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Farmacogenômica e Personalização Terapêutica

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Farmacogenética e farmacogenômica 
• Reações adversas – aumenta significativamente o tempo de hospitalização 
• Variações na posologia: idade, fatores imunológicos, enfermidade, interações entre princípios ativos, 
fatores genéticos 
Farmacodinâmica: relação entre dose administrada e efeitos produzidos 
Farmacocinética: absorção, distribuição, metabolismo e excreção 
 
• É a ciência que estuda a variabilidade genética dos indivíduos com relação às drogas específicas 
• Determinados indivíduos podem reagir diferentemente ao mesmo tipo de medicamento 
Deficiência de G6PD 
• Deficiência da glicose-6-fosfato-desidrogenase 
• Reduz a produção de NADPH, crucial para proteção contra estresse oxidativo e manutenção da 
integridade da membrana do eritrócito, diminuindo sua meia-vida 
• Anemia hemolítica aguda → resposta ao estresse oxidativo → induzido por certos fármacos e feijão-
fava 
 
• Farmacogenética: focada em efeitos de genes isolados, visando otimizar o tratamento e diminuir os 
efeitos adversos (personalização terapêutica) 
• Farmacogenômica: estuda simultaneamente vários genes e suas interações 
Variantes genéticas (SNPs ou SNVs) 
• Principal fonte de variação genética 
• Aproximadamente 11 milhões de SNPs, em diferentes regiões do gene, podem alterar a expressão 
gênica, estrutura conformacional da proteína, sítios de splicing, sítios de início da transcrição → redução, 
aumento ou inatividade da proteína 
• Indivíduo pode ser homozigoto selvagem, heterozigoto ou homozigoto variante) 
Metabolismo de fármacos 
• Variação do metabolismo de drogas pelas enzimas da família do citocromo p450 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• 56 enzimas funcionais, codificadas por gene CYP diferente 
• CYP2D6 e CYP3A4 – metabolismo de mais de 90% de todas as drogas comumente utilizadas, sozinhos 
metabolizam 40% dos fármacos 
• Genes CYP são altamente polimórficos 
• Diferentes alelos podem resultar em ausência, redução ou aumento da atividade enzimática → afeta a 
taxa que as drogas são metabolizadas 
Resposta a drogas 
• Em um grupo de indivíduos a droga é tóxica, mas benéfica 
• Em um grupo de indivíduos a droga não é tóxica, mas não é 
benéfica 
• Em um grupo de indivíduos a droga é tóxica e não é benéfica 
• Em um grupo de indivíduos a droga não é tóxica e é benéfica 
➔ Genótipo selvagem: tratamento convencional 
➔ Genótipo variante: ajuste de dose (menores doses 
para metabolismo mais lento e maiores doses para 
metabolismo mais rápido) ou usar um fármaco que 
atue por outra via onde não há henótipo selvagem 
Antidepressivos 
• Cerca de 30-40% dos pacientes não respondem bem ao tratamento inicial devido aos efeitos colaterais 
o 25% dos pacientes abandonam o tratamento durante o 1º mês 
o 44% durante o primeiro trimestre 
o 60% durante os 6 meses iniciais 
• Cerca de 40-70% dos pacientes com depressão que utilizam antidepressivos adequados para as suas 
necessidades por pelo menos 6 meses apresentam quadro de remissão da doença 
UDP-glucuronosyltransferases 
• Polimorfismo de variação em tandem – quanto maior o número de repetições, menor a expressão do 
gene 
o Alelo selvagem: 6 repetições TA 
o Alelo variante: 7 repetições → menor transcrição de gene → menor atividade enzimática → 
menor degradação da droga → maior biodisponibilidade → maior toxicidade 
Nicotina 
• Metabolismo da nicotina prejudicada – indivíduos estão protegidos da dependência do tabaco e menos 
suscetíveis a câncer de pulmão (variante benéfica) 
Benefícios da farmacogenômica 
➔ Segurança para o paciente que está sendo tratado com o medicamento 
➔ Cálculo de doses 
➔ Economia no tratamento 
Efeitos adversos são 
observados em indivíduos 
com metabolismo lento. Os 
metabolizadores rápidos, 
muitas vezes o efeito é nulo 
 
 
 
 
 
 
• Processo complexo 
• Várias etapas 
• Estimulação ovariana controlada com FSH recombinante 
• Punção de folículos contendo oócitos 
• Chance de sucesso em torno de 30% 
Estimulação ovariana com gonadotrofinas exógenas 
• Número satisfatório de oócitos maduros, permitindo a seleção do embrião mais viável para transferência 
• Depende de fatores qualitativos e quantitativos na produção oocitária 
• Preditores da resposta ovariana: idade, marcadores séricos (FSH, AMH), variáveis ultrassonográficas 
(contagem de folículo antral)

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