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Unindo conhecimento em prol Manejo de cigarrinha Arthur Braga Aranha e João Victor L. Souto Introdução; Doenças transmitidas; Controle Cultural; Controle Químico; Controle Biológico. Sumário 2 Dalbulus maidis 3 (Fonte: Aristides Garcia, 2021). • Identificação; • Aproximadamente 0,5cm; • Coloração branco acinzentada; • Alimentam-se na maioria das vezes próximas às folhas do cartucho; • Manchas próximas aos ocelos. Dalbulus maidis 4 (Fonte: Aristides Garcia, 2021). • Ovoposição e ninfas; • Sempre na região do cartucho; • Atividade das ninfas. Dalbulus maidis 5 • Ovoposição e ninfas. (Fonte: Embrapa, 2004).(Fonte: Embrapa, 2004). Dalbulus maidis 6 • Influência da temperatura; (Fonte: Embrapa, 2004). Temperaturas abaixo de 20ºC impedem a eclosão, porém não inviabilizam as ninfas; Velocidade do ciclo. Dalbulus maidis 7 • Ciclo de vida hemimetábolos. (Fonte: Blog aegro, 2018). Dalbulus maidis 8 (Fonte: Phytusclub, 2021). Aparelho bucal; Alimentação através da sucção de seiva. Enfezamento vermelho (Maize Bushy Stunt Phytoplasma); Enfezamento pálido (Corn Stunt Spiroplasma); Risca (Maize rayado fino virus). Doenças Transmitidas 9 Pode ocorrer em 100% das plantas; Plantio em mais de uma época do ano; É causado pelo Fitoplasma, da classe dos Mollicutes; Encontrado no floema; No Brasil, o milho é o único hospedeiro do Fitoplasma e da cigarrinha. Enfezamento vermelho 10 A cigarrinha alimenta-se de plantas infectadas; Pode ser adquirido após 2 horas de alimentação; Após 22-28 dias ela passa a transmitir; Inoculação a partir de 0,5 hora; Retenção no vetor de 29-48 dias; Inicio de uma lavoura e o final de outra favorece a disseminação da cigarrinha. Enfezamento vermelho 11 Avermelhamento intenso e generalizado da planta; Inicia no ápice e nas margens das folhas; Posteriormente ocorre a seca das folhas; Algumas cultivares perfilham na base ou nas axilas foliares; Os sintomas manifestam-se durante o florescimento e enchimento de grãos. Enfezamento vermelho 12 Prejudica o crescimento das espigas e dos grãos; Multiespigamento; Os grãos ficam pequenos, manchados, frouxos na espiga ou chochos; Encurtamento de internódios; Secam e tombam rapidamente. Enfezamento vermelho 13 Enfezamento vermelho 14 (F o n te : E M B R A P A , 2 0 0 4 ). (F o n te : E M B R A P A , 2 0 0 4 ). Pode ocorrer em 100% das plantas; Plantio em mais de uma época do ano; É causado pelo Spiroplasma kunkelii, da classe dos Mollicutes; Encontrado no floema; No Brasil, o milho é o único hospedeiro do Spiroplasma kunkelii e da cigarrinha. Enfezamento pálido 15 A cigarrinha alimenta-se de plantas infectadas; Pode ser adquirido após 1 horas de alimentação; Após 17-23 dias ela passa a transmitir; Inoculação a partir de 1 hora; Retenção no de vetor de 42 dias; Inicio de uma lavoura e o final de outra favorece a disseminação da cigarrinha. Enfezamento pálido 16 Formação de estrias esbranquiçadas irregulares, nas folhas, a partir da base; Crescimento drasticamente reduzido; Os grãos ficam pequenos, manchados, frouxos na espiga ou chochos. Enfezamento pálido 17 Enfezamento pálido 18 Multiespigamento; As plantas ficam enfraquecidas e secam rapidamente, de maneira precoce e atípica; Sintomas variam de acordo com a idade e tolerância dos híbridos. Enfezamento pálido 19 (Fonte: EMBRAPA, 2005). Enfezamento pálido 20 (F o n te : E M B R A P A , 2 0 0 4 ). (Fonte: EMBRAPA, 2004). Enfezamentos 21 (F o n te : E M B R A P A , 2 0 0 4 ). (F o n te : E M B R A P A ,( 2 0 0 4 ). Virose; Pode causar reduções na produção de até 30%; Transmitido pela cigarrinha; Ocorre simultaneamente com os enfezamentos; Com uma incidência menor. Risca 22 Pequenos pontos cloróticos na base e ao longo das nervuras; Folhas jovens; Os pontos de unem formando riscas curtas; Os primeiros sintomas aparecem em plantas jovens; Plantas apresentam espigas e grãos menores que o normal. Risca 23 A cigarrinha alimenta-se de plantas infectadas; Após 1-6 semanas ela passa a transmitir; Taxa de transmissão decresce com o tempo; Inicio de uma lavoura e o final de outra favorece a disseminação da cigarrinha. Risca 24 Risca 25 (F o n te : E M B R A P A , 2 0 0 4 ). Risca 26 (Fonte: EMBRAPA, 2004). Rotação de culturas. Controle Cultural 27 (Fonte: Boas práticas agronômicas, 2017). Preferencia do produtor em relação ao mercado em fazer alternância de culturas. Ponte verde; Problema de produtividade para soja. Controle Cultural 28 (Fonte: Pioneer, 2019). Controlar no início do ciclo da soja; Quanto maiores, mais difíceis o controle. Controle Cultural 29 (Fonte: Pioneer, 2019). Grupos Químicos (FOPs vs DIMS); Eficiência dos FOPs superior em plantas em estádios reprodutivos. Controle Cultural 30 (Fonte: Pioneer, 2019). Controle Cultural 31 Produto Targa Max Empresa Ihara Ingrediente ativo Quizalofope-p-etílico Dose 500 – 2000ml/ha Preço 200 R$ 5L Custo/ha 20 - 80R$/ha (Fonte: IHARA, 2021). Controle Cultural 32 Produto Select one pack Empresa UPL Ingrediente ativo Clethodim Dose 700 – 900ml/ha (até 4 folhas) Preço 178 R$ 5L Custo/ha 24,92 – 32,04R$/ha (Fonte: UPL, 2021). Situação de campo 1 33 (Fonte: Grupo Cultivar, 2020). Situação de campo 2 34 (Fonte: Embrapa, 2015). Escolha do híbrido. Controle cultural 35 (Fonte: Forseed, 2021).(Fonte: Morgan, 2021). (Fonte: Pioneer, 2021). Grau de tolerância do híbrido. Controle cultural 36 Variedade de híbridos do mercado; Optar, por variedades com sanidade de colmo. Controle cultural 37 Híbrido Empresa FS575PWU Forseed FS700PWU Forseed P3707PYH Pioneer P3898 Pioneer MG593PWU Morgan MG607PWU Morgan Escalonar ao mínimo a janela de plantio. Controle cultural 38 (Fonte: Pioneer, 2019). Sincronização do plantio. Controle cultural 39 (Fonte: IPNI, acesso em 2021). Tratamento de sementes. Controle Químico 40 (Fonte: Syngenta, 2021). Tratamento de sementes; Neonicotinóides: Tiametoxam; Imidacloprido; Clotianidina. Controle Químico 41 Produtos para TS. Controle Químico 42 Cropstar Bayer Igredientes ativos Imidacloprido e Tiodicarbe Grupo Químico Neonicotiníde (4A) e Carbamato (1A) Classe Sistêmico, contato e ingestão Dosagem 300 – 350 ml/ 60 mil sementes (Fonte: Bayer, 2021). Produtos para TS. Controle Químico 43 Poncho BASF Ingrediente ativo Clotiadinina Grupo químico Neonicotiníde (4A) Classe Sistêmico Dosagem 80ml/100 mil sementes (Fonte: BASF, 2021). Produtos para TS. Controle Químico 44 Cruiser 600FS Syngenta Ingrediente ativo Tiametoxan Grupo Químico Neonicotinóide (4A) Classe Sistêmico Dosagem 230ml/100kg de semente Preço 95,00 R$ 250ml (Fonte: Syngenta, 2021). Monitoramento e nível de controle; Controle Químico 45 (Fonte: Blog aegro, 2018). Ausência e presença. Aplicações sequenciais de V1 à V9. Controle Químico 46 (Fonte: Grupo Cultivar, 2021). Produtos para aplicação aérea. Controle Químico 47 Engeo Pleno S Syngenta Ingredientes ativos Tiametoxan e Lambda- cialotrina Grupo Químico Neonicotinóide (4A) e Piretróide (3A) Classe Sistêmico, contado e ingestão Dosagem 250 ml/ha Preço 3835,89 R$ 20L Custo/ha 47,94 R$/ha (Fonte: Syngenta, 2021). Produtos para aplicação aérea. Controle Químico 48 Orthene 750BR UPL Ingrediente Ativo Acefato Grupo Químico Organofosforado (1B) Classe Sistêmico, contato e ingestão. Dosagem 1000-1200g/ha Preço 278,00 R$ 5kg Custo/ha 55,69 – 66,83 R$/ha (Fonte: UPL, 2021). Produtos para aplicação aérea. Controle Químico 49 Galil SC Adama Ingredientes ativos Imidacloprido e Bifentrina Grupo químico Neonicotinoide (4A) e Piretróide (3A) Classe Sistêmico, contatoe ingestão. Dosagem 200-300 ml/ha Preço 2690,90 R$ 20L Custo/ha 26,20 – 40,36 R$/ha (Fonte: Adama, 2021). Produtos para aplicação aérea. Controle Químico 50 Sperto WG UPL Ingredientes ativos Acetamiprido e Bifentrina Grupo químico Neonicotinoide (4A) e Piretróide (3A) Classe Sistêmico, contato e ingestão. Dosagem 200-300 mg/ha Preço 2690,90 R$ 20L Custo/ha 40,11 – 60,17 R$/ha (Fonte:UPL, 2021). Isaria fumosorosea. Controle Biológico 51 (Fonte: Blog agrointeli, 2020). Produtos para aplicação aérea. Controle Biológico 52 Octane Koppert Isaria fumosorosea Cepa Esalq-1296 Classe Inseticida microbiológico Dosagem 0,5 – 0,8L/ha Custo/ha Aprox. 60 R$/ha (Fonte: Koppert, 2021). AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARANÁ. Adapar e Embrapa orientam sobre o controle da cigarrinha do milho. Disponível em: < http://www.adapar.pr.gov.br/2020/03/611/Adapar-e-Embrapa-orientam-sobre-o- controle-da-cigarrinha-do-milho-.html>. AGROFIT. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em: <http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons>. Embrapa. Controle da cigarrinha do milho: Enfezamentos por molicutes e cigarrinha no milho, 2018. Disponível em: < https://www.embrapa.br/en/controle-da-cigarrinha-do-milho>. Referências 53 WAQUIL, José M. Amostragem e abundância de cigarrinhas e danos de Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott)(Homoptera: Cicadellidae) em plântulas de milho. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, v. 26, n. 1, p. 27-33, 1997. SABATO, E. de O.; BARROS, AC da S.; DE OLIVEIRA, I. R. Cenário e manejo de doenças disseminadas pela cigarrinha no milho. Embrapa Milho e Sorgo- Fôlder/Folheto/Cartilha (INFOTECA-E), 2016. OLIVEIRA, Charles Martins de et al. Eficiência de inseticidas em tratamento de sementes de milho no controle da cigarrinha Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae) em viveiro telado. Ciência Rural, v. 38, n. 1, p. 231-235, 2008. Referências 54 Unindo conhecimento em prol arthuraranha.agro@gmail.com jv_souto@discente.ufg.br Obrigado! mailto:Arthuraranha.agro@gmail.com