a eles. Porém, de nada adianta se não for feito um trabalho com os familiares e cuidadores. Dainez (2017) ressalta que a doença afeta não só o paciente, mas também a seus familiares que passarão a ser cuidadores deste idoso. Os prejuízos que o paciente enfrenta deverão ser supridos pelo cuidador/familiar, e isto é bem desgastante. “Logo, em RN e TCC é preciso de a participação e de o engajamento de todos os envolvidos, sendo estes o paciente, no mínimo um familiar/cuidador e o psicoterapeuta” (DAINEZ, 2017, p. 153).
O acompanhamento oferecido ao cuidador/familiar deve ser, não apenas informativo, mas também de apoio psicológico e envolvimento nas atividades do paciente, tendo em vista que a atenção e cuidado dispensados à ele são primordiais para o sucesso da intervenção. Todo o trabalho realizado com o cuidador tem por objetivo minimizar o estresse causado pelo dia a dia, melhorar a qualidade de vida do cuidador e do paciente e favorecer a interação social e o retorno ao convívio familiar (CAMARA et al, 2009).
Diante dessa situação, está o psicoterapeuta, com o desafio de reabilitar neuropsicologicamentee de intervir cognitivo-afetivo-comportamentalmente no idoso com DA, elaborando um plano de tratamento individualizado que empregue diversas técnicas da RN e da TCC com o intuito de manter por mais tempo possível as habilidades cognitivas e funcionais desse indivíduo, estabilizar o seu estado emocional e comportamental alterado pela doença, além de dar suporte psicológico e psicoeducacional ao familiar, para que este possa tolerar o aumento de sua demanda que acompanha a tendência de declínio cognitivo contínuo do paciente. (DAINEZ, 2017, p. 153)
Assim, o terapeuta deve buscar compreender o que se passa na vida não só do paciente, mas também do cuidador/familiar, para que possa oferecer novas possibilidades para que todos estejam psicologicamente preparados, afetivamente envolvidos e fisicamente dispostos para superar as dificuldades que se colocarão no caminho. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, pôde-se compreender a importância que o acompanhamento psicoterápico tem no processo de reabilitação dos pacientes com demência. A TCC tem se mostrado eficiente para trabalhar as dificuldades comportamentais e as disfunções cognitivas dos pacientes. Em conjunto com a TCC, a RC proporciona aos pacientes com demência a oportunidade de reaprender. 
A TCC auxilia no tratamento das demências ao possibilitar a compreensão do quanto ele foi afetado pela doença, através da conceituação e da tríade cognitiva, bem como na identificação dos comportamentos disfuncionais para se trabalhar. Já a RC se utiliza das técnicas interventivas da TCC para proporcionar a modificação desses comportamentos disfuncionais. A RC possibilita que o paciente reaprenda e relembre coisas que fazem parte do seu dia a dia, mas também permite que ele desenvolva novas formas de agir diante das situações.
Assim, TCC e RC caminham juntas, possibilitando ao paciente uma maior autonomia; aos familiares, a compreensão das mudanças que se estabeleceram com a doença; ao cuidador, uma visão holística onde ele tem parte ativa na melhora do quadro do paciente; e ao terapeuta, a chance de executar seu trabalho de forma mais assertiva
REFERÊNCIAS 
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