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• O ultrassom é uma forma de energia acústica, definido como vibrações acústicas inaudíveis de alta frequência capazes de produzir efeitos fisiológicos térmicos e não-térmicos. • Não é estritamente eletroterapia. Infrassons ----- Som (20Hz a 20000Hz) ------ Ultrassons Ação Corrente elétrica convencional → Aparelho de Ultrassom → Transforma a corrente elétrica em oscilações elétricas de alta frequência → transdutor (cabeçote) → Cristal Piezelétrico → Transforma as oscilações elétricas em Ondas Ultrassonoras. Frequência ➢ Audição humana − 20 Hz – 20 KHz ➢ Médica − 5 – 20 MHz ➢ Terapêutica − 0,7 – 3 MHz ➢ Expressa em MHz. ➢ Existem aparelhos que oferecem 2 cabeçotes diferentes, um com uma frequência de 1 MHz e outro com uma frequência de 3 MHz. Aspectos Biofísicos ✓ EFEITO PIEZELÉTRICO • Cristal piezelétrico no transdutor: transforma energia mecânica em elétrica ou energia elétrica em mecânica. → Deformação do cristal. • OBS: Muito cuidado com o transdutor: evitar quedas e sempre calibrar o aparelho. ✓ PRINCIPAIS GERADORES • Cristais antigos → Quartzo. • Cristais modernos → PZT cerâmico - tetanio de piomozirconato, chumbo, zircônio e tetanio. ✓ PROPAGAÇÃO • As ondas sonoras necessitam de um meio para que se propaguem: líquido, sólido, gasoso. • A velocidade de propagação da onda ultrassonora é maior nos tecidos que possuem maior densidade de massa: Tec. Ósseo → as moléculas estão mais próximas umas das outras. • Tecido ósseo > Tec. Muscular > Tec. Gorduroso ✓ IMPEDÂNCIA • Resistência oferecida pelos tecidos à passagem das ondas sonoras. • Quanto maior a agregação molecular do meio, maior será a impedância: Tecido ósseo> Tec muscular > Gordura ✓ REFLEXÃO • Para evitar a reflexão é necessário um perfeito acoplamento entre o cabeçote e a pele. • Ótimo contato do transdutor + uso do gel. ✓ REFRAÇÃO • A refração é o processo correto que deve ocorrer entre o Ultrassom e o corpo. • Quando a onda emitida passa para outro meio. • Cabeçote deve estar perpendicular à pele. ✓ Capacidade de retenção de energia acústica. ✓ Quanto maior quantidade de proteínas → menor absorção. → Tecidos ricos em colágeno possuem alta absorção da onda. → Ultrassom sozinho influencia muito pouco no tecido adiposo → não é capaz de promover qualquer ação lipolítica na gordura localizada. ✓ Um cabeçote de 1 MHz é absorvido entre 5 e 10 cm de profundidade. ✓ Um cabeçote de 3 MHz é absorvido de 1,5 a 3 cm de profundidade. Ultrassom Ultrassom Ultrassom ✓ TIXOTROPIA: EFEITO TIXOTRÓPICO • Capacidade de transformar colóide gel em sol, ou seja: → Amolecer substâncias em estado de maior consistência. ✓ ONDAS ESTACIONÁRIAS • Sobreposição de ondas, quando o U.S. fica parado → Superaquecimento do tecido e Dor. • Então: o cabeçote deve ficar em movimento constante. ✓ CAVITAÇÃO • Efeito não térmico. • Oscilações das células → estimulam a formação de bolhas cheias de ar/ gás. • Cavitação estável → bolhas oscilam de lugar e de tamanho, mas ficam intactas. • Cavitação instável → Alteração do volume da bolha a ponto de se romper, causando mudança da temperatura e possível dano tecidual. • OBS: Teste da Cavitação no cabeçote → Coloca-se água no cabeçote e vê que ela evapora. Ultrassom Terapêutico ❖ ERA: Efetive Radiation Area → área de superfície do Cristal (algumas vezes coincide com a área da superfície de contato do transdutor. ❖ CUIDADO: às vezes o cabeçote é grande, mas a era é pequena não abrangendo a área do cabeçote! ❖ TIPOS: − Quanto a frequência → 1 MHz - Ultrassom profundo → 5 a 10 cm de profundidade. → 3 MHz - Ultrassom mais superficial → 1,5 a 3 cm de profundidade. ❖ MODO PULSADO − Efeito não térmico – cavitação. − 50% - ½ → 5,0 ms ON / 5,0 ms OFF − 20% - 1/5 → 2,0 ms ON / 8,0 ms OFF − UTILIZADO PARA: Casos agudos e subagudos. − Pós-operatório imediato; equimoses. ❖ MODO CONTÍNUO − Efeito térmico e mecânico. − Casos crônicos. − Quando se deseja o efeito tixotrópico: nódulos, fibrose. − Vasodilatação - Incremento do fluxo. − Otimização do cosmético utilizado após a técnica. ❖ USO − Usos terapêuticos − Úlceras varicosas − Alívio da dor (Herpes-zoster) − Lesão tecidual aguda − Tecido cicatricial − Fluxo sanguíneo − Lesão óssea − Processo inflamatório − Edema ❖ APLICAÇÃO − Contato direto − Imerso em água ou subaquático − Bolsa de água − Folha de gel sintético − Movimento contínuo do cabeçote → Nivelará a dose → Eliminará os riscos de danos por aquecimento − Estacionário → Estase temporária ❖ TÉCNICA 1. Preparo do paciente 2. Exame da região tratada 3. Preparo do equipamento • Teste da fumaça 4. Alertas 5. Cabeçote para baixo DOSAGEM − Tamanho da área a ser tratada − Profundidade da lesão − Natureza da lesão PARÂMETROS − Forma da onda − Frequência − Intensidade − Duração da sessão INTENSIDADE − Watts – W/cm2 − Perdas de absorção − Maior intensidade → 2 W/cm2 Tempo • De acordo com Hoogland, para calcular o tempo de aplicação deve-se dividir a área a ser tratada pela ERA do cabeçote: TEMPO = Área / ERA • Caso este tempo ultrapasse 15 minutos, recomenda-se dividir a área em quadrantes e realizar um novo cálculo para cada região, sendo estas tratadas uma por vez. • TEMPOS IRREAIS PARA A ROTINA, ENTÃO: Tempo = Área /ERA x 1,5 • Duração → 1-2 minutos – 10 cm2 → Máximo de aplicação é de 15 minutos → Média de 5 minutos → Bom Senso Fonoforese → Consiste na penetração de substância farmacológica ativa através da pele utilizando a energia ultrassônica. → Vantagem: a substância que será facilitada a permear na pele não precisa ser ionizável, bastando estar num veículo em forma de gel. → Para a realização da fonoforese recomenda-se que a emissão de onda ultrassônica seja contínua já que neste modo haverá uma maior concentração de calor e uma vasodilatação mais duradoura, permitindo uma melhor permeação do princípio ativo utilizado. Efeitos Fisiológicos e Terapêuticos ✓ Efeito mecânico → micromassagem celular; ✓ Aumento da permeabilidade da membrana; ✓ Efeito Térmico → aumento do fluxo sanguíneo, permeabilidade da membrana, extensibilidade dos tecidos ricos em fibra colágena; ✓ Vasodilatação; ✓ Aumento do fluxo sanguíneo → permanece elevado após 45 a 60 minutos do uso do U.S; ✓ Aumento do metabolismo; ✓ Ação Tixotrópica → aumento da elasticidade tecidual, diminuição da consistência fibrótica; ✓ Liberação de histamina; ✓ Estimulação da angiogênese → favorecendo a cicatrização; ✓ Aumento das atividades dos fibroblastos, síntese de colágeno; ✓ Analgésicos; ✓ Fibrinolítico- destrutivo; ✓ Antiedematoso; ✓ Relaxamento muscular; Riscos Queimaduras Destruição tecidual Estase de células sanguíneas Contraindicações Tecido maligno e pré-canceroso Útero gravídico Gônadas Infecções agudas Tecido com risco de hemorragia Tecido gravemente isquêmico Trombose venosa recente Tecido nervoso exposto Olhos Coração Implantes metálicos Áreas anestesiadas Tromboflebites ou embolias e varizes Endopróteses Placas epifiseais Riscos mais prováveis com saída contínua de alta intensidade, cabeçote estacionário ou sobre proeminências ósseas
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