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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUSCULAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA: 
Uma revisão bibliográfica 
 
 
 
 
 
 
 
Ramon Castro de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Desiderio - BA 
2021 
 
Ramon Castro de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
MUSCULAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA: 
Uma revisão bibliográfica 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Unip 
como requisito parcial para a obtenção do título de 
bacharel em Educação Física. 
 
Orientador: Prof. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Desiderio - BA 
2021 
 
RESUMO 
 
O presente estudo tem por objetivo identificar os benefícios que a atividade física, especificamente a 
musculação, desempenha na vida de adolescentes. Partindo incialmente na compreensão do que é a 
adolescência e como o cérebro do adolescente sofre influências hormonais, cognitivas, mudanças de 
estruturas cerebrais próprias dos estágios da sua faixa etária, e como estas transformações influenciam 
as mudanças físicas. Neste cenário, mostrar a musculação pode atuar como ferramenta complementar 
para ajudar o cérebro do adolescente a se reajusta à nova realidade corporal, e pode ser praticada por 
adolescentes, com o auxílio de um profissional qualificado na área. Trata-se de uma revisão 
bibliográfica, com uma abordagem predominantemente qualitativa, relacionada à busca de informações 
sobre a musculação na adolescência, sendo possível concluir que a musculação pode atuar como 
ferramenta complementar para ajudar o cérebro do adolescente a se reajustar à nova realidade 
corporal. 
 
Palavras-Chave: Adolescência, atividades esportivas, musculação na adolescência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This study aims to identify the benefits that physical activity, specifically weight training, plays in the lives 
of adolescents. Starting initially with the understanding of what adolescence is and how the adolescent's 
brain undergoes hormonal and cognitive influences, changes in brain structures specific to the stages 
of their age group, and how these transformations influence physical changes. In this scenario, showing 
weight training can act as a complementary tool to help the adolescent's brain readjust to the new body 
reality, and it can be practiced by adolescents, with the help of a qualified professional in the area. This 
is a literature review, with a predominantly qualitative approach, related to the search for information 
about bodybuilding in adolescence, and it is possible to conclude that bodybuilding can act as a 
complementary tool to help the adolescent's brain to readjust to the new body reality. 
 
Keywords: Adolescence, sports activities, weight training in adolescence 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 7 
2.1 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A FASE DA ADOLESCÊNCIA ....................... 7 
2.2 ATIVIDADES ESPORTIVAS RELACIONADAS À MUSCULAÇÃO ....................... 9 
2.3 PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA .......................................... 11 
3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 15 
4 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 15 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Essencialmente o homem tem a necessidade de se movimentar. Desde os 
tempos primórdios desenvolveu interação com a natureza e seu corpo responde a 
estes instintos por meio de movimentos, como pular, correr, utilizar a força corporal 
entre outros. Com o desenvolvimento intelectual e social do homem, a prática de 
atividade físicas passa a ser vista pela ótica dos multibenefícios que proporciona no 
crescimento e desenvolvimento corporal. 
 Estudos indicam claramente que a atividade física regular tem relação com a 
saúde, além de existir uma associação inversa entre os níveis desta atividade física e 
a incidência de diversas doença (DHHS, 2008). 
 Em todo tempo de sua vida, o ser humano apresenta alterações físicas, 
psicológicas e emocionais, onde são desenvolvidas habilidades para socialização em 
uma comunidade, estas surgem de forma latente na adolescência. 
 Assim, o desenvolvimento corporal sofre influência de acordo com as escolhas 
dos indivíduos em uma série de fatores, estes que já estão presentes no ser humano 
desde as fases iniciais do seu desenvolvimento, e apresentarão reflexos na fase 
adulta, pois uma criança ativa fisicamente apresenta a tendência de tornar-se também 
um adulto ativo (LAZZOLI et al, 1998). 
 A prática de atividades físicas na adolescência aparece como um dos 
determinantes de um estilo de vida ativo na vida adulta. Desta forma, uma atenção 
especial à prática de atividades físicas neste período pode ser o primeiro passo para 
reverter o crescente quadro de sedentarismo e suas consequências entre as 
populações (TROST et al., 2002). 
 A obesidade na adolescência é considerada uma pandemia. Jovens obesos 
apresentam maior probabilidade de desenvolver fatores de risco cardiometabólicos, 
diabetes, hipertensão, hepatopatia, doença articular, asma, problemas de saúde 
bucal, ansiedade, depressão, alterações ortopédicas e articulares, transtornos de 
déficit de atenção como hiperatividade, problemas de sono e percepção negativa de 
qualidade de vida (SBP, 2017). 
 Dentre as práticas de atividades físicas, a musculação é uma tradicional 
procura. Pereira (2005) sustenta nos princípios de treinamento com pesos um 
eficiente mecanismo na indução de respostas fisiológicas ao exercício, assim, sendo 
6 
 
 
também considerada a atividade física mais eficiente para a modificação da 
composição corporal pelo aumento da massa muscular (MAESTÁ, 2000). 
 Por muito tempo, a prática da musculação foi considerada inapropriada para 
adolescentes, por acreditarem que esta prejudicaria ou atrapalharia os níveis de 
desenvolvimento do adolescente, tendo em vista que é nessa faixa etária que 
assistimos à transição da fase infantil para a adolescência e com ela uma série de 
transformações. 
 No entanto com a crescente procura dos adolescentes às práticas esportivas 
relacionadas musculação, a temática do presente estudo justifica-se em verificar os 
resultados na composição corporal, saúde e bem-estar dos adolescentes que fazem 
musculação, a fim de contribuir na identificação dos pontos positivos e os que podem 
ser melhorados no seu estilo de vida ativo, recebendo informações e tendo a 
possibilidade de tomar decisões que possam mudar a qualidade de vida atual. 
Em virtude da importância de levantamentos que evidenciem a temática 
proposta, o presente estudo tem por objetivo apresentar as principais orientações e 
cuidados quanto ao exercício da musculação para adolescentes mostrando as 
principais informações, a importância do estímulo à prática de atividades físicas na 
adolescência, analisar os benefícios das atividades físicas e esportivas na 
adolescência, bem como avaliar os riscos da musculação nessa faixa etária, a fim de 
maneira correta de execução. 
O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, com uma abordagem 
predominantemente qualitativa, relacionada à busca de informações sobre a 
musculação na adolescência, onde a pesquisa se deu a partir de artigos, teses e 
dissertações de arquivos disponíveis na Scielo, PubMed, RBME – Revista Brasileira 
de Medicina de Esporte assim como em bibliotecas de outras unidades de ensino 
superior de renome. Os descritorespara a busca de dados foram: Musculação, Treino 
de força, adolescência, adolescente. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A FASE DA ADOLESCÊNCIA 
 
O termo Adolescência vem do latim Adolescere, que significa crescer, e foi 
usada pela primeira vez na língua inglesa em 1430, referindo-se a idades entre 14 
anos e 21 anos, para homens e, 12 anos a 21 anos para mulheres (SILVA, 2020). 
Na adolescência, definida como o período biopsicossocial que representa a 
segunda década da vida (10 aos 20 anos de idade), ocorre um desenvolvimento 
importante do ser humano, que engloba mudanças físicas e fisiológicas, 
desenvolvimento intelectual dos interesses e das atitudes, sendo um período 
evolutivo. Essas mudanças requerem reformulação da imagem, porém isso só é 
possível a partir da elaboração da perda do infantil e aceitação do novo (CATALAN, 
2011). 
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan-americana 
de Saúde (OPS) a adolescência se constitui um processo biológico e vivências 
orgânicas, no qual se aceleram o desenvolvimento cognitivo e a estruturação da 
personalidade, abrangendo a pré-adolescência (entre 10 e 14 anos) e a adolescência 
dos 15 aos 19 anos (EISENSTEIN, 2005) 
A fase da adolescência é reconhecida em proporções universais, porém é uma 
experiência vivenciada de forma individual e diferenciada, a partir do contexto social, 
histórico e cultural no qual o indivíduo está inserido. Alguns estudiosos acreditam que 
a adolescência é um período que não existe realmente, ou seja, é uma construção 
social concebida pelas sociedades ocidentais (SILVA, 2020). 
No período da Grécia Antiga – 1100 a.C., a adolescência era considerada uma 
fase de impulsividade e excitabilidade. Aos jovens era indicado aprender as virtudes 
cívicas e militares, quando fizessem 16 anos poderiam falar em assembleias, e aos 
18 anos alcançavam a maior idade e poderiam ser considerados cidadãos gregos 
(SCHOEN-FERREIRA et al., 2010). 
 Na Roma Antiga, eram ordenadas atividades aos jovens a partir da sua classe 
social. Se fossem camponeses poderiam ter o ofício de agricultores ou guerreiros, se 
fossem de famílias abastadas tinham acesso à educação. Assim como na Grécia 
Antiga, não havia uma delimitação sobre o período da adolescência, pois esse 
8 
 
 
conceito não era concebido por eles, a maturidade da puberdade ditava as fases da 
vida dos jovens (SCHOEN-FERREIRA et al., 2010). 
 Durante os séculos XVII e XVIII, em decorrência da mudança do contexto social 
de vida pública para vida privada a família se torna principal responsável pela 
educação dos jovens e pela preparação para a vida adulta. Estudos levam a acreditar 
que foi papel da família burguesa a separação entre as atividades da criança e a dos 
adultos (BERNI; ROSO, 2014). 
Durante o século XIX, no Brasil, a distinção das fases da vida também era 
feita por meio das mudanças físicas, e as repetições das obrigações sociais serão 
dadas também a partir do gênero e da maturação física. A adolescência da menina, 
por exemplo, era marcada por ritos como a primeira eucaristia e o casamento (que 
acontecia muito cedo com 12 anos, no máximo aos 14 anos), enquanto que os 
meninos tinham como pontos a primeira eucaristia e o bacharelado (SILVA, 2020). 
 A revolução industrial trouxe impactos na organização do trabalho e 
comportamentos reprodutivos, séculos XIX e XX, que contribuíram na definição do 
período transitório entre infância e fase adulta. A preparação para o trabalho e a vida 
adulta, bem como a dedicação à educação e experimentação da vida para capacitar 
o sujeito ao trabalho, marcou a adolescência, tornando um tema relevante na para a 
psicologia, como uma nova categoria de desenvolvimento procuravam-se explicar o 
novo período, assim como o que esperar ou não dos adolescentes (FONSECA, 2011). 
O ser humano era composto por fases, e cada uma traria aprendizados para 
a vida do indivíduo. Para a fase da adolescência, Robert J. Havighurst propôs: 
 
Aceitar o próprio corpo ; estabelecer relações sociais mais maduras com os 
pares de ambos os sexos; desenvolver o papel social de gênero ;alcançar a 
independência financeira dos pais e outros adultos, com relação aos aspectos 
emocional, pessoal e econômico ; escolher uma ocupação e preparar-se para 
a mesma; preparar-se para o matrimônio e a vida em família ;desenvolver a 
cidadania e comportamentos sociais responsáveis ; além de conquistar uma 
identidade pessoal, uma escala de valores e uma filosofia de vida que guiem 
o comportamento do indivíduo (HAVIGHURST, 1974). 
 
Apesar do luto e da turbulência hormonal, acontecido do cérebro, o 
adolescente também se faz caracterizado pela indecisão - de um lado já não é mais 
criança, enquanto que do outro, ainda não é um adulto e, ao mesmo tempo, não 
consegue e nem sabe como fará para definir sua identidade perante os demais 
(JERUSALINSKY, 2004). 
9 
 
 
 A adolescência é reflexo de um estirão de crescimento, onde a 
proporcionalidade do corpo fica totalmente desordenada. 
 
[...] a passagem da infância para a vida adulta não é marcada pelo único 
evento, mas por um longo período conhecido como adolescência (marcação 
dos autores) – uma transição no desenvolvimento que envolve mudanças 
físicas, cognitivas, emocionais e sociais e assume formas variadas em 
diferentes contextos sociais, culturais, e econômicos (PAPALIA; FELDMAN, 
2013). 
 
Em uma definição atual, a adolescência é dita como processo natural da vida 
parecem não valorizar ou esquecer que em todas as fases da vida o ser humano 
passa por transformações tanto no nível corporal quanto psicológico (BERNI; ROSO, 
2014). Na última década o foco científico orientado para as tensões e faltas na 
adolescência começou a ser substituído por uma teoria associada ao desenvolvimento 
de recursos do indivíduo e do ecossistema, chamada de ponto de vista positivo. Sendo 
assim, é pretendido sobrepor a visão negativa associada a esse período, que por 
vezes prevalece na ciência nos campos da psicologia, sociologia e educação 
(SENNA; DESSEN, 2012). 
 Ser adolescente é carregar uma marca de insuficiência em relação às 
competências dos adultos, eles não são livres para tomar decisões e são rotulados 
como incompetentes ou menos competentes a depender da função que forem 
exercer. A imaturidade emocional e biológica, menos responsáveis e por não terem 
trabalho são dependentes financeiramente (ALMEIDA; CUNHA; SANTOS, 2004). 
 
2.2 ATIVIDADES ESPORTIVAS RELACIONADAS À MUSCULAÇÃO 
 
São vários os estudos que testificam os benefícios do exercício físico, para 
saúde do indivíduo, bem como os efeitos negativos pela inatividade física e, neste 
sentido os princípios biológicos do exercício físico também permitem uma 
compreensão da necessidade de ao executar um programa de exercício físico 
considerar os fatores que possibilitam uma prática segura e eficiente, sobretudo a 
realização concreta dos objetivos dos sujeitos praticantes (CARTIER et al., 2006). 
 Dentre as várias modalidades de exercícios físicos, uma das mais comuns é a 
musculação que auxiliar na manutenção da saúde, promove o emagrecimento, o 
ganho de massa magra e melhora a resistência do organismo (SANTAREM, 2012). 
10 
 
 
 Um corpo escultural com músculos arquitetados é mais que um desejo pessoal, 
é quase que uma imposição da atual sociedade, sendo considerado, por muitos, um 
importante elemento para o sucesso nas relações interpessoais (CROSSLEY, 2006; 
LÜDORF, 2009). 
 Em um contexto onde é valorizada a aparência do corpo, não é espantoso que 
a gordura passe a ser vista quase como uma doença e que sejam travadas batalhas 
a fim de retardar ou camuflar as marcas do envelhecimento (GOLDENBERG; 
RAMOS, 2002). 
 Assim, as práticas corporais e, também, um dos principais locais direcionados 
a essas práticas, como a academia de ginástica, ganham cada vez mais visibilidade 
na sociedadecontemporânea. Segundo Hansen e Vaz (2006), estes locais possuem 
seus próprios costumes e hierarquias, levando o corpo a alcançar "centralidade 
máxima". 
 Na sociedade contemporânea observa-se poucas pessoas que pensam no 
ganho do corpo da forma correta, mas a juventude tem pressa para ocupar seu lugar 
social. O corpo não deve ser entendido como uma máquina, mas um templo que deve 
ser cultivado com responsabilidade, construindo-o com prática de exercícios físicos 
de forma coerente com seu objetivo e dando manutenção a sua saúde e qualidade de 
vida, sem a influência de fatores externos e social “toda a ordem política vai de 
encontro à ordem corpora. (Le Breton, 2006, p. 79). 
 Existem vários motivos pelos quais as pessoas procuram ingressar em uma 
academia, a busca de atividade física, geralmente, se dá pelo fato de querer perder 
peso, ganhar massa magra (hipertrofia), resistência muscular, ou simplesmente para 
diminuir o estresse, sair do sedentarismo, combater e/ou diminuir o risco de algumas 
doenças, como: cardiovascular, pulmonar, entre outras. 
Pesquisas apontam que de 2009 a 2013, 11% das pessoas estão cada vez 
mais em busca de uma melhor qualidade de vida realizando exercícios físicos em 
tempos livres (Portal Brasil, 2014). 
 
A qualidade de vida da população hoje em dia está abalada tanto em nível 
físico quanto psicológico devido ao grande estresse e estafa, aliada a uma 
alimentação inadequada e pela não regularidade na prática de exercícios 
físicos. As pessoas estão cada vez mais sedentárias, sendo que justamente 
essas, seriam as mais beneficiadas pela prática regular da atividade física. 
(TAHARA; SCHWARTZ; SILVA, 2003) 
 
11 
 
 
A prática da musculação produz vários benefícios, assim como a academia 
proporciona uma melhor estabilidade articular, aumento do colesterol HDL, aumento 
da flexibilidade, força, resistência aeróbia e anaeróbia, facilitação da correção de 
vícios posturais, diminuição do estresse psicológico. Assim, entende-se que a pratica 
da atividade física, principalmente em ambiente específico e com profissionais 
especializados promove além de benefícios fisiológicos, benefícios psíquicos e sociais 
(RAMOS, 1997). 
 O treinamento resistido é fundamental para manutenção da saúde e melhora 
de capacidades fundamentais, como a força, aptidão cardiorrespiratória e equilíbrio. 
A musculação, por ser um exercício de alta intensidade, auxilia na redução de peso, 
leva a um gasto calórico elevado, mas seu principal benefício está relacionado ao 
ganho de massa muscular, pois está, elevará o gasto calórico metabólico, já que os 
músculos são um dos principais responsáveis pelo consumo de energia, ajudando 
também na redução do que chamamos de “gordura localizada” (HANSEN; VAZ, 
2006). 
 A musculação é, portanto, considerada um exercício físico completo e seguro. 
Sua execução é indicada para todas as pessoas, desde que haja acompanhamento 
de um profissional de Educação Física (BALDISSERA, et al., 2017). 
Os exercícios e pesos variam de acordo com a idade, as condições físicas e os 
objetivos desejados com o treinamento. Esses exercícios auxiliam na manutenção da 
boa postura, melhoram o sistema cardiorrespiratório, fortalecem a musculatura, 
melhoram a mobilidade, flexibilidade e autoestima, proporcionam sensação de bem-
estar, alívio do estresse e controle de peso, entre outros (SIMÕES et al., 2011). 
Em linhas gerais, essa prática esportiva auxilia na qualidade de vida. E durante 
a atividade de musculação, o aluno saia da academia com a sensação de bem-estar 
e, por vezes, esquecendo até de seus problemas. (TAHARA; SCHWARTS; SILVA, 
2003). 
 
2.3 PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA 
 
Estudos com crianças e adolescentes têm apontado uma associação direta 
entre desempenho motor e atividade física, onde um bom nível de desempenho motor 
e de aptidão física relacionada à saúde, nas fases iniciais da vida, apresenta-se 
associado a bons indicadores de saúde, tais como: baixos níveis de colesterol e 
12 
 
 
triglicerídeos, pressão arterial e sensibilidade à insulina equilibradas, risco menor de 
obesidade, baixa prevalência de lombalgias e desvios posturais, além de refletir em 
bom desempenho acadêmico (EISENMANN et al., 2007). 
 Outras investigações prospectivas sugerem que a baixa aptidão física na 
infância e adolescência reflete negativamente na vida adulta (MIKKELSSON et al., 
2006). 
 Evidências indicam que a atividade física durante a infância e a adolescência 
pode contribuir para o enfrentamento da obesidade ao menos por três caminhos: 
 
I) A prática de atividade física na infância e adolescência auxilia no equilíbrio 
do balanço energético e, consequentemente, na prevenção e tratamento da 
obesidade e de doenças relacionadas à obesidade nesta fase da vida; 
II) Jovens ativos tendem a se tornar adultos ativos, aumentando o gasto 
energético durante todo o ciclo de vida; 
III) Jovens ativos possuem menor probabilidade de desenvolver obesidade e 
doenças relacionadas à obesidade na fase adulta (BARROS; SILVA, 2017). 
 
A discussão sobre a prática de musculação para adolescente vem desde a 
década de 50, no entanto só ganhou evidência a partir de 1980, quando 
pesquisadores constataram que essa prática não era prejudicial ao desenvolvimento 
desses indivíduos, exceto se for feita de forma indiscriminada sem levar em 
consideração a relação idade-peso do praticante (SILVA, 2020). 
 
Esse método de treinamento exige uma contração muscular que 
promove um aumento da atividade osteoblastica na região óssea, próxima 
aos locais onde os músculos se inserem gerando um aumento da mineração 
óssea. Esse mecanismo de carga imposto pelo exercício aumenta a 
densidade óssea, fortalece os tendões, ligamentos e articulações, gerando 
um aumento na estabilidade articular e resistência as sobrecargas, o que 
contribui para a prevenção e redução dos números e ou da gravidade de 
lesões musculares em atletas jovens independentemente do sexo e da idade 
de quem os pratica (DE CAMPOS, 2011). 
 
A prática ordenada da musculação entre adolescentes deve levar em 
consideração alguns cuidados como o uso de calçado apropriado, as cargas, 
execução mecânica do exercício, a idade do praticante e a intensidade. 
 
O treinamento resistido pode ser desenvolvido em adolescentes desde que o 
programa seja organizado e sistematizado para contribuir no desenvolvimento 
harmonioso dos movimentos e da parte estrutural de cada indivíduo. Deve-se ter muito 
cuidado na execução dos movimentos e na sobre carga utilizada para cada exercício 
13 
 
 
proposto, devendo o adolescente ser assistido por profissionais capacitados, e o 
programa básico não precisa exceder a 60 minutos de atividade, e ser aplicado mais 
que 3 vezes na semana (DE CAMPOS, 2011). 
 
Do ponto de vista de saúde pública, as crianças e adolescentes aparentemente 
saudáveis podem participar de atividades de baixa e moderada intensidade, lúdicas e 
de lazer, sem a obrigatoriedade de uma avaliação pré-participação formal. É 
importante que algumas condições básicas de saúde – como uma nutrição adequada 
– estejam atendidas para que a atividade física seja implementada (LAZZOLI et al., 
1998). 
A densidade mineral óssea atinge cerca de 90% do seu pico no final da 
segunda década. Um quarto do osso adulto é acumulado durante os dois anos de pico 
de velocidade de crescimento (ELIAKIM; BEYTH, 2003). 
Enquanto é realizada a prática física, a contração muscular promove um 
aumento da atividade osteoblástica na região óssea próxima aos locais onde os 
músculos se inserem, levando ao aumento da mineralização óssea (SILVA; 
TEIXEIRA; GOLDBERG, 2003). Em contrapartida, a ausência de contração muscular, 
como nas situações de imobilização (por exemplo, paraplegia, fraturas) e de força 
gravitacional (por exemplo, voos espaciais), causa significativa perda óssea 
(ELIAKIM; BEYTH, 2003). 
Assim, a atividade física regulardurante a infância e adolescência pode atuar 
na prevenção de distúrbios ósseos, como a osteoporose. O treinamento de força com 
impacto proporciona maior incremento da densidade mineral óssea comparado ao de 
resistência aeróbica (LIMA et al., 2001). 
Musculação refere-se a contrações musculares repetitivas, com sobrecargas 
progressivas em um nível submáximo, enquanto halterofilismo é definido como um 
esporte competitivo no qual as contrações musculares são realizadas em carga 
máxima (BRODERICK; WINTER; ALLAN, 2006). Entretanto, na prática, muitas 
crianças e adolescentes realizam musculação sem orientação adequada, com carga 
máxima e por tempo prolongado, à semelhança do halterofilismo. 
A prática de musculação por crianças e no início da adolescência é um tópico 
controverso. Alguns autores afirmam ser essa atividade prejudicial a pré-adolescentes 
e outros mostram que pode ser benéfica se bem supervisionada (FAIGENBAUM et 
al., 1999). 
14 
 
 
Os que não indicam a prática por jovens prépúberes argumentam que, além de 
não aumentar a força muscular devido à quantidade insuficiente de andrógenos 
circulantes, ela ainda se associa a um potencial risco de lesão da cartilagem de 
crescimento e de fechamento precoce das epífises, como resultado da sobrecarga 
excessiva (LIMA et al., 2001). 
Há benefícios e riscos que a musculação pode gerar, conforme descrito na 
Tabela 1. 
 
Tabela 1: Benefícios e risco da prática da musculação para adolescentes 
Benefícios Riscos 
Promoção de crescimento físico Lesões musculares 
Estímulo do desenvolvimento motor Trauma 
Benefício cardiovascular Osteocondrose (apofisite de tração) 
Efeito positivo no perfil lipídico Fratura 
Redução do risco de diabetes melito 
tipo 2 
Disfunção menstrual 
Incremento da massa óssea Escoliose 
Aumento de força e massa muscular Tendinite 
Fonte: Elaboração própria, a partir de (ALVES; LIMA, 2008) 
 
A musculação praticada por jovens pré-púberes pode ser prejudicial, somente 
se não for realizada sob supervisão, já que há um potencial risco de lesão na 
cartilagem de crescimento. Entretanto, quando bem supervisionada, pode levar a um 
aumento de força e resistência muscular. 
Além disso, estudo realizado com crianças obesas, concluíram que o exercício 
acarreta benefícios metabólicos durante a perda de massa corporal induzida pela 
dieta de baixa caloria. O programa de treinamento de força pode ser incluído no 
tratamento de controle de massa corporal para crianças pré-adolescentes, pois 
resultaram na redução da massa corporal, IMC e percentagem de gordura corporal 
(DUBOIS; HILL; BEATON, 2004). 
 
 
 
 
 
15 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
 O presente trabalho é de natureza qualitativa, pois se acredita que ela 
possibilita uma aproximação e uma compreensão mais fácil do problema que será 
investigado, quanto ao procedimento: a pesquisa é de ordem bibliográfica através de 
revisões de livros e artigos científicos, este tipo de pesquisa é uma fase essencial em 
todo trabalho de pesquisa, pois é a base para todas as outras etapas. 
 Na visão de Carvalho et al (2002, p. 100) a pesquisa bibliográfica “é a atividade 
de localização e consulta de fontes diversas de informação escrita, para coletar dados 
gerais ou específicos a respeito de determinado tema”. Este consiste no levantamento 
de literaturas, que abordam sobre atividade física, gestação e musculação, o período 
de referências e os critérios de inclusão dos artigos foram do ano 1994 até o ano 2012. 
 
4 CONCLUSÃO 
 
 As Com o presente estudo foi possível compreender que o conceito sobre a 
adolescência vem sendo lapidado há várias gerações e que sempre traz reciclagens 
em suas definições, tendo em vista que ela é construída a partir dos preceitos da 
sociedade em que está sendo elaborada. 
 Na sociedade contemporânea a atividade física muitas vezes é a procura para 
atender as exigências físicas quem batem à porta cada vez mais cedo, fazendo com 
que a adolescência seja encarada cada vez mais rápida. O período de turbulência, 
decisões, mudanças no corpo e sentimentos aparecem como um vendaval. 
 A musculação, que por muito tempo foi tratada como futilidade e 
expressamente proibida por médicos e especialistas da área de Educação Física, se 
torna refúgio para muitos adolescentes. Além de produzir inúmeros benefícios físicos 
como melhoria na postura, equilíbrio na ingestão e gasto calórico, menor propensão 
a doenças; também temos inúmeros benefícios psicossociais como criação de laços 
afetivos, melhoria nas relações interpessoais, diminuição da timidez, elevação da 
autoestima, sendo considerada um antídoto natural contra vícios. 
 A sua prática deve ser realizada com o máximo de responsabilidade e sob 
supervisão especializada de profissionais da Educação Física, principalmente na faixa 
etária do crescimento, para não prejudicar o desenvolvimento do praticante. O 
16 
 
 
profissional deve sempre levar em consideração a idade e as condições estabelecidas 
para a prática da atividade física. 
 Conclui-se que a musculação pode atuar como ferramenta complementar para 
ajudar o cérebro do adolescente a se reajusta à nova realidade corporal. O papel dos 
profissionais de Educação Física, nesse contexto, pode colaborar abordando e 
atuando sobre as contribuições da prática regular da musculação e como ela pode 
auxiliar no desenvolvimento físico e cognitivo do adolescente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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