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Logistica Internacional

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2
FACULDADE ESTÁCIO DE CARAPICUÍBA
LOGÍSTICA
JAIRO CORREIA MOTA
201908014211
OPERAÇÕES LOGISTICAS INTERNACIONAIS
CARAPICUIBA 
2021
JAIRO CORREIA MOTA
OPERAÇÕES LOGÍSTICAS INTERNACIONAIS
Logística internacional quais são o processo e toda a logística do transporte de custos parte operacional e contratual.
Professor: Marcos Tadeu Possao
CARAPICUIBA – SP
2021
Sumário
1.	LOGÍSTICA INTERNACIONAL	4
1.1.	Qual é o papel da logística internacional?	4
1.2.	Por que a Logística Internacional é importante?	4
1.3.	Como funciona a Logística Internacional na importação e qual sua importância?	4
1.4.	A escolha do modal de transporte na logística internacional para importação	5
2.	CUSTOS E RISCOS DAS CARGAS	6
2.1.	Tópicos importantes	6
2.2.	Custos operacionais	7
3.	O PAPEL DO FREIGHT FOWARDER	7
3.1.	O que é freight forwarder?	7
3.2.	Serviços prestados pelo transitário de carga	8
4.	AVALIAÇÃO LOGÍSTICA DE PORTOS E AEROPORTOS	9
4.1.	Como é a estrutura da logística portuária?	9
5.	LOGÍSTICA DE AEROPORTOS	9
5.1.	O que o profissional de logística aeroportuária faz?	10
6.	OPERAÇÕES MULTIMODAIS INTERNACIONAIS	10
7.	OS MODAIS DE TRANSPORTE E AS FORMAS DE UNITIZAÇÃO DE CARGA	11
7.1.	Os modais de transporte	11
8.	UTILIZAÇÃO DAS INCOTERMS	13
8.1.	Classificação das INCOTERMS	14
9.	CONCLUSÃO	17
10.	BIBLIOGRAFIA	18
LOGÍSTICA INTERNACIONAL 
Qual é o papel da logística internacional?
Em suma, o papel da logística internacional é fazer com que o produto importado ou exportado chegue no destino correto em um prazo considerado apropriado. A logística trabalha com a cadeia de expedição, transporte, recebimento e armazenagem. Ela interliga os fabricantes, fornecedores, transportadores e operadores formando uma grande corrente para que o negócio seja concretizado de maneira satisfatória para todos os lados.
Por que a Logística Internacional é importante?
A logística é uma área que está ligada com a parte estratégica da corporação, afinal, busca otimizar os fluxos de armazenamento dos produtos até a realização da entrega do mesmo. Com o avanço das tecnologias e o pensar, cada vez mais estratégico, foi criada a metodologia Just-in-Time. A metodologia Just-in-time foi uma das maiores inovações logísticas do mundo. Ela visa reduzir o tempo de produção e estoques, além de aumentar a qualidade do produtos e serviços e também, fornecer a flexibilidade necessária para acompanhar o ritmo das demandas.
Como funciona a Logística Internacional na importação e qual sua importância?
A logística internacional na importação, em termos operacionais, no que tange a fases de embalagem, acondicionamento e transporte, funciona de forma muito parecida com a logística interna. O que difere a logística internacional da interna é justamente o fato de ser uma negociação de comércio exterior, isso coloca em foco a ação de órgãos fiscalizadores que garantem que procedimentos sejam cumpridos para que a carga dê entrada legalmente no Brasil.
O comércio internacional requer muito mais etapas do que as negociações domésticas. Não basta apenas negociar a mercadoria com pessoas de outra cultura, é imprescindível conhecer o custo logístico para trazer os produtos. Somente sabendo o custo de transporte é que você poderá entender se realmente a operação é rentável para a sua empresa. O papel fundamental da logística internacional na importação é coordenar esse planejamento antecipadamente a fim de economizar tempo e dinheiro. Reduzindo erros e realizando as tarefas de forma otimizada, com menos tempo e maior volume.
A escolha do modal de transporte na logística internacional para importação
A escolha do modal de transporte é um aspecto muito importante e estratégico na logística internacional.
Para escolher da forma correta a área de logística e transportes deve levar em consideração alguns pontos:
· Tipo de carga
· Opções de itinerário
· Tempo disponível
· Budget disponível
Com esses parâmetros é possível entender as prioridades da sua demanda e escolher um modal que atenda a sua necessidade com um bom custo.
 
Custos e Riscos das Cargas
Diversos aspectos podem influenciar na definição da taxa de GRIS “taxa cobrada no valor da nota fiscal”. Entretanto, a Associação Nacional de Transportes de Cargas e Logísticas (MTC&Logística) estabeleceu um valor médio para iniciar os cálculos. Assim, o valor de referência é de 0,30% sobre o valor da Nf-e, sendo que a cobrança deve ter um valor mínimo de R$3,00 parta cada CT-e. “O CTE se aplica para organizações que fazem transporte de cargas ou passageiros, seja em caráter rodoviário, ferroviário, dutoviário, aéreo ou aquaviário. Ademais, sua documentação é válida para todo o território brasileiro. A seguir, falaremos sobre alguns dos principais benefícios observados pela regulamentação”
 Para saber melhor qual percentual cobrar, é feita uma análise de risco determinando quais tipos de cargas estão mais sujeitas a roubo, furto ou sequestro de veículo e, com base na experiência das entregas, o percentual pode sofrer aumento ou decréscimo. Entre as cargas mais visadas e com maior risco de furtos e de roubos, podemos citar medicamentos, eletrônicos e alimentos. Os custos envolvidos no gerenciamento de riscos dependem das variáveis que vão determinar a alíquota a ser cobrada. 
Tópicos importantes
 Salários
Refere-se à remuneração de todos os profissionais que estejam envolvidos no monitoramento dos veículos (incluindo os encargos trabalhistas).
Investimentos
Para garantir o monitoramento dos veículos, é preciso investir em tecnologia, o que envolve sistemas de rastreamento, por exemplo. Nesse caso, deve-se considerar as taxas cobradas para habilitação dos equipamentos e pelos reparos que são realizados de tempos em tempos.
Custos operacionais
Existem diversos custos operacionais que podem integrar o valor do GRIS, entre os quais:
· Consulta ao cadastro dos motoristas;
· Escoltas;
· Pagamento de taxas do FISTEL;
· Mensalidades.
Em pequenas empresas, o custo com o GRIS é subestimado, visto que, muitas vezes, é a própria equipe do negócio que faz o gerenciamento. Em casos nos quais não existe um time exclusivo para essa atividade, fica praticamente impossível separar os custos das atividades. Assim, mesmo que os processos tomem tempo, ele não é contabilizado no preço repassado para o cliente.
O PAPEL DO FREIGHT FOWARDER
Internacionalmente o freight forwarder é conhecido como a pessoa física ou jurídica que providencia o transporte marítimo de carga de terceiros, mediante remuneração, normalmente um percentual sobre o valor de frete pago mais despesas. Atua geralmente por conta e ordem do embarcador.
O que é freight forwarder?
O freight forwarder pode ser uma pessoa física ou jurídica. Especializado em prestar serviços relacionados ao transporte de mercadorias, ele atua como um mediador entre embarcadores, transportadoras e outros fatores envolvidos nas operações de comércio internacional. Em geral, o transitário de carga está habilitado a realizar um trabalho completo, que vai desde a retirada das mercadorias até sua chegada no destino final. Ele também fornece equipes formadas por profissionais de diversas especialidades, como o despachante aduaneiro.
Sua função pode variar de acordo com a legislação de cada país. No Brasil, esse agente opera por conta e ordem do embarcador e sua remuneração corresponde ao percentual predefinido do valor pago no frete. As atividades exercidas por empresas de freight forwarder possuem um grande impacto nos resultados da contratante. Portanto, a contratação deve ser feita com cuidado.
Serviços prestados pelo transitário de carga
Normalmente, as empresas de freight forwarder oferecem uma ampla gama de serviços a serem prestados, sendo que grande parte deles auxilia na gestão de processos logísticos.
Os principais são:
· Auxílio na escolha do modal mais adequado;
· Orientação sobre a embalagem, rótulos e marcações;
· Consultoria sobre as normas e regimes tributários;
· Reserva de espaço nos veículos transportadores;
· Emissãoda documentação necessária;
· Organização dos documentos e produtos;
· Liberação de despacho e liberação de cargas;
· Negociação de ofertas e preços;
· Consolidação da carga, em casos mais específicos.
Avaliação logística de portos e aeroportos
Quem costuma importar e exportar produtos precisa ter algum conhecimento de como funciona a logística em portos e aeroportos. Isso porque são nesses locais que as cargas chegam e são despachadas.
Como é a estrutura da logística portuária?
Podemos dividir a logística dos portos em três tipos. Confira abaixo:
Completo fixo: Essa parte se refere a estrutura física da logística portuária, como os próprios portos, os terminais portuários, armazéns, cais e todos os materiais envolvidos.
Administração: Todas as entidades que estão envolvidas no gerenciamento dos portos e no processo em si. Alguns exemplos são: as docas, o Grupo Executivo de Modernização dos Portos, o Órgão Gestor de Mão de Obra e o Conselho de Autoridade Portuária.
Operação: Como já diz o nome, é a parte responsável por fazer as operações. Envolve o operador do porto, pilotos marítimos, os rebocadores e ainda o Sindicato dos Trabalhadores Avulsos.
LOGÍSTICA DE AEROPORTOS
A logística dos aeroportos é responsável por entregar e garantir que todos os pacotes que chegam, possam ser despachados com segurança. Por exemplo, se você fizer uma compra em outro país e ela vier através de um aeroporto, além de passar pelos processos da própria empresa que você comprou, o seu pacote vai passar pela logística do aeroporto para garantir que chegue até o seu endereço.
O diferencial da logística aeroportuária é que ela não cuida só de despachos de mercadorias. As bagagens e até os seres humanos e pets são acompanhados pelos profissionais desse setor.
O que o profissional de logística aeroportuária faz? 
O profissional dessa área precisa analisar com cuidado todas as cargas. É preciso ver qual será o destino, controlar a movimentação e fazer um planejamento para que seja despachada perfeitamente. Para o descarregamento o processo é o mesmo.
Em seguida, o profissional avalia a embalagem protetora para que não tenha risco de danificar a mercadoria. É preciso também organizar a posição dentro do contêiner em que será enviado e por fim, analisar os custos e tarifas desse despacho, que variam de acordo com a empresa área.
OPERAÇÕES MULTIMODAIS INTERNACIONAIS
O Transporte Intermodal de Cargas, ou Transporte Segmentado, é aquele que, regido por dois ou mais contratos, utiliza duas ou mais modalidades de transporte, desde a origem até o destino. De um ponto A para um ponto B podemos traçar diversas estratégias para fazer chegar uma mercadoria. O transporte multimodal é o que organiza os variados tipos de transportes de acordo com a necessidade da operação. Uma inteligência em logística que pode revolucionar a forma como as mercadorias são entregues no Brasil e no mundo. Quando a distância é considerável ou o destino está em um ponto de difícil acesso, podem ser necessários mais de um tipo de veículo para o deslocamento da carga desde sua origem. No transporte multimodal tradicional, poderiam ser combinados meios como navios, aviões, caminhões, trens ou até outros modos de acordo com a necessidade do local (a exemplo do transporte dutoviário).
– OTM.O conceito de Transporte Multimodal foi o definido pela Lei 9.611/98, já o termo Transporte Intermodal não possui mais base jurídica, pois, a legislação que o definiu, a Lei 6.288/75 (Lei do Container), que dispunha sobre a utilização, movimentação e transporte, inclusive intermodal, de mercadorias em unidades de carga, foi expressamente revogada pela Lei 9.611/98. Embora a lei 6.288/75 tenha sido revogada, na pratica, o Transporte Intermodal é a forma mais utilizada de transporte no Brasil e ainda não foi substituído pelo de Transporte Multimodal.
No entanto, o transporte multimodal não se resume à combinação de formas de transporte. Ele possui uma figura importante que será a responsável pelo planejamento e articulação de todos os meios de transporte num objetivo único de levar a mercadoria em segurança e acerto até o ponto final: este é o OTM, Operador de Transporte Multimodal.
Multimodalidade: Vincula o percurso da carga a um único conhecimento de transporte (Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas – “CTMC”) independentemente das diferentes combinações de meios de transporte, emitido pelo Operador de Transporte Multimodal (“OTM”), o qual será o único responsável pela integralidade do serviço prestado.
Intermodalidade: Transporte de mercadorias em duas ou mais modalidades em uma mesma operação de transporte, onde cada transportador emite seu próprio conhecimento de transporte, responsabilizando-se individualmente pelo percurso que lhe compete;
Os modais de transporte e as formas de unitização de carga
Os modais de transporte
Transporte aeroviário: 
Feito por aviões comerciais e de carga, é uma opção com alto custo, porém muito eficiente. A principal característica do modal de transporte aéreo é a agilidade e a facilidade em percorrer longas distâncias no território nacional e internacional. O transporte aéreo é uma ótima opção quando os fatores tempo de entrega e segurança são um requisito para a sua empresa.
Transporte dutoviário
Feito através de dutos e tubos subterrâneos, é uma opção cara para implantação, mas depois representa um custo operacional muito baixo. Inclusive, é capaz de transportar produtos de diversas espécies e em todos os estados (líquido, sólido e gasoso), desde que estejam bem armazenados e em contêineres adaptados. Assim como o modal aéreo, pode transportar por longas distâncias, ainda que rapidez e agilidade não sejam um diferencial.
Transporte ferroviário
Feito através de ferrovias, é uma opção de baixo custo, porém possui rotas inflexíveis. De qualquer forma, apresenta baixo custo se comparado com outros modais de transporte e conta com alta capacidade para transportar produtos em grande escala e cargas pesadas. É, inclusive, o modal ideal para transportar commodities em alta quantidade, como minério de ferro, produtos siderúrgicos, derivados do petróleo, fertilizantes, mercadorias agrícolas, entre outros.
Transporte rodoviário
Feito usando rodovias, esse é a forma de transporte mais comum no Brasil, tem um custo competitivo, entretanto apresenta riscos de diversas naturezas para a carga. Esse modal de transporte permite criar rotas mais flexíveis, viabilizando diversos tipos de cargas. Ele é aconselhável para o transporte a curta distância de produtos acabados ou semiacabados, com alto valor agregado, como eletrônicos, e também perecíveis, como grãos, laticínios e carnes.
Transporte aquaviários
Feito através do mar e rios, essa opção costuma ter um bom custo benefício, porém a agilidade não é um diferencial. Inclusive, é capaz de transportar produtos de diversas espécies e em todos os estados (líquido, sólido e gasoso), desde que estejam bem armazenados e em contêineres adaptados. Assim como o modal aéreo, pode transportar por longas distâncias, ainda que rapidez e agilidade não sejam um diferencial. Por ser um modal que utiliza vias aquáticas, não disputa espaço com outros modais de transporte.
UTILIZAÇÃO DAS INCOTERMS
As Incoterms são termos internacionais do comércio (International Commercial Terms).
São regras de âmbito internacional e de caráter facultativo, que definem responsabilidades (comprador e vendedor) quanto ao pagamento de frete, seguro, despesas portuárias, entre outros itens. Os "incoterms" estabelecem um conjunto de regras para interpretação de termos comerciais usuais nas transações comerciais. São fixados pela Câmara de Comércio Internacional - CCI. A publicação da CCI que atualmente trata dos "incoterms" é a de nº 460, de 1990.
Na prática, quando o vendedor (exportador) e o comprador (importador) elegem um "incoterm" que vai reger a negociação, eles já estão definindo um contrato comercial, inclusive quando ao preço total da transação, uma vez que cada um dos termos regulamenta as responsabilidadesdas partes e define o local de entrega (transferência de propriedade da mercadoria do vendedor para o comprador). Assim, eles não devem escolher um termo internacional de comércio e depois fixarem cláusulas que são incompatíveis com aquela condição.
Os chamados Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador, estabelecendo um conjunto-padrão de definições e determinando regras e práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro.
Enfim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras internacionais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base dos negócios internacionais e objetivam promover sua harmonia.
Na realidade, não impõem e sim propõem o entendimento entre vendedor e comprador, quanto às tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria do local onde é elaborada até o local de destino final (zona de consumo): embalagem, transportes internos, licenças de exportação e de importação, movimentação em terminais, transporte e seguro internacionais etc.
Classificação das INCOTERMS
EXW (EX Works) - Neste caso, toda a responsabilidade da carga é do importador. O exportador tem a obrigação apenas de disponibilizar o produto e a fatura em seu estabelecimento. A partir daí despesas ou prejuízos com danos ficam a carga de quem está comprando. Por causa disso, a modalidade é pouco utilizada, apesar de ser possível para qualquer meio de transporte.
FCA (Free Carrier) - O importador indica o local onde o exportador entregará a mercadoria, onde cessam suas responsabilidades sobre a carga, que fica sob custódia do transportador. Pode ser utilizada por qualquer meio de transporte, inclusive multimodal.
FAS (Free Alongside Ship) - A mercadoria deve ser entregue pelo exportador junto ao costado do navio, já desembaraçada para o embarque. As despesas de carregamento e todas as demais daí por diante seguem por conta do importador. Esse Incoterm é usado para transporte marítimo ou hidroviário.
FOB (Free on Board) - É a modalidade mais usada. O exportador entrega a carga já desembaraçada a bordo do navio em porto de embarque indicado pelo importador. Dessa forma, todas as despesas no país de origem ficam a cargo do exportador. Os demais gastos, como frete e seguro, além da movimentação da carga no destino, correm por conta do importador. A modalidade também é restrita aos transportes marítimo e hidroviário.
CFR (Cost and Freight) - Sob esse termo, o exportador entrega a carga no porto de destino, custeando os gastos com frete marítimo. Os riscos, no entanto, cessão a partir do momento em que a mercadoria cruza a amurada do navio, o que faz com que o seguro seja pago pelo importador, assim como o desembaraço no destino. Também está restrito aos modais marítimo hidroviário.
CIF (Cost, Insurance and Freight) - Essa modalidade é semelhante ao CFR, mas o exportador é responsável também pelo valor do seguro. Portanto, ele tem que entregar a carga a bordo do navio, no porto de embarque, com frete e seguro pagos. A modalidade também é restrita aos modais marítimo e hidroviário.
CPT (Carriage Paid to) - O termo reúne as mesmas obrigações do CFR, ou seja, o exportador deverá pagar as despesas de embarque da mercadoria e seu frete internacional até o local de destino designado. A diferença é que pode ser utilizado com relação a qualquer meio de transporte.
CIP (Carriage and Insurance Paid to) - A modalidade tem as mesmas características do CIF, onde o exportador arca com as despesas de embarque, do frete até o local de destino e do seguro da mercadoria até o local de destino indicado. A diferença é que pode ser utilizado para todos os meios de transporte, inclusive o multimodal.
DAF (Delivered At Frontier) - A carga é empregue pelo exportador no limite de fronteira com o país importador. Este termo é utilizado principalmente nos casos de transporte rodoviário ou ferroviário.
DES (Delivered Ex Ship) - O exportador coloca a carga a disposição do importador no local de destino, a bordo do navio, arcando com todas as despesas de frete e seguro, ficando isento apenas dos custos de desembaraço. Utilizado exclusivamente para transporte marítimo ou hidroviário.
DEQ (Delivered Ex Quay) - A mercadoria é disponibilizada ao importador no porto de destino designado, cabendo ao exportador, além de custos de frete e seguro, bancar os gastos com desembarque. O importador é responsável apenas pelos gastos com desembaraço.
DDU (Delivered Duty Unpaid) - Essa modalidade possibilita o chamado esquema porta-a-porta, uma vez que fica a cargo do exportador entregar a mercadoria no local designado pelo importador, com todas as despesas pagos, exceção apenas para os pagamentos de direitos aduaneiros, impostos e demais encargos da importação. Pode ser utilizado para qualquer modalidade de transporte.
DDP (Delivered Duty Paid) - Esse sistema é exatamente o oposto do EXW, pois toda a responsabilidade da carga é do exportador. Ele tem o compromisso de entregar a mercadoria no local determinado pelo importador, pagando inclusive os impostos e outros encargos de importação. Ele apenas não arcara com o desembaraço da mercadoria. Pode ser utilizado com qualquer modalidade de transporte.
Desta forma fica patente a importância de se conhecer e utilizar adequadamente os INCOTERMS, pelo fato de cada um deles determinar a quem compete contratar o seguro para proteção da mercadoria comercializada, durante o transporte internacional.
CONCLUSÃO
Podemos ver que o papel da logística internacional é fazer com que o produto importado ou exportado chegue no destino correto em um prazo considerado apropriado. Somente sabendo o custo e risco de transporte é que você poderá entender se realmente a operação é rentável para a sua empresa.
Aprendemos sobre os modais a ser utilizados, saber um pouco mais do processo Freight Fowarder e entender também um pouco do fluxo logístico em portos e aeroportos, sobre o INCOTERMS que é do processo da logística internacional.
BIBLIOGRAFIA
HTTPS://JUS.COM.BR. (s.d.).
WWW.COMEXBLOG.COM.BR. (s.d.).
WWW.OPENMARKET.COM.BR. (s.d.). Fonte: OPENMARKET.
WWW.PRETEX.COM.BR. (s.d.).

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