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2 ciclo - Clínica médica - 1 semana

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Resumo de Saúde integral do adulto I
Luana simões
Ciclo 2 - 5 Período
Clínica médica
Professor: Josué
CASO I
Paciente, sexo feminino, 59 anos, vem
ao pronto-atendimento referindo
cefaleia holocraniana, em pressão, de
localização inicial frontal, que já no
inicio se apresentou intensidade 10/10,
sendo a pior da sua vida*. Contou que
o quadro iniciou após uma crise de
tosse. Contou ainda que está com
náuseas e vômitos que não estão
respondendo ao uso de medicação
(metoclopramida). Negou perda da
consciência ou déficits motores focais.
Negou febre, perda de peso e outros
sintomas sistêmicos. Contou ainda ter
utilizado dipirona 1 grama e
cetoprofeno 100 mg, sem melhora da
cefaléia.
Disse apresentar diagnóstico prévio de
enxaqueca, porém "a dor é diferente”.
Referiu HAS e DM2 Negou outras
comorbidades. Contou ser tabagista
com carga tabágica de 10 maços-ano.
1- Quais são os sinais de alerta (red
flags) que indicam exame de imagem
diante de episódios de cefaleia ?
- presença de cefaleia nova, que
está acima dos 50 anos é alerta
- Enxaqueca com dor
holocraniana, bilateral, dor em
aperto
- Sintomas sistêmicos - febre,
perda de peso - não é o caso
dela
- Neoplasias primária do sistema
nervoso central, metástase
- Cefaleias desencadeadas por
atividade física, após tosse,
espirro e manobra de valsalva
Cefaleia é caracterizada por uma dor
pulsátil e latejante acompanhada de
náuseas e vômitos
- cefaleia que surgem em
gestantes
2- Quais são as fases e características
da enxaqueca?
- Premonitória —> sintomas que
prevê, sabe o paciente que vai
ter cefaleia a algum momento,
irritabilidade, mal estar,
dificuldade de concentração
- Cefaleia —-> unilateral, pulsátil,
com intensidade moderada /
grave e piora com atividade
física
- Aura —> sintomas neurológicos
focais, sabe a área do cérebro
que ocasiona, tem a função de
anteceder, embora possa
ocorrer sem cefaleia; aura mais
comuns é a visual, presença de
brilho, luminosidade no campo
da visão, borramento, formação
de fortificações, estrelas na
visão, apagamento do campo
visual. Aura motora.
- Recuperação —> sente mal estar,
ele tem uma dificuldade de
raciocínio, hiporexia (falta de
apetite), astenia (diminuição da
força motora), desencadeada
pela cefaleia
●
Branco é o osso
Um pouco menos branco é sangue
Hemorragia subaracnóide
Qual diagnóstico provável para o
quadro ?
- Hemorragia subaracnóide - pela
clínica consegue avaliar a
possibilidade desse diagnóstico
→ cefaléia pior da vida →
cefaleia em salva ou cefaleia
subaracnóide
Qual a principal etiologia para o
quadro ?
- histórico de trauma
- Rompimento de crânio de
aneurisma (principal causa →
hipertensão/ diabetes /
neoplasias / insuficiências
cardíacas / infecções fúngicas )
Qual o tratamento deve ser adotado
para minimizar complicações no
quadro ?
- AVC - depois que o paciente
sangrou minimizar os riscos de
complicações esse cérebro
isquemia, de reduzir o fluxo de
sangue desse cérebro, minimizar
vasoespasmo, prevenir
hidrocefalia, prevenir
hipertensão intracraniana
- Tratamento mais importante
aneurisma rompido depende da
localização e do neurocirurgião
- Descompressão intracraniana
- Controle pressóricos da pressão
—> PA sistólica de 140
- evitar vasoespasma
CONCEITO DE CEFALÉIA: Dores
referidas no segmento cefálico.
- quadro crônico: desencadeia
depressão, ansiedade - advindo
da cefaleia - tem relevância para
a prática clínica
EPIDEMIOLOGIA: 15% da população
tenha cefaléia durante um dia,
mulheres são mais susceptíveis que
os homens cefaleias tensionais,
homens mais susceptíveis quando
falamos em cefaleias em salvas,
tendem a surgir em pessoas
menores de 50 anos ( 20-30 anos).
•Sem diferença entre os sexos:
•H > M: cefaleia em salvas;
•M > H: tensional e migrânea;
CLASSIFICAÇÃO:
• Cefaléia primária: É uma
doença. Doença clínica →
vários outros sinais além
da dor, tem vários outros
sintomas que
caracterizam uma
síndrome
• Cefaléia secundária: É
sintoma, decorre de outra
doença, ocorre de uma
sinusite, dengue, AVC,
depois de um trauma,
ressaca → essa
desidratação, a cefaleia é
secundária, ocorre
quando se tem uma causa
base. Evento causador →
relação temporal desse
evento causador e a dor
que está sentindo →
paciente relata.
Existem 150 cefaleias em nível
nacional.
Um único episódio de cefaleia não é
suficiente para caracterizá-la e
fechar diagnóstico, precisa de mais
episódio para fechar diagnóstico.
ANAMNESE DE UMA CEFALÉIA: Tipo
de dor (pulsátil, latejante, aperto,
pontada, opressão), duração,
localização (unilateral, frontal,
temporal, bilateral, retroorbitária,
occipital), irradiação (toda a cabeça-
holocraniana), intensidade (1-10) -
(leve não afeta o dia, moderada
prejudica o dia, menos produtivo,
grave impede sair de casa), fator
desencadeante(alimentação-queijo,
vinho), fator de melhora, fator de
piora, frequência (dor aguda ou
crônica), evolução, sintomas
associados (náuseas, vômitos,
encontro de luz, som), uso de
medicações, histórico de traumas e
procedimentos no local.
O abuso de AINES causa
dependência, aumentando a
frequência e intensidade da dor,
correndo o risco dessa dor
cronificar.
Ciência que estuda cefaléias:
Cefaliatria
Exame Cefaliátrico
• Paciente com cefaleia→
Avaliar PA e temperatura,
realizar inspeção de
oroscopia e otoscopia,
realizar palpação de seios
da face (sinusite crônica
muito rara), palpação das
estruturas cervicais,
palpação do crânio →
gatilhos dolorosos a
palpação, artéria
temporal superficial →
idosos pode ter arterites
de grandes células →
nódulos - processo
inflamatório e dor dessa
artéria temporal e ATM.
- cefaleia com febre e dor
de cabeça → meningite
em criança
- cefaleia com febre →
cefaleia secundária
• Avaliação do estado de
consciência → rebaixado
investigar que pode ser
AVC
• Avaliação dos pares
cranianos → reflexo
pupilar, sensibilidade
facial, teste motor e
simetria facial
• Irritabilidade meníngea
CEFALÉIA TENSIONAL:
1º no termo de frequência, dor leve.
•Cefaleia mais prevalente entre as
primárias;
•42% dos adultos sofrem com
cefaleia tensional;
•H:M = 4:5; → diferença é pequena
igualdade de gênero.
•Facilmente pode ser confundida
com cefaleias secundárias;
•Associada frequentemente a
estresse e alterações do sono;
FISIOPATOLOGIA: Não se sabe bem
sua fisiopatologia (causa), têm se
algumas hipóteses.
Cefaleia tensional aguda →
hipersensibilidade periférica -
excesso de contração muscular,
palpar pode encontrar nódulos
hipercontraidos. Pressupõe- se que
exista também isquemia.
Paciente crônico: por mais do que 3
meses a cefaleia tensional.
Disfunção do SNC, paciente tem
menor limiar de dor, menores
estímulos são capazes de gerar dor,
isso é alodinia, paciente que tem
disfunção no reflexo antinociceptivo
Tipo da dor: Em aperto ou opressão.
Paciente relata que sente como se a
cabeça estivesse apertada,
amarrada uma faixa, pesada,
alguém apertando. Essa cefaléia é
não pulsátil.
cefaleia muscular - cefaleia tensional
Intensidade: Leve a moderada, não
vai gerar prejuízo no dia a dia.
Paciente usa termo incômodo na
cabeça
Duração: 30 minutos até 7 dias
Localização: Bilateral, podendo ser
frontal ou occipital, podendo
irradiar para cervical, músculo
frontal occipital.
Não se agrava com atividades
físicas rotineiras (subir escadas), não
tem náusea ou vômito (embora
admite náuseas leve), fotofobia (luz)
OU fonofobia (voz) - não pode ter as
duas coisas ao mesmo tempo
Manifestações clínicas: Palpação
mais intensa de forma circular que
causa dor no paciente que se
parece com a cefaléia, só aparece
em 30% dos pacientes
Infrequente: menos que uma crise
por mês
Frequente: 1 a 14 crises por mês
Crônica: mais de 15 crises por mês
entre um período maior do que 3
meses
Cefaleia tensional
Tratamento:
Não farmacológico→ Reduzir estresse,
melhorar regularidade do sono (8 horas
de sono), melhorar alimentação e
ingesta hídrica, realizar atividades
físicas, controle de HAS e DM.
Quadros leves (não exige
medicamento) tendem a passar de
forma espontânea, banho
relaxamento.
Moderada→ acabar a dor naquele
momento→ Tratamento abortivo
(para cessar a dor):
ANALGESICOS SIMPLES
Dipirona 500 a 1000mg 6/6h
Paracetamol 1000 mg 6/6h (4g por
dia → pode gerar hepatotoxicidade)
Aspirina (AAS) 500 a 1000 mg 8/8 h
Ibuprofeno 600 mg 8/8 h
Cetoprofeno 25 a 50 mg 12/12 h
Diclofenaco 100 mg 12/12 h
Naproxeno 500 mg 12/12 h
A maioria dos medicamentos tem
dose máxima, a dipirona não tem
dose máxima, não existem estudos
que apontem sua dosagem
Tratamento preventivo (para
pacientes com dor crônicos):
Mais que 15 episódios de dor por um
período de 3 meses precisa fazer
profilaxia, tratamento preventivo
Medicamentos tricíclicos→
Antidepressivos
Amitriptilina 25 a 75 mg/dia, pode
causar ganho de peso, sonolência,
sensação de boca seca,
constipação, tremores. A população
idosa → idoso ganha peso,
distúrbios metabólicos, sonolência
→ queda, precisa ter cuidado ao
receitar este medicamento.
Terapia não farmacológica:
Acupuntura, Biofeedback com
eletromiografia, psicoterapia,
terapias
cognitivos-comportamentais,
técnicas de relaxamento, yoga,
fisioterapia.
ENXAQUECA
Também chamada de migrânea.
•Cefaleia que causa grande perda
da qualidade de vida;
•Incapacitante;
Dor debilitante e incapacitante, vai
impedir de desenvolver atividades
do dia a dia, perda de qualidade de
vida, é uma das principais causas de
perda de qualidade de vida no
mundo, e ausência no trabalho.
EPIDEMIOLOGIA: Segunda cefaléia
mais comum no mundo, maior
prevalência no sexo feminino
(2,2m-1h), forte herança genética,
maior parte dos quadros ocorre
entre 30 e 50 anos, dificilmente
ocorre antes da mulher menstruar,
sendo assim na infância mais
comum em homens.
•2ª cefaleia mais frequente;
•Relação H:M: 1:2,2;
•Forte história familiar de herança
poligênica;
•Pico entre 30 a 50 anos;
FISIOPATOLOGIA: Mutações de
canais e peptídeos que vão tornar o
cérebro mais suscetível a sentir a
dor, vai ser dividida em fases.
Fase premonitória→
pressupõe que
desencadeada pelo
Núcleo espinhal do
nervo trigêmeo,
tornando o cérebro
mais suscetível,
sintomas que avisa que
ele sente dor,
depressão alastrante é
um tanto de neurônio
vai despolarizar e vai
adotar uma excitação
em seguida e o cortex
vai aumentar sua
atividade - outra fase
chamada fase áurea.
Fase Áurea→depressão
alastrante
(despolarização com
excitação seguida de
redução da atividade
cortical);
Fase dolorosa→ sabe
que ela vai ser
desencadeada pela
ativação trigeminal
liberação de peptídeo
relacionado com o
gene da calcitonina
(CGRP) => sensibilização
sequencial;
FATORES DESENCADEANTES: Fome,
alterações do sono, atividade física
intensa, alguns odores, consumo de
álcool, consumo de bebidas
cafeinadas, consumo de queijo,
chocolate, adoçante, carne em
conserva, glutamato monossódico.
Evidências fracas que eliminar o
fator causal vai diminuir a dor
FASES DA DOENÇA: A enxaqueca
pode ter 4 fases, pródromo, aura,
fase dolorosa e resolução. Nem
todos os pacientes apresentam
todas essas fases
Pródromo→ Paciente refere que
quando sente fadiga ou mal-estar,
começa a sentir a dor, saliva muito e
sente dor, esses sintomas antecedem
a cefaleia em até 48h, são sintomas
premonitórios: Fadiga, mal estar,
depressão-tristeza, bocejo, desejo
por certos alimentos, tensão
cervical, hipoatividade
Aura→ Sintomas neurológicos focais
reversíveis → sintoma que pode
descrever que área do cérebro está
causando. Pode anteceder,
acompanhar, ou ocorrer
independente da cefaléia. Dura de 5
até 60 minutos. A mais comum é a
visual, lobo occipital: Escotoma
cintilante, escotoma escura,
espectro de fortificação, fosfenos.
Outras auras: Parietal (parestesia),
olfatório (fantosmia→ cheiro ruim em
tudo que é canto que ele está)
frontal (depressão, irritabilidade)
Tronco encefálico (vertigem,
zumbido, disartria, ataxia, redução
do nível de consciência.
Crise dolorosa: Temporal, frontal,
frontotemporal, na maioria dos
casos é unilateral, eventualmente
podendo ser bilateral
principalmente em mulheres que
acabaram de sair da fase menstrual,
dor de moderada a forte
intensidade, pulsátil, latejante, piora
com atividades rotineiras, dura entre
4 a 72h → conta a dor do paciente a
duração do sono mas o tempo que
estava acordado, até a dor acabar
quando acordar.. Tem náuseas,
vômitos, fotofobia, fonofobia,
asmofobia
Resolução/recuperação: Paciente
pode sentir-se exausto, sonolento,
astenia, dificuldade em se
concentrar, redução do apetite,
irritabilidade. Essa fase pode durar
dias.
CLASSIFICAÇÃO DA ENXAQUECA:
• Enxaqueca sem aura: 5
crises
• Enxaqueca com aura:
-Aura reversível e 3 das 6
características
- Aura Típica
- Aura Hemiplégica:
Redução da forma
motora
- Com aura do tronco
encefálico: Zumbido,
vertigem
- Aura reptiliana
- Aura típica sem
enxaqueca
• Enxaqueca crônica →
quando 15 ou mais
episódios por mês no
período de 3 meses
Migrânea sem aura -
enxaqueca sem aura
Migrânea com aura
RASTREAMENTO DE ENXAQUECA
POUND
Pulsação
O – entre 4 e 72 h
Unilateral
Náusea
Debilitante
4 pontos: extremamente provável
3 pontos: probabilidade intermediária
< 2 pontos: improvável
ID migrânea
•Cefaleia incapacitante
•Fotofobia
•Êmese
2 ou mais pontos = VPP 93%
COMPLICAÇÕES DA ENXAQUECA
•Estado migranoso => crise debilitante
que dura por mais de 72 horas (abuso
de analgésicos);
•Aura persistente sem infarto =>
duração > 72 horas;
•Infarto migranoso => 1 ou + sintomas
de aura que dura + de 60 min + AVCi
mostrado por exame de imagem;
•Crise epiléptica => durante dor da
cefaléia com aura ou até 1 h após;
Aula 30/03/2023
Tratamento não farmacológico
- dieta saudável (sem gorduras)
- Exercício regulares
- Padrão de sono regular
- Evitar consumo excessivo de
álcool e cafeína
- Evitar mudanças agudas nos
níveis de estresse
- Evitar fatores desencadeantes -
queijo, vinho, café
Tratamento abortivo - princípios (tira
da crise de dor)
- tratar precocemente possível -
reduz risco alodinia - evitar a
redução do limiar de dor;
- tomar o medicamento quando
começa a dor, terá mais
dificuldade quando a cascata
tiver sido ativada;
- Usar dose terapêutica
adequada, fazendo as
adequações necessárias;
depende da resposta a
medicação → aumenta →
sensibilidade;
- Modificar via de administração
quando houver gastroparesia →
não pode utilizar a via oral;
- Trocar por drogas de início de
ação mais rápida ou, diante de
crises recorrentes → meia-vida
mais longas;
- Associar substância para obter
menor índice de recorrência e
efeito mais rápida
Dor:
Crises fracas: não medicamentoso o
tratamento → quarto escuro e
isolamento de sons e luminoso —>
ausência de resposta - analgésicos ou
AINEs
Crises de moderada intensidade:
analgésicos simples ou AINEs - sem
resposta usa triptanos
Crises incapacitantes: triptanos
Crises graves/emergencial: tratamento
parenteral
Medicamentos:
Dipirona 1g 6/6 horas
Paracetamol 1g 6/6 horas no máximo 4
dias
AAS 500 mg - 1g 8/8 horas
Ibuprofeno-600 mg 8/8 horas
Triptanos
Dipirona 1 g
corticoide é indicado para crise de dor
que dura mais de 72 horas
não deve ser utilizado no tratamento
de cefaleia→ morfina, codeína, tramal
→ aumenta a intensidade e a
frequência de novas crises;
Ergotaminas
● Causam vasoconstrição e
inibem liberação de peptídeos
ao gene da calcitonina, interfere
na fisiopatologia da enxaqueca
● causa náuseas e vômitos,
tonturas, não pode ser indicado
a pacientes angina, infarto, avc
isquêmico → contraindicado
Triptanos
● Causam vasoconstrição em
menor intensidade e inibem a
liberação de peptídeos
neuroestimulantes
● Efeitos colaterais: sonolência,
boca seca, hipertensão arterial
● contraindicação → menor efeito
→ mesmo de cima
Tratamento profilático
evitar a cronificação
reduz a intensidade e quantidade de
crises, explicar para o paciente → 2 a 3
meses tomando a medicação - envolver
o paciente com diario de cefaleia,
quantas crises e intensidade de dor
que o paciente tem, não consegue
eliminar a crise e reduz as crises.
Indicação: 2 ou mais crises/mês por >
meses ou quando abortivo é ineficaz
- Propranolol 20 a 80 mg/ dia
- metoprolol 25 a 100mg/dia
- Timolol 20 a 30mg/ dia
- Topiramato 30 a 100 mg/dia /
anticonvulsivante - bloqueador
do canal de cálcio Obs.:
gestante, mudar em idade fertil.
Efeito colateral - parestesia,
perda ponderal, sonolência,
nefrolitíase - indicado: Obeso
- Valproato 250 a 1500 mg/dia
(queda de cabelo e ganho de
peso) obesidade
- Flunarizina 250 a 1500 mg/dia
- Outros: amitriptilina 12,5 a 75
mg, duloxetina 60 a 120 mg
Anticorpos monoclonais —>
antagonista do CGRP,
enerumab(bloqueio receptor),
eptizenumab, galcanezumab,
fremanezumab
Enxaqueca crônica: topiramato e a
tóxica botulínica - ser 15 crises pelo
período de ao menos 3 meses
Cefaleia em salvas e outras
trigeminoautonômicas
Introdução
Cefaleias trigeminoautonômicas
possuem com um a unilateralidade da
dor e a presença de sintomas
autonômicos;
•Cefaleias em salvas e a mais
incapacitante;
•CS é rara => prevalência de 0,09 a 0,4%;
•H>M: 2,5:1; maior quantidade em
homens
•Possui fisiopatologia incerta;
CLASSIFICAÇÃO
Cefaleias em salvas; se manifesta em
período noturno;
•Hemicrania paroxística;
•Hemicrania contínua;
•Cefaleia neuralgiforme unilateral de
curta duração com hiperemia
conjuntival e lacrimejante (SUNCT)
•Cefaleia de curta duração,
unilateral, neuralgiforme, com sintomas
autonômicos cranianos
Cefaleia em salvas – fatores
desencadeantes
● •Pode ser desencadeada
por:Álcool;
● Medicamentos vasodilatadores
● Histamina;
● Sono;
● Alterações comportamentais,
mentais ou emocionais;
● Aumento da atividade física
● Apneia do sono
Cefaleia em salvas – manifestações
clínicas
•Dor de intensidade forte;
•Unilateral;
•Orbitária, supraorbitária e/ou
temporal;
•15 a 180 minutos de duração;
•Acompanhada de: lacrimejamento,
hiperemia conjuntival, congestão
nasal, rinorreia, edema palpebral,
sudorese facial, miose e ptose
Pode ocorrer foto, fono e osmofobia,
náuseas e vômitos;
Apresenta surtos sazonais com 1 ou até
8 crises/ dia → período sem dor, meses,
e depois volta
CEFALEIAS EM SALVA - EPISÓDIOS
•Episódica: períodos de crise que
ocorrem de 7 dias a 1 ano, com
períodos de remissão que duram ao
menos 3 meses (sem);
•Crônica: períodos de crise que duram 1
ano ou mais com remissão durante
menos que 3 meses
CEFALEIAS EM SALVA
Dor latejante e pulsátil
TRATAMENTO ABORTIVO
•Oxigênio 100% em máscara facial
sem recirculação, 12L/min por 20 min,
inalado em posição sentada cotovelo
no colo,, levemente fletido para frente;
•Sumatriptano SC 6 mg de 1/1hora até 2
ampolas;
Cefaleia em salvas – tratamento
preventivo usa os 2 ao mesmo tempo -
definitivo e transicional
•Transicional: não faz mais de 7 dias
- Naratriptano 2,5 mg de 12/12 h
por 7 dias;
- Corticóides (prednisona
60mg/dia, DU, por 6 a 10 dias
Definitivo (prolongado)
- Verapamil 240 a 1200mg/dia de
8/8 horas grau a BCC
- Lítio 300 a 900mg/dia de 8/8
horas ou 12/12 horas grau b
- Topiramato 75 a 200 mg 12/12
horas (grau b)
- Divalproato de sódio -
melatonina, baclofeno
- Tratamento cirúrgico - casos
não responder
HEMICRANIA PAROXÍSTICA
•Dor excruciante pulsátil, em pontadas
ou em queimação;7
•Localização: fronto-orbital, unilateral;
•Duração: 2 a 30 minutos:
•Frequência: 1 a 40 x/dia, sem
predominância noturna,
•Associada a sintomas autonômicos;
•Tratamento = indometacina (nível A);
•AAS, acetazolamida, piroxicam,
verapamil, naproxeno, sumatriptano
podem ser utilizados => baixo grau de
evidência;
CEFALEIAS SECUNDÁRIAS
Quando vamos identificar ser
secundária → sinais de alerta vermelho
e sinais de alerta laranja;
- iniciar a partir dos 50 anos de
idade, precisa pedir tomografia
craniana - sem constante
Lesão de massa - qualquer coisa que
aumente gera disfunção, gera
expansão no interior do cranio.
RED AND ORANGE FLAGS
Cefaleia pós-traumática
● Uma das mais frequentes
cefaleias secundárias;
● Quedas, prática de esportes,
luta, boxes, ferimentos por arma
de fogo, acidentes de trânsito,
ferimentos por disparos de
arma de fogo, agressões;
● Não existe padrão clínico,
assumido características das
primárias => mais comumente
mimetiza a tensional ou a
enxaqueca;
Cefaleia pós-traumática
•Surge em até 7 dias após o trauma;
•Após 3 meses é crônica;
•Tto igual ao da cefaleia primária que
mimetiza;
•Se crônica = topiramato, tricíclicos,
divalproato
Cefaleia devido a alteração liquórica
•Cefaleia da hipertensão liquórica:
•Cefaleia intratável, papiledema,
sintomas visuais, zumbido pulsátil,
que piora ao deitar e melhora em
posição ortostática;
•Mais comum em mulheres obesas;
•Tto: diuréticos inibidores de anidrase
carbônica (acetazolamida), Topiramato,
punção liquórica
Cefaleia devido a alteração liquórica
•Cefaleia da hipotensão liquórica:
•Pode ocorrer após punções
liquóricas;
•Cefaleia que inicia ou piora em
posição ereta e desaparece em
decúbito horizontal, geralmente em
pressão, occipital bilateral,
intensidade moderada ou forte, com
cervicalgia, rigidez nucal, náuseas,
vômitos, fotofobia e fonofobia;
•Maioria tem melhora espontânea;
Cafeína 300mg 2x dia por 3 dias
Neuralgias
•Neuralgia do trigêmeo:
•Cefaleia unilateral, em choque
elétrico, penetrante, intensidade
forte, com espasmos faciais,
sintomas autonômicos leves ,
durando de fração de segundo a 2
minutos.
•Carbamazepina, oxcarbazepina,
gabapentina, tto cirúrgico;
•Neuralgia occipital:
•Dor recorrente de segundos a
minutos, intensidade forte, penetrante
ou facada, que é desencadeada por
estimulação do escalpo, com
dolorimento na região dos nervos
afetados.
CEFALEIA POR USO EXCESSIVO DE
MEDICAMENTOS
Uso excessivo de medicações
sintomáticas:
● Analgésicos simples por 15
dias/mês ou mais em ao menos
3 meses
● Ergóticos, triptanos ou
analgésicos combinados com
cafeína em 10 dias/mês por pelo
menos 3 meses
● Mais comumente tem
características da enxaqueca
com aumento da intensidade e
frequência da crise
● Com o tempo, perde a
característica primária, dor
matutina, acordar o paciente é
refratária ao tratamento, não
responde a analgesico, vai
desencadeando
Tratamento
● Educação e modificação do
estilo de vida - atividade física,
organizar o sono, alimentação
modificada, evitar medicação
analgésica, tolerância à dor - 7
primeiros dias sem medicação
● Tratamento preventivo da
cefaleia primária
● Tratamento das crises de dor -
medidas não farmacológicas, a
priori voltar farmacológica caso
tenha crise de dor, com uso
consciente
OUTRAS CEFALEIAS SECUNDÁRIAS
● Cefaleia pós AVCi
● Cefaleia desencadeada por HSA
● Cefaleia atribuída a aneurisma
sacular não roto ( pode ter
alteração visual e da fala, perda
de atenção e concentração da
mudança de comportamento,
desequilíbrio, incoordenação,
paralisia de nervo craniano)
● Meningite
● Cefaleia atribuída a tumores
intracranianos, malformações
● Cefaleia cervicogênica -
alterações da estrutura cervical:
pode ser patologia articulares,
hérnia de disco - tendinoso/ tem
ponto de dores palpado na
cervical/ limitação da amplitude
do movimento - flexão e
extensão
● Cefaleia por erro de refração -
comum na infância, miopia -
astigmatismo ele acaba
forçando a musculatura ciliar
gera tensão
DIÁRIO DE CEFALEIA
● Presença de cefaleia
● Intensidade - moderada/grave
ou leve
● Ingestão de analgésico
● Dias de trabalho ausentes
● Sens. Esp. Entre 82 e 96%
concordância de 80 % com
anamnese
DIAGNÓSTICO
● Mandamento: sempre fazer
diagnósticos diferenciais, é
critério não ser melhor
explicada por outro diagnóstico
● Pacientes podem apresentar
cefaleias que preenchem
critérios com episódios e
apresentar cefaleias que
preenchem critérios com
episódios não vão
satisfazê-los => tratamento,
esquecimento…
● •Peça ao paciente para
descrever uma crise não tratada
e uma tratada.
● cefaleias primárias:
Caso clínico
Mulher, 52 anos, queixa-se de
cefaléia frontoparietal esquerda,
unilateral, em pontada, iniciada há 1
ano, intensidade moderada, com
episódios de náuseas, nega
fonofobia, mas tem apresentado
alguns episódios de fonofobia. Há
cinco meses, vem experimentando
dores mais intensas, tendo episódios
diários de dor, com duração de cerca
de até oito horas. Nega fatores
desencadeantese piora. Refere utilizar
analgésicos simples e AINES por pelo
menos 15 dias. Refere hipertensão
arterial sistêmica e diabetes mellitus
do tipo 2 há mais de 10 anos. Nega
outras doenças. Nega alergia à
medicação. Exame físico sem
alterações
● Unilateral
● Tem náuseas e vômitos
● Fonofobia
● Enxaqueca
● surgiu a 1 ano - 51 anos
● Aneurisma de cerebral média

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