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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO SENHOR MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA DO NOVO CODIGO CIVL - RESUMO A princípio, o anteprojeto é anunciado apresentando quem o fez parte, são eles: Miguel Reale, Jose Carlos Moreira Alves, Agostinho De Arruda Alvim, Sylvio Marcondes, Ebert Chamoun, Clovis Do Couto e Silva, Torquato Castro e Armando Falcão. Como de praxe, toda Exposição de Motivos tende a ser resumida e direta, a fim de ser claro e específica para que seja possível sua efetivação. Sendo assim, logo após a apresentação, são pontuados de “a” a “p” os motivos e justificativas sobre o assunto. Fica entendido que esse novo código civil servirá de base para o direito privado, ligado a isso relações de negócios e/ou empresarial do Direito das obrigações. Além disso citam não alterar em sua totalidade a Parte Geral do CC, para o respeito a dogmas, mas para também atualizar para a sua contemporaneidade pois, conforme citado no item ‘f’, deveria também superar atos individualistas que estavam em sua estrutura (devido ao contexto da época). É também evidente a atenção para os eventos que acontecia e a situação atual do país na sua época, para que fossem abrangidas todas as áreas possíveis; isso foi visto também quando houve consultas a diversas entidade para ver a verdadeira situação e pontos de vistas para a melhor apuração, adjunto a isso também foi adicionado jurisprudências já conhecidas e leis especiais promulgadas. Não obstante, retiraram os normas de ordem processual, também visando sua clareza, a menos que tanto nesta, quanto de outras áreas, estivessem ligadas ao CC, além disso retiraram formalidades excessivas para melhor compreensão para todos. E caberá a lei especial casos de sociedades anônimas. Tais pontos foram estabelecidos pela necessidade da harmonização da lei com a sociedade, buscando a coerência entre as novas tecnologias a emergir, as atividades empresariais e a vida civil. Por isso foi embasado no princípio da realizabilidade, no qual vê se o fim mais prático do que teórico, e o mais equilibrado possível. Tornou-se necessária, além do supracitado, por também ter ocorrida outros inúmeros pedidos de avaliação e reuniões para a realização do anteprojeto. Conclui-se, portanto, que foi de extrema necessidade a alteração para um novo CC, para que fosse possível uma melhor relação civil que abrangesse toda a nova sociedade emergente.
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