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PTCC_CRIANÇA ADOLESCENT (3

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Centro Universitário Leonardo da Vinci Curso Bacharelado em Serviço Social 
 VICTORIA SOUZA DE FREITAS FLX 2398 PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: O ASSISTENTE SOCIAL CONTRA A VIOLÊNCIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ASSOCIAÇÃO PAIS EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ Balneário Camboriú 2020 BALNEÁRIO CAMBORIÚ 2020 
 
VICTÓRIA SOUZA DE FREITAS
VIOLO ASSISTENTE SOCIAL CONTRA A VIOLÊNCIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ASSOCIAÇÃO PAIS EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ
O Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Projeto de TCC – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Nome do Tutor – GIOVANNA NUNES DE SOUZA
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO ................................................................................
2 APRESENTAÇÃO DO TEMA ...................................................................................
3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL ..........
4 JUSTIFICATIVA ..........................................................................................................
5 OBJETIVOS DA PESQUISA.......................................
5.1 Objetivo Geral
5.2 Objetivos específicos
6 METODOLOGIA DE PESQUISA:
REFERÊNCIA.................................................
 1 INTRODUÇÃO
	
	O presente Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso possui a finalidade de apresentar uma das maiores demandas analisadas na Associação de Proteção Acolhimento e Inclusão Social (PAIS), que é uma Organização Não Governamental(ONG). Os projetos que realizam são executados junto a Prefeitura de Balneário Camboriú, por meio do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), através do Fundo Municipal da Infância (FIA). O objetivo principal do projeto é prestar atendimento especializado à criança, adolescente e seus familiares, em seu contexto social e familiar, que se encontrem sob ameaça ou violação dos direitos, visando garantir o direito à convivência familiar e comunitária dos mesmos, e dando oportunidade de espaços de socialização e construção de projetos de vida pessoal e profissional.
	O tema escolhido foi por razão de orientar a sociedade, e dar mais visibilidade as crianças e adolescentes que sofrem violência familiar. Ao analisar a pesquisa, realizada com psicólogas e assistentes sociais no município de Balneário Camboriú, por meios de comunicação, leitura de projetos, trabalhos e artigos, foi observado que a maioria das crianças e adolescentes acabam ficando com as mesmas doenças, como depressão e ansiedade. A criança e o adolescente que são agredidos hoje, quando se tornarem adultos, e formarem sua família, podem desencadear novas agressões, e assim por diante, obtendo um ciclo sem fim. 
	A Associação deve ganhar mais voz, pois tem o objetivo de enfrentar a violência, abuso, negligencia, problemas psicológicos e judiciais, são as problemáticas mais comuns que ocorrem no núcleo familiar. Com atividades socioeducativas, de lazer e estímulo à geração de renda para a família, tendo como foco aumento da confiança, da autoestima e do desejo de socializar, de se manter ativo, conhecer outras pessoas; influência positiva, para o desenvolvimento das próprias habilidades; redução da depressão e da solidão; estímulo da comunicação e interação social entre familiares e amigos; ampliar o acesso à informação; longevidade com qualidade de vida. Direcionando-os a ter uma vida digna, com respeito, educação, saúde, residir em um ambiente bom e agradável, sem conflito familiar.
2. APRESENTAÇÃO DO TEMA
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA), no Art. 3º ‘’A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes ao ser humano, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. ‘’ Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. O agressor geralmente é o responsável familiar, que agride a criança e o adolescente com as próprias mãos, e muitas vezes afirmam que a restrição é o principal motivo. Supervisão parental inadequada, desagregação familiar, influência negativa dos pares e pobreza, estão relacionados à delinquência juvenil violenta. 
No Art. 4º ‘’É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. ‘’. O conflito conjugal, a violência, apresentam implicações no desenvolvimento psicológico e social de crianças e adolescentes. A probabilidade de que crianças e adolescentes sejam ativos participantes de atos violentos, tanto como vítima, quanto como agressores, posteriormente, é enorme. Em nenhum momento e debatido sobre que a criação adequada do filho deve ser baseada na disciplina, nas recompensas e nas punições. A punição da criança por maus comportamentos pode tomar várias formas, inclusive graves, e os graus variados de notificações, bem como a carência de dados, excluem a documentação da magnitude exata do problema.
Art. 15. no Estatuto da Criança e do Adolescente ‘’ A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. ‘’
Todo ato ou omissão praticado por pais, parentes ou responsáveis contra a criança e/ou adolescente que – sendo capaz de causar dano físico, sexual e/ou psicológico á vítima – implica, de um lado, uma transgressão do poder/dever de proteção do adulto e, do outro, uma coisificação da infância, isto é, uma negação do direito que crianças e adolescentes têm de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento (GUERRA, 2005, p.32). 
Os tipos mais comuns de violência doméstica infantojuvenil se configuram em: física, sexual, psicológica, negligência. Essa questão da violência contra a criança e o adolescente que ocorre no país, tem cada vez mais repercussão na mídia, no entanto, muitos casos continuam na invisibilidade, pois nem todos são notificados por meio de denúncias (PIRES & MIYAZAKI, 2005). 
A escolha dessa temática deve-se ao fato da expansão e consequente visibilidade da violência contra crianças e adolescentes, que em alguns casos têm requinte de crueldade e, consequentemente, acaba gerando revolta na sociedade. Ao acompanhar as perícias e relatórios, pode perceber que muitos dos casos são, abuso sexual, agressão física e psicológica, como alienação parental, LGBTfobia, abandono, negligencia, o mal do século, que é depressão e a ansiedade, causando crianças e adolescentes suicidas, agressivos e antissociais. É uma problemática que ao mesmo tempo em que causa indignação e comoção na sociedade parece que poucas são as responsabilizações dos agressores e cuidado as vítimas da violência.
O objetivo é transformar a vida de crianças e adolescentes, acabando com o relacionamento abusivo entre os responsáveis, que é o relacionamento violento mais romantizado pela sociedade. Fazer com que essa demanda diminua cada dia mais, lutando por respeito, por uma educação adequada, para que possam se desenvolver, crescer, aprender e ser quem quiser em um ambiente saudável,um lar com amor e carinho, pra que possam viver sua vida dignamente..
3. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL. 
O PAIS objetiva proporcionar atendimento terapêutico individual e em grupo para famílias de Balneário Camboriú encaminhadas através dos Órgãos Competentes, demanda espontânea e Poder Judiciário, bem como oferecer atendimentos multidisciplinares que visem a prevenção, o resgate e a diminuição de danos sociais e psicológicos. Nestes últimos anos de apoio psicossocial foram realizados uma média de 12.000 (doze mil) atendimentos a crianças, adolescentes e suas famílias, que encontram-se em situação de vulnerabilidade social. 
O Município de Balneário Camboriú é um polo turístico e grande parte de sua economia é movimentada por esta atividade. Uma das cidades catarinenses que recebe a maior demanda de turistas e, em virtude desse fato e de ser um grande gerador de empregos, muitas pessoas migram para a cidade, na tentativa de buscar, de maneira geral, uma maior qualidade de vida. Em virtude da sazonalidade que ocorre neste setor em meses de baixa temporada, famílias que migram acabam não sendo absorvidas pelo mercado de trabalho e ficam assim às margens, à espera da próxima temporada. Assim, permanecem residindo no Município em condições precárias. 
Com isto, nos deparamos com uma realidade de desemprego e consequentemente violência, conflitos familiares, violação de direitos, exploração sexual de adolescentes, uso e tráfico de drogas lícitas e ilícitas.
 Essa realidade, por sua vez, envolve as famílias e suas crianças e adolescentes, que encontram no tráfico de drogas uma sobrevivência, além da exploração sexual comercial, uso de álcool, que acabam produzindo violência doméstica e abandono dos filhos. Com o passar dos anos a demanda de atendimentos vem só aumentando, justificando a integração entre Poder Judiciário, Ministério Público, Conselho Tutelar, rede de educação e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e a Rede de Atendimento. O Programa PAIS foi desenvolvido justamente para se contrapor a esta realidade e ofertar as famílias. Especialmente crianças e adolescentes – a oportunidade de garantir a manutenção de seus direitos e desta família poder se estruturar, através de um serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, conforme prevê o Relatório Diagnóstico da Situação da Criança e do Adolescente do Município de Balneário Camboriú, 2016, revisado em 2018. 
A história mostra que, desde os tempos primitivos até o atual, a violência contra a criança se apresenta como um fenômeno social e cultural de grande relevância. Em diferentes sociedades as formas, as mais cruéis e as mais sutis, se diferenciam. No Brasil podemos distinguir uma violência estrutural, cujas expressões mais fortes são o trabalho infantil, a existência de crianças vivendo nas ruas e em instituições fechadas; uma violência social, cujas mais vivas expressões se configuram na violência doméstica; uma violência delinquencial, na qual as crianças são vítimas e atores. O Estatuto da Criança e do Adolescente oferece importante instrumento para que a sociedade e o estado possam, reconhecendo o protagonismo desses sujeitos, buscar superar as formas de violência que prejudicam o seu crescimento e desenvolvimento e, portanto, o desenvolvimento social. 
	IAMAMOTO, (1997, p. 14), define o objeto do Serviço Social nos seguintes termos “Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc. Questão social que sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resistem, se opõem. É nesta tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência, que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno movido por interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir porque tecem a vida em sociedade. [...] ... a questão social, cujas múltiplas expressões são o objeto do trabalho cotidiano do assistente social”.
. 
4. JUSTIFICATIVA
	Os atendimentos realizados no PAIS localizado no bairro dos Municípios em Balneário Camboriú, se dão através de encaminhamento da Rede Socioassistencial de Balneário Camboriú, e por meio de demanda espontânea, todos que precisarem de atendimento podem se dirigir ate a Associação e agendar um horário; todos atendimentos são ofertados de forma gratuita para a comunidade, sendo atendimentos com psicólogo, pedagogo, orientação jurídica social e assistente social. 
	O que motivou em apresentar sobre violência física e psicológica entre crianças e adolescentes, foi por conta de tamanha demanda na ONG, e por conta da importância que é lidar e enfrentar com essa violação de direitos, que por muitas vezes são consideradas comuns e tratada como forma de ‘’educação’’, e bem como a qualidade das ações executadas através da Política de Assistência Social. Combater tal exclusão de direitos traz muitos benefícios a vida em sociedade, que pode ser agravado pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência, gênero, preconceito social ou preconceitos raciais. Devemos incluir o usuário, oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos. 
O PAIS contempla famílias que estão associadas à baixa renda individual e familiar, com o Programa Oficina Terapêutica e de Geração de Renda, complementando o tratamento terapêutico. Esta oficina proporciona também a socialização, interação e a disciplina. A oficina terapêutica é supervisionada por uma psicóloga que coloca seu tempo como contrapartida, acompanhando assim o paciente que está em fila de espera para o atendimento. Atualmente a prática ensinada é a de música (violão).
Segundo diagnóstico da situação da criança e do adolescente no município de Balneário Camboriú, visa que tem altos índices de conflito familiar como apontados pelo conselho tutelar. Este Plano de Trabalho vem para contemplar o diagnóstico que solicita a ampliação da oferta do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos. O público-alvo direto são crianças e adolescentes de O (zero) à 18 (dezoito) anos, e seus familiares, no município de Balneário Camboriú, como beneficiário indireto podemos citar toda a população uma vez que, o atendimento prestado contribui para a redução nas filas de espera de atendimento dos equipamentos da rede socioassistencial.
O número de atendimentos realizados em 2020, de janeiro a setembro, pela Associação, foram no total de 16.591. Os usuários são encaminhados por instituições como, Conselho Tutelar, Posto de Atenção Infantil(PAI), Centro de Referência Especializado em Assistência Social(CREAS), Associação de Pais e Amigos do Autista(AMA), Abraço a Mulher, todos localizados em Balneário Camboriú-SC, ou demanda espontânea. São atendidos pela Assistente Social do PAIS, é realizado a perícia social, e montado uma ficha com todos os relatórios do usuário, assim antes do encaminhamento para psicóloga ou orientador jurídico, e recebem os documentos com todos os dados e históricos.
No art 2°- FINALIDADES do Processo da Associação de Proteção Acolhimento e Inclusão Social(2019) apresenta ‘’IV Promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar.’’ Mesmo com as políticas públicas voltadas para essa expressão da questão social ainda não são os suficientes para extinguir esse fenômeno que, a cada dia, faz mais vítimas. É indispensável nos apropriarmos sobre a atuação do assistente social no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência, por ser um profissional com embasamento nas dimensões ético-político, técnico operativo e teórico-metodológico tornando-se um dos atores fundamentais para a garantia de direitos diante da problemática da violência doméstica contra a criança e o adolescente.
	
5. OBJETIVOS DA PESQUISAIntroduza o subcapítulo, como, por exemplo: 
A seguir enunciam-se os objetivos geral e específicos de pesquisa.
5.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo é definido como “alvo ou desígnio que se pretende atingir” (NOVO DICIONÁRIO AURÉLIO, 1986). 
Se o problema é uma questão a investigar, objetivo é um resultado a alcançar. 
O objetivo geral ou final, se alcançado, dá resposta ao problema. 
O OBJETIVO GERAL define o propósito do trabalho. 
Ao formular objetivos, o autor do projeto está fixando padrões de sucesso pelos quais seu trabalho será avaliado, bem como leva a percepção das etapas contidas em seu trabalho, isto é, os objetivos orientam a revisão da literatura e a metodologia do projeto. (ROESCH, 1999). 
O objetivo geral dá a direção final do seu trabalho, procure expressá-lo em apenas uma frase, sempre iniciando com um verbo no infinito.
Exemplo: Desenvolver um projeto de interação social, política e econômica dos moradores “de” e “na” rua do município de .........
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos são um detalhamento do objetivo geral. Por isso mesmo eles recebem essa denominação, ou seja, especificam melhor as ações a serem desenvolvidas. Também aqui se deve utilizar o verbo no infinitivo. 
Atenção! Certifique-se de que os objetivos sejam operacionalizáveis. (KESTRING, 2004). 
Pode ter apenas uma ação em cada objetivo.
Exemplo:
	o que se espera com o produto final;
	Exemplos: 
	Pesquisar uma determinada realidade social
ou
			Descrever uma determinada realidade social
ou
			Identificar uma determinada realidade social
	os resultados que se pretende alcançar;
	Exemplos: 
	Diagnosticar uma determinada realidade social
ou
			Analisar uma determinada realidade social
ou
			Interpretar uma determinada realidade social
	as soluções que se pretende dar ao tema escolhido.
	Exemplos: 
	Propor melhorias a uma determinada realidade social
ou
			Indicar propostas de intervenção a uma determinada realidade social
6. METODOLOGIA DE PESQUISA
Para facilitar a coleta dos dados, é imprescindível, a utilização dos instrumentais de pesquisa: 
	questionário, 
	entrevistas, 
	levantamento bibliográfico, 
	dentre outros. 
Outro instrumental que também poderá ser utilizado, é o levantamento documental, o qual se assemelha muito a pesquisa bibliográfica, mas, segundo Gil (1999, p. 66), “a pesquisa documental vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser relembrados de acordo com os objetivos da pesquisa”. 
REFERÊNCIAS
Lista-se aqui apenas os autores utilizados no seu trabalho, lembrando-se de colocar em ordem alfabética e de acordo com a norma específica da ABNT.
Exemplo:
KESTRING, Silvestre. Teoria e prática da metodologia científica: exemplos na área de administração de empresas. Blumenau: Nova Letra, 2004.
ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
Apêndices
Apêndice é um material de suporte elaborado pelo autor do trabalho, como questionário e roteiro de entrevista. (KESTRING, 2004).
Anexos
Anexo é uma cópia ou transcrição de um documento de outra autoria. (KESTRING, 2004).

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