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Universidade Federal de Alagoas Emanuel Melo Silva Igor Marinho Canuto Walber José Messias Coêlho Algarismos Significativos, Erros e Calibração de Vidrarias MACEIÓ/AL 2021 Emanuel Melo Silva Igor Marinho Canuto Walber José Messias Coêlho Algarismos significativos erros e calibração de vidrarias Este relatório faz parte do sistema de avaliação da disciplina Laboratório de Química 3, pelo Centro de Tecnologia e Instituto de Química da Universidade Federal de Alagoas, sob orientação da professora Janaína Heberle Bortoluzzi. MACEIÓ/AL 2021 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………………...4 2. OBJETIVO………………………………………………………………………………………... 43.0 PARTE EXPERIMENTAL………………………………………………………………………. 63.1 MATERIAIS E REAGENTES……………………………………………………………………..............................6 3.2 MÉTODOS………………………………………………………………………………………... 6 5. CONCLUSÕES………………………………………………………………………………....... 36 6. REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………………... 37 1. INTRODUÇÃO Vidrarias de laboratório são uma variedade de equipamentos que contém graduações em sua superfície externa são utilizadas em análises e experimentos para medição através da leitura do número apresentado no instrumento, porém, pode apresentar algum erro em sua medição. O erro é a diferença entre o valor medido e o valor real desta medida. Eles podem ser divididos em: Erros sistemáticos, que ocorrem quando as vidrarias não estão calibradas ou não são precisas ou por desatenção do analisador e erros aleatórios, que ocorrem devido a fatores alheios ao sistema ou ao operador como a mudança de clima ou da pressão. Quando estamos realizando um experimento em um laboratório não é possível saber o valor exato de uma medida pois sempre existirá um erro relacionado a ela, para contornar este problema utilizamos os algarismos significativos que expressam matematicamente o valor da incerteza, fornecendo exatidão aos dados obtidos, neste caso apenas o último dígito é duvidoso. assim a precisão de uma medida é expressa pelo número de algarismos significativos, este processo fornece meios importantes para a identificação de erros no processo e para a calibração das vidrarias utilizadas. 2. OBJETIVO Utilizar os conceitos de algarismos significativos para determinar o erro das medições das diferentes vidrarias utilizadas em laboratório, e fazer a correta calibração dos equipamentos a serem utilizados ao longo da disciplina, e a correta apresentação dos resultados obtidos. 3. PARTE EXPERIMENTAL 3.1. MATERIAIS E REAGENTES - Proveta de 50 mL; - Pipeta graduada de 10 mL; - Béquer de 50 mL; - Bèquer de 250 mL; - Balança Analitica; - Písseta com água destilada; - Pera de Sucção. 3.2. Métodos ➔ Parte 1 - Comparando Volumes do Béquer e da Proveta. Primeiro com o auxílio de uma pisseta foi colocado cerca de 20 mL de água destilada no béquer de 50 mL. Logo após, foi colocada a proveta de 50 mL na balança e com o auxílio da pipeta graduada de 10mL foi transferido um volume de cerca de 20 mL de água destilada para a proveta e em seguida foi pesado. O processo foi repetido 3 vezes, cada vez por um membro diferente da equipe. Figura 2: Proveta com 20 mL de água destilada (1) Figura 2.1: Proveta sobre a balança (1) Figura 3: Proveta com 20 mL de água destilada (2) Figura 3.1: Proveta sobre a balança (2) Figura 4: Proveta com 20 mL de água destilada (3) Figura 4.1: Proveta sobre a balança (3) Figura 5: Béquer com 20 mL de água destilada (1) Figura 5.1: Béquer com 20 mL de água destilada (2) Figura 5.2: Béquer com 20 mL de água destilada (3) ● Parte 2 - Comparando Volumes da proveta e da Pipeta. Primeiro foi preenchido por completo um béquer de 50 mL e com a pipeta foi succionando cerca de 10 mL de água destilada. Com a proveta posicionada na balança foi adicionada toda a água presente na pipeta após verificar o peso, foi retirado a proveta da balança e verificado o volume. As medidas foram tomadas três vezes, uma para cada integrante do grupo. Figura 6: Proveta com cerca de 10 mL de água destilada. Figura 6.1: Proveta sobre a balança. Figura 7: Proveta com cerca de 10 mL de água destilada. Figura 7.1: Proveta sobre a balança. Figura 8: Proveta com cerca de 9.9 mL de água destilada. Figura 8.1: Proveta sobre a balança. Parte 3 - Adição na proveta de volumes medidos em instrumentos diferentes. Primeiramente adicionamos 20 mL de água destilada no béquer de 50mL com o auxílio de uma pisseta, em seguida foi pesado a proveta na balança científica sendo utilizada a função “Tara” para desprezar a massa da proveta. Com auxílio da pipeta graduada, foi transferido o volume de água destilada do béquer para a proveta de 50mL e o peso foi anotado. Logo após, adicionamos 50 mL de água destilada no béquer de 50mL com o auxílio de uma pisseta, em seguida foi pesado a proveta na balança científica sendo utilizada a função “Tara” para desprezar a massa da proveta. Com auxílio da pipeta graduada, foi transferido o volume de água destilada do béquer para a proveta de 50mL e o peso foi anotado. O processo foi repetido 3 vezes, cada vez por um membro diferente da equipe. ● 20 mL Figura 9: Béquer de 50mL com 20 mL de água destilada. Figura 9.1: Balança com 20mL de água destilada na proveta. Figura 9.2: Volume de 20 mL na proveta (1). Figura 10: Béquer de 50mL com 20 mL de água destilada. Figura 10.1: Balança com 20mL de água destilada na proveta. Figura 10.2: Volume de 20 mL na proveta (2). Figura 11: Béquer de 50mL com 20 mL de água destilada. Figura 11.1: Balança com 20mL de água destilada na proveta. Figura 11.2: Volume de 20 mL na proveta (3). ● 50 mL Figura 12: Béquer de 50mL com 50 mL de água destilada (1). Figura 12.1: Balança com 50mL de água destilada na proveta (1). Figura 12.2: Volume de 50 mL na proveta (1). Figura 13: Béquer de 50mL com 50 mL de água destilada (2). Figura 13.1: Balança com 50mL de água destilada na proveta (2). Figura 13.2: Volume de 50 mL na proveta (2). Figura 14: Béquer de 50mL com 50 mL de água destilada (3). Figura 14.1: Balança com 50mL de água destilada na proveta (3). Figura 14.2: Volume de 50 mL na proveta (3). ● Parte 4 - Treino de Pesagem de um béquer de 250 mL Foi pesado e determinado a massa do béquer com e sem o conteúdo de 50 mL de água destilada e observado o volume de 50 mL no béquer. O procedimento foi repetido 3 vezes, cada vez por um membro diferente da equipe para a determinação dos dados. Figura 15: Massa do béquer de 250 mL (1). Figura 15.1: Massa do béquer de 250 mL mais 50 mL de água (1). Figura 15.2: Volume do béquer de 250 mL contendo 50 mL de água (1). Figura 16: Massa do béquer de 250 mL (2). Figura 16.1: Massa do béquer de 250 mL mais 50 mL de água (2). Figura 16.2: Volume do béquer de 250 mL contendo 50 mL de água (2). Figura 17: Massa do béquer de 250 mL (3). Figura 17.1: Massa do béquer de 250 mL mais 50 mL de água (3). Figura 17.2: Volume dobéquer de 250 mL contendo 50 mL de água (3). ● Parte 5- Calibração da pipeta graduada Para a realização da calibração da pipeta graduada, cada membro do grupo mediu duas vezes cerca de 10 mL e transferiu para o béquer já posicionado na balança. Figura 18; Pipeta graduada com cerca de 10,0002 ml(1) Figura 18.1: Transferência da água para o béquer (1) Figura 19: Pipeta graduada com cerca de 10,0001 mL (2) Figura 19.1:Transferência da água para o béquer (2) Figura 20: Pipeta graduada com cerca de 9,9995 mL (3) Figura 20.1:Transferência da água para o béquer (3) Figura 21: Pipeta graduada com cerca de 9,9999 mL (4) Figura 21.1:Transferência da água para o béquer (4) Figura 22: Pipeta graduada com cerca de 10,0002 mL (5) Figura 22.1:Transferência da água para o béquer (5) Figura 23: Pipeta graduada com cerca de 9,9997 mL (6) Figura 23.1:Transferência da água para o béquer (6) 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Parte 1 - Comparando volumes do béquer e da proveta A partir do que foi feito e do que foi observado no experimento temos dados para preencher a tabela a seguir. Antes disso, é preciso fazer alguns cálculos de suma importância para a representação correta dos resultados. Como as medições foram feitas três vezes, precisamos calcular a média dos valores obtidos em relação a proveta. Temos então que: ➔ Média de massa de água pesada = 19,9767+19,5248+19,3821 3 = 19,6279 𝑔 ➔Média do volume medido = 20,0002+19,9998+19,9998 3 = 19,9999 𝑚𝐿 A massa real da proveta a partir do volume medido será medida a partir da densidade da água a 20ºC. Sabendo que a densidade da água é tabelada e que seu valor a 20ºC é 0,9982071 g/mL, temos então que: ➔ Massa Real (1) = 20,0002 × 0,9982071 = 19,9643 𝑔 ➔ Massa Real (2) e (3) = 19,9998 × 0,9982071 = 19,9639 𝑔 ➔ Média da massa real = 19,9643+19,9639+19,9639 3 = 19,9640 𝑔 Como as medições foram feitas três vezes, precisamos calcular a média dos valores obtidos em relação ao béquer. ➔ Média do volume medido = (19,9995+20,0002+19,8999) 3 = 19,9665 𝑚𝐿 Precisamos calcular a massa real do béquer a partir da densidade da água a 20ºC. Portanto, temos que: ➔ Massa Real = 20 ∗ 0,9982071 = 19,9641 𝑔 Por fim, precisamos calcular o desvio padrão (erro) para de fato discorrer sobre a comparação entre o béquer e a proveta. Sabendo que a equação do desvio padrão é: 𝑠 = √∑ 𝑖(𝑥 − 𝑥)2 √𝑛 − 1 A partir disso podemos então calcular os respectivos desvios: 𝑠 = √∑ 𝑖(𝑥 − 𝑥)2 √𝑛 − 1 ➔ Desvio da proveta: 𝑠 = √∑ 𝑖(19,9767−19,6279)2+(19,5248−19,6279)2+(19,3821−19,6279)2 √3−1 = 0,3104, 0,31041 ➔ Desvio do Béquer: 𝑠 = √∑ 𝑖(19,9995 − 19,9641)2 + (20,0002 − 19,9641)2 + (19,8999 − 19,9641)2 √3 − 1 = 0,0578 Vidraria Volume medido em triplicata (mL) Massa de água pesada em triplicata (g) Massa real a partir do volume medido (g) Erro/Desvio Proveta 19,9999 mL 19,6279 g 19,9640 g 0,3104 Béquer 19,9665 - 19,9641 g 0,0578 Tabela 1 – Comparação entre volumes medidos em uma proveta e um béquer. Com os dados dispostos da Tabela 1, podemos calcular o erro envolvido entre o volume real e volume medido, para termos margem de erro percentual dos instrumentos e do que foi feito no experimento. 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 × 100 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 = 20 − 19,9999 20 × 100 = 0,0005% 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑏é𝑞𝑢𝑒𝑟 = 20 − 19,6665 20 × 100 = 0,1675% O que podemos dissertar sobre os resultados obtidos na tabela 1, são fatos importantes e que nos mostram uma observação sobre o grau de precisão dos materiais. Veja abaixo como ficou o Valor 1(Volume) e o Valor 2 (Incerteza): 𝑉𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 = 19,9999 ± 0,3104 𝑉𝑏é𝑞𝑢𝑒𝑟 = 19,6665 ± 0,0578 A partir dos dados, foi possível observar que com a precisão calculada a partir da incerteza obtém-se um resultado melhor do que com desvio padrão, com uma ligeira variação para o Béquer em que com o desvio padrão apresentou um resultado mais preciso. Essa variação para o béquer pode ser explicada, pois esse instrumento não é calibrado, o que faz com que ele seja utilizado apenas para transferência de líquidos que não necessitam de certa precisão. Portanto, a percepção que temos é que o béquer se tornou mais preciso que a proveta, o que pode não ser verdadeiro, pois seu volume foi baseado sob a percepção dos olhos do observador, que por sua vez está passível de erros. A abordagem que estamos discutindo é confirmada pelo erro percentual, pois o erro apresentado na proveta foi muito menor que o do béquer. Logo, apesar do béquer ser mais preciso, apresenta um erro percentual maior. Parte 2 - Comparando volumes da proveta e da pipeta. A partir dos dados obtidos na parte 2 do experimento, realizamos alguns cálculos de suma importância para a representação correta dos resultados. Como as medições foram feitas três vezes, precisamos calcular a média dos valores obtidos em relação a proveta. Temos então que: ➔ Média de massa de água pesada = 10,0396+10,0299+9,9899 3 = 10,0198 𝑔 ➔ Média do Volume medido = 10,0001+9,9998+9,9998 3 = 9,9999 𝑚𝐿 A massa real da proveta a partir do volume medido será medida a partir da densidade da água a 20ºC. Sabendo que a densidade da água é tabelada e que seu valor a 20ºC é 0,9982071 g/mL, temos então que: ➔ Massa Real (1) = 10,0001 × 0,9982071 = 9,9821 𝑔 ➔ Massa Real (2) e (3) = 9,9998 × 0,9982071 = 9,9818 𝑔 ➔ Média da massa real = 9,9821+9,9818+9,9818 3 = 9,9819 𝑔 Como as medições foram feitas três vezes, precisamos calcular a média dos valores obtidos em relação a pipeta graduada. ➔ Média do volume medido = (9,9995+10,0001+9,8998) 3 = 9,9664 𝑚𝐿 Precisamos calcular a massa real da pipeta graduada a partir da densidade da água a 20ºC. Portanto, temos que: ➔ Massa Real = 10 ∗ 0,9982071 = 9,9641 𝑔 Por fim, precisamos calcular o desvio padrão (erro) para de fato discorrer sobre a comparação entre a pipeta graduada e a proveta. Sabendo que a equação do desvio padrão é: 𝑠 = √∑ 𝑖(𝑥 − 𝑥)2 √𝑛 − 1 A partir disso podemos então calcular os respectivos desvios: 𝑠 = √∑ 𝑖(𝑥 − 𝑥)2 √𝑛 − 1 ➔ Desvio da proveta: 𝑠 = √∑ 𝑖(10,0396−10,0198)2+(10,0299−10,0198)2+(9,9899−10,0198)2 √3−1 = 0,0263 ➔ Desvio do Béquer: 𝑠 = √∑ 𝑖(10,0001 − 9,9664)2 + (9,9899 − 9,9664)2 + (9,9899 − 9,9964)2 √3 − 1 = 0,0002 Vidraria Volume medido (mL) Massa de água pesada Massa real a partir do volume medido Erro/Desvio Pipeta graduada 9,9999 10,0198 9,9819 0,0002 Proveta 9,9664 9,983 9,9641 0,0263 Tabela 2 – Comparação entre volumes medidos em uma pipeta graduada e uma proveta. Com os dados vistos na Tabela 2, iremos calcular o erro envolvido entre o volume real e volume medido, para termos margem de erro percentual dos instrumentos e do que foi feito no experimento. 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 × 100% 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 = 10 − 9,9664 10 × 100% = 0,00336% 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 = 10 − 9,9999 10 × 100% = 0,00001% O que podemos dissertar sobre os resultados obtidos na tabela 2, são fatos importantes e que nos mostram uma observação sobre o grau de precisão dos materiais. Veja abaixo como ficou o Valor 1(Volume) e o Valor 2 (Incerteza): 𝑉𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 = 9,9999 ± 0,0002 𝑉𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 = 19,6665 ± 0,0263 Diante dos resultadosobtidos com os cálculos do erro percentual é perceptível notar que o resultado obtido é muito melhor do que os resultados obtidos com o cálculo de desvio padrão na qual a variação (0,00001) em relação a pipeta graduada apresenta maior exatidão. Logo, como a pipeta graduada é um instrumento utilizado para transferência de líquidos quanto menor for seu erro maior será sua precisão o que pode ser provado a partir dos cálculos realizados. A proveta possui um erro maior em relação a pipeta na qual deve ser levado em conta o erro parcial dos envolvidos no experimento na qual foi medido 3 vezes para cada membro. Parte 3 - Comparando as medidas na proveta. A partir dos dados obtidos na terceira parte do experimento, foi feito cálculos para determinar valores correto dos resultados Como as medições foram feitas três vezes, precisamos calcular a média dos valores obtidos em relação a proveta. Temos então que: ➔ Média de massa de água pesada = 19,7912+19,8556+19,8320 3 = 19,82626 𝑔 ➔ Média do Volume medido = 20,0005+19,8945+19,8856 3 = 19,9268 𝑚𝐿 A massa real da proveta a partir do volume medido será medida a partir da densidade da água a 20ºC. Sabendo que a densidade da água é tabelada e que seu valor a 20ºC é 0,9982071 g/mL, temos então que: ➔ Massa Real (1) = 20,0005 × 0,9982071 = 19,9646 𝑔 ➔ Massa Real (2) = 19,8945 × 0,9982071 = 19,8588 𝑔 ➔ Massa Real (3) = 19,8856 × 0,9982071 = 19,8499𝑔 ➔ Média da massa real = 19,9646+19,8588+19,8499 3 = 19,8911 𝑔 Como as medições foram feitas três vezes, precisamos calcular a média dos valores obtidos em relação a pipeta graduada. ➔ Média do volume medido = (19,8880+19,8556+19,9948) 3 = 19,9128 𝑚𝐿 Precisamos calcular a massa real da pipeta graduada a partir da densidade da água a 20ºC. Portanto, temos que: ➔ Massa Real = 20 ∗ 0,9982071 = 19,9641 𝑔 Por fim, precisamos calcular o desvio padrão (erro) para de fato discorrer sobre a comparação entre a pipeta graduada e a proveta. Sabendo que a equação do desvio padrão é: 𝑠 = √∑ 𝑖(𝑥 − 𝑥)2 √𝑛 − 1 A partir disso podemos então calcular os respectivos desvios: 𝑠 = √∑ 𝑖(𝑥 − 𝑥)2 √𝑛 − 1 ➔ Desvio da proveta: 𝑠 = √∑ 𝑖(19,7912−19,82626)2+(19,8556−19,82626)2+(19,8320−19,82626)2 √3−1 = 0,0326 ➔ Desvio da pipeta: 𝑠 = √∑ 𝑖(19,8880 − 19,9128)2 + (19,8556 − 19,9128)2 + (19,9948 − 19,9128)2 √3 − 1 = 0,0287 Vidraria Volume medido (mL) Massa de água pesada Massa real a partir do volume medido Erro/Desvio Pipeta graduada 19,9647 - 19,9641 0,0287 Proveta 20,0065 19,82626 19,8911 0,0326 Tabela 3 – Somatório de volumes medidos em instrumentos diferentes. Agora podemos calcular o erro envolvido entre o volume real e volume medido, para termos margem de erro percentual dos instrumentos e do que foi feito no experimento. 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 × 100% 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 = 20 − 20,0065 20 × 100% = 0,0325% 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 = 20 − 19,9647 20 × 100% = 0,1765% Com estes dados em mãos podemos verificar o grau de precisão dos materiais. Assim obtemos o Valor 1(Volume) e o Valor 2 (Incerteza): 𝑉𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 = 19,9647 ± 0,0287 𝑉𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 = 20,0065 ± 0,0326 Com os resultados obtidos foi possível observar que a proveta possui um erro maior em relação a pipeta (maior desvio padrão), devemos levar em conta o erro sistemático dos operadores, haja vista que os dados foram obtidos 3 vezes um por cada membro da equipe, ficando os dados sujeitos aos olhos do observador em verificar o menisco, sabendo que as vidrarias também possuem uma margem de erro em suas medições. Parte 4: Realizando a Pesagem Para preencher a tabela abaixo é necessário fazer alguns cálculos para ter uma análise mais assertiva sobre os dados. Portanto, segue abaixo os cálculos: ➔ Média do Peso do béquer: Média do peso do béquer = 95,5953+95,5951+95,5953 3 = 95,5952 𝑔 ➔ Média do Peso da água: Antes disso é necessário fazer a subtração entre: massa do peso de (água + béquer) - peso do béquer. Só assim, iremos determinar de fato o peso da água. Peso de água (1) = 143,1255 - 95,5953 = 47,5302 g Peso de água (2) =139,6883 - 95,5951 = 44,0932 g Peso de água (3) = 140,0020 - 95,5953 = 44,4067 g Média do Peso da Água = 47,5302+44,0932+44,4067 3 = 45,3434 𝑔 ➔ Média do Peso do béquer com água: Média do Peso do béquer com água = 143,1255+139,6883+140,0020 3 = 140,9386 𝑔 ➔ Volume estimado de água: Sabendo que 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 ; O volume estimado de água para a densidade a 20ºC é: 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 45,3434 0,9982071 = 45,4248 𝑚𝐿 Peso do Béquer 95,5952 g Peso da Água 45,3434 g Peso do béquer com Água 140,9386 g Volume Estimado de Água 45,4248 mL Tabela 4: Pesando o béquer com e sem contéudo. Com os dados dispostos da Tabela 4, podemos calcular o erro envolvido entre o volume real e volume medido, para termos margem de erro percentual dos instrumentos e do que foi feito no experimento. 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 × 100 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑏é𝑞𝑢𝑒𝑟 = 50 − 45,4248 20 × 100 = 22.8760% Logo, o que podemos dissertar sobre essa parte do experimento é que de fato há um erro expressivo envolvido no instrumento, além de salientar a precisão e exatidão do equipamento, revelando que o material não está calibrado como esperado, assim como pode envolver o erro participativo do responsável que está operando. Lembrando que o cálculo feito do volume foi feito a partir da densidade da água e não pelos olhos do observador, o que nos confirma ainda mais a falta de calibração do instrumento que estamos usando. • Parte 5- Calibração da pipeta graduada Como as medições foram feitas seis vezes, precisamos calcular a média dos valores obtidos em relação a pipeta graduada. ➔ Média do volume medido = (10,0002 +10,0001+9,9995+9,9999+10,0002+9,9997) 6 = 9,99993 Após o cálculo realizado acima, iremos calcular o erro percentual para determinar com mais precisão o erro passivo da pipeta. 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 × 100 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 10 − 9,9999 10 × 100 = 0,00001 Comparando as seis (06) medições realizadas duas para cada integrante da prática, é perceptível que a diferença entre as medições da pipeta é muito pequena visto que a pipeta graduada é um dos instrumentos mais calibrosos do experimento pois é de extrema importancia a transferencia de liquidos com a maior precisão possível. 5.CONCLUSÃO Por fim, após analisar os resultados de cada integrante e discuti-los é importante ressaltar que a atenção, responsabilidade e o cuidado são importantes para as práticas de laboratórios para que se obtenha êxito no na experiência em questão. Apesar do experimento não oferecer risco para os indivíduos envolvidos, seguir as instruções do roteiro é essencial. Portanto, com a análise dos resultados pode-se concluir a importância do uso de vidrarias calibradas, pois com o uso correto desses instrumentos minimizam os erros que podem surgir durante o experimento, para que em futuras práticas seja possível salientar os erros de cada equipamento. 6. REFERÊNCIAS CHANGE, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. CHANG, Raymond. Química Geral – Conceitos Fundamentais. Porto Alegre: AMGH, 2010. ROSENBERG,Jerome L.; EPSTEIN, Lawrence M.; KRIEGER, Peter J. Química Geral. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. Roteiro LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS, ERROS E CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS
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