Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Terceirização 1. A partir da década de 1980, a prática se difundiu se tornando amplamente utilizada nas empresas 2. A partir da década de 1950, a terceirização se tornou um fenômeno comum e crescente nos mercados ocidentais 3. Assim, se terceiriza tudo o que não é central, tudo o que é acessório, e se foca Terceirização 5 naquilo que é central ao seu negócio. 4. Um exemplo claro de terceirização, tanto no panorama mundial quanto no brasileiro, é de que as antigas fabricantes de automóveis se tornaram montadoras, terceirizando a fabricação das peças e se focando tão somente na montagem e na comercialização (AMATO NETO, 1995). 5. A terceirização, com frequência, também inclui a desnacionalização do trabalho 6. O emprego terceirizado é, via de regra, mais precário que o não terceirizado. 7. A terceirização é uma forma de delegar funções da organização a outras organizações 8. No entanto, é importante frisar: a terceirização por vezes é uma forma velada de burlar a legislação trabalhista. 9. Outra atividade a qual é comum a terceirização é a contabilidade – especialmente em empresas de pequeno porte 10. Críticas à terceirização 11. O precariado não se reconhece como proletariado, pois não é uma classe trabalhadora ligada a uma empresa específica 12. Dados do DIEESE (DEPARTAMENTO INTERSINDICAL..., 2017) demonstram que no setor privado a rotatividade de pessoal em trabalhos terceirizados é o dobro dos não terceirizados, enquanto o salário é cerca de 25% inferior. 13. Europa teve uma vantagem competitiva que lhe deu vantagens econômicas: o Mar Mediterrâneo. 14. as leis do mercado não explicam plenamente a realidade administrativa 15. Em 1776, Adam Smith argumentava que a riqueza das nações derivava 16. Finalmente, a terceirização pode ser uma atividade dispendiosa para a empresa contratante 17. Reverter a terceirização, mesmo pagando maiores salários, tende a gerar um aumento da produtividade – e o custo final tende a ser inferior. 18. Nesse sentido, o setor público brasileiro tem experienciado contradições frequentes, exemplificando claramente a distinção entre proletários e precariados 19. Para Guy Standing (2016), a precarização do trabalho (fenômeno o qual a terceirização é uma forma possível) criou uma nova classe social: o precariado 20. Socialmente, inúmeros autores têm demonstrado que a fragilização de laços de trabalho, tais como os ocasionados por terceirização, horizontalidade produtiva e subcontratação, geram consequências nefastas aos laços sociais. 21. Mesmo nos setores em que a terceirização se dá há mais tempo e de maneira mais bem-sucedida (ou legitimada), a terceirização pode gerar problemas. 22. Legalmente, no Brasil, só é permitida a terceirização de atividades-meio, não sendo permitido a terceirização de atividades-fim 23. Por um lado, a terceirização pode significar a precarização do trabalho e até mesmo a diminuição da qualidade do trabalho em atividades secundárias da organização 24. De forma geral, a terceirização ocorre quando a empresa primária contrata uma empresa terceira para efetuar parte de suas atividades rotineiras. 25. Assim, o século XXI inicia tendo a terceirização como uma prática comum de mercado. 26. O resultado disso é que as atividades acessórias tendem a ter menor controle e até, eventualmente, menor qualidade, mas se pode melhorar o que é central à empresa 27. Já na década de 1990, a terceirização se tornou uma febre, tornando-se célebre a ideia de que as empresas deveriam focar no seu core business, ou seja, naquilo que efetivamente sabem fazer, deixando de lado tudo que é acessório ou meio para terceiros (PRAHALAD; HAMEL, 1999) 28. Terceirização, costumeiramente, é definida como “[...] a transferência da produção de bens ou serviços que eram feitos internamente para uma parte externa” 29. Por exemplo, é comum que as organizações terceirizem seus sistemas de informática, contratando uma empresa especializada no ramo
Compartilhar