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Oficina de Sexualidade Saudável em Porto Alegre


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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação à Distância
Cristina Marques
PROJETO DE INTERVENÇÃO
OFICINA - POR UMA SEXUALIDADE SAUDÁVEL
Estágio Supervisionado II – Projeto de Intervenção. Serviço Social, 6º semestre
Tutora: Kellen Alexia O. Santos
Aluna: Cristina Marques
RA: 
PORTO ALEGRE
2016
INTRODUÇÃO
A nossa sexualidade é uma construção que se inicia na vida intra-uterina e nos acompanha por toda nossa existência. Viver na idade adulta uma sexualidade satisfatória depende do desenvolvimento psicossexual que ocorre na infância e na adolescência. (FUCS, 1998).
Mediante um trabalho de pesquisa-ação procurou-se chamar à atenção e estimular o entendimento das crianças, dando-lhes subsídios para um reconhecimento mais imediato, sobre o que e como se caracterizam as atitudes de violência. Ao mesmo tempo, objetivou-se a conhecer a compreensão dessas crianças sobre as condições que representam a violação do “Direito à Liberdade, ao Respeito e a Dignidade”. (ECA, 1990).
Conhecendo melhor a si mesmos como pais e as necessidades dos filhos, os tornam pessoas mais seguras nesta difícil tarefa de educar.
A sexualidade é algo que se constrói e aprende, sendo parte integrante do desenvolvimento da personalidade, capaz de interferir no processo de aprendizagem, na saúde mental e física do indivíduo. Assim, entendemos que toda essa transformação biológica e psicológica também acarreta em mudanças na convivência social.
O termo sexualidade designa: a condição de ter sexo, de ser sexuado. Assim, a condição da sexualidade humana é inevitável, inexorável e irremovível. Em nenhum momento de sua existência a pessoa encontra-se isenta de sexualidade. Desde o nascimento, a criança fêmea e a criança-macho passam a receber influências socioculturais através da família (ou instituição que a substitua), ampliando o conceito de sexualidade para o chamado sexo da criação. Assim, passam a existir “meninas” e “meninos” onde havia “fêmeas” e “machos” respectivamente (RIBEIRO, 1993).
1 DADOS DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE:
Centro de Referência da Assistência Social (CRAS)
CNPJ:
Endereço: Rua Gumercindo de Oliveira, 23 – Chapéu do Sol
Porto Alegre – RS, 
Contatos: 32226742
marizetev@fasc.prefpoa.com.br
Coordenadora: Marizete Velloso
1. 1 Histórico da Instituição
O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) é uma unidade pública estatal responsável pela oferta de serviços continuados de proteção social básica de assistência social às famílias, grupos, indivíduos em seu contexto comunitário, visando à orientação e fortalecimento do convívio-familiar é também “porta de entrada” dos usuários da rede de proteção social básica do Sistema Único da Assistência Social (SUAS). (BRASIL, 2012).
Tendo como o principal serviço ofertado, à Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), cuja execução é obrigatória e exclusiva de caráter continuado, o mesmo consiste no desenvolvimento por meio de serviços, ações e projetos socioassistenciais que visa fortalecer proteção às famílias, prevenindo o rompimento de vínculos com o propósito de garantir o acesso aos direitos sociais e a prevenção das situações de riscos, objetivando o desenvolvimento da qualidade de vida. (BRASIL, 2009).
A instituição tem o propósito de promover o acompanhamento socioassistenciais de famílias em determinados territórios; potencializar a família como unidade de referência fortalecendo vínculos internos e externos da sociedade; contribuir para o processo de autonomia emancipação social das famílias, fomentando seu protagonismo; desenvolver ações que envolvam diversos setores com o objetivo de romper o ciclo de reprodução da pobreza entre gerações e atuar de forma preventiva, evitando que as mesmas tenham seus direitos violados, recaindo em situações de risco.
O CRAS destina-se à população que vive em situação de fragilidade decorrente da pobreza, ausência de renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos ou fragilização de vínculos afetivos discriminadas por questões de gênero, idade, etnia, ou por deficiência, visa promover a emancipação social, desenvolvendo a cidadania para cada um dos seus membros.
O principal objetivo é fazer a prevenção das famílias, em estado de vulnerabilidade social, trazer a geração de renda para que as mesmas consigam ter uma vida com mais dignidade, visar e garantir direitos e assistência para a população desamparada fazendo isso por meio de políticas sociais de forma organizada e planejada lutando contra os problemas das injustiças que pode afetar os menos favorecidos socialmente.
2 DADOS DO PROJETO
2. 1 Título do Projeto
Sexualidade na infância.
2. 2 Local e desenvolvimento das atividades
O projeto é desenvolvido no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Extremo Sul, onde foi realizado o Estagio I e II, no período de agosto de 2015 à junho de 2016.
Primeiramente, em articulação com o posto de saúde e a escola do território buscou-se uma lista de adolescentes que apresentam risco em seu contexto, para realização da oficina “Por uma sexualidade saudável”, e nos deparamos com uma listagem grande de crianças de 8 e 7 anos. Então foi pensado uma estratégia de trabalhar com essas crianças também, porém em um grupo separado das adolescentes. A partir daí é feito uma busca ativa para sensibilização das mesmas com suas famílias, e então num segundo momento faz-se o convite para a participação da oficina “Sexualidade na Infância”, no Cras Extremo Sul, com o dia a definir.
As atividades desenvolvidas serão através de oficina com encontros periódicos com até 10 crianças, quinzenalmente intercalando os encontros do grupo de adolescentes. Nos encontros serão abordados temas sobre saúde, dinâmicas, conversas e esclarecimentos de dúvidas em relação ao corpo e a gênero, os males e consequências do uso de drogas, entre outros.
2. 3 Área de abrangência
A área de abrangência do projeto é a mesma do CRAS, que localiza-se na Região Extremo Sul de Porto Alegre composta pelos bairros: Ponta Grossa, Belém Novo, Lami, Lageado e Chapéu do Sol.
3 PROBLEMA DIAGNOSTICADO
O abuso sexual infantil é considerado, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como um dos maiores problemas de saúde pública. Estudos realizados em diferentes partes do mundo sugerem que 7-36% das meninas e 3-29% dos meninos sofreram abuso sexual. A sua real prevalência é desconhecida, visto que muitas crianças não revelam o abuso, somente conseguindo falar sobre ele na idade adulta. 
As estatísticas, portanto, não são dados absolutos. Trabalha-se com um fenômeno que é encoberto por segredo, um muro de silêncio, do qual fazem parte os familiares, vizinhos e, algumas vezes, os próprios profissionais que atendem as crianças vítimas de violência.
A desinformação e a repressão por parte dos adultos dificultam a expressão e a curiosidade normal da criança. O papel do pai e da mãe na vida de um filho é de extrema importância no desenvolvimento e na formação do caráter deste futuro adulto.
A defesa dos Direitos Fundamentais de crianças e adolescentes, inscritos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei Federal nº 8.069/1990, e o diálogo permanente com os atores do Sistema de Garantia dos Direitos de crianças e de adolescentes têm direcionado a intervenção da equipe para essa oficina.
4 OBJETIVOS
4. 1 Objetivo Geral
Contribuir para a criação de um espaço de reflexão e discussão do tema SEXUALIDADE X FAMÍLIA e sociedade, estimulando a autonomia e responsabilidade da família, a fim prevenir futuras situações de risco.
4.2 Objetivo (s) Específico (s)
· Realizar um debate bem como: sobre gênero, mitos referente ao masculino/feminino, as transformações fisiológicas da infância e outros assuntos relacionados à sexualidade. 
· Buscar a intersetorialidade dos serviços, programas e ações de prevenção do território, a fim de buscar articulação das mesmas. 
· Criar espaço de escuta, de cuidado e apropriação de si, que ajudem a construir a noção de limite, e de perigo.
· Proporcionar a autonomia em estabelecer o limite entre o afetoe o abuso.
5 JUSTIFICATIVAS
As possibilidades para um projeto de intervenção no CRAS poderiam ser muitas, porem como Iamamoto (2004, p.21) nos relata, as alternativas não saem de uma caixinha mágica ou aparecem por acaso; as possibilidades estão dadas na realidade, mas não são automaticamente transformadas em alternativas profissionais. É o próprio profissional que vai se aprimorar das possibilidades e como sujeitos , desenvolve-las e transformar em projetos e frentes de trabalho. 
A atenção a intervenções de prevenção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, assume prioridade pública pelo entendimento que a Assistência Social, enquanto uma política de direitos, deve operar em ações de cunho preventivo. Neste sentido, suas ações devem ser concretizadas a partir de uma base municipal, autônoma, articulada e integrada às demais políticas públicas.
O art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei Nº 8069/90), assegurado pelo art. 227 da Constituição Federal de 1988, aponta que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito: à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
“um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir das demandas emergentes no cotidiano”. (IAMAMOTO, 2003, P. 20).
A presente intervenção justifica-se pela demanda identificada pela rede de proteção deste território, envolvendo as políticas de educação, saúde e assistência. A ocorrência visível de casos que apresentam situações de riscos referente a sexualidade, no qual apresenta diversas interfaces como gravidez na adolescente, DST, uso de drogas, violência sexual e demais vulnerabilidades.
6 PÚBLICO-ALVO / BENEFICIÁRIO
Crianças meninas e suas famílias, elencadas conforme indicação da rede local, atendendo a 10 metas.
7 DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E DOS RECURSOS INSTITUCIONAIS, FÍSICOS, MATERIAIS E HUMANOS NECESSÁRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES.
Será utilizado para essa intervenção uma sala para realizar a oficina, 10 cadeiras, projetor, computador, folhas de ofício e folders e lápis de cor. A oficina será ministrada por uma assistente social e uma estagiária. O posto de saúde e a escola do bairro selecionam as famílias que apresentam risco e nos enviam, para imprimir as listas é necessário também impressora e folhas A4, assim como material didático e informativo para repassar para as crianças e participantes.
7. 1 Relação de Atividades e datas de execução
Inicialmente serão feitas visitas domiciliares às famílias apontadas pela saúde e educação para uma sensibilização da temática, e em um segundo momento serão feitos os convites para participação da Oficina “Por uma Sexualidade Saudável”.
A oficina será realizada quinzenalmente e terá um tempo máximo de duração de 2 horas. O início do projeto tem a estimativa para 23 de Junho de 2016.
8 PARCEIROS TÉCNICOS / FINANCEIROS
O projeto se dá em parceria com a coordenadora do ESF Chapéu do Sol e da orientadora da Escola Municipal E.F. Chapéu do Sol, que trazem a demanda até o CRAS. Do CRAS quanto espaço físico e técnico, com a assistente social Claudia Lopes, especialista em sexualidade, e crianças e adolescentes. Financeiro custeado pelos recursos do próprio CRAS.
9 PRODUTOS DOS PROJETOS
Primeiramente foi realizado um mapeamento, e um levantamento das crianças que podem estar participando da Oficina. Foram levantados dados da escola e do posto de saúde, para que pudéssemos realizar as visitas, onde faríamos um reconhecimentos das famílias que serão atendidas. 
Para cada família foram abertos prontuários ou usados já existentes e relatados tudo que fora conversado e visto nas VDs, assim podendo levantar um perfil das crianças, para que se possa ter direcionamento nos encontros da oficina. 
Foram adquiridos materiais impressos para distribuição, como folhetos informativos, folhas com desenhos para pintar, ECAs entre outros.
10 IMPACTOS ESPERADOS
· Fortalecimento do protagonismo na infância;
· Busca de garantia de atendimento às crianças que apresentarem situação de risco. 
· Promover ações de articulação e mobilização, visando ampliar o projeto de intervenção para demais áreas do território.
· Fortalecer o sistema de defesa e de responsabilização dos órgãos do Sistema de garantia de Direitos. 
· Potencializar as denúncias das diversas formas de violação de direitos, contra as crianças.
11 CRONOGRAMA
	
	Fev
	Mar
	Abril
	Maio
	Jun
	Jul
	Ago
	Pesquisa Documental
	X
	X
	
	
	
	
	
	Elaboração do projeto
	
	
	X
	X
	
	
	
	Visitas às adolescentes
	
	
	
	X
	X
	
	
	Realização da Oficina
	
	
	
	
	X
	X
	X
12 INVESTIMENTOS
	Produtos / Serviços
	Valor
	500 Folhas A4
	19,00
	5 caixas de Lápis de cor (12 cores)
	25,00
13. META DE PÚBLICO-ALVO
	Participantes
	Quantidade
	Adolescentes meninas
	10
14 METODOLOGIA
Para elaboração deste projeto foi feita uma pesquisa biográfica em cima do tema abordado. Foi realizado também um levantamento de demanda pela rede local.
Identificação de situações apontadas através de visitas e articulação com a rede. Realização de visitas as famílias elencadas, sensibilizando as mesma sobre a importância da abordagem da temática em tela (sexualidade saudável).
Encontro com o grupo a princípio quinzenalmente com propostas de oficinas relacionadas ao tema. Intervenção com a família através de grupo.
Elaboração de cronograma das ações (oficinas) a serem realizadas nos encontros grupais. Manter a rede articulada a fim de garantir o atendimento das demandas apresentadas pelas famílias.
15 INDICADORES
	Desempenho
	Meios de Verificação
	Periodicidade
	Diagnostico Social
	Entrevista
	Quinzenal
	Busca ativa
	Visita domiciliar
	Semanal
	Supervisão de estagio
	Reunião
	Semanal
	Divulgação
	Rede
	Semanal
16 COORDENAÇÃO DO PROJETO
O projeto foi elaborado pelas estagiárias de serviço social do CRAS Extremo Sul e pela assistente social Claudia Lopes que coordena a Oficina Sexualidade na Infância.
17 EQUIPE RESPONSÁVEL
	Nome
	Área de Atuação
	Fone / e-mail
	Cristina Marques
	Estagiária
	
	Claudia Lopes
	Assistente social
	
18 ASSINATURAS
	Nome
	Assinatura
	Cristina Marques
	
	Claudia Lopes
	
19 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim conclui que o CRAS está em constante busca de condições para melhor atender as demandas da população em vulnerabilidade social do território municipal, junto às políticas públicas. O CRAS e também o assistente social atuam de forma a contribuição para assegurar direitos ao indivíduo e às famílias. 
Tem conhecimento da realidade sócio institucional, com a implementação de projeto de intervenção junto à entidade possibilitando ao aluno a apropriação da dinâmica institucional e social. É uma aproximação inicial da prática profissional do estudante de Serviço Social, tendo como objetivo principal a observação, participação e atuação referente à elaboração de projeto de intervenção.
Todas as experiências de prazer que temos ao longo da vida e que, não necessariamente terminam no ato sexual, compõem a sexualidade. Um ponto importante a ser considerado, é que a constituição da sexualidade começa a se organizar a partir das experiências de cuidado, onde a necessidade e a dimensão prazerosa passam a ser inseparáveis. 
A fundamental importância de abrir um diálogo na sociedade com esta temática nos faz refletir sobre o estigma preposto em relação sexualidade na infância e adolescência.
A Rede de atenção à criança e o adolescente deve estar sempre preparada para abordar esse importante tema, que lidado de forma agradável nos primeiros anos de vida pode formar adultos conscientes e sexualmente saudáveis. A presente oficina visa fortalecer os vínculos familiares, trabalhando a família como um todo e responsabilizando cada membro. 
A intenção centralé protagonizar a criança nessa fase de descobertas, mostrando seus direitos e valores diante da sociedade, mostrando de forma lúdica a diferença entre o carinho e o abuso, conhecendo seu corpo como propriedade somente sua e aprendendo a lidar com as mudanças. Encorajando à quebrar o silêncio quando sofrer ou souber de casos de abuso sexual, físico ou psicológico. 
As dificuldades a serem superadas serão a falta de clareza do significado real da temática; definição das possibilidades de utilização de fluxos a serem seguidos pela rede de proteção local em cada situação concreta; funcionamento das instituições do Sistema de Garantia de Direitos – com diferentes níveis de compreensão e execução de modos operacionais dos devidos encaminhamentos.
Atualmente as pressões sociais levam os jovens a iniciarem a sua vida sexual cada vez mais cedo. Na maior parte dos casos sem a consciência necessária das suas consequências, por isso a necessidade da sexualidade ser vivida de forma responsável.
Referências Bibliográficas 
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de junho de 1990. Paraná: IASP/CEDCA, 2006.
_______. Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 1 ed. − Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2009.
_______. Orientações Técnicas sobre o PAIF. O Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família- PAIF, segundo a Tipificação de Serviços Socioassistenciais. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 1ª Ed. Vol 2, 2012
FUCS, Gilda Bacal. Sexo sem vergonha. São Paulo: editora Gente, 1998.
IAMAMOTO, Marilda Vilella. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2004. p. 20 e 21.
RIBEIRO, Marcos (org.). Educação sexual: novas ideias, novas conquistas. Rio de Janeiro: Rosas dos tempos, 1993. 413 p.
PORTO ALEGRE
2016

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