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CADERNO COMPLETO - SORRENTINO - FMU - 6º SEMESTRE

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AULA 1 - QUARTA - DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
Prof. Eduardo Sorrentino 
 
Citação 
 
Carta de ordem, é uma subespécie de citação. 
 
 
Bibliografia 
Flávio Augusto Monteiro de barro - DIREITO PENAL parte geral - depois de 2010. 
 
Paulo passeli Dir. Processual penal 
 
**Vicente Greco filho- Manual de processo penal 
 
Nenhuma prova é com consulta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 - PROCESSO PENAL 
REXTO 593.727 - VOTO DO RELATOR 
CAUSAS EXTINTAS DE PUNIBILIDADE 
PUNIBILIDADE X CULPABILIDADE 
PUNIBILIDADE - Punir 
CULPABILIDADE- Juízo de reprovação da conduta- único momento que olho para o autor. 
 
 
 
CRIME => Fato Típico=> Conduta, Resultado => Nexo Causal, Tipicidade 
(tipicidade objetiva, tipicidade subjetiva) => Dolo, Culpa. 
Antijurídico; 
Culpável. 
 
CONDUTA 
I. Conceito: É a Ação ou omissão humana voluntária e consciente dirigida a uma 
finalidade. 
 
II. Causas de Exclusão da Conduta: (Formando a palavra C H A) 
1. Coação física irresistível -> O coautor utiliza o corpo do coagido com emprego 
de força física para com ele praticar o crime. 
2. Hipnose e sonambulismo -> São situações em que não há conduta absoluta 
ausência da consciência. 
3. Ato reflexo -> São os movimentos corporais involuntários. Exemplo: a 
convulsão, a epilepsia. 
 
III. Classificação dos Crimes quanto a Conduta: 
Comissivos (Lei descreve uma ação) art.121, “matar”; art. 155 “subtrair”; art. 217 
“manter”; 
 Omissivos Próprios (Lei descreve uma omissão) art.135 “deixar de”; art. 244 
“deixar de”; art. 259” deixar de”. 
Omissivos Impróprios ou Comissivo por omissão (Lei descreve uma ação) na 
prática são praticados por omissão, quando quem se omite era “garante”) art. 121 por 
omissão; art. 155 por omissão, art. 217-A por omissão. 
“A” omitiu-se e “B” morreu=> Se o “A” não era garante, vai responder por omissão 
de socorro (omissivo próprio); Se o “A” era garante, vai responder por homicídio 
(omissivo impróprio). 
 
RESULTADO: 
Conceito: É a modificação do mundo exterior provocada pela conduta. 
Nem todo crime exige resultado para se consumar. 
Classificação dos crimes quanto ao resultado: 
MATERIAL – A lei prevê um resultado e exige que ele ocorra para que o crime se 
consuma. Exemplo: 121, matar. (Consuma com a morte). 
FORMAL – A lei prevê um resultado, mas não exige que ele ocorra para que o 
crime se consuma. Consuma com a conduta. Art. 159 “sequestrar” com fim de “obter”. 
(Consuma com sequestro, consuma-se com o verbo de ação) 
MERA CONDUTA – A lei não prevê qualquer resultado. Consuma com a conduta. 
Exemplo: art.150 “entra no domicilio alheio”. (Consuma com a entrada). 
 
 
NEXO CAUSAL: 
Conceito: É o elo que liga a conduta ao resultado. Nos crimes materiais exige-se 
além do resultado também o Nexo Causal. 
Teoria (art.13, CP) “Conditio Sine qua non” ou equivalência dos antecedentes 
causais. 
O resultado só é inimputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa, toda a ação 
ou omissão sem a qual não teria ocorrido o resultado (método de iluminação hipotética). 
Exceção (art. 13, inciso 1, CP): 
A Causa Superveniente Relativamente Independente – Exclui a imputação quando 
por si só tiver produzido o resultado. 
Trata-se de situação posterior a conduta, provocada por ela mas inteiramente 
imprevisível, ou seja, fora do desdobramento normal da situação. 
 
ANTIJURIDICO 
 
 
CULPÁVEL- capacidade de sofrer pena. 
Art.26 e 27 CP. 
Aspectos relevantes da culpabilidade 
01/05/2013 
O direito penal tem como um de seus postulados o princípio da culpabilidade, que, 
basicamente, consiste na inexistência de um delito[1] sem que o agente do fato tenha a 
possibilidade exigível de conduzir-se conforme o direito, não podendo ser penalmente 
responsabilizado quem não é culpável, em razão dos fundamentos que exporemos nas 
linhas que se seguem. 
O princípio da culpabilidade é o aspecto basilar da responsabilidade da pessoa 
humana por um fato típico e ilícito. E assim é porque o Direito Penal não pode punir, de 
igual forma, quem pratica fatos reprováveis e legítimos. 
Com efeito, bem leciona o professor Bitencourt (2003, p. 14): 
“(…) A culpabilidade, como fundamento da pena, refere-se ao fato de ser possível 
ou não a aplicação de uma pena ao autor de um fato típico e antijurídico, isto é, proibido 
pela lei penal. Para isso, exige-se a presença de uma serie de requisitos – capacidade de 
culpabilidade, consciência da ilicitude e exigibilidade da conduta – que constituem os 
elementos positivos específicos do conceito dogmático de culpabilidade. A ausência de 
qualquer desses elementos é suficiente para impedir a aplicação de uma sanção penal”. 
Destarte, como supramencionado, a culpabilidade, para ser aferida, deve preencher 
alguns requisitos. O agente, para ser culpável, deve ser imputável, ter potencial 
consciência da ilicitude e ser-lhe possível agir, no caso concreto, de forma diversa. 
Esmiuçando tais requisitos, temos que: 
 
a) IMPUTABILIDADE, numa interpretação a contrariu sensu do artigo 26 do 
Código Penal seria a o atributo do sujeito mentalmente são e desenvolvido, capaz de 
entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento, 
conforme bem explicou o professor Damásio de Jesus (2003, p. 469). 
 
 
Medida de segurança - para quem é imputável. Art.26 e 27 CP. 
b) Potencial consciência da ilicitude consiste, segundo Capez (2003, p. 301), no 
exame casuístico de que, no momento do fato, teria ou não o agente a possibilidade de 
saber que fazia algo errado ou injusto, conforme o meio social, sua cultura, intelecto, 
resistência emocial e psíquica, dentre outros fatores. 
 
c) EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA, conforme afirma Capez (2003, 
p. 303), é a expectativa social de um comportamento diverso do que foi adotado pelo 
agente. Só existe se a sociedade podia esperar do sujeito que pudesse atuar de outro modo. 
Portanto, sendo o fato típico e ilícito, bem como sendo o agente imputável, tendo 
potencial consciência da ilicitude e lhe sendo exigível agir de forma diversa, há 
configuração de um delito em todos os seus termos. 
Logo, a responsabilidade penal só incide caso não esteja excluída, de algum modo, 
a culpabilidade, já que está é intrinsecamente ligada a ideia de reprovação social, como 
bem explica GRECO (2010, p. 28): “Culpabilidade é o juízo de reprovação pessoal que 
se faz sobre a conduta ilícita do agente.” 
Deste modo, não há falar em culpabilidade caso o agente sofra de incapacidade 
absoluta, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto/retardado; seja 
menor de 18 anos; esteja completamente embriagado por caso fortuito/força maior; seja 
dependente químico, eis que nesses casos será considerado inimputável. 
No mesmo passo, não incide a culpabilidade no caso de impossibilidade de 
conhecimento do caráter ilícito da sua conduta. 
Não distinta é a ausência da culpabilidade, e consequentemente, da 
responsabilidade penal, quando não for possível exigir do agente conduta diversa da 
praticada, como no caso de coação moral irresistível e obediência hierárquica (de ordem 
aparentemente legal). 
Todavia, o princípio da culpabilidade possui uma segunda acepção. Ele não só 
fundamenta a pena, como a limita, consoante os critérios de reprovação social ao fato 
praticado, como explica o professor Bitencourt (2003, p. 14): 
“(…) A culpabilidade, como elemento da determinação ou medição da pena (…) 
funciona (…) como limite (da pena), impedindo que (esta) imposta aquém ou além da 
medida prevista pela própria idéia de culpabilidade, aliada, é claro, a outros critérios, 
como importância do bem jurídico, fins previstos etc.” 
Assim, a pena deve ser fixada de acordo com a reprovação social ao crime praticado 
naquele caso específico e não à gravidade do delito de forma abstrata. 
Em síntese, podemos afirmar que o princípio da culpabilidade implica na ausência 
de possibilidadede responsabilização objetiva pelo resultado; na responsabilização penal 
pelo fato e não pelo autor; e na limitação da pena à reprovação do fato praticado, podendo 
vir a ser excluída em caso de ausência de algum dos requisitos anteriormente elencados. 
 
 
CAUSAS EXTINTAS da PUNIBILIDADE 
 
A CF/88 PREVE AS EXCESSOES: 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do 
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à 
pena de reclusão, nos termos da lei; 
PREVISAO LEGAL - CP - ART 107 - ROL EXEMPLIFICATIVO 
 
DITADO: 
PUNIBILIDADE - CONSISTE NA POSSIBILIDADE JURÍDICA de aplicação de 
sanção penal pelo o Estado quando da prática por um indivíduo de uma conduta delitiva. 
 O poder punitivo estatal é indelegável e caso particular tente substituí -lo poderá 
ser responsabilizado criminalmente respondendo pelo o crime de exercício arbitrário das 
próprias razões. 
( art. 345 CP) 
 
Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora 
legítima, salvo quando a lei o permite: 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena 
correspondente à violência. 
Excepcionalmente quando a lei o permitir o particular poderá exerce o "jus 
puniendi" 
- (parte final do art.345 do CP). 
 
Obs: para o exercício do JUS PUNIENDI ou do direito de punir deve ser observado, 
notadamente o princípio da legalidade e também da anterioridade. 
 
Por outro lado, a PUNIBILIDADE exercida pelo o Estado encontra limitações 
denominadas causas extintivas da PUNIBILIDADE. 
 
Previsão legal - No código penal tanto na parte especial como na Geral e em 
legislações especiais. 
O momento para a ocorrência para as causas extintivas da PUNIBILIDADE pode 
ser tanto antes como depois do trânsito em julgado da condenação, conforme a causa que 
incidir. 
 
A partir da prática de um delito de um sujeito surgem para o Estado um “ JUS 
PUNIENDI". 
 
DELITO - CRIME 
 - CONTRAVENÇÃO 
 
Art. 1° - princípio da legalidade e interioridade. 
 
Art.111 do CP 
Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a 
correr: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
I - do dia em que o crime se consumou; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; (Redação 
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência; (Redação dada 
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
IV - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro 
civil, da data em que o fato se tornou conhecido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
V - nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste 
Código ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, 
salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal. (Redação dada pela Lei nº 
12.650, de 2012) 
Termo inicial da prescrição após a sentença condenatória irrecorrível 
 
EXCESSOES AS CAUSAS EXTINTIVAS - estão previstas na CF no art.5 ° XLII 
e seguintes. 
Efeitos penais de uma condenação- 
A própria condenação em sí. 
Efeitos extra-penais: perda de cargo, art.91 e 92. Maus antecedência e reincidência 
. 
REINCIDENCIA - verifica-se a reincidência quando o agente comete novo 
crime, depois de transitar em julgado a sentença - período depurador de até 5 anos. 
MAUS ANTECEDENTES- penas que passarão do prazo depurador de 5 anos. 
Art. 91 e 92 - LER. 
DITADO 
O reconhecimento da extinção da punibilidade gera o afastamento dos efeitos 
penais e (ou) extra-penais. 
EX: reincidência e maus antecedentes. 
Art.63 e 64. 
O cálculo da reincidência se inicia a partir do término do cumprimento da pena. 
SÚMULA 444 - STJ 
"É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar 
a pena-base” (Súmula 444/ STJ). 
 
 
 
DITADO: 
ESPECIES DE CAUSAS EXTINTIVAS EM ESPÉCIE 
1- MORTE DO AGENTE( art.107,I) - pode ser reconhecida em qualquer fase da 
percepção penal. 
Possui duas fases pré- processual ( investigações preliminares) e processual 
(judicial). Podendo ser reconhecida em ambas as fase. 
CRITÉRIO LEGAL: Para a morte é aquele extraído na lei n 9434/97 
(transplantes) reconhendo a morte cerebral. 
Cessa pois o efeito da pena é personalíssimo. 
DITADO : 
Considerando o caráter personalíssimo da pena, ela não poderá passar da pessoa do 
condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento dos bens 
( efeito extra-penal) ser estendida aos sucessores no limite do valor do patrimônio 
transferido. 
A prova da morte deve ser feita com a apresentação da certidão de óbito e será 
decretada a extinção pelo o juiz não se antes a manifestação do MP. 
PRISÃO 
 - PENA( SENTENÇA) - Condenado 
 - PROCESSUAL - emana de uma prisão preventiva, flagrante e 
temporária. 
 
 
PROCESSO PENAL AULA 03 – 13/03/2020 
 
Anistia 
É uma espécie de ato legislativo federal através do qual o Estado em razão de 
clemência política ou questão social esquece um fato criminoso, apagando assim os 
efeitos penais perdurando, contudo, os efeitos civis. 
- Art. 48,VIII, CF/88. 
 
OBS: A ANISTIA NAO PODE SER REVOGADA. 
 
Irretroatividade da lei penal- princípio constitucional 
 
Neste contexto o fundamento encontra amparo no princípio constitucional da 
irretroatividade da lei penal maléfica, salvo para beneficiar. 
 
NATUREZA JURIDICA DA DECISÃO QUE EXTINGUE A 
PUNIBILIDADE PELA A ANISTIA É DECLARATÓRIA. 
 
VEDAÇÃO DA ANISTIA.- nós termos do artigo 5º Inc. XLIII da CF o crime de 
tráfico, tortura e terrorismo( equiparados a hediondos e também os hediondos) são 
insuscetíveis a anistia. 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do 
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a 
prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os 
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e 
os que, podendo evitá-los, se omitirem; (Regulamento) 
 
 
 
 
Lei. 8072/90 – CRIMES HEDIONDOS 
§ 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro 
de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável 
por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. (Incluído 
pela Lei nº 11.464, de 2007) 
 
Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no 
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou 
tentados: (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº 7.210, de 1984) 
 
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de 
extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, 
incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal 
seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito 
nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força 
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra 
seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa 
condição; (Incluído pela Lei nº 13.142,de 2015 
 
(TEM MAIS) ♤ 
 
Quanto ao tráfico possui uma exceção no art. 33 da lei 11.343/06 "caput". 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, 
expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, 
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem 
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 
1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. 
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser 
reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, 
desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades 
criminosas nem integre organização criminosa. (Vide Resolução nº 5, de 2012) 
 
- PRIVILEGIADO - PARAG. 4°, Art. 33. 
 
O STF já julgou que o tráfico PRIVELIGIADO não é classificado como crime 
hediondo, com isto poderá ser apreciado com ANISTIA, GRAÇA ou INDULTO. 
 
CRIME COMUM - AQUELE QUE NAO É HEDIONDO, crimes comuns poderão 
ser apreciados pelo o indulto, GRAÇA ou anistia. 
 
Art. 33, PARÁGRAFO 2° - Regime aberto, em questão de réu primário. 
Reclusão e detenção 
 Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-
aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de 
transferência a regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
§ 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma 
progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e 
ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso: (Redação dada pela Lei 
nº 7.209, de 11.7.1984) 
 a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em 
regime fechado; 
 b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não 
exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto; 
 c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) 
anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto. 
 
DITADO - ATENÇÃO 
No caso específico do tráfico de drogas (equiparado a hediondo ) havendo a 
incidência do privilégio contigo no parágrafo 4° do art. 33, da LEI 11.343/06. 
A natureza hedionda é afastada conforme entendimento já firmado pelo o STF. 
Neste contexto passa a ter natureza de delito comum viabilizado a concessão da benéfice. 
 
LEI 6683 /79- Concedeu anistia aos que cometeram crimes políticos e eleitorais do 
período de 2 setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979. 
 
 
GRAÇA E INDULTO 
 
BENEFÍCIOS concedidos ou delegados pelo o presidente da República através de 
decreto presidencial ( ato administrativo). Atingi os efeitos penais ( exemplo: 
cumprimento de pena, antecedentes) subsistindo o crime, a condenação e seus efeitos 
secundários. 
 
Benefícios: extinção total da pena, diminuição ou comutação da sanção. 
 
Comutação- substituição da pena para uma pena mais branda. 
 
Indulto pleno- extinção da pena. 
 
Indulto parcial- diminuição ou comutação da pena. 
 
Qual os Requisitos para ser apreciado pela graça e indulto? 
- Pressuposto uma decisão condenatória. 
 
Obs: prisão pena e prisão processo * estudar. 
a) Prisão-pena: imposta depois do trânsito em julgado da sentença 
penal condenatória. Não tem natureza acautelatória, já que visa à satisfação da 
pretensão executória do Estado. 
b) Prisão sem pena (processual): tem natureza processual, e assegura 
o bom andamento da investigação e do processo penal, evitando, ainda, que o réu 
volte a cometer crimes, se solto. Deve satisfazer os requisitos do "fumus bonis 
juris" e "periculum in mora". Nela estão incluídas a prisão em flagrante; a prisão 
preventiva e a prisão temporária. 
 
DECISÕES PROVISÓRIAS 
- Flagrante, preventiva e provisória. 
FLAGRANTE 
O que é 
- É a prisão decretada durante o ato do crime, ou logo após o ocorrido. 
Prazo 
- Até 24 horas. 
Lei 
- Artigo 302 do Código de Processo Penal. 
Quando pode ser decretada 
- Quando o sujeito está cometendo a infração penal, ou acaba de cometê-la. 
Ordem judicial 
- Ordem judicial 
Quem pode decretar 
- Qualquer um pode decretar a prisão. 
 
PREVENTIVA 
O que é 
- Prisão utilizada tanto durante as investigações quanto no decorrer da ação penal, 
quando surgem provas que liguem o suspeito ao crime. 
Prazo 
- De quatro meses a um ano e seis meses. 
Lei 
 
- Artigo 312 do Código de Processo Penal. 
 
Quando pode ser decretada 
Quando o réu tiver sido condenado por outro crime doloso (com pena superior a 4 
anos); 
Se o caso envolver violência doméstica ou familiar; 
Quando houver dúvida sobre a identidade civil do sujeito e ele não fornecer 
informações suficientes; 
Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 
anos. 
Ordem judicial 
Necessita de ordem judicial. 
Quem pode decretar 
Ministério Público, querelante ou assistente, ou representação da autoridade 
policial. 
 
 
TEMPORÁRIA 
O que é 
Utilizada durante uma investigação, geralmente para que o Ministério Público ou 
a polícia colete provas. 
Prazo 
Cinco dias, podendo ser prorrogada por mais cinco. 
Lei 
Lei 7.960 /89. 
Quando pode ser decretada 
Quando for imprescindível para as investigações policiais; 
Quando o sujeito não possuir residência fixa ou não fornecer informações 
necessárias sobre sua identidade; 
Quando houver provas que liguem o suspeito a determinado crime, como 
homicídio, sequestro, roubo, estupro, tráfico de drogas entre outros. 
 
 
Ordem judicial 
Necessita de ordem judicial. 
Quem pode decretar 
Deve ser decretada por um magistrado, mediante requerimento do Ministério 
Público ou representação da autoridade policial. 
---------------------------- 
 
Pressuposto para a aplicação- é a existência de uma condenação penal com ou 
sem trânsito em julgado. 
 
É possível a graça ou INDULTO para o condenado provisória preso (sem trânsito 
em julgado)? 
Doutrina atual sim é possível, sob o fundamento: 
1) resolução 113 do CNJ; 
2)Art.2, PARAG.ÚNICO da LEP 7.210/84. 
Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo o 
Território Nacional, será exercida, no processo de execução, na conformidade desta Lei 
e do Código de Processo Penal . 
Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e ao 
condenado pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito à 
jurisdição ordinária. 
3) SÚMULA 716 DO STF. 
Súmula 716 
Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata 
de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença 
condenatória. 
Obs: A graça é individual, e pode ser requerida por iniciativa do próprio condenado. 
Do ministério público ou da autoridade administrativa nos termos do art.188 da 
LEP 7.210/84. 
O indulto por sua vez é coletivo e pode ser concedido de ofício sem provocação. 
 
 
Abolitio criminis 
Apaga o tipo penal. 
 
Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
 
I - pela morte do agente; 
II - pela anistia, graça ou indulto; 
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; 
IV - pela prescrição, decadência ou perempção; 
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação 
privada; 
VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; 
IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
 Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar 
crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
Conceito - trata dalei penal no tempo, ou seja, retroatividade de lei que não mais 
considera o fato ( lei penal incriminadora) como criminoso. 
Abolitio criminis recai sobre a figura criminosa, ou seja contra a própria lei. Não 
deve ser confundida com a ANISTIA que esquece o fato criminoso conservando a lei 
incriminadora. 
 
Perempção 
Umas das inúmeras causas extintivas da punibilidade somente das ações privadas 
que são as que se processam mediante QUEIXA, quando é omisso é ação pública. 
 
Neste caso o querelante é o (autor da ação) no qual ele é inerte e ocorrerá a extinção 
da ação contra o querelado Réu. 
 
Querelado ( réu) 
 
 
O prazo para propor a ação privada. 
 
Art.167 CP, 163. - SOMENTE MEDIANTE QUEIXA. - neste caso são 6 meses. 
Ação penal 
 Art. 167 - Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu parágrafo e do art. 164, 
somente se procede mediante queixa. 
Dano 
 Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: 
 Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
 Dano qualificado 
 Parágrafo único - Se o crime é cometido: 
 I - com violência à pessoa ou grave ameaça; 
 II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui 
crime mais grave 
 III - contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município 
ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou 
empresa concessionária de serviços públicos; (Redação dada pela Lei nº 13.531, 
de 2017) 
 IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima: 
 Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena 
correspondente à violência. 
 
 
 
Casos que vão gerar a perempção art.60 CPP. 
Pessoas habilitados para promoverem a ação cônjuge, ascendente, descendente e 
irmão . 
 
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á 
perempta a ação penal: 
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo 
durante 30 dias seguidos; 
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não 
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, 
qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; 
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer 
ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação 
nas alegações finais; 
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar 
sucessor. 
 
Art.806 do CPP 
Art. 806. 
Salvo o caso do art. 32, nas ações intentadas mediante queixa, nenhum ato ou 
diligência se realizará, sem que seja depositada em cartório a importância das custas. 
 
Na ação privada tem custas e está sujeito a perempção. 
 
É uma sanção imposta ao querelante inerte ou negligente que gera a extinção da 
punibilidade. 
 
Hipóteses: 
1- Quando iniciada a ação (deixar de dar andamento) durante 30 dias seguidos, regra 
de contagem de tempo(observada a regra do art. 10 do CP dominado com o art 798 do 
CPP). 
2- Quando falecendo o querelante ou sobrevindo sua capacidade não comparecer 
em juízo dentro do prazo de 60 dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo. 
Requisitos da queixa : 
Obs: neste caso se comparecer mais de uma pessoa (Do CADI) terá preferência o 
cônjuge, e seguinte posteriormente o ascendente e assim sucessivamente. 
3-Quando o querelante deixar de comparecer sem motivo justificado a qualquer ato 
do processo que deva estar presente ou quando nas alegações finais deixar de formular 
pedido condenatório. 
4- MP possui 5 dias para propor a ação penal pública para propor a ação. 
 
DECADENCIA - perda do direito de propor a ação por causa do prazo, para propor 
a ação 
 
Art.147 CPP - 6 meses contados a partir do conhecimento do fato para a 
propositura da ação. 
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio 
simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. 
Seqüestro e cárcere privado 
 
Questão de procedibilidade 
 
Decadência 
É a perda do direito de ação em decorrência da consumação do termo final " prazo" 
estabelecido na lei Para o oferecimento da queixa- CRIME ( hipóteses de ações privadas 
) ou a apresentação da representação (condição de procedibilidade nas ações públicas 
condicionadas a representação, vale ressaltar não exige forma específica. 
 
Representação não é PROMISSÓRIA não exige uma forma específica. 
 
A representação, contudo, é retratável até antes do oferecimento da denúncia. 
 
 
 
Art.41 CPP. 
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as 
suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa 
identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas. 
 
MP possui 5 dias para propor a ação penal pública para propor a ação. 
 
 
AULA 04- QUARTA - PROCESSO PENAL 
 
PUNIBILIDADE 
- conceito 
- previsão legal 
- limitações 
- temporal, territorial, modal 
 
CAUSAS EXTINTIVAS DE PUNIBILIDADE 
 
1- MORTE DO AGENTE 
2 - ANISTIA, GRAÇA OU INDULTO 
3- PEREMPCAO, DECADÊNCIA 
 
PRESCRIÇÃO 
- conceito 
- espécies 
 
 
A1 - 1 DE ABRIL - matéria: semana que antecede o dia primeiro. 
 
-------------------------- 
Anotações: 
 
Punibilidade- poder de punir do Estado é indelegável, podendo punir a pessoa 
que comete algum crime. 
 
JUS PUNIENDI- previsão legal no código penal na parte especial e geral. 
 
MP prazo impróprio, prazo da prescrição . 
 
Decadência possui 3 hipóteses no processo penal. 
DECADÊNCIA 
 
No Direito Penal, a decadência consiste na perda do direito de ação pelo ofendido, 
diante de sua inércia em razão do decurso do prazo fixado em Lei. 
O reconhecimento da decadência acarreta a extinção da punibilidade (art. 107, IV, 
do Código Penal). Logo, não significa que não há crime, mas sim que, se houvesse, ele 
não seria punível. 
Não se extingue o direito de punir – que pertence ao Estado –, mas apenas o 
direito de promover a queixa (ação penal privada) ou de oferecer a representação, no 
caso de ação penal pública condicionada. 
 
- O acusado se defende dos fatos narrados. 
 
PRESCRIÇÃO CONCEITO- é a perda em face do decurso do tempo do direito 
de o Estado punir ou executar uma punição já imposta. 
É a perda do direito ou da pretensão EXECUTIVA ou executória em ambos os 
casos atreladas ao tempo. 
 
Exceções- ART.5°, Inc. 42 e 43. 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do 
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à 
pena de reclusão, nos termos da lei; 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a 
prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os 
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e 
os que, podendo evitá-los, se omitirem; (Regulamento) 
PUNIR - direito de processar o indivíduo. 
 
 
EXECUTAR- perda do direito de prender o indivíduo. 
 
Atreladas com o tempo. 
Súmula Vinculante 24 
Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos 
I a IV, da Lei 8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo. 
 
DITADO- 
PRESCRIÇÃO- ESPÉCIES 
1- APP - se configura sempre antes do trânsito julgado da condenação, ou seja 
tem início na data do fato e se interrompe na data da publicação da condenação. 
Nesse contexto data do fato é sinônimo de termoinicial da APP. 
Que consiste em : 
1- do dia que o crime se consumou. 
No dia que o crime se consumou ou seja que percorreu todas as fases do inte 
criminis, COGITAÇÃO, PREPARAÇÃO, EXECUÇÃO, CONSUMAÇÃO e 
EXAURIMENTO,. 
 
Art .288 - exceção a regra da impunibilidade. 
 
 
Ressalvada a hipótese da súmula vinculante 24. 
Quando um crime se consuma ? 
Quando percorre todo o inte criminis. 
 
 
Inte criminis - 
 
COGITAÇÃO 
PREPARAÇÃO 
EXECUÇÃO 
CONSUMAÇÃO 
EXAURIMENTO 
 
- Crimes materiais até a consumação 
 
- crimes formais até o EXAURIMENTO. 
 
Ver súmula 711 do STF 
Súmula 711 
A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se 
a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. 
 
Permanência e continuidade? 
Permanência se de longa no tempo, continuidade forma de concurso de crime. 
 
Art. 69 – Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois 
ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de 
liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão 
e de detenção, executa-se primeiro aquela. 
 
§ 1º – Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena 
privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a 
substituição de que trata o art. 44 deste Código. 
 
§ 2º – Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá 
simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. – 
Código Penal (grifo meu). 
 
Art. 70 – Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou 
mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se 
iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. 
As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os 
crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo 
anterior. 
 
Parágrafo único – Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 
69 deste Código. – Código Penal (grifo meu). 
 
Art. 71 – Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois 
ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de 
execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação 
do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se 
diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. 
 
Parágrafo único – Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com 
violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os 
antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as 
circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se 
diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 
deste Código. – Código Penal (grifo meu). 
 
 
 
4 - hipótese- nós crimes de bigamia e nos de falsificação ou de alteração de 
assentamento do registro civil será da data em que o fato se tornou conhecido. 
 
 
Art.155 CP 
 
Teoria monista unitária. 
 
5° hipótese- nós crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes 
previstos no código penal ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 
18 anos, salvo se a este tempo já houver sido proposta ação penal( art.217-A CP - 
estupro de vulnerável) 
 
 
CAUSAS interruptivas da prescrição da pretensão punitiva 
 
Através da denúncia ou queixa crime- 
1- se inicia na data do fato interrompendo-se na data do recebimento na data da 
denuncia ou da queixa.( se inicia na data do Recebimento(despacho) ). 
 
Art. 109. 
A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 
1º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade 
cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). 
I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; 
II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a 
doze; 
III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a 
oito; 
IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a 
quatro; 
 
V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não 
excede a dois; 
VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada 
pela Lei nº 12.234, de 2010). 
 
PRESCRIÇÃO DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO 
Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos 
previstos para as privativas de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
Prescrição da pretensão punitiva 
2- publicação da sentença ou acórdão condenatório recorríveis 
Data da publicação das decisões. 
Obs: sentença absolutória não interrompe prazo prescricional . 
Atenção 
Posição majoritária acórdão confirmatório de sentença condenatória não é causa 
interruptiva, posição minoritária entende que é. 
DIR PROCESSO PENAL – 25/03/2020 
 
A1- SERÁ UM TRABALHO 
CRIME IMPRESCRETIVEL 
Art.5, Inc. 42 – CF 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do 
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à 
pena de reclusão, nos termos da lei; 
 
Perempção - art. 60 CPP 
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á 
perempta a ação penal: 
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do 
processo durante 30 dias seguidos; 
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não 
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) 
dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; 
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a 
qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de 
condenação nas alegações finais; 
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar 
sucessor. 
 
Decadência- 
1 hipótese- ação privada 
2 hipótese- incide no direito de representação- 6 meses a partir da autoria do fato. 
3- hipótese- ação subsidiária da pública- parag. Terceiro art. 100 CP. 
Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara 
privativa do ofendido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se 
o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal. (Redação dada pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
 
Art.171 - estelionato se realizá mediante representação, caso não se manifeste será 
extinta a punibilidade do estelionato. 
 
PRESCRIÇÃO- GERA A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. 
( Data do fato = termo inicial ) - início do prazo. 
 
(Matéria Nova) 
 
ADETRACAO ART.42 - Aquela que considera a pena provisória como pena 
efetivamente cumprida. 
 
Vamos supor que ele ficou preso por um 1 ano entre a preventiva e provisória. 
 
Ficou com a pena 4 anos, entretanto como cumpriu 1 ano entre a preventiva e 
provisória, resta-lhe mais 3 anos para cumprir. 
 
Sendo a Detração (art. 42, do Código Penal) o meio pelo qual o réu condenado 
terá um abatimento da sua pena privativa de liberdade, proporcional ao prazo a qual 
ficou encarcerado no decorrer do seu processo criminal. Importante esclarecermos aqui 
que toda prisão provisória será abarcada por tal instituto, podendo ser uma prisão 
especial, temporária, domiciliar ou até flagrante. Além, a doutrina comunga no sentido 
que paraa ocorrência da Detração não é necessário que se refira do mesmo fato (ou 
processo), tendo como indispensável que se trate de fato anterior à condenação. 
------------- 
Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória: […] 
 
§ 2º O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no 
Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de 
pena privativa de liberdade. 
--------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto 
ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de 
transferência a regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º - Considera-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima 
ou média; 
b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou 
estabelecimento similar; 
c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento 
adequado. 
§ 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma 
progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e 
ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso: (Redação dada pela 
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em 
regime fechado; 
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não 
exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto; 
c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, 
poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto. 
 
 
 
EXEMPLO 
crime de 8 anos e 6 meses hediondo- início: fechado. 
Exemplo: sendo hediondo, caso seja crime comum e tenha cumprindo 1 ano da 
pena em regime provisório, o condenado cumprirá em regime semi-aberto. 
 
Detração NÃO confundir as duas hipóteses 
 
- detracao- art.387 - não é progressão de regime. 
 
DITADO 
art.112 - CPP. 
OBS: o art.42 do CP trata da chamada detração analógica que não deve ser 
confundida com a detração prevista no 387, PARAG. SEGUNDO do CPP. 
Esta última tem a finalidade de também considerar o tempo de prisão processual 
(provisória) ou de medida de segurança, para fins de se estabelecer regime inicial de 
cumprimento de pena. 
Atenção não se trata de progressão de regime. 
Exemplo: determinada pessoa permaneceu presa provisoriamente durante 12 
meses (1 ano), fato constatado pelo o magistrado ao proferir a sentença. Ao proferir a 
decisão condenatória o juiz atento a este período, impõe uma sanção de 8 anos e 6 
meses de reclusão, no regime semiaberto, obs.: que caso não houvesse tal período a ser 
considerado o regime inicial seria o fechado. Nos termos do art. 33, PARAG.segundo 
do CP. 
 
------------------- 
 
Atenção: o tempo de prisão provisória não pode ser desprezado quer na pena 
privativa de liberdade quer na medida de segurança. 
 
Prazo: medida segurança, art.96 em diante CP - O prazo é de . 
 
SÚMULA 527 STJ. - Jurisprudência contra legis. 
"O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite 
máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado." 
Obs: Alteração do tempo máximo do cumprimento da pena privativa de liberdade. 
(30 anos para 40 anos) 
 
CAUSAS DE AUMENTO vem expressamente no tipo penal. 
 
Ver o art.68, PARAG. Primeiro do CP 
 
Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; 
em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as 
causas de diminuição e de aumento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
Parágrafo único - No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas 
na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, 
prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua. (Redação dada pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
 
Concurso material 
 
Por que agravantes e atenuantes não incidem no cálculo da prescrição. 
 
 
 
 
Atenção: 
As causas de aumento da parte geral devem ser aplicadas cumulativamente assim 
como as causas de diminuição. 
Por outro lado havendo a concorrência entre causas de aumento ou entre causas de 
diminuição da parte especial o juiz deverá aplicar um só aumento e/ou uma só 
diminuição devendo prevalecer a que mais aumente ou mais diminua. 
Exemplo de causa de aumento da parte geral art. 70 e 71 do CP. 
 
EXEMPLO 
CAUSA DE DIMINUICAO DA PARTE GERAL : ART.14- 2 ,PARAG. UNICO. 
Art. 14 - Diz-se o crime: 
 II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias 
alheias à vontade do agente. 
Pena de tentativa 
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena 
correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. 
 
DE AUMENTO PARTE GERAL: ART. 70 E 71. 
Concurso formal 
 
 Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou 
mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se 
iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. 
As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os 
crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo 
anterior.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra 
do art. 69 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 Crime continuado 
 
 Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica 
dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de 
execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação 
do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se 
diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. (Redação dada 
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos 
com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, 
os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e 
as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, 
se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 
deste Código. 
 
CAUSA DE AUMENTO PARTES ESPECIAL: ART.157, PARAG. SEGUNDO. 
Roubo 
 Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante 
grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido 
à impossibilidade de resistência: 
 
 Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: (Redação dada 
pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
 I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; 
 III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece 
tal circunstância. 
 IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado 
para outro Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 
 V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. 
(Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 
 VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, 
conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 VII - se a violência ou grave ameaça é exercidacom emprego de arma 
branca; 
 
CAUSA DE DIMINUIÇÃO PARTE ESPECIAL : ART 155 , PARAG. 
SEGUNDO. 
Furto 
 Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode 
substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar 
somente a pena de multa. 
 
Diante destes fatores elencados acima ao final a APP em abstrato deve ser 
calculada a seguinte forma pena máxima em abstrato da imputação mais máxima fração 
de causa de aumento menos a fração mínima de diminuição é igual ao total geral da 
APP em abstrato. 
 
CAUSAS interruptivas da PRESCRICAO - art.109 mostra os prazos 
prescricionais 
Prescrição antes de transitar em julgado a sentença 
 
 Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o 
disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de 
liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 
2010). 
 
 I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; 
 
 II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não 
excede a doze; 
 
 III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não 
excede a oito; 
 
 IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a 
quatro; 
 
 V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo 
superior, não excede a dois; 
 
 VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. 
(Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). 
 
 Prescrição das penas restritivas de direito 
 
 Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos 
prazos previstos para as privativas de liberdade. 
 
Marco inicial da APP a data do fato. 
 
HIPÓTESES - CAUSAS INTERRUPTIVAS DA PRESCRICAO 
 
1- data do recebimento da denúncia ou da queixa. - (com o recebimento se inicia 
um novo prazo) 
 
Obs: no exemplo de um furto simples cujo a pena máxima em abstrato é de 4 anos 
a APP é de 8 anos( art.109 CPP). 
A data do fato, no caso da consumação é o termo inicial da APP. Assim se inicia a 
contagem do prazo de 8 anos, que se interrompe na data do despacho que recebeu a 
inicial acusatória. 
Atenção: não é na data do oferecimento, mas sim da data do recebimento. Se o 
juiz não receber o prazo prescricional não está interrompido. 
 
2- Pronúncia- 
(PRÓXIMA AULA ) 
 
 
DIREITO PROCESSO PENAL – 01/04/2020 
 
Assuntos da avaliação e fórum de discussão – 
A1 - TEMA – TRABALHO INDIVIDUAL + 4 QUESTÕES (referente a 
pesquisa) 
-Professor passará os índices que devemos pesquisar; 
(Enviar via BlackBoard) 
 
A2 – SERÁ NO MESMO FORMATO DA A1 
 
PROCESSO X PROCEDIMENTO 
Processo é o instrumento para se conseguir a prestação jurisdicional, com uma 
sucessão de atos processuais específicos. Já procedimento é o modo pelo qual esses atos 
processuais devem ser cumpridos, ou seja, qual rito seguirão. 
 
(CONTINUAÇÃO) 
CAUSAS DE INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO 
2 - Pronúncia - 
DITADO: 
No procedimento especial do júri a decisão de pronúncia surge depois da data do 
recebimento da inicial acusatória como mais uma causa interruptiva da prescrição. 
A pronúncia constitui uma decisão, proferida pelo o juiz singular que manda o 
processo para a apreciação do júri. 
OBS: a decisão de pronúncia não julga o mérito e ela ocorrerá se Juiz se 
convencer da existência do crime e de indícios que o acusado tenha sido o autor do 
crime. 
OBS: Na decisão de pronúncia ocorre o juízo de prelibação ou de formação de 
acusação, isto porque não pode ocorrer pré-julgamento 
Sobre a pronúncia: 
1) Pode haver a despronúncia caso o tribunal . Por outro lado pode 
haver a impronuncia (art.413 e seguintes do CPP) que ocorre quando o juiz não 
se convence da existência do crime ou de indícios suficientes da autoria. 
(art.414CPP) 
OBS: Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade nova denúncia 
poderá ser formulada. (PROVA NOVA= é um elemento relativo ao fato 
criminoso que não constava no processo anterior e que surge alterando a 
convicção sobre a existência do crime ou autoria). 
Pesquisa (Migalhas ): 
A lei é clara ao dispor que a decisão confirmatória da pronúncia é causa 
interruptiva da prescrição, ou seja, o acórdão confirmatório da decisão de pronúncia, 
esse sim, interrompe o curso do prazo prescricional, enquanto que o acórdão que 
confirma uma sentença condenatória, seja confirmando-a integralmente, seja reduzindo 
ou aumentando a pena, ao meu sentir, não constitui marco interruptivo da prescrição por 
absoluta ausência de previsão legal 
Juízo de prelibação 
Juízo de prelibação é o exame de admissibilidade realizado nos recursos, antes do 
juízo de seu mérito. É a aferição do preenchimento dos pressupostos recursais por parte 
do impetrante. Preenchidos os requisitos, o recurso é admitido. 
Absolvição Sumaria o juiz pode absolver sumariamente, art.415 do CPP . 
DESCLASSIFICAÇÃO - ocorre quando o juiz se convence da existência de 
crime diferente do acusado inicialmente, ou seja, que não seja competência do júri não 
crime doloso contra a vida. 
 
Art. 413. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da 
materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de 
participação. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 
§ 1o A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do 
fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz 
declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as 
circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena. (Incluído pela Lei 
nº 11.689, de 2008) 
 
§ 2o Se o crime for afiançável, o juiz arbitrará o valor da fiança para a concessão 
ou manutenção da liberdade provisória. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 
§ 3o O juiz decidirá, motivadamente, no caso de manutenção, revogação ou 
substituição da prisão ou medida restritiva de liberdade anteriormente decretada e, 
tratando-se de acusado solto, sobre a necessidade da decretação da prisão ou imposição 
de quaisquer das medidas previstas no Título IX do Livro I deste Código. 
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 
Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de 
indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, 
impronunciará o acusado. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser 
formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova. (Incluído pela Lei nº 
11.689, de 2008) 
 
Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando: 
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 
I – provada a inexistência do fato; (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 
2008) 
 
II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato; (Redação dada pela Lei 
nº 11.689, de 2008) 
 
III – o fato não constituir infração penal; (Redação dada pela Lei nº 11.689, 
de 2008) 
 
IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. 
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao 
caso de inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 – Código Penal, salvo quando esta for a única tese defensiva. 
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 
( 5 hipóteses ) Sendo elas: 
1-Pronúncia 
2- Despronúncia 
3- Impronúncia 
4- Absolvição Sumaria 
5- DESCLASSIFICAÇÃO 
 
PRÓXIMA CAUSAINTERRUPTIVA DA PRESCRIÇÃO 
Esta causa incide na PPE, a última causa interruptiva é a reincidência. 
63,64 do CP. 
 3 - REINCIDÊNCIA 
 
 Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, 
depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha 
condenado por crime anterior. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 Art. 64 - Para efeito de reincidência: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
 I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou 
extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 
(cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, 
se não ocorrer revogação; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 II - não se consideram os crimes militares próprios e políticos.(Redação dada 
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
Observações gerais: Na hipótese de concurso de crimes a prescrição deve ser 
calculada em relação a cada um dos delitos imputados. 
Hipóteses de concurso de crimes: Concurso formal, material e crime continuado. 
CAUSAS SUSPENSIVAS DA PRESCRIÇÃO – 
HIPÓTESES 
1- Quando o acusado citado por edital não comparece em juízo 
em nem constitui defensor para representa-lo ( Essa é a chamada suspeição 
do 366 do CPP). 
 
“Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem 
constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo 
prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das 
provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, 
nos termos do disposto no art. 312.” 
 
A citação por edital ocorre quando o acusado estiver em Lins. Assim 
decorrido o prazo do edital nos termos do art.364 do CPP o juiz decretará 
a suspeição do processo e do curso da prescrição. 
Por quanto tempo este processo pode ficar suspenso? 
R: é regulado o prazo máximo da pena cominada. Ex: Furto que o 
prazo pode ser suspenso por 8 anos. 
Decorrido o prazo de 8 anos da prescrição ele julga extinta a 
punibilidade. 
ATENÇÃO: O prazo da suspenção da prescrição é regulado pela a 
pena cominada( SUMULA 415 STJ). 
 
Súmula 415 - O período de suspensão do prazo prescricional é 
regulado pelo máximo da pena cominada. (Súmula 415, TERCEIRA 
SEÇÃO, julgado em 09/12/2009, DJe 16/12/2009) 
 
Anota o prazo máximo da pena é regulado pelo o máximo da pena 
cominada. 
 
Formula: Diante do máximo da pena cominada deve-se ir até tabela 
do art.109 do CP e lá verificar o prazo máximo de suspensão. O período de 
suspensão não deve ser computado para fins de cálculos prescricional. 
Exemplo: Denúncia recebida por furto tendo processo civil suspenso 
nos termos do art.366 do CPP, um ano depois e assim permaneceu por 5 
anos quando então foi revogada a suspensão. Considerando a prescrição 
em abstrato de 8 anos após a revogação da suspensão, deve transcorrer 
mais 7 anos para que seja julgada extinta a punibilidade do acusado pela 
PPP. 
 
Art. 364. No caso do artigo anterior, no I, o prazo será fixado pelo juiz 
entre 15 (quinze) e 90 (noventa) dias, de acordo com as circunstâncias, e, no 
caso de no II, o prazo será de trinta dias. 
 
Art. 366 CPP - DITADO 
Nesse contexto o calculo deve obedecer a seguinte regra o prazo 
decorrido entre os marcos interruptivos menos o período de suspenção. 
DIREITO PROCESSO PENAL – 08/04/2020 
 
Atividade de Processo Penal – 
Com fundamento legal (citar ementa e doutrina), professor será muito criterioso. 
Formatação regras da ABNT. 
Responder em forma de texto. 
PRAZO- A1 : 15/04 
2-SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO 
Prevista nos termos do art. 89 da lei 9.099/95, diversamente em que ocorre no 
cálculo na hipótese do art. 366 CPP a suspensão do art. 89, poderá ser de 2 a 4 anos não 
se sujeitando aos prazos previstos no art.109 CP tão pouco ao disposto na Súmula 415 
do STJ. 
Interrompe – reinicia ( do zero) 
Suspense - retoma 
 
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um 
ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, 
poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não 
esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os 
demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código 
Penal). 
 
 § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, 
recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de 
prova, sob as seguintes condições: 
 
 I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; 
 
 II - proibição de freqüentar determinados lugares; 
 
 III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do 
Juiz; 
 
 IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para 
informar e justificar suas atividades. 
 
 § 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a 
suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado. 
 
 § 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a 
ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do 
dano. 
 
 § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no 
curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. 
 
 § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade. 
 
 § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo. 
 
 § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo 
prosseguirá em seus ulteriores termos. 
 
 
3- Causa suspensiva – Enquanto não resolvida em outro processo questão 
prejudicial dentre as previstas nos arts. 92 e 93 CPP 
Art. 92. Aplicam-se subsidiariamente as disposições dos Códigos Penal e de 
Processo Penal, no que não forem incompatíveis com esta Lei. 
 
Capítulo IV 
 
Disposições Finais Comuns 
 
 Art. 93. Lei Estadual disporá sobre o Sistema de Juizados Especiais Cíveis e 
Criminais, sua organização, composição e competência. 
 
4-Hipotese – Enquanto o agente cumprir pena no estrangeiro 
Período da Suspensão pega o máximo da pena e vai no art.109 do CP. 
 
Cálculo da prescrição com sabe na pena concretizada (INCOMCRETO) 
Na sentença condenatória – terá a pena concretizada. 
https://leoervatti.jusbrasil.com.br/artigos/520800547/esquema-pratico-para-o-
calculo-da-prescricao-punitiva-e-executoria 
 
PESQUISA : 
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA pela Pena em CONCRETO 
(PRESCRIÇÃO RETROATIVA): 
Vídeo aula : https://www.youtube.com/watch?v=JyBJIEwPUB8 
Quanto mais reprovável a conduta, maior o prazo prescricional. Em um primeiro 
momento, não havendo julgamento do réu, não sabemos qual o grau de reprovabilidade 
de sua conduta. Assim, desta forma, avaliamos a pena mais alta possível para calcular o 
prazo de prescrição. Ainda não temos a pena em concreto, por isso partimos da pior 
hipótese. 
 
Após a sentença condenatória, já temos um grau de reprovabilidade da conduta. A 
pena, que tinha uma pena em abstrato, com a sentença condenatória, passa a ter uma 
pena concretizada, calculada com o sistema trifásico. 
 
https://leoervatti.jusbrasil.com.br/artigos/520800547/esquema-pratico-para-o-calculo-da-prescricao-punitiva-e-executoria
https://leoervatti.jusbrasil.com.br/artigos/520800547/esquema-pratico-para-o-calculo-da-prescricao-punitiva-e-executoria
A Partir da Pena em concreto (que geralmente acontece com o trânsito em julgado 
para acusação) pode ocorrer que tenhamos que REVER a contagem até o momento do 
recebimento da denúncia e verificar se houve a prescrição. 
 
Ex: Crime de Roubo – Sentença condenatória (recorrível) de 4 anos. 
 
Consumação < 8 anos>Recebimento da denúncia < 9 anos >Sentença 
condenatória recorrível 
 
OBS: Falamos em “SENTENÇA EM TRÂNSITO EM JULGADO PARA A 
ACUSAÇÃO” quando a acusação NÃO RECORRE e SÓ a defesa RECORRE – 
proibição da reformatio em pejus – Pena não poderá ser agravada em 2a Instância. 
 
(No nosso exemplo - Roubo) Agora, o prazo de prescrição será contado pelo 
prazo de 4 anos (cujo prazo prescricional – TABELA – é de 8 anos). 
 
Consumação < 8 anos >Recebimento da denúncia < 9 anos >Sentença 
condenatória recorrível 
 
Como o tempo decorrido foi de 9 anos, o crime de roubo, neste caso, onde a 
houve a sentença com trânsito em julgado para acusação de 4 anos (Prescrição de 8 
ANOS), SERÁ CONSIDERADO PRESCRITO. 
 
PASSO 8) Verificar se houve a PRESCRIÇÃO RETROATIVA. 
 
Com a SENTENÇA CONDENATÓRIA, caso haja TRÂNSITO EM JULGADO 
PARA A ACUSAÇÃO, observar se a pena em concreto altera o prazo prescricional, e, 
caso altere, calcular a nova prescrição pela pena em concreto de foram retroativa, 
respeitando as causas de interrupção. 
 
OBS: NÃO CONSIDERAR o período anterior ao recebimento da denúncia. 
 
Deveremos voltar ao tempo até (NO MÁXIMO) o momento do recebimento da 
denúncia e verificar se houve a prescrição com o NOVO PRAZO EM CONCRETO 
(PASSO 8 das regras do cálculo da prescrição) 
 
Ex2: Crime de Roubo – Sentença condenatória (recorrível) de 4 anos. 
 
Consumação < 8 anos >Recebimento da denúncia < 7 anos >Sentença 
condenatória recorrível 
 
Como o tempo decorrido foi de 7 anos, o crime de roubo, neste caso, onde a 
houve a sentença com trânsito em julgado para acusação de 4 anos (Prescrição de 8 
ANOS), NÃO SERÁ CONSIDERADO PRESCRITO. 
 
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE: 
PASSO 9) Verificar se houve a PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. 
 
Não ocorrendo a PRESCRIÇÃO RETROATIVA, o processo segue seu curso 
normal, No entanto, o prazo prescricional pela pena em concreto deve ser observado da 
decisão em que ocorreu o TRÂNSITO EM JULGADO PARA ACUSAÇÃO em diante, 
caso esse prazo seja ultrapassado, teremos a PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. 
 
 
Caso a PRESCRIÇÃO RETROATIVA não tenha acontecido, a verificação da 
prescrição deverá ser avaliada em algum momento após a sentença transitada em 
julgada para acusação. A partir deste momento, a Prescrição verificada é chamada de 
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. 
DITADO: 
A partir da imposição de uma pena, ou seja de uma sanção concretizada na 
sentença, uma vez ausente o recurso da acusação (Transito em julgado para a acusação) 
ou ainda que tenha recorrido, mas o recurso ainda não tenha sido provido a base de 
cálculo para a prescrição passa a ser apenas a imposta na sentença. Importante observar 
que o resultado obtido diante com essa base de cálculo incomcreta passa a ser o novo 
prazo prescricional. Neste contexto essa nova analise não poderá abranger o período 
entre a data do fato e a data do recebimento da inicial acusatória. 
Salvo se na data do fato for considerada até 04 de maio de 2010, hipótese em que 
então analise nesses moldes especificados poderá retroagir em data anterior ao 
recebimento da inicial acusatória( entre a data do fato e data do recebimento da inicial) . 
Obs: Publicada a sentença condenatória surge então um novo termo inicial para o 
calculo prescricional. Havendo recurso defensivo, ausente recurso da acusação, ou 
tendo havido mais não provido, se apena for reduzida ela passará a ser nova base de 
calculo para analise da prescrição a ser verificada se ocorreu, considerando-se um novo 
prazo entre a data do recebimento da denúncia e a publicação da sentença condenatória 
ou entre a data da publicação condenatória até a data do transito em julgado (acordão). 
Outra hipótese sentença condenatória publicada com hipótese de possibilidade de 
prescrição considerando a sanção imposta. Todavia em decorrência de recurso 
acusatório, buscando a majoração da pena o apelo é provido afastando assim diante da 
nova quantidade de pena imposta (MAIOR) a possibilidade do reconhecimento da 
prescrição. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
PROF. SORRENTINO 
APS - DIREITO PROCESSUAL PENAL – 6º SEMESTRE 2020.1 
PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O PROCESSO PENAL 
 
 
1) PRINCÍPIO: mencionar qual princípio irá tratar (o aluno deverá pesquisar 
no mínimo 10 princípios dentre os relacionados a seguir: ampla defesa; contraditório, 
identidade física do juiz; presunção de inocência; favor rei; non reformatio in pejus; 
reformatio in mellius; razoável duração do processo; juiz natural; promotor natural; 
legalidade; anterioridade; princípio acusatório; princípio da motivação das decisões 
judiciais; princípio do sigilo das votações no Tribunal do Júri; provas ilícitas 
(vedação); proporcionalidade; razoabilidade; individualização da pena. 
2) LEITURA DO ACÓRDÃO - mencionar de qual Tribunal provém a decisão 
(STF/ STJ ou TJ) – n.º inserir o número do Acórdão 
 
3) EMENTA: no campo de pesquisa de jurisprudência, especificamente, nos 
sites dos Tribunais Superiores (STF e STJ) que estiver consultando acessar o 
campo “ementa sem formatação” ou “resultado sem formatação”, após copiar e colar 
neste espaço. 
 
4) NO ESPAÇO ABAIXO, ELABORAR TEXTO DESCRITIVO, APÓS 
A LEITURA DO ACÓRDÃO, SOBRE O PRINCÍPIO QUE FOI TRATADO NO 
JULGAMENTO. (no texto deve conter a conceituação do princípio). 
OBS: AS DECISÕES PODEM SER RECONHECENDO OU NÃO A 
VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO. 
 
Ex.: o julgado acima tratou do princípio constitucional da ampla defesa. Tal 
princípio consistem em ser garantido ao réu o direito de ............................ No caso, o 
recurso defensivo, de acusado da prática de furto simples, objetivou o reconhecimento da 
violação do direito de apresentação de resposta à acusação, por não ter sido observado o 
prazo legal para a defesa. A importância da resposta à acusação no processo penal consiste 
em garantir o direito de ............................................................... 
 
5) CONCLUSÃO 
Aqui o aluno deve, com suas próprias palavras, discorrer sobre a importância da 
observância do princípio tratado e, independentemente da decisão proferida, qual a sua 
visão sobre o julgado. (se foi acertada ou não). 
 
Diretrizes para a confecção da da APS 
1) observar estritamente a ordem dos tópicos e o formato do modelo enviado a 
seguir (no próximo aviso) 
2) todos devem confeccionar o trabalho utilizando fonte 12, "arial" ou "times new 
roman", com espaço 1,5; 
3) todos devem observar o prazo para a postagem, que consta na plataforma. 
4) não serão aceitos trabalhos por e-mail e fora do prazo, já previamente estipulado 
no sistema 
5) somente serão analisados os trabalhos postados no ambiente virtual destinado 
para tal finalidade. 
6)Mínimo 20 PÁGINAS. 
7) O PRINCIPIO DEVE SER O TEMA DO RECURSO 
 
Prof. Eduardo Sorrentino de Alcântara 
 
 
OBS: Ficar atento no relatório dos acórdãos, ementa sem formatação. 
 
AULA DE HOJE: INVESTIGAÇÕES PRELIMINARES 
 
1) Fase inquisitiva – não é observado o contraditório, mas é observada 
a ampla defesa. 
2) Fase do processo de conhecimento 
3) 
Ampla defesa direito de ser defendido é a irrenunciabilidade do direito de defesa 
(DEFESA TECNICA). 
DITADO: 
A fase de investigações preliminares integra dentro dos sistemas processuais, o 
chamado sistema inquisitivo, caracterizado como sendo da primeira fase da percepção 
penal. 
Observação: Os sistemas processuais se subdividem em inquisitivo e acusatório. 
Inquisitivo guarda relação com a fase de investigações preliminares enquanto o 
acusatório guarda relação com a fase judicial. 
A natureza jurídica da investigação preliminar é complexa, por que nesta 
investigação preliminar são praticados atos administrativos e judiciais, ou seja, mesmo 
no inquérito policial por exemplo também pode haver ato jurisdicional mediante 
intervenção do juiz. 
(DECRETAÇÃO DA PREVENTIVA MEDIANTE REQUERIMENTO DO MP 
OU REPRESENTAÇÃODA AUTORIDADE JUDICIAL) 
Valido ressaltar que a investigação preliminar é um procedimento administrativo 
pré-processual, considerada na fase preparatória do processo penal. É procedimento 
administrativo porque fica a cargo ou da responsabilidade de órgão que não pertence ao 
judiciário sendo que o responsável pela condução do procedimento não possui poder 
jurisdicional (que é inerente aos magistrados). 
 
Fundamento para a existência da investigação preliminar 
1-Evitar acusações infundadas, ou seja, funciona como um filtro processual; 
2- Busca do fato oculto a partir da noticia criminis (Notitia criminis); 
3-Função simbólica ou abstrato, contribuindo para garantir uma tranquilidade 
social; 
(Evitar acusações infundadas) 
Investigação preliminar POLICIAL: (Inquérito policial) 
Características 
1-Documento escrito – art.9 do CP 
2- Instrumental – apurado pelo o Estado 
3-Dispensável 
4-Inquisitivo – Contraditório(diferido) e ampla defesa 
Art. 155 CPP 
5- Informativo – busca informações quanto aos elementos de formação. 
6- Indisponível 
7-Liberdade de atuação; 
 
DITADO 
Características do inquérito policial. 
1-SER ESCRITO, sem prejuízo da produção de provas através de recursos 
audiovisuais (art.9 e 405,parag. Primeiro, do cpp) 
2-INSTRUMENTALIDADE , considerando que é um instrumento utilizado pelo 
o Estado para apurar a autoria e a prova do crime. 
Obs: os atos praticas em inquérito policial possuem presunção de veracidade, 
relativa considerando o teor do art. 155 do CPP. Dai ser imprescindível mesmo nos 
casos de ação privada nos casos de ação privada, que tenham prova pré construída 
produzida pelo o querelante, que se postule ou que se faça um requerimento de 
instauração de inquérito policial para a apuração dos fatos. 
 
3-SER DISPENSÁVEL 
DIREITO PROC. PENAL 
AULA ONLINE 7 
29/04/2020 
 
PARA PROVA – Ler 593.727 STF – Rextr 
 
 
Diferença entre Processo e Procedimento 
Processo é o instrumento, ato pelo qual o Estado exerce o jus puniendi 
Procedimento é rito. É ato ordenado dentro do processo, procedimentos específicos. 
Processo está ligado com o princípio da instrumentalidade. O Direito Processual 
Penal não tem poder coercitivo direto. 
Procedimento Ordinário, sumário e sumaríssimo. 
 
DITADO – Processo e Procedimento 
 
Processo 
Processo é o meio pelo qual o Estado exerce o jus puniendi. Ele é o instrumento 
que garante a aplicação do direito material, uma vez que o Direito Penal (Direito Material) 
não possui poder de coerção direto. 
 
Procedimento 
São atos praticados dentro do processo, ordenados, em sequência, tudo com base 
nos princípios constitucionais processuais. Procedimento, portanto, é rito. 
Nesse contexto, o procedimento poderá ser comum ou especial. 
 
- Comum 
A todos os processos, o rito/procedimento adotado será o comum, salvo disposição 
expressa em contrário prevista no código ou em lei especial. 
 
Exemplo de exceções: Procedimento especial do Júri; procedimento dos crimes 
contra a honra; Procedimento da lei de drogas. 
 
Por sua vez, o procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo. A 
adoção de um deles terá como base a sanção máxima prevista, sendo: 
I – Comum Ordinário: Quando a sanção máxima do crime imputado for igual ou 
superior a quatro anos; 
 
II – Comum sumário: Sanção máxima inferior a quatro anos; 
 
III – Comum sumaríssimo: para infrações de menor potencial ofensivo, ou seja, 
cuja pena máxima não seja superior a dois anos, e também as contravenções penais. 
 
Diferença entre crime e contravenção: Se mencionar prisão simples no preceito 
secundário, é contravenção penal. 
 
- Especial 
 
AÇÃO PENAL 
A legitimidade classifica a ação penal. 
DITADO – O direito de ação, considerando a proibição da justiça privada surge a 
partir desse conceito direto (...) e a existência de uma pretensão (exercer a coerção do 
direito penal), observando-se a instrumentalidade. Assim, o direito de propor a ação penal 
exige a observância de três condições: 
 
I – Legitimidade: É quem está autorizado a demandar no processo penal. 
Ordinariamente a legitimidade é do Ministério Público. A ação será movida pelo 
Ministério Público dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido ou 
requisição do ministro da Justiça (Art. 100, §1º CP). 
Excepcionalmente/Extraordinariamente, a legitimação/legitimidade para propor a 
ação penal, será de iniciativa privada, hipótese em que a lei expressamente autorizará. 
Obs.: Nesse caso, o tipo penal imputado expressamente mencionará “somente se 
procede mediante queixa”. 
Outra hipótese de exceção é a ação privada subsidiária da pública. Tipificação 
destas duas hipóteses estão no Art. 100, §2º e 3º do CP) 
Nesse contexto, a legitimidade classifica a ação penal (pública, privada e a 
subsidiária da pública). 
 
NOTA – Se o artigo fala “se procede mediante queixa”, a legitimidade é ao 
particular, queixa crime, se não fala nada, é legitimidade do Ministério Público, sendo a 
peça a denúncia. 
 
II – Interesse: Elementos comprobatórios mínimos. Justa causa. 
Para se ter justa causa: 
Devemos analisar a existência: 
- Real de um fato – Provar que o fato ocorreu; 
- Provar autoria 
 
DITADO – Interesse é sinônimo de justa causa, que, se não estiver presente, resulta 
na rejeição da inicial. 
São elementos que compõem a justa causa: 
- Prova da existência de um fato; 
- Indícios de autoria; 
- Enquadramento na tipicidade normativa (fato típico, antijurídico ou culpável). 
 
NOTA - Rejeitada a inicial por falta de justa causa, surgindo um fato novo, nova 
ação poderá ser proposta, desde que não tenha corrido a prescrição ou a decadência. 
 
- Possibilidade jurídica do pedido 
A sanção postulada deve estar prevista em lei. 
Se impõe uma pena que não está na lei, viola-se o princípio da legalidade. Não há 
crime sem fato que o defina. 
 
Próxima aula: 
Classificação das ações penais e avaliação (10 questões). 
Direito Processo Penal – 29-04-2020 
Leitura do Recurso Extraordinário 593.727 
- Garante ao Ministério Público o direito de investigação; 
PROCESSO X PROCEDIMENTO: DIFERENÇA: 
Processo é o instrumento para se conseguir a prestação jurisdicional, com uma 
sucessão de atos processuais específicos. Já procedimento (RITO) é o modo pelo qual 
esses atos processuais devem ser cumpridos, ou seja, qual rito seguirão. 
A finalidade do processo é buscar a verdade o princípio que rege é princípio da 
instrumentalidade. 
DITADO: 
Processo e procedimento: 
Processo – é o meio pelo qual o Estado exerce o jus puniendi ele é o instrumento 
que garante a aplicação do direito material, uma vez que que o direito penal ( direito 
material) não possui poder de coerção direto. 
Procedimento – São atos praticados dentro do processo, ordenados, em sequência, 
tudo com base nos princípios constitucionais processuais. 
Procedimento portanto é rito. 
Neste contexto o procedimento pode ser comum ou especial. 
A todos os processos o procedimento adotado será o comum, salvo disposição 
expressa em contrário prevista no código ou em lei especial ( EXEMPLO: 
Procedimento especial do júri; Procedimentos dos crimes contra a Honra; Procedimento 
da lei de drogas). 
Por sua vez o procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo. 
A adoção de um deles terá como base a sanção máxima prevista, sendo: 
1- (COMUM) Ordinário, quando a sanção máxima do crime imputado 
for igual ou superior a 4 anos; 
2- Comum Sumário, sanção máxima inferior a 4 anos 
3- (Comum) Sumaríssimo - Para infrações de menor potencial 
ofensivo, pena máxima não superior a 2 anos e também as contravenções 
penais; 
 
o que é o direito de ação? 
R: É o direito subjetivo público, é o próprio direito de pedir a tutela 
jurisdicional, de solicitar ao Estado-Juiz o exercício do poder jurisdicional. 
 
DITADO 
AÇÃO PENAL 
 
O direito de ação, considerando

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