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Tipos de Cefaleias

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Cefaleias
· As cefaleias primárias são ao mesmo tempo sintoma e doença, enquanto a secundária é causada por alguma patologia
· A dor pode ser pulsátil, pressão/aperto, latejante ou pontada
· Localização: seios da face, periorbitária, frontal (tensional), hemicraniana (enxaqueca)
· Podem ter fatores desencadeantes, como: alimentos, jejum prolongado, hormonal, mudanças no padrão de sono...
Migranea e suas variantes
· A migrânea também pode ser chamada de enxaqueca
· Ocorre em episódios caracterizados por cefaleia associada a náusea, foto, fonofobia e, algumas vezes, por sintomas neurológicos focais (aura) – podem preceder acompanhar a cefaleia
· A migrânea pode ser com ou sem aura
· Alguns pacientes também apresentam sintomas premonitórios, antecedendo horas ou dias o aparecimento da cefaleia
· Hiperatividade, hipoatividade, depressão, bocejos repetitivos...
· Tem origem hipotalâmica e resultam de alterações na transmissão monoaminergica
Migrânea sem aura:
· Descrição: cefaleia recorrente manifestando-se em ataques que duram de 4 a 72 horas na maioria das vezes é de 12 a 24 horas
· Características típicas da cefaleia são localização unilateral, qualidade pulsátil, intensidade moderada ou severa, exacerbação por atividade física rotineira e associada a náusea e/ou fotofobia e fonofobia
· Critérios diagnósticos:
A. Pelo menos cinco ataques que preenchem os critérios B-D.
B. Cefaleia durando 4-72 horas (sem tratamento ou com tratamento ineficaz)
C. Cefaleia preenche ao menos duas das seguintes características
– localização unilateral;
– qualidade pulsátil;
– intensidade da dor moderada ou severa;
– exacerbada por (fazendo que se evite) atividade física rotineira (por exemplo, caminhando ou subirdegraus);
D. Durante a cefaleia, pelo menos um dos seguintes:– náuseas e/ou vômitos;
– fotofobia e fonofobia;
e. Não atribuída a outro transtorno
· É o tipo mais comum de migrânea e tem frequencia de ataques maior e normalmente é mais incapacitante que a migrânea com aura
Migrânea com aura:
· Descrição: desordem recorrente que se manifesta em ataques de sintomas neurológicos focais reversíveis que normalmente desenvolvem-se gradualmente em 5-20 minutos e duram menos de 60 minutos
· Cefaleia com as características de migrânea sem aura normalmente segue os sintomas de aura
· Critérios diagnósticos:
A. Pelo menos dois ataques preenchendo o critério B
B. Aura de migrânea cumpre os critérios B e C para um dos subtipos de migrânea
C. Não atribuída a outro distúrbio
· A aura é o complexo de sintomas neurológicos que acontecem imediatamente antes ou juntamente com a cefaleia migrânea
· Geralmente se inicia no córtex visual do lobo occipital alucinações visuais 
· Parestesias
Tratamento:
· Agudo: tratar a dor do momento que estou com dor analgésicos (dipirona, paracetamol); anti-inflamatorios não esteroidais (ibuprofeno, naproxeno); triptanos (sumatriptana, rizatriptana, maratriptana)
· Os analgésicos tem uso restrito em crises fortes de dor bloqueiam a enzima ciclo-oxigenase (COX) e inibe a síntese de prostaglandinas e leucotrienos
· Profilaxia:
· Frequência: >= 4 episódios/mês ou >= 8 dias/mês
· Intensidade: incapacitante apesar de analgesia
· Abuso de analgesia 🡪 pode cronificar a dor
· Preferência – apesar de poucos episódios
· Melhorar ou evitar fatores que provocam a dor 🡪 atividade física melhora dor de cabeça
· Propanolol: 40-240mg/ 2 a 3 dias
· Amitriptilina: 12,5 a 75 mg/1 a 3 dias
Migrânea crônica:
· A cefaleia perde características típicas da crise migranosa, como náusea, vômitos, fotofobia e fonofobia
· Pode ser cronificada pelo uso excessivo de medicamentos analgésicos ou evolução natural, comorbidades
· No caso de cefaleia por uso excessivo de medicamentos deve se interromper o uso excessivo de medicamentos analgésicos 
· O tratamento da cefaleia crônica pode ser feito com betabloqueador associado ao divalproato de sódio ou de um tricíclico combinado com o topiramato 
Cefaleia Tensional:
· É o tipo mais comum de cefaleia primária
· A cefaleia tensional episódica infrequente é a presença de cefaleia durando de minutos a dias, ocorrendo menos de uma vez por mês
· Dor bilateral, com caráter de pressão ou aperto, de leve a moderada intensidade
· Não há náusea, mas fotofobia e fonofobia podem estar presentes 
A. Pelo menos 10 crises que ocorrem menos que um dia por mês em média (< 12 dias por ano) e cumprindo critérios B-D
B. Cefaleia que dura de 30 minutos a 7 dias
C. A cefaleia tem pelo menos duas das seguintes características:
1. Localização bilateral
2. Caráter em pressão/aperto (não pulsátil)
3. Intensidade leve ou moderada
4. Não é agravada por atividade física rotineira, como caminhar ou subir degraus
D. Ambos os seguintes:
1. Ausência de náusea ou vômito (anorexia pode ocorrer)
2. Fotofobia ou fonofobia (apenas uma delas está presente)
E. Não ser atribuída a outro distúrbio
· A cefaleia do tipo tensional episódica frequente tem os episódios ocorrendo mais de uma vez por mês 
· Para o diagnóstico é necessário a ocorrência de pelo menos 10 crises de cefaleia na vida, que ocorrem com frequência < 15 dias mensais
· A cefaleia tensional crônica evolui da episódica com crises diárias ou muito frequentes de cefaleia que duram de minutos a dias
· Ocorrem 15 dias ou > por mês durantes mais de 3 meses
· Pode haver náusea leve, fotofobia ou fonofobia dificulta o diagnostico diferencial com a migrânea crônica 
· Pode haver um aumento da sensibilidade dolorosa pericraniana
· A dor miofascial é definida como uma disfunção dolorosa muscular difusa dentro das estruturas miofasciais, envolvendo dor referida dos pontos gatilhos (TP)
Tratamento:
· Hábitos saudáveis de vida, prática de exercícios aeróbicos, regularidade do sono e a adoção de uma rotina de vida que diminua o estresse das atividades cotidianas são essenciais
· A terapia medicamentosa mais indicada são os antidepressivos tricíclicos, principalmente as amitriptilinas
· As doses devem ser inciadas de forma gradual e, se o paciente apresenta melhora superior a 80% após 4 a 6 meses, o tratamento pode ser diminuído progressivamente até a sua suspensão 
· A analgesia pode ser feita com analgésicos simples ou anti-inflamatorios não esteroidais naproxeno é bastante usado
Cefaleia tensional crônica:
Cefaleias Secundárias:
· A cefaleia está associada a outro transtorno que é a causa da cefaleia, demonstrável por exames clínicos ou laboratoriais
A. Cefaleia de qualquer tipo, preenchendo os critérios C e D
B. Outro transtorno reconhecidamente capaz de causar cefaleia
C. Evidência causal demonstrada por pelo menos dois dos critérios abaixo:
1. Cefaleia ocorreu ou piorou significativamente em relação temporal com o início do transtorno supostamente causador
2. Cefaleia ocorreu ou piorou significativamente em relação temporal com a piora do transtorno supostamente causador
3. Cefaleia melhorou significativamente em relação temporal com a melhora do transtorno supostamente causador
4. Cefaleia tem características típicas do transtorno supostamente causador
D. Cefaleia não é mais bem explicada por outro diagnóstico 
· É mais comum no sexo feminino
· Sinais de alerta: SNOOP 4
· Systemic symptoms: febre, caalfrios, perda de peso, HIV, cancer...
· Nuerological signs or symptoms – confusão, RNC, sinais focais
· Onset sudden- agudo, subito, thunderclap
· Older onset - > = 50 anos de cefaleia nova
· Patterns change – cefaleia progressiva, prcipitada por vasalva, piora postural, piapiledema – mudança no padrão da cefaleia
OBS: qualquer sintoma nuerologico que começa subitamente temos que pensar em causa vasvular
· Sinais de alarme investigar
· Exames complementares – de imagem, de liquor
· Pode ser ocasionada por traumas, infecções, crises epilepticas, HIV e imunosupressões, uso de drogas, 
· A dor vem como um sintoma, tem uma causa subjacente (doenas neurologicas, doencas sistemicas, disfunções cranianas)
· Cefaleia em trovoada – hemorragia subaracnoide – liquor xantocromico, que não coagula
· Cefaleia que piora com exercício ou com postura:HIC
Cefaleias
 
 
·
 
As cefaleias primárias são ao mesmo tempo sintoma e doença, enquanto a secundária 
é causada por alguma patologia
 
·
 
A 
dor pode ser 
pulsátil
,
 
pressão/aperto, latejante ou pontada
 
·
 
Localização: seios da face, 
periorbitária
,
 
frontal
 
(tensional)
, hemicraniana (enxaqueca)
 
·
 
Podem ter fatores desencadeantes, como: alimentos, jejum prolongado, h
ormonal, 
mudanças no padrão de s
ono...
 
Migranea e suas variantes
 
·
 
A migrânea também pode ser chamada de enxaqueca
 
·
 
Ocorre em episódios caracterizados por cefaleia 
associada a náusea, foto, fonofobia e, 
algumas vezes, por sintomas neurológicos focais (aura) 
–
 
podem preceder acompanhar 
a cefaleia
 
·
 
A migrânea pode ser com ou sem aura
 
·
 
Alguns pacientes também apresentam sintomas premonitórios, anteced
e
ndo horas ou 
dias o a
parecimento da cefaleia
 
v
 
Hiperatividade
, hipoatividade, depressão, bocejos repetitivos...
 
v
 
Tem origem 
hipotalâmica
 
e resultam de 
alterações na transmis
são 
monoaminergica
 
Migrânea sem aura:
 
·
 
Descrição: cefaleia recorrente manifestando
-
se em ataques que duram de 4 a 72 horas
 
à
 
na maio
ria das vezes é de 12 a 24 horas
 
·
 
C
aracterísticas típicas da cefaleia são localização unilateral,
 
qualidade pulsátil, 
intensidade moderada ou severa, exacerbação por atividade física rotineira e 
associada a náusea e/ou fotofobia e fonofobia
 
·
 
Critérios diagnósticos:
 
A.
 
Pelo menos cinco ataques que preenchem os critérios B
-
D.
 
B.
 
Cefaleia durando 4
-
72 horas (se
m tratamento ou com tratamento ineficaz)
 
C.
 
Cefaleia preenche ao menos duas das seguintes características
 
–
 
localização unilateral;
 
–
 
qualidade pulsátil;
 
–
 
intensidade da dor moderada ou severa;
 
–
 
exacerbada por (fazendo que se evite) atividade física rotinei
ra (por exemplo, 
caminhando ou subirdegraus);
 
D.
 
Durante a cefaleia, pelo menos um dos seguintes:
–
 
náuseas e/ou vômitos;
 
–
 
fotofobia e fonofobia;
 
e. Não atribuída a outro transtorno
 
·
 
É o tipo mais comum de migrânea e tem frequencia
 
de ataques maior e 
normalmente é mais incapacitante que a migrânea com aura
 
Migrânea com aura:
 
Cefaleias 
 
 As cefaleias primárias são ao mesmo tempo sintoma e doença, enquanto a secundária 
é causada por alguma patologia 
 A dor pode ser pulsátil, pressão/aperto, latejante ou pontada 
 Localização: seios da face, periorbitária, frontal (tensional), hemicraniana (enxaqueca) 
 Podem ter fatores desencadeantes, como: alimentos, jejum prolongado, hormonal, 
mudanças no padrão de sono... 
Migranea e suas variantes 
 A migrânea também pode ser chamada de enxaqueca 
 Ocorre em episódios caracterizados por cefaleia associada a náusea, foto, fonofobia e, 
algumas vezes, por sintomas neurológicos focais (aura) – podem preceder acompanhar 
a cefaleia 
 A migrânea pode ser com ou sem aura 
 Alguns pacientes também apresentam sintomas premonitórios, antecedendo horas ou 
dias o aparecimento da cefaleia 
 Hiperatividade, hipoatividade, depressão, bocejos repetitivos... 
 Tem origem hipotalâmica e resultam de alterações na transmissão 
monoaminergica 
Migrânea sem aura: 
 Descrição: cefaleia recorrente manifestando-se em ataques que duram de 4 a 72 horas 
 na maioria das vezes é de 12 a 24 horas 
 Características típicas da cefaleia são localização unilateral, qualidade pulsátil, 
intensidade moderada ou severa, exacerbação por atividade física rotineira e 
associada a náusea e/ou fotofobia e fonofobia 
 Critérios diagnósticos: 
A. Pelo menos cinco ataques que preenchem os critérios B-D. 
B. Cefaleia durando 4-72 horas (sem tratamento ou com tratamento ineficaz) 
C. Cefaleia preenche ao menos duas das seguintes características 
– localização unilateral; 
– qualidade pulsátil; 
– intensidade da dor moderada ou severa; 
– exacerbada por (fazendo que se evite) atividade física rotineira (por exemplo, 
caminhando ou subirdegraus); 
D. Durante a cefaleia, pelo menos um dos seguintes:– náuseas e/ou vômitos; 
– fotofobia e fonofobia; 
e. Não atribuída a outro transtorno 
 É o tipo mais comum de migrânea e tem frequencia de ataques maior e 
normalmente é mais incapacitante que a migrânea com aura 
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