Buscar

66289-432915Aula_3_RDC_e_Estrutura_FAsica_e_Organizacional_do_CC (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 3: Noções Básicas de Organização da 
Planta Física do CENTRO CIRÚRGICO
Profa. Cintia Rachel G. Sales
2020_2
Portaria GM/MS nº 400 - 06/12/1977
CENTRO CIRÚRGICO
“Conjunto de elementos destinados às atividades cirúrgicas, bem
como à recuperação anestésica” - considerando como uma
organização complexa, devido as características e assistência
especializada.
▪Aprova as normas e padrões sobre construções e instalações de
serviços de saúde;
▪Caráter restritivo e pouco flexível.
Portaria GM/MS nº 1889 - 11/11/1994
Considera:
▪ Princípios do SUS;
▪ Globalidade do Projeto;
▪ Multidisciplinariedade;
▪ Orientação sobre Planejamento de redes físicas de saúde;
▪ Normatização de projetos arquitetônicos e de engenharia;
▪ Necessidade de dotar Secretarias de Instrumento Norteador.
RDC nº50 - 21/02/2002
▪ Regulamento Técnico destinado ao planejamento, programação, elaboração, avaliação e aprovação de projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, a ser observado em todo território nacional, na área pública e
privada.
▪ Adota princípios do SUS (descentralizações das decisões);
Concepção em 3 partes interligadas:
▪ 1) Apresenta metodologia para elaboração de projetos físicos de EAS;
▪ 2) Apresenta análise de variáveis de programação dos EAS, sua organização funcional, dimensionamento,
quantificação dos ambientes;
▪ 3) Estabelece critérios para projetos de EAS apresentando variáveis que orientam e regulam decisões em cada etapa
de projeto.
RDC nº307- 14/11/2002
▪ Regulamento Técnico destinado ao planejamento, programação, elaboração, avaliação e aprovação de
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, REVOGOU a Portaria nº 1884/GM de 11 de
novembro de 1994 do Ministério da Saúde. Fez ALTERAÇÕES na RDC Nº 50/2002, relacionadas ao
dimensionamento, quantificação e instalações prediais de ambientes : atendimento ambulatorial (sala de
inalação individual e consultórios), atendimento imediato (urgências, emergências, salas de inalação e
observação), internação, UTI ou CTI, quarto de isolamento ou não, apoio diagnóstico e terapia
(Radioterapia, Hemoterapia, Hematologia, Patologia Clínica, RM, Salas de Parto...) adotou também,
normas ABNT para elaboração de projetos físicos, esgoto sanitário, instalações elétricas e eletrônicas,
instalações fluído (mecânicas) e segurança contra-incêndio.
RDC nº15 - 21/02/2002
▪ Dispõe sobre requisitos de boas 
práticas para o processamento de 
produtos para a saúde e outras 
providências. 
Discussão em Grupo
RDC nº15/2012
▪ Finalidade, objetivos e metas do CC
▪ Localização e estrutura física do CC
▪ Planejamento e planta física do CC
▪ Estrutura física 
▪ Componentes do CC
OBJETIVO DA AULA
FINALIDADES 
& OBJETIVOS
Prestar assistência integral ao paciente cirúrgico em todo período perioperatório.
Realizar intervenções cirúrgicas e encaminhar o paciente á unidade, na melhor
condição possível de integridade.
Proporcionar recursos humanos e materiais para que o procedimento anestésico-
cirúrgico seja realizado dentro de condições ideais, técnicas assépticas.
Favorecer o ensino e servir como campo de estágio para formação e o
aprimoramento de recursos humanos.
Desenvolver programas e projetos de pesquisa voltados para o progresso
científico e tecnológico.
METAS
AMBIENTE 
TERAPÊUTICO 
E SEGURO ao 
cliente.
MÍNIMO de 
ocorrências.
ZELO 
integridade física 
e psicológica do 
paciente.
SISTEMA DE ORGANIZACIONAL
Sistema sóciotécnico-estruturado: 5 subsistemas
CENTRO CIRÚRGICO - sistema formado pela interação entre os subsistemas, tendo como 
responsabilidade funcional, a execução de programas e atividades específicas, com extensa divisão de 
trabalho, que se baseia em uma Complexa Estrutura Organizacional.
MACROsistema
SISTEMA
SUBsistema
Metas & Valores – Filosofia
Tecnológico – Programas, atividades, tarefas, 
ambiente, materiais e equipamentos. 
Estrutural - Organograma, regimento, normas, 
descrição e desempenho.
Psicossocial – Interações, expectativas, 
aspirações e opiniões.
Administrativo - Financeiro, controle e 
decisões. 
LOCALIZAÇÃO &
ESTRUTURA FÍSICA
Padronização e Legislação(MS): RDC n. 
50/2002.
Algumas modificações na RDC n. 307/2002.
Responsabilidades do Enfermeiro de CC 
Conhecer essa legislação e participar de
discussões sobre a funcionalidade da planta
física;
Implementar uma assistência adequada para o
paciente;
Proporcionar um ambiente seguro para
pacientes e profissionais.
LOCALIZAÇÃO &
ESTRUTURA FÍSICA
Filosofia do hospital;
Nível de atenção à saúde oferecido secundário ou 
terciário);
Especialidades oferecidas;
Número de leitos destinados aos pacientes cirúrgicos;
Média de casos cirúrgicos (casos eletivos e/ou de 
emergência);
Previsão de duração das cirurgias, cálculo de SO, tipo e 
o volume de materiais e equipamentos específicos;
Comunicação e planejamento com a CME;
Hospital-escola: salas maiores (conforto e segurança da 
equipe, estagiários e pacientes).
COMPONENTES do
Centro Cirúrgico
TODA alteração ou modificação na planta física do
hospital (especial CC) deve ser comunicada a
Secretária de Saúde Lei n. 10.083/1998.
*Association of periOperative Registered Nurses (AORN).
*Irrestrita
Zona de 
PROTEÇÃO
(vestiários/uniforme privativo)
*Semi-restrita
Zona 
LIMPA
(recepção e corredores do CC)
*Restrita
Zona 
ESTÉRIL
(SO, lavabos, 
uniforme privativo completo 
e material esterilizado)
PLANEJAMENTO &
PLANTA FÍSICA
PLANEJAMENTO &
PLANTA FÍSICA
RECOMENDAÇÕES MS - Arquitetura e Área Física CC
Área complexa, acesso restrito, pertencente a um
Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS).
Atender as normas Legislativas da Vigilância
Sanitária vigente.
Acesso facilitado ao Ambulatório, Emergência,
Internação, UTI, Almoxarifado, Fármacia, Lavanderia,
Banco de Sangue, Laboratório, Raio-X e Centro de
Material e Esterilização.
PLANEJAMENTO &
PLANTA FÍSICA
CARACTERÍSTICAS DOS ACABAMENTOS 
NO AMBIENTE CIRÚRGICO
PISO - material resistente, não poroso, de fácil limpeza,
livre de frestas e que seja bom condutor de eletricidade
para evitar faíscas (granilite).
PAREDES - superfície lisa, uniforme e com os cantos
arredondados para facilidade da limpeza, capacidade de
diminuir a sonoridade, facilitar o controle da temperatura e
aumentar a capacidade de iluminação (azulejos foscos,
cobertura de epóxy e a fórmica).
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://lojasinternet.com/wp-content/uploads/2010/01/material-de-constru%C3%A7%C3%A3o-poa.jpg&imgrefurl=http://lojasinternet.com/lojas-de-materiais-de-construcao-em-porto-alegre/&usg=__wUOKqIGCDwBeXNutGQgv_IEC1oI=&h=533&w=446&sz=61&hl=pt-BR&start=1&zoom=1&tbnid=SXvze7zAtqOxYM:&tbnh=132&tbnw=110&ei=YYgxT9a6LZP6ggfi6YieBQ&prev=/search%3Fq%3Dconstru%25C3%25A7%25C3%25A3o%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1024%26bih%3D571%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1
PLANEJAMENTO &
PLANTA FÍSICA
CARACTERÍSTICAS DOS ACABAMENTOS 
NO AMBIENTE CIRÚRGICO
FORRO - não poroso para impedir a retenção de
bactérias, a laje deve ser dimensionada para suportar o
peso de foco de luz e outros aparelhos fixados à mesma,
e também deve possuir uma distância entre a laje e o
forro, pois neste local pode haver a circulação de
tubulações de gases.
COR - suave, reduzir os reflexos luminosos, e que
transmita tranqüilidade e descontração.
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://lojasinternet.com/wp-content/uploads/2010/01/material-de-constru%C3%A7%C3%A3o-poa.jpg&imgrefurl=http://lojasinternet.com/lojas-de-materiais-de-construcao-em-porto-alegre/&usg=__wUOKqIGCDwBeXNutGQgv_IEC1oI=&h=533&w=446&sz=61&hl=pt-BR&start=1&zoom=1&tbnid=SXvze7zAtqOxYM:&tbnh=132&tbnw=110&ei=YYgxT9a6LZP6ggfi6YieBQ&prev=/search%3Fq%3Dconstru%25C3%25A7%25C3%25A3o%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1024%26bih%3D571%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1
PLANEJAMENTO &
PLANTA FÍSICA
CARACTERÍSTICAS DOS ACABAMENTOS 
NO AMBIENTE CIRÚRGICO
JANELAS - vidro duplo e basculantes, e serem dotadas
de telas para impedir a entrada deinsetos.
PORTAS - O correto são as de correr, com apoio em
trilho superior e nunca embutidas, para facilitar a limpeza
das duas faces, é recomendado o sistema de pressão
positiva no interior da sala cirúrgica, que uma vez aberta a
corrente de ar ocorra de dentro para fora da sala cirúrgica.
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://lojasinternet.com/wp-content/uploads/2010/01/material-de-constru%C3%A7%C3%A3o-poa.jpg&imgrefurl=http://lojasinternet.com/lojas-de-materiais-de-construcao-em-porto-alegre/&usg=__wUOKqIGCDwBeXNutGQgv_IEC1oI=&h=533&w=446&sz=61&hl=pt-BR&start=1&zoom=1&tbnid=SXvze7zAtqOxYM:&tbnh=132&tbnw=110&ei=YYgxT9a6LZP6ggfi6YieBQ&prev=/search%3Fq%3Dconstru%25C3%25A7%25C3%25A3o%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1024%26bih%3D571%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1
PLANEJAMENTO &
PLANTA FÍSICA
CARACTERÍSTICAS DOS ACABAMENTOS 
NO AMBIENTE CIRÚRGICO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – as tomadas devem ser localizadas
a 1,5m/alt. do piso, com aterramento.
❖FLUXO - impede infecção cruzada, ou “cruzamento” de
material e/ou roupas e pessoal.
MATERIAL LIMPO: sair da CME acondicionado em Pacote
Específico → Sala de Cirurgia em carrinhos próprios.
MATERIAL e ROUPARIA considerado “SUJO”: após o término
da cirurgia, devem ser cobertos → EXPURGO.
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://lojasinternet.com/wp-content/uploads/2010/01/material-de-constru%C3%A7%C3%A3o-poa.jpg&imgrefurl=http://lojasinternet.com/lojas-de-materiais-de-construcao-em-porto-alegre/&usg=__wUOKqIGCDwBeXNutGQgv_IEC1oI=&h=533&w=446&sz=61&hl=pt-BR&start=1&zoom=1&tbnid=SXvze7zAtqOxYM:&tbnh=132&tbnw=110&ei=YYgxT9a6LZP6ggfi6YieBQ&prev=/search%3Fq%3Dconstru%25C3%25A7%25C3%25A3o%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1024%26bih%3D571%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1
PLANEJAMENTO &
PLANTA FÍSICA
CARACTERÍSTICAS DOS AMBIENTES DO
CENTRO CIRÚRGICO
Características SO ou SC Corredores SRPA
Temperatura
min/máx (°C)
19-24 19-24 22-24
Umidade Relativa 
do Ar
45-60 45-60 45-60
Troca de Ar
(por hora)
25
Filtros 
G2/F2/A3
15
Filtros 
G2/F2/A3
10
Filtros 
G2/F3
PLANEJAMENTO &
PLANTA FÍSICA
CARACTERÍSTICAS DOS AMBIENTES 
DO CENTRO CIRÚRGICO
▪ILUMINAÇÃO - adequada no campo operatório, eliminação de
sombras, redução dos reflexos, eliminação do calor e proteção contra a
interrupção da energia elétrica.
▪ O campo operatório é iluminado por um foco multidirecional para
eliminar sombras, que deverá incidir perpendicularmente à ferida
cirúrgica, a uma distância aproximada de 120 cm.
PLANEJAMENTO &
PLANTA FÍSICA
ÁREAS DO CENTRO CIRÚRGICO
ÁREA CRÍTICA possui maior risco de transmissão de infecções.
ÁREAS IRRESTRITAS 
ou NÃO RESTRITAS
ÁREAS SEMI-RESTRITAS ÁREAS RESTRITAS
▪Área de circulação livre, 
não exige cuidados 
especiais, nem uso de 
uniforme privativo.
▪Ex: elevadores, corredores 
externos, vestiários, local de 
transferência de macas.
▪ Permite circulação de 
pessoal e de equipamentos, 
de modo que não interfira 
no controle e na 
manutenção da assepsia 
cirúrgica. Necessário uso de 
roupa privativa, propés.
▪ Ex: secretaria, copa, salas de 
conforto, guarda de 
equipamentos.
▪ Possui limite definido 
para circulação de pessoal 
e equipamentos, com 
rotinas próprias para 
controle e manutenção da 
assepsia local. Uso de 
uniforme privativo e 
máscaras (cobrindo boca e 
nariz).
▪ Ex: SO, ante-salas, 
lavabos, e corredores 
internos.
ESTRUTURA FÍSICA
ESTRUTURA FÍSICA
Área de MAIOR atenção de planejamento.
DIMENSIONAMENTO depende de vários fatores como: nº
de leitos hospitalares, especialidades hospitalares, nº
de cirurgias diárias, horário de funcionamento, nº de
equipes cirúrgicas, complexidade das cirurgias,
hospital de ensino.
TAMANHO IDEAL da sala cirúrgica depende da
especialidade médica, recomenda-se ao redor de 35m²,
podendo ser menor para oftalmologia e
otorrinolaringologia, e pouco maior para ortopedia,
cirurgia cardíaca e neurocirurgia.
ESTRUTURA FÍSICA
Nº DE SALAS CIRÚRGICAS corresponde à 5% do total
de leitos cirúrgicos, ou uma sala cirúrgica para cada 50
leitos de um hospital geral.
LOCALIZAÇÃO próxima às unidades de Clínica Cirúrgica,
de preferência em andares elevados, ao abrigo da poluição
aérea, sonora e fora do tráfego hospitalar.
Estrutura Física dos
COMPONENTES do CC
1. VESTIÁRIOS
2. SALA DE RECEPÇÃO DE PACIENTES
3. CORREDORES
4. LAVABOS
5. SALA DE CIRURGIA
6. SALA DE ESTERILIZAÇÃO
7. SALA AUXILIAR
8. DEPÓSITO DE MATERIAL
9. SALA DE EQUIPAMENTOS
10. SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
11. SALA DE CONFORTO
12. SERVIÇOS AUXILIARES
13. ADMINISTRAÇÃO
14. CENTRAL DE GASOTERAPIA
Estrutura Física dos
COMPONENTES do CC
1. VESTIÁRIOS
✓ Não há diferenciação para enfermeiros e médicos. 
✓ Deve possuir armário individuais com chaves, sanitários completos, 
local para banho de chuveiro. 
✓ Dispor uniformes próprios do centro cirúrgico, que deverão ser 
utilizados por qualquer pessoa que adentrar ao mesmo.
2. SALA DE RECEPÇÃO
✓ Pacientes poderão ser avaliados antes da cirurgia e receber pré-
anestésicos.
✓ Deverá ser um ambiente tranquilo para minimizar o stress dos
pacientes.
3. CORREDORES
✓ Deverá existir na área central, um corredor considerado limpo,
através do qual trafegam as equipes de trabalho, pacientes,
equipamentos e roupas, e de um corredor periférico (saída de
material contaminado).
Estrutura Física dos
COMPONENTES do CC
4. LAVABOS
✓ São pias onde as equipes realizam a Escovação e Degermação das
mãos e antebraços antes da entrada na sala de cirurgia- fora da sala de
cirurgia.
✓ Dispor de torneiras de braços longos, podendo ser fechadas por
movimentos do cotovelo, sistemas de abertura e fechamento pelos pés,
e mais modernamente através de células foto-elétricas.
✓ O fluxo de água deve possuir T° ambiente.
5. SALA DE CIRURGIA
✓ Deve dispor de uma mesa de operação com comandos de posições na
cabeceira, ou mesa própria para a especialidade a que se destina,
mesas auxiliares para o instrumental, mesa para o
anestesista/medicamentos, aparelhos de anestesia e respiradores, foco
de luz, mesa para a enfermeira, prateleiras para a guarda de fios,
campos e instrumental.
✓ Abrigar aparelhos auxiliares como bisturi elétrico, eletrocardiógrafo,
foco auxiliar, oxímetro, capnógrafo.
Estrutura Física dos
COMPONENTES do CC
6. SALA DE ESTERILIZAÇÃO
✓ Deve possuir autoclave de alta pressão - abrigar roupas e instrumentais
estéreis, e deve ter uma saída para o chamado corredor externo.
7. SALA AUXILIAR
✓ Não é obrigatória, porém facilita a montagem de aparelhos ou equipamentos,
como máquina de circulação extra-corpórea, trépano elétrico e outros.
8. SALA DE EQUIPAMENTOS
✓ Local de acondicionar aparelhos (bisturi elétrico, eletrocardiógrafos,
microscópio cirúrgico, respiradores, focos de luz auxiliares – uso imediato).
9. SALA DE DEPÓSITO DE MATERIAIS
✓ Armazenamento de material esterilizado proveniente do Centro de
Esterilização (aventais, capotes de campos, tambores de gazes, caixas com
o instrumental cirúrgico, esterilizados e prontos para uso, bem como fios de
suturas, soros e material de grande rotatividade).
Estrutura Física dos
COMPONENTES do CC
10. SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
✓ Local onde pacientes operados são mantidos sob vigilância
constante e rigorosa, monitorização por meio de aparelhos de
suporte (respiradores, oxímetro, capnógrafo, monitores).
✓ Deve possuir área de Isolamento Físico (cirurgia contaminada).
11. SALA DE CONFORTO
✓ Ambiente adequado para a permanência da equipe cirúrgica antes
da entrada para a cirurgia ou mesmo entre as mesmas.
12. SALA DE SETOR ADMINISTRATIVO
✓ Chefias médicas, anestésicas e de enfermagem.
13. CENTRAL DE GASOTERAPIA
✓ Acondicionamento de manômetros das entradas de tubulações de
oxigênio, gases anestésicos e ar comprimido que alimentam as
salas de cirurgia e de recuperação.
Estrutura Física dos 
COMPONENTES do CC
14. SERVIÇOS AUXILIARES
✓ Raio-X portátil, Serviço de anatomia patológica (examesde congelamento), área destinada ao laboratório clínico
para a realização de exames urgentes, como dosagem de
gases e outras determinações sanguíneas.
✓ São ideais para Centro Cirúrgicos de alta complexidade, a
fim de otimizar o trabalho durante a realização do ato
cirúrgico.
REFERENCIAS
▪ SOBECC – Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e
processamento de produtos para a saúde. SOBECC – Associação
Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização. 7 ed. rev. e atual.
Barueri, SP: Manole; 2017.
• CARVALHO, Rachel de; BIANCHI, Estela Regina Ferraz.
Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. 2 ed. São Paulo:
Manole, 2016.

Continue navegando