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Relatorio - Erros, Algarismos Signficativos e Calibração de vidrarias

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Universidade Federal de Alagoas 
 
 
 
 
Emanuel Melo Silva 
Igor Marinho Canuto 
Walber José Messias Coêlho 
 
 
 
 
 
 
 
 
Algarismos Significativos, Erros e Calibração de Vidrarias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ/AL 
2021 
 
 
Emanuel Melo Silva 
Igor Marinho Canuto 
Walber José Messias Coêlho 
 
 
 
 
 
 
 
Algarismos significativos erros e calibração de vidrarias 
 
 
 
Este relatório faz parte do sistema de 
avaliação da disciplina Laboratório de 
Química 3, pelo Centro de Tecnologia e 
Instituto de Química da Universidade 
Federal de Alagoas, sob orientação da 
professora Janaína Heberle Bortoluzzi. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ/AL 
2021 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………………...4 
2. OBJETIVO………………………………………………………………………………………...
 43.0 PARTE EXPERIMENTAL……………………………………………………………………….
 63.1 MATERIAIS E 
REAGENTES……………………………………………………………………..............................6 
3.2 MÉTODOS………………………………………………………………………………………... 6 
5. CONCLUSÕES………………………………………………………………………………....... 36 
6. REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………………... 37 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Vidrarias de laboratório são uma variedade de equipamentos que contém 
graduações em sua superfície externa são utilizadas em análises e experimentos para 
medição através da leitura do número apresentado no instrumento, porém, pode apresentar 
algum erro em sua medição. 
O erro é a diferença entre o valor medido e o valor real desta medida. Eles podem 
ser divididos em: Erros sistemáticos, que ocorrem quando as vidrarias não estão calibradas 
ou não são precisas ou por desatenção do analisador e erros aleatórios, que ocorrem devido 
a fatores alheios ao sistema ou ao operador como a mudança de clima ou da pressão. 
 
Quando estamos realizando um experimento em um laboratório não é possível saber 
o valor exato de uma medida pois sempre existirá um erro relacionado a ela, para contornar 
este problema utilizamos os algarismos significativos que expressam matematicamente o 
valor da incerteza, fornecendo exatidão aos dados obtidos, neste caso apenas o último 
dígito é duvidoso. assim a precisão de uma medida é expressa pelo número de algarismos 
significativos, este processo fornece meios importantes para a identificação de erros no 
processo e para a calibração das vidrarias utilizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Utilizar os conceitos de algarismos significativos para determinar o erro das 
medições das diferentes vidrarias utilizadas em laboratório, e fazer a correta calibração dos 
equipamentos a serem utilizados ao longo da disciplina, e a correta apresentação dos 
resultados obtidos. 
 
 
 
3. PARTE EXPERIMENTAL 
3.1. MATERIAIS E REAGENTES 
- Proveta de 50 mL; 
- Pipeta graduada de 10 mL; 
- Béquer de 50 mL; 
- Bèquer de 250 mL; 
- Balança Analitica; 
- Písseta com água destilada; 
- Pera de Sucção. 
3.2. Métodos 
 
➔ Parte 1 - Comparando Volumes do Béquer e da Proveta. 
Primeiro com o auxílio de uma pisseta foi colocado cerca de 20 mL de água destilada 
no béquer de 50 mL. Logo após, foi colocada a proveta de 50 mL na balança e com o auxílio 
da pipeta graduada de 10mL foi transferido um volume de cerca de 20 mL de água destilada 
para a proveta e em seguida foi pesado. O processo foi repetido 3 vezes, cada vez por um 
membro diferente da equipe. 
Figura 2: Proveta com 20 mL de água 
destilada (1) 
Figura 2.1: Proveta sobre a balança (1) 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Proveta com 20 mL de água 
destilada (2) 
Figura 3.1: Proveta sobre a balança (2) 
 
 
 
 
 
Figura 4: Proveta com 20 mL de água 
destilada (3) 
Figura 4.1: Proveta sobre a balança (3) 
 
 
 
 
 
 
Figura 5: Béquer com 20 mL de água 
destilada (1) 
Figura 5.1: Béquer com 20 mL de água 
destilada (2) 
 
 
 
Figura 5.2: Béquer com 20 mL de água destilada (3) 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Parte 2 - Comparando Volumes da proveta e da Pipeta. 
Primeiro foi preenchido por completo um béquer de 50 mL e com a pipeta foi 
succionando cerca de 10 mL de água destilada. Com a proveta posicionada na balança foi 
adicionada toda a água presente na pipeta após verificar o peso, foi retirado a proveta da 
balança e verificado o volume. As medidas foram tomadas três vezes, uma para cada 
integrante do grupo. 
Figura 6: Proveta com cerca de 10 
mL de água destilada. 
Figura 6.1: Proveta sobre a balança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: Proveta com cerca de 10 mL 
de água destilada. 
Figura 7.1: Proveta sobre a balança. 
 
 
 
Figura 8: Proveta com cerca de 9.9 mL 
de água destilada. 
Figura 8.1: Proveta sobre a balança. 
 
 
 
Parte 3 - Adição na proveta de volumes medidos em instrumentos diferentes. 
Primeiramente adicionamos 20 mL de água destilada no béquer de 50mL com o 
auxílio de uma pisseta, em seguida foi pesado a proveta na balança científica sendo 
utilizada a função “Tara” para desprezar a massa da proveta. Com auxílio da pipeta 
graduada, foi transferido o volume de água destilada do béquer para a proveta de 50mL e o 
peso foi anotado. 
Logo após, adicionamos 50 mL de água destilada no béquer de 50mL com o auxílio 
de uma pisseta, em seguida foi pesado a proveta na balança científica sendo utilizada a 
função “Tara” para desprezar a massa da proveta. Com auxílio da pipeta graduada, foi 
transferido o volume de água destilada do béquer para a proveta de 50mL e o peso foi 
anotado. 
 
O processo foi repetido 3 vezes, cada vez por um membro diferente da equipe. 
 
● 20 mL 
 
Figura 9: Béquer de 50mL com 20 mL 
de água destilada. 
Figura 9.1: Balança com 20mL de 
água destilada na proveta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9.2: Volume de 20 mL na proveta (1). 
 
 
 
 
 
 
Figura 10: Béquer de 50mL com 20 
mL de água destilada. 
Figura 10.1: Balança com 20mL de 
água destilada na proveta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10.2: Volume de 20 mL na proveta (2). 
 
 
 
 
Figura 11: Béquer de 50mL com 20 
mL de água destilada. 
Figura 11.1: Balança com 20mL de 
água destilada na proveta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11.2: Volume de 20 mL na proveta (3). 
 
 
 
 
 
● 50 mL 
 
 
Figura 12: Béquer de 50mL com 50 
mL de água destilada (1). 
Figura 12.1: Balança com 50mL de 
água destilada na proveta (1). 
 
 
 
 
 
 
Figura 12.2: Volume de 50 mL na proveta (1). 
 
 
 
 
 
 
Figura 13: Béquer de 50mL com 50 
mL de água destilada (2). 
Figura 13.1: Balança com 50mL de 
água destilada na proveta (2). 
 
 
 
 
 
 
Figura 13.2: Volume de 50 mL na proveta (2). 
 
 
 
Figura 14: Béquer de 50mL com 50 
mL de água destilada (3). 
Figura 14.1: Balança com 50mL de 
água destilada na proveta (3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 14.2: Volume de 50 mL na 
proveta (3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Parte 4 - Treino de Pesagem de um béquer de 250 mL 
 
 
Foi pesado e determinado a massa do béquer com e sem o conteúdo de 50 mL de 
água destilada e observado o volume de 50 mL no béquer. O procedimento foi repetido 3 
vezes, cada vez por um membro diferente da equipe para a determinação dos dados. 
 
 
 
Figura 15: Massa do béquer de 250 
mL (1). 
Figura 15.1: Massa do béquer de 250 
mL mais 50 mL de água (1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15.2: Volume do béquer de 250 mL contendo 
50 mL de água (1). 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 16: Massa do béquer de 250 
mL (2). 
Figura 16.1: Massa do béquer de 250 
mL mais 50 mL de água (2). 
 
 
 
 
 
Figura 16.2: Volume do béquer de 250 mL contendo 50 mL de água (2). 
 
 
 
Figura 17: Massa do béquer de 250 
mL (3). 
Figura 17.1: Massa do béquer de 250 
mL mais 50 mL de água (3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 17.2: Volume dobéquer de 250 mL contendo 50 mL de água (3). 
 
 
 
 
● Parte 5- Calibração da pipeta graduada 
 
 Para a realização da calibração da pipeta graduada, cada membro do grupo 
mediu duas vezes cerca de 10 mL e transferiu para o béquer já posicionado na 
balança. 
 
 
Figura 18; Pipeta graduada 
com cerca de 10,0002 ml(1) 
Figura 18.1: Transferência da 
água para o béquer (1) 
 
 
 
 
 
Figura 19: Pipeta graduada com 
cerca de 10,0001 mL (2) 
Figura 19.1:Transferência da água 
para o béquer (2) 
 
 
 
Figura 20: Pipeta graduada com 
cerca de 9,9995 mL (3) 
Figura 20.1:Transferência da água 
para o béquer (3) 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 21: Pipeta graduada com 
cerca de 9,9999 mL (4) 
Figura 21.1:Transferência da água 
para o béquer (4) 
 
 
 
 
Figura 22: Pipeta graduada com 
cerca de 10,0002 mL (5) 
Figura 22.1:Transferência da água 
para o béquer (5) 
 
 
 
 
 
 
Figura 23: Pipeta graduada com 
cerca de 9,9997 mL (6) 
Figura 23.1:Transferência da água 
para o béquer (6) 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Parte 1 - Comparando volumes do béquer e da proveta 
 
A partir do que foi feito e do que foi observado no experimento temos dados para 
preencher a tabela a seguir. Antes disso, é preciso fazer alguns cálculos de suma 
importância para a representação correta dos resultados. 
 
Como as medições foram feitas três vezes, precisamos calcular a média dos valores 
obtidos em relação a proveta. 
 
 Temos então que: 
 
➔ Média de massa de água pesada = 
19,9767+19,5248+19,3821
3
= 19,6279 𝑔 
 
➔Média do volume medido = 
20,0002+19,9998+19,9998
3
= 19,9999 𝑚𝐿 
 
 
 
 
 A massa real da proveta a partir do volume medido será medida a partir da 
densidade da água a 20ºC. Sabendo que a densidade da água é tabelada e que seu valor a 
20ºC é 0,9982071 g/mL, temos então que: 
 
➔ Massa Real (1) = 20,0002 × 0,9982071 = 19,9643 𝑔 
 
➔ Massa Real (2) e (3) = 19,9998 × 0,9982071 = 19,9639 𝑔 
 
 
➔ Média da massa real = 
19,9643+19,9639+19,9639
3
= 19,9640 𝑔 
 
 
Como as medições foram feitas três vezes, precisamos calcular a média dos valores 
obtidos em relação ao béquer. 
 
➔ Média do volume medido = 
(19,9995+20,0002+19,8999)
3
=
19,9665 𝑚𝐿 
 
 
 
Precisamos calcular a massa real do béquer a partir da densidade da água a 20ºC. 
Portanto, temos que: 
 
➔ Massa Real = 20 ∗ 0,9982071 = 19,9641 𝑔 
 
 
 
Por fim, precisamos calcular o desvio padrão (erro) para de fato discorrer sobre a 
comparação entre o béquer e a proveta. 
 
Sabendo que a equação do desvio padrão é: 
 
𝑠 =
√∑ 𝑖(𝑥 − 𝑥)2 
√𝑛 − 1
 
 
A partir disso podemos então calcular os respectivos desvios: 
 
 
 
 
𝑠 =
√∑ 𝑖(𝑥 − 𝑥)2 
√𝑛 − 1
 
 
 
➔ Desvio da proveta: 
 
 𝑠 =
√∑ 𝑖(19,9767−19,6279)2+(19,5248−19,6279)2+(19,3821−19,6279)2 
√3−1
= 0,3104, 
 
 
0,31041 
 
➔ Desvio do Béquer: 
 
 
𝑠 =
√∑ 𝑖(19,9995 − 19,9641)2 + (20,0002 − 19,9641)2 + (19,8999 − 19,9641)2 
√3 − 1
= 0,0578 
 
 
 
 
 
 
 
Vidraria Volume 
medido em 
triplicata (mL) 
Massa de 
água pesada 
em triplicata 
(g) 
Massa real a 
partir do 
volume 
medido (g) 
Erro/Desvio 
Proveta 19,9999 mL 19,6279 g 19,9640 g 0,3104 
Béquer 19,9665 - 19,9641 g 0,0578 
Tabela 1 – Comparação entre volumes medidos em uma proveta e um béquer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com os dados dispostos da Tabela 1, podemos calcular o erro envolvido entre o volume real 
e volume medido, para termos margem de erro percentual dos instrumentos e do que foi feito no 
experimento. 
 
 𝐸𝑟𝑟𝑜 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙
× 100 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 =
20 − 19,9999
20
× 100 = 0,0005% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑏é𝑞𝑢𝑒𝑟 =
20 − 19,6665
20
× 100 = 0,1675% 
 
 
O que podemos dissertar sobre os resultados obtidos na tabela 1, são fatos 
importantes e que nos mostram uma observação sobre o grau de precisão dos materiais. 
Veja abaixo como ficou o Valor 1(Volume) e o Valor 2 (Incerteza): 
 
𝑉𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 = 19,9999 ± 0,3104 
𝑉𝑏é𝑞𝑢𝑒𝑟 = 19,6665 ± 0,0578 
 
 
A partir dos dados, foi possível observar que com a precisão calculada a partir da 
incerteza obtém-se um resultado melhor do que com desvio padrão, com uma ligeira 
variação para o Béquer em que com o desvio padrão apresentou um resultado mais preciso. 
Essa variação para o béquer pode ser explicada, pois esse instrumento não é 
calibrado, o que faz com que ele seja utilizado apenas para transferência de líquidos que 
não necessitam de certa precisão. 
Portanto, a percepção que temos é que o béquer se tornou mais preciso que a 
proveta, o que pode não ser verdadeiro, pois seu volume foi baseado sob a percepção dos 
olhos do observador, que por sua vez está passível de erros. A abordagem que estamos 
discutindo é confirmada pelo erro percentual, pois o erro apresentado na proveta foi muito 
menor que o do béquer. Logo, apesar do béquer ser mais preciso, apresenta um erro 
percentual maior. 
 
 
 
 
 
 
 
Parte 2 - Comparando volumes da proveta e da pipeta. 
A partir dos dados obtidos na parte 2 do experimento, realizamos alguns cálculos de 
suma importância para a representação correta dos resultados. 
 
Como as medições foram feitas três vezes, precisamos calcular a média dos valores 
obtidos em relação a proveta. 
 
 Temos então que: 
 
➔ Média de massa de água pesada = 
10,0396+10,0299+9,9899
3
=
10,0198 𝑔 
 
➔ Média do Volume medido = 
10,0001+9,9998+9,9998
3
= 9,9999 𝑚𝐿 
 
 
 A massa real da proveta a partir do volume medido será medida a partir da 
densidade da água a 20ºC. Sabendo que a densidade da água é tabelada e que seu 
valor a 20ºC é 0,9982071 g/mL, temos então que: 
 
➔ Massa Real (1) = 10,0001 × 0,9982071 = 9,9821 𝑔 
 
➔ Massa Real (2) e (3) = 9,9998 × 0,9982071 = 9,9818 𝑔 
 
 
➔ Média da massa real = 
9,9821+9,9818+9,9818
3
= 9,9819 𝑔 
 
 
 
 
Como as medições foram feitas três vezes, precisamos calcular a média dos valores 
obtidos em relação a pipeta graduada. 
 
➔ Média do volume medido = 
(9,9995+10,0001+9,8998)
3
= 9,9664 𝑚𝐿 
 
 
 
 
 
 
 
Precisamos calcular a massa real da pipeta graduada a partir da densidade da água a 
20ºC. Portanto, temos que: 
 
➔ Massa Real = 10 ∗ 0,9982071 = 9,9641 𝑔 
 
 
 
Por fim, precisamos calcular o desvio padrão (erro) para de fato discorrer sobre a 
comparação entre a pipeta graduada e a proveta. 
 
Sabendo que a equação do desvio padrão é: 
 
𝑠 =
√∑ 𝑖(𝑥 − 𝑥)2 
√𝑛 − 1
 
 
A partir disso podemos então calcular os respectivos desvios: 
 
 
𝑠 =
√∑ 𝑖(𝑥 − 𝑥)2 
√𝑛 − 1
 
 
 
 
 
 
➔ Desvio da proveta: 
 
 𝑠 =
√∑ 𝑖(10,0396−10,0198)2+(10,0299−10,0198)2+(9,9899−10,0198)2 
√3−1
= 0,0263 
 
 
➔ Desvio do Béquer: 
 
 
𝑠 =
√∑ 𝑖(10,0001 − 9,9664)2 + (9,9899 − 9,9664)2 + (9,9899 − 9,9964)2 
√3 − 1
= 0,0002 
 
 
 
 
Vidraria Volume 
medido (mL) 
Massa de 
água pesada 
Massa real a 
partir do 
volume 
medido 
Erro/Desvio 
Pipeta 
graduada 
9,9999 10,0198 9,9819 0,0002 
Proveta 9,9664 9,983 9,9641 0,0263 
Tabela 2 – Comparação entre volumes medidos em uma pipeta graduada e uma proveta. 
 
 
 
Com os dados vistos na Tabela 2, iremos calcular o erro envolvido entre o volume real e 
volume medido, para termos margem de erro percentual dos instrumentos e do que foi feito no 
experimento. 
 
 𝐸𝑟𝑟𝑜 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙
× 100% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 =
10 − 9,9664
10
× 100% = 0,00336% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 =
10 − 9,9999
10
× 100% = 0,00001% 
 
O que podemos dissertar sobre os resultados obtidos na tabela 2, são fatos importantes e 
que nos mostram uma observação sobre o grau de precisão dos materiais. Veja abaixo como ficou o 
Valor 1(Volume) e o Valor 2 (Incerteza): 
 
𝑉𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 = 9,9999 ± 0,0002 
𝑉𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 = 19,6665 ± 0,0263 
 
 
Diante dos resultadosobtidos com os cálculos do erro percentual é perceptível notar que o 
resultado obtido é muito melhor do que os resultados obtidos com o cálculo de desvio padrão na qual 
a variação (0,00001) em relação a pipeta graduada apresenta maior exatidão. 
Logo, como a pipeta graduada é um instrumento utilizado para transferência de líquidos 
quanto menor for seu erro maior será sua precisão o que pode ser provado a partir dos cálculos 
realizados. 
 A proveta possui um erro maior em relação a pipeta na qual deve ser levado em conta o erro 
parcial dos envolvidos no experimento na qual foi medido 3 vezes para cada membro. 
 
 
 
Parte 3 - Comparando as medidas na proveta. 
A partir dos dados obtidos na terceira parte do experimento, foi feito cálculos para 
determinar valores correto dos resultados 
 
Como as medições foram feitas três vezes, precisamos calcular a média dos valores 
obtidos em relação a proveta. 
 
 Temos então que: 
 
➔ Média de massa de água pesada = 
19,7912+19,8556+19,8320
3
=
19,82626 𝑔 
 
➔ Média do Volume medido = 
20,0005+19,8945+19,8856
3
= 19,9268 𝑚𝐿 
 
 
 A massa real da proveta a partir do volume medido será medida a partir da 
densidade da água a 20ºC. Sabendo que a densidade da água é tabelada e que seu 
valor a 20ºC é 0,9982071 g/mL, temos então que: 
 
➔ Massa Real (1) = 20,0005 × 0,9982071 = 19,9646 𝑔 
 
➔ Massa Real (2) = 19,8945 × 0,9982071 = 19,8588 𝑔 
 
➔ Massa Real (3) = 19,8856 × 0,9982071 = 19,8499𝑔 
 
 
 
➔ Média da massa real = 
19,9646+19,8588+19,8499
3
= 19,8911 𝑔 
 
 
 
 
Como as medições foram feitas três vezes, precisamos calcular a média dos valores 
obtidos em relação a pipeta graduada. 
 
➔ Média do volume medido = 
(19,8880+19,8556+19,9948)
3
= 19,9128 𝑚𝐿 
 
 
 
 
 
 
 
Precisamos calcular a massa real da pipeta graduada a partir da densidade da água a 
20ºC. Portanto, temos que: 
 
➔ Massa Real = 20 ∗ 0,9982071 = 19,9641 𝑔 
 
 
 
Por fim, precisamos calcular o desvio padrão (erro) para de fato discorrer sobre a 
comparação entre a pipeta graduada e a proveta. 
 
Sabendo que a equação do desvio padrão é: 
 
𝑠 =
√∑ 𝑖(𝑥 − 𝑥)2 
√𝑛 − 1
 
 
A partir disso podemos então calcular os respectivos desvios: 
 
 
𝑠 =
√∑ 𝑖(𝑥 − 𝑥)2 
√𝑛 − 1
 
 
 
 
 
 
➔ Desvio da proveta: 
 
 𝑠 =
√∑ 𝑖(19,7912−19,82626)2+(19,8556−19,82626)2+(19,8320−19,82626)2 
√3−1
=
0,0326 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Desvio da pipeta: 
 
 
𝑠 =
√∑ 𝑖(19,8880 − 19,9128)2 + (19,8556 − 19,9128)2 + (19,9948 − 19,9128)2 
√3 − 1
= 0,0287 
 
 
Vidraria Volume 
medido (mL) 
Massa de 
água pesada 
Massa real a 
partir do 
volume 
medido 
Erro/Desvio 
Pipeta 
graduada 
19,9647 - 19,9641 0,0287 
Proveta 20,0065 19,82626 19,8911 0,0326 
Tabela 3 – Somatório de volumes medidos em instrumentos diferentes. 
 
Agora podemos calcular o erro envolvido entre o volume real e volume medido, para termos 
margem de erro percentual dos instrumentos e do que foi feito no experimento. 
 
 𝐸𝑟𝑟𝑜 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙
× 100% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 =
20 − 20,0065
20
× 100% = 0,0325% 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 =
20 − 19,9647
20
× 100% = 0,1765% 
 
Com estes dados em mãos podemos verificar o grau de precisão dos materiais. Assim 
obtemos o Valor 1(Volume) e o Valor 2 (Incerteza): 
 
𝑉𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 = 19,9647 ± 0,0287 
𝑉𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 = 20,0065 ± 0,0326 
 
 
Com os resultados obtidos foi possível observar que a proveta possui um erro maior em 
relação a pipeta (maior desvio padrão), devemos levar em conta o erro sistemático dos operadores, 
haja vista que os dados foram obtidos 3 vezes um por cada membro da equipe, ficando os dados 
sujeitos aos olhos do observador em verificar o menisco, sabendo que as vidrarias também possuem 
uma margem de erro em suas medições. 
 
 
 
Parte 4: Realizando a Pesagem 
 Para preencher a tabela abaixo é necessário fazer alguns cálculos para ter uma 
análise mais assertiva sobre os dados. Portanto, segue abaixo os cálculos: 
 
 
➔ Média do Peso do béquer: 
 
Média do peso do béquer = 
95,5953+95,5951+95,5953
3
= 95,5952 𝑔 
 
 
➔ Média do Peso da água: 
 
Antes disso é necessário fazer a subtração entre: massa do peso de (água + béquer) - peso 
do béquer. Só assim, iremos determinar de fato o peso da água. 
 
 Peso de água (1) = 143,1255 - 95,5953 = 47,5302 g 
 Peso de água (2) =139,6883 - 95,5951 = 44,0932 g 
 Peso de água (3) = 140,0020 - 95,5953 = 44,4067 g 
 
 Média do Peso da Água = 
47,5302+44,0932+44,4067
3
= 45,3434 𝑔 
 
 
 
 
➔ Média do Peso do béquer com água: 
 
 
 Média do Peso do béquer com água = 
143,1255+139,6883+140,0020
3
= 140,9386 𝑔 
 
➔ Volume estimado de água: 
 
 
 
Sabendo que 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
; 
 
 
O volume estimado de água para a densidade a 20ºC é: 
 
 
 
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 
45,3434
0,9982071
= 45,4248 𝑚𝐿 
 
 
 
 
Peso do Béquer 95,5952 g 
Peso da Água 45,3434 g 
Peso do béquer com Água 140,9386 g 
Volume Estimado de Água 45,4248 mL 
Tabela 4: Pesando o béquer com e sem contéudo. 
 
 
Com os dados dispostos da Tabela 4, podemos calcular o erro envolvido entre o volume real 
e volume medido, para termos margem de erro percentual dos instrumentos e do que foi feito no 
experimento. 
 
 𝐸𝑟𝑟𝑜 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙
× 100 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑏é𝑞𝑢𝑒𝑟 =
50 − 45,4248
20
× 100 = 22.8760% 
 
 Logo, o que podemos dissertar sobre essa parte do experimento é que de fato 
há um erro expressivo envolvido no instrumento, além de salientar a precisão e 
exatidão do equipamento, revelando que o material não está calibrado como 
esperado, assim como pode envolver o erro participativo do responsável que está 
operando. 
 Lembrando que o cálculo feito do volume foi feito a partir da densidade da 
água e não pelos olhos do observador, o que nos confirma ainda mais a falta de 
calibração do instrumento que estamos usando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Parte 5- Calibração da pipeta graduada 
 
 Como as medições foram feitas seis vezes, precisamos calcular a média dos valores 
obtidos em relação a pipeta graduada. 
 
➔ Média do volume medido = 
(10,0002 +10,0001+9,9995+9,9999+10,0002+9,9997)
6
= 9,99993 
 
Após o cálculo realizado acima, iremos calcular o erro percentual para determinar 
com mais precisão o erro passivo da pipeta. 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙
× 100 
 
𝐸𝑟𝑟𝑜 =
10 − 9,9999
10
× 100 = 0,00001 
 
 Comparando as seis (06) medições realizadas duas para cada integrante da prática, 
é perceptível que a diferença entre as medições da pipeta é muito pequena visto que a 
pipeta graduada é um dos instrumentos mais calibrosos do experimento pois é de extrema 
importancia a transferencia de liquidos com a maior precisão possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.CONCLUSÃO 
 Por fim, após analisar os resultados de cada integrante e discuti-los é importante 
ressaltar que a atenção, responsabilidade e o cuidado são importantes para as práticas de 
laboratórios para que se obtenha êxito no na experiência em questão. Apesar do 
experimento não oferecer risco para os indivíduos envolvidos, seguir as instruções do roteiro 
é essencial. 
 Portanto, com a análise dos resultados pode-se concluir a importância do uso de 
vidrarias calibradas, pois com o uso correto desses instrumentos minimizam os erros que 
podem surgir durante o experimento, para que em futuras práticas seja possível salientar os 
erros de cada equipamento. 
 
 
 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
CHANGE, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 
2013. 
CHANG, Raymond. Química Geral – Conceitos Fundamentais. Porto Alegre: AMGH, 
2010. 
ROSENBERG,Jerome L.; EPSTEIN, Lawrence M.; KRIEGER, Peter J. Química 
Geral. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 
Roteiro LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS, ERROS E 
CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS

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