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Interações químicas entre os dentes e fluídos

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Interações químicasInterações químicas
→ As transformações que os dentes sofrem quando expostos na
cavidade bucal estão intrinsicamente relacionadas com a composição
química dos tecidos mineralizados que compõem a estrutura dental
(esmalte, dentina, cemento). O majoritário componente orgânico desses
tecidos, principalmente hidroxiopatita, garante a possibilidade de trocas
iônicas com fluídos bucais, que determinam se o dente irá ganhar
minerais, perder, ou permanecer em equilíbrio, sem alteração mineral.
Introdução Propriedades dos dentes
Esmalte= 320kg/mm2;
Den/Cem= 40kg/mm2;
Inversamente proporcional ao pH; 
Esmalte= a semipermeável ; 
Dentina: altamente permeável
→Dureza:
→Solubilidade:
→Permeabilidade:
→Adsorção: Carga eletropositiva= atrai peptídeos salivares
eletronegativos, formando a película adquirida. 
AULA 10
Fluoreto
Estrutura que reveste a coroa do dente; 
Sua composição de 95% de minerais o leva a se comportar como
um material biológico que responde às alterações dos fluídos bucais
que aumentam ou diminuem a solubilidade dos minerais apatíticos,
com as oscilações de pH; 
Formado por hidroxiapatita (cálcio +fosfato); 
Responsável por "proteger" o dente e serve como barreira da
dentina e polpa.
→Esmalte: peptídeos oriundos da degradação da amelogenina e
enamelina;
→Dentina/Cemento: os cristais de hidroxiapatita estão entremeados
por uma rede de fibras de colageno tipo I; sua composição engloba
proteínas não colagenicas e lipídeos;
→Apresenta 70% de material inorgânico em suas composição; -Absorve
impactos externos da mastigação.
Composição inorgânica dos dentes
Saliva
Composição orgânica dos dentes
Longos e finos;
Densamente justapostos; 
Menores na dentina e cemento.
O esmalte dental é o primeiro tecido a interagir com a cavidade
bucal após a erupção dos dentes;
Composição de cerca de 95% de minerais 
Espaço interprismático: água e matéria orgânica.
Menores, mais finos, envolvidos pela matriz colagênica;
Matriz colágena envolvendo esses cristais.
→Cristais de Hidroxiapatita:
→Prisma do Esmalte:
→Cristas dentina/cemento
Dentina: Presença de túbulos onde se encontram os prolongamentos
odontoblásticos, vasos, etc; 
Cemento: Locais de inserção das fibras de Sharpey
Processo DES/RE
→Responsável pelo processo des/re, pois sua composição é compatível
com a integridade dos minerais presentes no dente;
→ Alta capacidade tampão, regulando as alterações do pH bucal; 
→Parte inorgânica: íons minerais, cálcio e fosfato. 
Saliva →
→
Capacidade tampão
Fluxo Salivar
= pH retorna à neutralidade
Acontece quando o pH está abaixo de 5,5, ou seja, quando o
esmalte mais perde íons cálcio e fosfato do que ganha;
Geralmente, o ambiente bucal se torna ácido nessas proporções
devido a produção de ácidos através de microrganismos que
fermentam substâncias ricas em sacarose; 
Esse ácido exposto na estrutura mineralizada ocasiona uma
perturbação do equilíbrio entre o mineral e os fluídos bucais; 
Dessa forma, ocorrerá uma dissolução da hidroxiapatita.
Formação de grande parte dos minerais que foram perdidos na
desmineralização; 
Esse processo ocorre quando há a supersaturação do meio (pH
>5,5), que é feito pela saliva ou através do fluoreto.
→Desmineralização:
→Remineralização: 
→Possui um efeito anti-cárie e torna a superfície do dente mais
resistente ao fazer a troca de materiais solúveis da estrutura dental por
materiais menos solúveis.
Interações químicasInterações químicas
AULA 10
Solubilidade e H+ Tipos de dissolução do esmalte
Formação da lesão cárie
pH <5,5 – crítico do esmalte;
pH <6,2 – crítico da dentina.
Predominância do desequilíbrio: desenvolvimento da doença cárie;
Predominância do equilíbrio: controle da doença cárie;
DES/RE em 24 horas.
→pH neutro: altas concentrações de cálcio de fosfato= Supersaturação
→pH baixo: concentração de H+ aumenta, associando-se com o fosfato
e hidroxila da HA, implicando ja subsaturação de tais íons no meio 
→Ph + ácido: maior solubilidade da apatita e desmineralização 
→processo DESXRE acontecem diversas vezes ao dia. Sendo assim, por
que não desenvolvemos lesões de cárie?
→Lesão que necessita secagem: menor perda mineral 
→Lesão visível sem secagem: maior perda mineral
Esmalte Hígido 
Esmalte Desmineralizado
→Aparência de giz- dispersão da luz 
Dissolução parcial;
Camada superficial mineralizada (lesão superficial);
Locais de acúmulo de biofilme
→Lesão de cárie dentária:
Desmineralização total e dissolução por camadas;
Toda superfície;
pH muito mais baixo
→Erosão 
Considerações finais
1. Esmalte e dentina perdem ou ganham minerais da estrutura dental de
acordo com as condições de saturação dos fluídos do meio bucal�saliva ou
fluído do biofilme dental. 
2. O pH dos fluídos bucais é fator determinante na perda ou ganho de
minerais pelos dentes, já que a solubilidade do mineral da estrutura
dental é função do pH. 
3. As lesões iniciais de cárie apresentam uma região subsuperficial mais
desmineralizada, gerando lesões brancas no esmalte e amolecimento da
dentina.
4. A mineralização de lesões iniciais de cárie em esmalte e dentina é
possível mediante a remoção dos fatores causais da cárie,
potencializadas pelo uso de fluoreto. Entretanto, reversão total da perda
mineral raramente é observada. 
5. Os subprodutos de reação do fluoreto com a estrutura dental são o
flúor firmemente e o fracamente ligados ao mineral, sendo que o
segundo, também chamado de mineral tipo fluoreto de cálcio, é o mais
relevante, pois funciona como um reservatório de fluoreto na superfície
dental para interferir com o processo cárie.

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