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TR SOMÁTICOS - SAUDE MENTAL

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Ana de Luca
SINTOMAS SOMÁTICOS E TRANSTORNOS 
RELACIONADOS
Tr. Somáticos
Conjunto de condições cujo sintomas e queixas físicas são o 
foco principal da vida do paciente.
Perda de funcionalidade sendo comum o afastamento do 
trabalho por longos períodos, isolamento social e rotina pautada 
por aspectos da doença.
Alto custo, sobrecarregam o sistema de saúde. Gastos até NOVE 
vezes maiores.
Exige muito conhecimento clínico, experiência, paciência e 
perserverança.
Epidemiologia
• Referente aos critérios diagnósticos do DSM IV.
• Estimativa: mais de 50% dos pacientes que procuram serviços 
de saúde com queixa física não apresentam uma condição com 
explicação médica.
• Nos EUA e na atenção primária 17% dos indivíduos com 
transtorno de somatização.
• $% na Pop Geral.
• Europa a prevalência é de 6% pop geral.
• No brasil identificado 2,8 a 8% ao longo da vida.
• 25% dos atendimentos ambulatoriais são de pacientes com tr. 
de somatização.
Tr. de sintomas somáticos
Características do quadro clínico
• Queixas físicas como principal sintomas.
• Sintomas não são intencionais.
• Não é totalmente explicado por doença orgânica ou 
psiquiátrica.
• Fatores psicológicos estão envolvidos no aparecimento ou na 
piora dos sintomas.
• Preocupação com sintomas causa angústia constante.
• Busca incessante por atendimento médico.
• Passagem por diversas clínicas.
• Falta de insight.
• História médica imprecisa ou complicada.
• Presença de acompanhante/cuidador.
• Inúmeras queixas sem conexão.
• Exames sem alterações.
• Falta de resposta aos tratamentos.
• Efeitos colaterais incomuns.
• Personalidades dramáticas, sedutoras e manipuladoras.
• História familiar de transtorno de personalidade.
• Abuso sexual e maus tratos na infância e adolescência.
• Depressão atípica e abuso de substâncias.
A. Um ou mais sintomas somáticos que causam aflição ou resultam 
em perturbação significativa da vida diária.
B. Pensamentos, sentimentos ou comportamentos excessivos 
relacionados aos sintomas somáticos ou associados a 
preocupações com a saúde manifestados por pelo menos um dos 
seguintes:
1. Pensamentos desproporcionais e persistentes acerca da 
gravidade dos próprios sintomas.
2. Nível de ansiedade persistentemente elevado acerca da saúde e 
dos sintomas.
3. Tempo e energia excessivos dedicados a esses sintomas ou a 
preocupações a respeito da saúde.
C. Embora algum dos sintomas somáticos possa não estar 
continuamente presente, a condição de estar sintomático é 
persistente (em geral mais de seis meses).
Especificar se:
Com dor predominante (anteriormente transtorno doloroso): Este 
especificador é para indivíduos cujos sintomas somáticos envolvem 
predominantemente dor.
Especificar se:
Persistente: um curso persistente é caracterizado por sintomas 
graves, prejuízo marcante e longa duração (mais de seis meses).
Especificar a gravidade atual:
Leve: apenas um dos sintomas especificados no Critério B é 
satisfeito.
Moderada: dois ou mais sintomas especificados no Critério B são 
satisfeitos.
Grave: dois ou mais sintomas especificados no Critério B são 
satisfeitos, além da presença de
múltiplas queixas somáticas (ou um sintoma somático muito grave).
Ana de Luca
TR. Conversivo
• Caracterizado por alteração motora ou sensorial.
• Sintomas diversos, fraqueza, perda de visão, afonia, crises 
epiléticas psicogênicas, crises de paralisias, sensação de 
globus (“bola na garganta”).
Epidemio:
• Mais prevalente no sexo feminino 2:1 a 10:1 dependendo do 
estudo.
• Baixa renda.
• Baixa escolaridade e procedente de áreas rurais.
• Mais comum em adolescente e início da vida adulta.
Prognóstico melhor quando o diagnóstico é precoce.
Desencadeantes identificáveis.
Comorbidades psiquiátricas.
Boa resposta ao tratamento inicial.
Mas tem curso crônico e persistente.
Piora ou recorrência em 44 a 60% dos pacientes.
Tr. Ansiedade por doença
Preocupação exacerbada com ficar doente ou estar sofrendo de 
doença grave mesmo com exames negativos que refutem tal 
possibilidade.
Ansiedade dirigida a aspectos da saúde é intensa e 
desproporcional.
O Foco não são os sintomas, mas o medo de ser algo grave.
Epidemiologia:
• Mesma proporção entre homens e mulheres.
• Prevalência 0,1% da pop geral.
A. Um ou mais sintomas de função motora ou sensorial 
alterada.
B. Achados físicos evidenciam incompatibilidade entre o 
sintoma e as condições médicas ou neurológicas encontradas.
C. O sintoma ou déficit não é mais bem explicado por outro 
transtorno mental ou médico.
D. O sintoma ou déficit causa sofrimento clinicamente 
significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou 
em outras áreas importantes da vida do indivíduo ou requer 
avaliação médica.
Especificar o tipo de sintoma:
(F44.4) Com fraqueza ou paralisia
(F44.4) Com movimento anormal (p. ex., tremor, movimento 
distônico, mioclonia, distúrbio da marcha)
(F44.4) Com sintomas de deglutição, (F.44.4) Com sintoma de 
fala (p. ex., disfonia, fala arrastada)
(F.44.5) Com ataques ou convulsões, (F.44.6) Com anestesia ou 
perda sensorial
(F.44.6) Com sintoma sensorial especial (p. ex., perturbação 
visual, olfatória ou auditiva)
(F44.7) Com sintomas mistos
Especificar se:
Episódio agudo: Sintomas presentes há menos de seis meses.
Persistente: Sintomas ocorrendo há seis meses ou mais.
Especificar se:
Com estressor psicológico (especificar estressor).
Sem estressor psicológico.
A. Preocupação com ter ou contrair uma doença grave.
B. Sintomas somáticos não estão presentes ou, se estiverem, 
são de intensidade apenas leve. Se uma outra condição médica 
está presente ou há risco elevado de desenvolver uma condição 
médica (p. ex., presença de forte história familiar), a 
preocupação é claramente excessiva ou desproporcional.
C. Há alto nível de ansiedade com relação à saúde, e o 
indivíduo é facilmente alarmado a respeito do estado de saúde 
pessoal.
D. O indivíduo tem comportamentos excessivos relacionados à 
saúde (p. ex., verificações repetidas do corpo procurando sinais 
de doença) ou exibe evitação mal-adaptativa (p. ex., evita 
consultas médicas e hospitais).
E. Preocupação relacionada a doença presente há pelo menos 
seis meses, mas a doença específica que é temida pode mudar 
nesse período.
F. A preocupação relacionada a doença não é mais bem 
explicada por outro transtorno mental, como transtorno de 
sintomas somáticos, transtorno de pânico, transtorno de 
ansiedade generalizada, transtorno dismórfico corporal, 
transtorno obsessivo-compulsivo ou transtorno delirante, tipo 
somático.
Determinar o subtipo:
Tipo busca de cuidado: O cuidado médico, incluindo consultas 
ao médico ou realização de exames e procedimentos, é 
utilizado com frequência.
Tipo evitação de cuidado: O cuidado médico raramente é 
utilizado.
Ana de Luca
Fatores psicológicos que afetam outras condições 
médicas
A. Um sintoma ou condição médica (outro[a] que não um 
transtorno mental) está presente.
B. Fatores psicológicos ou comportamentais afetam de maneira 
adversa a condição médica em uma das seguintes maneiras:
1. Os fatores influenciaram o curso da condição médica conforme 
demonstrado por uma associação temporal próxima entre os 
fatores psicológicos e o desenvolvimento, a exacerbação ou a 
demora na recuperação da condição médica.
2. Os fatores interferem no tratamento da condição médica (p. 
ex., má adesão).
3. Os fatores constituem riscos de saúde adicionais claros ao 
indivíduo.
Fatores Psicológicos que Afetam Outras Condições Médicas 323
4. Os fatores influenciam a fisiopatologia subjacente, precipitando 
ou exacerbando sintomas e demandando atenção médica.
C. Os fatores psicológicos e comportamentais do Critério B não 
são mais bem explicados por um transtorno mental (p. ex., 
transtorno de pânico, transtorno depressivo maior, transtorno de 
estressepós-traumático).
Especificar a gravidade atual:
Leve: Aumenta o risco médico (p. ex., adesão inconsistente ao 
tratamento anti-hipertensivo).
Moderada: Agrava a condição médica subjacente (p. ex., 
ansiedade agravando a asma).
Grave: Resulta em hospitalização ou consulta em emergência.
Extrema: Resulta em risco grave potencialmente fatal (p. ex., 
ignora sintomas de infarto agudo do miocárdio).
Tr. Factício
No factício e na simulação a produção de sintomas é 
intencional.
Diferença:
Factício: não tem ganho evidente.
Simulação: busca ganho direto (aposentadoria, afastamento, 
esquiva de processo litigioso ou jurídicos, ganho de 
medicações…).
Tr. factício por procuração: produção de sintomas em crianças 
mas pode ocorrer com vítimas de todas as idades. Mortalidade 
associada de 10 a 33%
Gypsy Rose.
Caracteristicas do cuidador: 90% mulheres, 75% próprias 
mães e 14 a 30% trabalham na área da saúde.
Tr. Factício imposto a outro
(Antes Transtorno Factício por Procuração).
A. Falsificação de sinais ou sintomas físicos ou psicológicos, ou 
indução de lesão ou doença em outro, associada a fraude 
identificada.
B. O indivíduo apresenta outro (vítima) a terceiros como doente, 
incapacitado ou lesionado.
C. O comportamento fraudulento é evidente até mesmo na 
ausência de recompensas externas óbvias.
D. O comportamento não é mais bem explicado por outro 
transtorno mental, como transtorno delirante ou outro transtorno 
psicótico.
Nota: O agente, não a vítima, recebe esse diagnóstico.
Especificar:
• Episódio único.
• Episódios recorrentes (dois ou mais eventos de falsificação de 
doença e/ou indução de lesão).
A. Falsificação de sinais ou sintomas físicos ou psicológicos, 
ou indução de lesão ou doença, associada a fraude 
identificada.
B. B. O indivíduo se apresenta a outros como doente, 
incapacitado ou lesionado.
C. C. O comportamento fraudulento é evidente mesmo na 
ausência de recompensas externas óbvias.
D. D. O comportamento não é mais bem explicado por outro 
transtorno mental, como transtorno delirante ou outra 
condição psicótica.
E. Especificar: 
• Episódio único.
• Episódios recorrentes (dois ou mais eventos de falsificação de 
doença e/ou indução de lesão).
Ana de Luca
Tr. factício por procuração: produção de sintomas em crianças 
mas pode ocorrer com vítimas de todas as idades. Mortalidade 
associada de 10 a 33%.
Gypsy Rose.
Características do cuidador: 90% mulheres, 75% próprias mães 
e 14 a 30% trabalham na área da saúde.
Indícios:
• História de doença que não corresponde ao tratamento.
• Exame físico e labs incompatíveis com o quadro.
• Desaparecimento de sintomas com o afastamento do cuidador.
• Cuidador bem informado, detalhista e com bom conhecimento 
médico, interessado em quadros de outros pacientes.
• Cuidados costuma ser superprotetor e extremamente 
atencioso.
• Afeto dissociado do cuidados com a gravidade do quadro.
• História similar de doença ou morte em irmãos da vítima.
• História familiar de Munchausen.
• Eventos traumáticos ou doenças psiquiátricas graves na família.
Sd. Munchausen
Tratamento
• Criação de um bom vínculo.
• Recomendado consultas frequentes.
• Centralização do cuidado (se comunicar com outros serviços e 
especialidades).
• Visa minimizar os riscos.
• Abordagem multidisciplinar: TO, fisioterapia, técnicas de 
mindfullness.
• Psicoterapia: tanto dinâmicas quanto TCC.
• TCC superior para ansiedade por doença.
• Farmacologia: Direcionada a comorbidades. (depressão, toc, 
ansiedade….).
• Em geral encaminhar ao psiquiatra.
Tr. Dissociativo de Identidade
Amnésia dissociativa
Ruptura da identidade caracterizada pela presença de dois ou 
mais estados de personalidade distintos, descrita em algumas 
culturas como uma experiência de possessão. A ruptura na 
identidade envolve descontinuidade acentuada no senso de si 
mesmo e de domínio das próprias ações, acompanhada por 
alterações relacionadas no afeto, no comportamento, na 
consciência, na memória, na percepção, na cognição e/ou no 
funcionamento sensório-motor. Esses sinais e sintomas podem 
ser observados por outros ou relatados pelo indivíduo.
B. Lacunas recorrentes na recordação de eventos cotidianos, 
informações pessoais importantes e/ ou eventos traumáticos 
que são incompatíveis com o esquecimento comum.
C. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo e 
prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras 
áreas importantes da vida do indivíduo.
D. A perturbação não é parte normal de uma prática religiosa ou 
cultural amplamente aceita.
Nota: Em crianças, os sintomas não são mais bem explicados 
por amigos imaginários ou outros jogos de fantasia.
E. Os sintomas não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de 
uma substância (p. ex., apagões ou comportamento caótico 
durante intoxicação alcóolica) ou a outra condição médica (p. 
ex., convulsões parciais complexas).
A. Incapacidade de recordar informações autobiográficas 
importantes, geralmente de natureza traumática ou 
estressante, incompatível com o esquecimento normal.
Nota: A amnésia dissociativa consiste mais frequentemente em 
amnésia localizada ou seletiva de um evento ou eventos 
específicos ou amnésia generalizada da identidade e da história 
de vida.
B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou 
prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras 
áreas importantes do funcionamento.
Ana de Luca
TR. de despersonalização/ desrealização
RECAP
Somatic symptom disorder is diagnosed when a person has a 
significant focus on physical symptoms, such as pain, 
weakness or shortness of breath, to a level that results in major 
distress and/or problems functioning. 
The individual has excessive thoughts, feelings and behaviors 
relating to the physical symptoms. The physical symptoms may 
or may not be associated with a diagnosed medical condition, but 
the person is experiencing symptoms and believes they are sick 
(that is, not faking the illness).
Ex: A 27-year-old woman presents to her primary care physician 
due to headache, chest pain, and food intolerance. These 
symptoms have been very distressing for her and reports that 
these symptoms have been present for approximately 8 months. 
She previously had seen a headache specialist, 
gastroenterologist, and obtained a number of electrocardiograms 
in the emergency department. Their respective thorough work-up 
was negative. On physical exam, the patient appears healthy and 
is otherwise unremarkable.
Illness anxiety disorder
As previously referred to as "hypochondriasis." The person is 
preoccupied with having an illness or getting an illness – 
constantly worrying about their health. They may frequently check 
themselves for signs of illness and take extreme precautions to 
avoid health risks. Unlike somatic symptom disorder, a person 
with illness anxiety disorder generally does not experience 
symptoms.
Ex: A 21-year-old man presents to his physician's office with 
concerns of having heart disease. He says that he has been 
C. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de 
uma substância (p. ex., álcool ou outra droga de abuso, um 
medicamento) ou a uma condição neurológica ou médica 
(p. ex., convulsões complexas parciais, amnésia global 
transitória, sequelas de traumatismo craniano/lesão cerebral 
traumática, outra condição neurológica).
D. A perturbação não é mais bem explicada por transtorno 
dissociativo de identidade, transtorno de estresse pós-
traumático, transtorno de estresse agudo, transtorno de 
sintomas somáticos ou transtorno neurocognitivo maior ou 
menor.
Especificar se:
300.13 (F44.1) Com fuga dissociativa: Viagem 
aparentemente proposital ou perambulação sem rumo 
associada a amnésia de identidade ou de outras 
informações autobiográficas importantes.
A. Presença de experiências persistentes ourecorrentes de 
despersonalização, desrealização ou ambas:
1. Despersonalização: Experiências de irrealidade, 
distanciamento ou de ser um observador externo dos 
próprios pensamentos, sentimentos, sensações, corpo ou 
ações (p. ex., alterações da percepção, senso distorcido do 
tempo, sensação de irrealidade ou senso de si mesmo irreal 
ou ausente, anestesia emocional e/ou física).
2. Desrealização: Experiências de irrealidade ou 
distanciamento em relação ao ambiente ao redor (p. ex., 
indivíduos ou objetos são vivenciados como irreais, 
oníricos, nebulosos, inertes ou visualmente distorcidos).
B. Durante as experiências de despersonalização ou 
desrealização, o teste de realidade permanece intacto.
C. Os sintomas causam sofrimento clinicamente 
significativo ou prejuízo no funcionamento social, 
profissional ou em outras áreas importantes da vida do 
indivíduo.
D. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de 
uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a 
outra condição médica (p. ex., convulsões).
E. A perturbação não é mais bem explicada por outro 
transtorno mental, como esquizofrenia, transtorno de 
pânico, transtorno depressivo maior, transtorno de estresse 
agudo, transtorno de estresse pós-traumático ou outro 
transtorno dissociativo.
Ana de Luca
concerned about having a heart attack for the past 7 months. He 
constantly checks his pulse and reads about symptoms 
associated with heart disease on a daily basis. He reports that his 
worry is causing him a great deal of stress and concern. Medical 
history is unremarkable. Family history is significant for a 
myocardial infarction in his father, who is currently living without 
significant morbidity. Physical examination is normal.

Patient's are worried about having or developing a serious 
illness and → this preocuppation is present for at least 6 
months and is not better explained by another mental 
disorder (e.g., obsessive-compulsive disorder and somatic 
symptom disorder).
Patient's can have an excessive or disproportionate 
preoccupation of developing a medical condition if → another 
medical condition is present or if they are at high risk (e.g., strong 
family history of heart disease).
• Somatic symptoms are typically not present.
• An associated high level of anxiety about their health.
• The patient performs excessive health-related behaviors 
(e.g., checking their body for the presence of an illness) or → 
the patient may develop maladaptive avoidance patterns 
(e.g., avoiding doctor appointments).
Conversion disorder
(Functional neurological symptom disorer) is a condition in which 
the symptoms affect a person’s perception, sensation or 
movement with no evidence of a physical cause. 
A person may have numbness, blindness or trouble walking. The 
symptoms tend to come on suddenly. 
The symptoms may last for a long time or may go away quickly. 
People with conversion disorder also frequently experience 
depression or anxiety disorders.
Ex: A 23-year-old woman presents to her physician's office with 
paralysis of the left arm and paresthesias of the left leg. She 
reports that her left arm does "not feel part of me." On physical 
examination, the patient's mood is incongruent with the presence 
of her symptoms. She is unable to raise the left arm; however, she 
was able to obtain an object from her purse.

≥ 1 symptom(s) of
• Altered sensory function or:
• Altered voluntary motor function.
Clinical findings are not consistent with recognized neurological 
or medical conditions.
The patient's symptoms are not better explained by another 
medical condition or medical disorder.
The patient's symptoms causes significant distress or impairment 
in functioning or a need for medical evaluation.
Factitious disorder
Involves people producing or faking physical or mental illness 
when they are not really sick, or intentionally making a minor 
illness worse. 
A person with factitious disorder may also create an illness or 
injury in another person (factitious disorder imposed on another), 
such as faking the symptoms of a child in their care. 
The person may or may not seem to benefit (such as getting out 
of school or work) from the situation they create.
Ex: A 22-year-old woman is brought to the emergency 
department after fainting and subsequently having a seizure in the 
parking lot of the hospital. The patient was identified to be a 
nursing student and a syringe was found on her person. Point of 
care testing for glucose shows hypoglycemia. Laboratory testing 
is obtained and is significant for an insulin to c-peptide ratio that 
is > 1. (Factitious disorder imposed on self).
Factitious disorder imposed on self (Munchausen 
syndrome) → the patient falsifies physical or psychological 
symptoms or induces injury or disease to themselves when in 
another person (e.g., a child) it is termed factitious disorder 
imposed on another (Munchausen syndrome by proxy).
When seen in parents of a child who has a history of being ill 
followed by excess concern for minor concerns it is vulnerable 
child syndrome.
The patient's deceptive behavior occurs in the absence of 
external rewards.
This disorder is not better explained by another mental disorder 
(e.g., delusional disorder).
Ana de Luca

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