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Esqueleto I e II

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Esqueleto:
Aula 19/10 (Vista em 21/10)
1) Cliente:
2) Crime, pena:
3) Ação penal:
4) Rito processual:
5) Sursis processual /ANPP:
6) Momento:
7) Peça:
8) Competência:
9) Teses:
10) Pedidos:
1) Cliente:
Anotar a parte defendida e a parte contrária.
Ex1.: 
Tício (Réu)
	MP (Autor)
Ex2.: queixa crime – Ação penal privada
	Tício (querelado)
	Maria (querelante)
Ex3.: Tício move em face de Maria
	Tício (queralente)
	Maria (querelada)
Ex4.: Ação penal pública – vítima é assistente de acusação.
	Tício (vítima)
	MP (autor)
	Maria (ré)
2) Crime, pena:
Anotar o crime imputado e sua respectiva pena com eventuais causas de aumento e diminuição.
A tese é diferente da constatação. Aqui vai o crime imputado e não o efetivamente praticado.
Ex1.: furto, 1 a 4 anos reclusão;
Ex2.: furto qualificado, 2 a 8 anos de reclusão;
Ex3.: feminicídio contra menor de 14 anos, 12 a 30 anos + 1/3 a ½;
Ex4.: furto tentado, 1 a 4 anos de reclusão – 1/3 a 2/3
3) Ação penal:
Identificar a ação penal aplicada ao crime imputado, de acordo com os seguintes passos:
1º passo: ver no próprio crime;
2º passo: ver nas disposições gerais;
3º passo: ver o art. 88 da Lei 9.099/95 e as súmulas 714 STF e 542 STJ
4º passo: Se não houver nada em contrário a ação é pública incondicionada. (não esta escrita no código, pois é a regra).
4) Rito processual:
Identificar o rito processual relativo ao crime imputado seguindo os seguintes passos:
1º passo: Júri – doloso x vida
2º passo: JECRIM – Sumaríssimo: IMPO (infração de menor potencial ofensivo – Pena máx. 2 anos)
3º passo: Especiais
	Funcionais: arts. 312 a 325
	Honra: arts. 138 a 140
	Propriedade imaterial: art. 184
Drogas: Lei 11343/06
4º passo: Sumário ou ordinário
	Sumário: Pena máx. 4 anos
Ordinário: Pena máx. 4 anos
Obs1.: nem toda lei especial tem rito especial.
Obs2.: A Lei Maria da Penha afasta a lei 9099/95. O rito não será sumaríssimo!!!
Testes:
Art. 122 – júri
Art. 123 – júri 
Art. 129 – JECRIM (rito sumaríssimo)
Art. 130 – JECRIM (rito sumaríssimo)
Art. 132 – Sumário
Art. 138 – JECRIM (rito sumaríssimo)
Art. 138 – calúnia praticada por marido contra mulher, ou seja, atraída pela Lei Maria da Penha.
Lei Maria da Penha afasta o sumaríssimo.
Rito especial de crime contra a honra
Calúnia Art. 138 (6m a 2 anos) em concurso com Difamação Art. 139 (3m a 1 ano) = 3 anos – não é JECRIM, logo, rito especial de crime contra honra.
Calúnia art. 138 contra funcionário público (+ 1/3) = não precisa fazer conta, pois já passou de 2 anos – Rito especial de crime contra a honra.
Art. 312 Peculato – (2 a 12 anos) – rito de funcionais especial.
Peculato culposo § 2º - (3 meses a 1 ano) – JECRIM 
Aula 20/10 (Vista em 22 e 23/outubro)
Esqueleto II (1/6)
Professora Orly
5) Sursis processual /ANPP:
Sursis (Suspensão Condicional do Processo – SCP)
- ANPP – art. 28-A, CPP
(excepciona o princípio da obrigatoriedade da ação pública, pois envolve o não oferecimento de denúncia pelo MP diante do cumprimento de certos requisitos e condições – pacote anticrime)
Momento: já houve investigação, mas não está no processo, pois esse é o objetivo, evitar a judicialização.
Cabimento:
a) Crime sem violência ou grave ameaça;
b) Pena MÍNIMA INFERIOR a 4 anos;
Obs.1: Art. 28-A, §1º, CPP:
§ 1º Para aferição da pena mínima cominada ao delito a que se refere o caput deste artigo, serão consideradas as causas de aumento e diminuição aplicáveis ao caso concreto. 
Conforme o § 1º do art. 28-A a verificação dessa pena mínima envolve causas de aumento e diminuição.
c) Confissão formal e circunstancial;
d) não ser o caso de arquivamento do IP;
MP decide nesse sentido.
e) Ser necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime;
Requisito mais complexo. Vai variar em cada caso
Art. 28-A, §2º:
I. Entre transação penal (juizado) e ANPP, a transação penal ganha. Se for oferecido transação penal, vá de transação.
II. Descaminho... formiguinha. Voltar. Casos insignificantes.
III. Não pode ter se beneficiado nos últimos 5 anos.
IV. Não cabe ANPP no caso de crimes contra mulher na perspectiva de gênero
Obs.2: Mesmo que preenchidos os requisitos do caput o ANPP não tem cabimento nos casos do §2º.
Obs.3: Nos termos do §14 se o MP recusar-se a fazer a proposta pode ser requerida a aplicação do art. 28. (O STF suspendeu cautelarmente o novo 28 e continua utilizando o anterior).
Obs.4: O acordo é feito entre o MP e o investigado e seu defensor designando-se audiência para sua homologação pelo juiz nos termos dos §§3º a 8º.
Mesmo o juiz sendo o responsável pela homologação, o acordo é entre MP e investigado. 
§7º: caso a adequação não seja feita, ou se o juiz entender que a proposta é ilegal, ele pode recusar esta homologação. 
§6º: Se homologar, o juiz da execução penal vai verificar.
§8º: Se recusar a homologação, devolve para o MP para dizer se vai arquivar ou se vai denunciar, se precisa de mais investigações.
§§12 e 13: Se fizer ANPP, não será reincidente, não será maus antecedentes (Só não pode ter outro por 5 anos). Cumprido integralmente o acordo, está extinta a punibilidade.
Obs.5: Conforme os §§12 e 13 o ANPP não configura antecedente ou reincidência, acarretando o seu cumprimento a extinção da punibilidade.
Obs.6: Conforme o §10, o descumprimento das condições gera a rescisão do acordo e o oferecimento da denúncia pelo MP.
Obs.7: Conforme o §11 o descumprimento do ANPP pode servir de justificativa para o não cabimento da Suspensão Condicional do Processo.
- Suspensão Condicional do Processo – art. 89, Lei 9099/95
Suspende o processo mediante condições.
É um benefício que pode ser concedido diante do preenchimento dos requisitos legais para que o processo seja suspenso durante um período de prova, após o qual cumpridas todas as condições a punibilidade é extinta, não configurando antecedente ou reincidência.
Obs.1: Esse benefício é uma mitigação ao Princípio da Indisponibilidade da ação penal pública.
Obs.2: Segundo entendimento do STJ, nos casos de ação privada a legitimidade para a proposta é do ofendido.
Requisitos:
a) Infração (crime ou contravenção) com pena mínima de até 1 ano, mesmo que não seja IMPO;
Súmula 243, STJ: O benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano. 
Súmula 723, STF: Não se admite a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano.
Obs.3: Conforme as súmulas 243 do STJ e 723 do STF, para a verificação da pena mínima devem ser considerados concurso de crimes e eventuais causas de aumento e diminuição.
Súmula 337, STJ: É cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva.
Obs.4: A súmula 337 do STJ permite a suspensão condicional do processo nos casos de desclassificação e procedência parcial.
b) Não estar sendo processado e não ter disso condenado por outro crime;
Não é outra contravenção; é processo... não basta ser investigado.
c) Presença dos demais requisitos para a suspensão condicional da pena (art. 77, CP);
Obs. 5: Esses demais requisitos referem-se às circunstâncias judiciais (art. 59, CP)
Obs.5: A despeito da ausência de previsão legal o STJ tem entendimento de que a suspensão do processo só pode ser concedida uma vez a cada 5 anos.
Obs.6: Conforme a súmula 696 do STF se o juiz verificar o cabimento do benefício, mas o MP recusar a fazer a proposta, os autos devem ser encaminhados ao procurador geral.
ATENÇÃO: em casos de Lei Maria da Penha não se aplica a SCP.
Obs.7: Conforme a súmula 536 do STJ esse benefício não é cabível nos casos de Lei Maria da Penha.
Obs.8: Durante o período de prova (2 a 4 anos), a prescrição fica suspensa conforme o §6º do art. 89.
Revogação do benefício pelo descumprimento:
a) Obrigatória, §3º
Podendo, não efetuar areparação dos danos ou ser processado por outro crime.
b) Facultativa, §4º
Obs.9: Caso o enunciado narre que esses benefícios eram cabíveis, mas que não foi feita a respectiva proposta, deve-se requerer a anulação do processo nos termos do art. 564, IV, CPP e o encaminhamento ao Ministério Público para que seja feita a respectiva proposta: SCP ou ANPP.
6) Momento processual:
Inicialmente, deve-se verificar se o caso está na fase pré-processual, durante o processo ou após o trânsito em julgado. Feito isso, deve-se verificar o exato momento para se descobrir a pela prática cabível.
7) Peça:
Deve-se anotar neste ponto, qual é a peça cabível e qual é o seu fundamento legal.
8) Competência:
Neste ponto, deve-se buscar o juiz competente para o endereçamento da peça ainda que se tenha que formular tese de incompetência

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