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Estruturas ósseas que compõe a cavidade nasal

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1. Estruturas ósseas da cavidade nasal
Segundo KONING e LIEBICH, (2016, p. 64) a cavidade nasal é a parte facial do sistema respiratório e se prolonga do processo nasoinciso até a lâmina cribriforme do osso etmoide. Os ossos que compõem o nariz em sua parte dorsal são os ossos nasais e frontais, na parte lateral os ossos lacrimais, zigomáticos, incisivos e a maxila, ventralmente os ossos incisivos, palatinos a maxila e o vômer, e caudalmente o osso etmoide.
O Osso nasal forma o teto da cavidade nasal, geralmente sua face é côncava, mas isso varia de acordo com cada espécie, podendo ser convexa. A crista etmoidal situada na face interna da cavidade nasal forma a ligação para a concha nasal dorsal. O processo rostral é a prolongação do osso nasal, assim formando a incisura nasoincisiva, localizada entre o osso nasal e o osso incisivo. O Osso lacrimal é um pequeno osso localizado próximo ao ângulo medial do olho, sua face nasal forma os limites rostrais dos seios frontal e maxilar, e é atravessada quase horizontalmente pelo canal nasolacrimal. O Osso zigomático está localizado ventrolateral em relação ao osso lacrimal, forma parte da cavidade nasal pois envolve cavidades repletas de ar, os seios paranasais. O osso da Maxila é o maior osso da face e se articula com todos os ossos faciais. O corpo da maxila envolve uma cavidade área, a qual compõem grande parte do seio da maxila. A face nasal apresenta a crista conchal, local de fixação para a concha nasal ventral. A parte óssea do canal lacrimal se abre na parte nasal da maxila. O Osso incisivo compõe a abertura da cavidade nasal, sendo parte da incisura nasoincisiva. O Osso palatino está localizado entre a maxila e os ossos esfenoide e palatino, é dividido em duas lâminas. A lâmina horizontal forma parte do palato duro e a lâmina perpendicular forma parte das paredes lateral e dorsal do meato nasofaríngeo e as coanas, que são aberturas entre a cavidade nasal e a parte nasal da faringe. A face nasal da lâmina horizontal é marcada pela crista nasal e envolve parte do seio palatino. O Osso vômer: é um osso ímpar, se prolonga da região das coanas até a cavidade nasal, onde se fixa a crista nasal mediana no assoalho da cavidade nasal. As duas lâminas laterais se prolongam de cada lado da base dorsalmente, formando o sulco septal, que envolve o septo nasal (KONING, H. E.; LIEBICH, H. G., 2016).
2. Cavidade nasal
Para KONING e LIEBICH, (2016, p. 379) e DYCE, SACK e WENSING, (2010, p. 754) a cavidade nasal é limitada pela lâmina cribriforme do osso etmoide, que separa a cavidade nasal da cavidade craniana. O septo mediano dividi a cavidade nasal em direita e esquerda, o qual se projeta caudalmente na lâmina perpendicular do osso etmoide e rostralmente na parte cartilaginosa do septo nasal. As metades da cavidade nasal são compostas pelas conchas nasais dorsal, média e ventral rostralmente, e pelos etmoturbinados caudalmente. As conchas nasais se projetam para o interior da cavidade nasal aumentando a superfície da área respiratória 
2.1 Etmoturbinados e Endoturbinados
De acordo com KONING e LIEBICH, (2016, p.383 e p.384) os etmoturbinados emergem das paredes dorsais e laterais do osso etmoide. São distribuídos em duas fileiras, exceto nos equinos que são distribuídos em três faixas. Cada etmoturbinado possui uma lamela basal, que se fixa às paredes do etmoide ou da lâmina cribriforme, e uma lamela espiral, projetada para a cavidade nasal. Os etmoturbinados podem ser divididos em endoturbinados longos e profundos e os ectoturbinados são mais curtos e superficiais. 
O endoturbinado I é o maior turbinado e é o que mais se prolonga no interior da cavidade nasal. Está situado mais dorsalmente e emerge da lâmina perpendicular do etmoide, se liga a crista etmoidal do osso nasal e se prolonga até a cavidade nasal. Forma a base óssea da concha nasal dorsal.
O endoturbinado II é adjacente ao primeiro endoturbibado e forma a parte óssea da concha nasal média. Turbinados subsequentes apresentam tamanhos menores, com exceção do cão, onde são mais desenvolvidos. 
Os endoturbinados II a IV são bastante desenvolvidos. Embora as conchas nasais dorsal e média sejam formadas pelos endoturbinados, a concha nasal ventral é parte da maxila.
 
 Figura 1 – Endoturbinados e lâmina cribriforme
 
Fonte: KONING, H. E.; LIEBICH, H. G.; Anatomia dos animais domésticos: texto e atlas colorido (pg.66).
2.2 Conchas e meatos nasais
Para KONING e LIEBICH, (2016, p. 384) as conchas nasais se projetam e dividem a cavidade nasal em meatos. O meato nasal dorsal está situado entre a concha nasal dorsal e o teto da cavidade nasal. Conduz o ar até o fundo da cavidade nasal e canaliza o ar para a mucosa olfativa. O meato nasal médio está entre a concha nasal dorsal e ventral, projetadas uma atrás da outra, que se comunicando com os seios paranasais. O meato nasal ventral é o principal caminho para o fluxo de ar até a faringe e está situado entre a concha nasal ventral e o assoalho da cavidade nasal. O meato nasal comum é um espaço na forma de ranhura entre as conchas e o septo nasal, que se comunica com todos os outros meatos.
 
 
 Figura 2 – Seios nsais, conchas nasais e lâmina crinriforme.
Fonte: KONING, H. E.; LIEBICH, H. G.; Anatomia dos animais domésticos: texto e atlas colorido (pg.82).
3. Seios paranasais 
Os seios paranasais são cavidades preenchidas de ar entre as lâminas externas e internas dos ossos do crânio. Os seios paranasais oferecem proteção térmica e mecânica a órbita, à cavidade nasal e craniana (KONING e LIEBICH, p. 384).
São eles: Seio maxilar, seio frontal, seio palatino, seio esfenoidal, seio lacrimal (em suínos e em ruminantes), seio da concha dorsal e seio da concha ventral (no suíno, ruminantes e no equino) e as células etmoidais (em suínos e ruminantes). 
 
 
 Figura 3 – Seios paranasais e endoturbinados.
Fonte: KONING, H. E.; LIEBICH, H. G.; Anatomia dos animais domésticos: texto e atlas colorido (pg. 70).
Figura 4 – Seios Paranasais, osso etmoide, conchas etmoidais e coanas.
Fonte: K.M.DYCE.; W.O.SACK.;C.J.G. WENSING; Tratado de Anatomia Veterinária (pg 304).
Referências Bibliográficas:
KONING, H. E.; LIEBICH, H. G.; Anatomia dos animais domésticos: texto e atlas colorido.
.ed. Porto Alegre: Artimed, 2016.
K.M.DYCE.; W.O.SACK.;C.J.G. WENSING; Tratado de Anatomia Veterinária. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

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