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ERRO DE TIPO E PROIBIÇAO_CP

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 1
TESTE SEUS CONHECIMENTOS 
ERRO DE TIPO / ERRO DE PROIBIÇÃO 
 
1) O que é erro de tipo? 
No erro de tipo o agente não sabe o que faz. No dizer de Wessels “ocorre erro de tipo 
quando alguém não conhece, ao cometer o fato, uma circunstância que permite ao tipo 
legal. O erro de tipo é o reverso do dolo do tipo: quem atua ‘não sabe o que faz’, falta-lhe, 
para o dolo do tipo, a representação necessária”. 
 
2) O que exclui o erro de tipo? 
Quando o agente incorre em erro de tipo falta-lhe a consciência de que pratica uma infração 
penal e, desta forma, resta afastado o DOLO que é vontade livre e consciente de praticar o 
tipo previsto na lei penal, se afasta o dolo, afasta a conduta, tornando o fato atípico. 
 
3) O que é erro vencível? 
Também denominado inescusável, injustificável ou evitável, é o erro que o homem médio 
não cometeria. Mirabete1 comentando sobre o tema aduz que o erro vencível “é aquele em 
que se poderia exigir do autor que investigasse sobre a possibilidade ou não de praticar o 
fato típico. Todo homem deve ser prudente e verificar a ilicitude de seus atos; se há erro por 
leviandade, imprudência, descuido etc., não se exclui a culpabilidade. Assim, se o agente, 
nas circunstâncias do fato, tinha ou podia ter consciência da antijuridicidade de sua 
conduta, mas não a teve por desprezar o dever de informar-se a respeito dela, é culpado? Se 
não tinha essa possibilidade de consciência sobre a ilicitude da ação (por deficiência 
intelectual, por impossibilidade física, por circunstâncias de tempo e de lugar etc.), não será 
punido”. 
 
4) O que o erro vencível exclui? 
Quando o agente poderia ter evitado o resultado com as cautelas exigíveis nas condições 
em que se encontrava, ocorrerá erro culposo. “Neste caso, o erro elimina a tipicidade dolosa 
(não queria a realização do tipo), mas, havendo culpa, responderá por crime culposo se a lei 
prevê este”2. 
 
5) O erro vencível é causa de diminuição de pena? 
Sim, no erro evitável, inescusável, a lei obriga a diminuição da pena de um sexto a um terço 
(art. 21, caput, última parte). A redução deve atender à hipótese de menor censurabilidade 
da conduta. A redução é obrigatória, pois não se pode reconhecer a menor censurabilidade e 
 
1 Mirabete, Julio Fabrini. Manual de direito penal, ed. Atlas, 2007, p. 201. 
2 Mirabete, op cit, p. 164. 
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 2
não diminuir a sanção3. 
 
6) A culpabilidade é um fenômeno normativo ou psicológico? 
Se de um lado o dolo é componente psíquico do tipo penal, não pode integrar a 
culpabilidade, para que possa sofrer uma incidência valorativa. A culpabilidade é um 
fenômeno meramente normativo e não psicológico. Sobre a matéria repita-se o adágio 
alemão segundo o qual A CULPABILIDADE ESTÁ NA CABEÇA DO JUIZ E O DOLO, 
NA CABEÇA DO RÉU4. 
 
7) Qual a diferença entre consciência da ilicitude e potencial consciência da ilicitude? 
Weinmann5 citando o professor Walter Coelho traz brilhante explicação sobre a diferença 
entre consciência da ilicitude e potencial consciência da ilicitude, eis a lição: 
A culpabilidade penal exige não apenas a consciência da ilicitude, mas a 
potencial consciência dessa ilicitude. Quer dizer, não basta simplesmente não 
ter a consciência do injusto para inocentar-se. É preciso indagar ainda se 
havia a possibilidade de adquirir essa consciência e, havendo esta 
possibilidade, se ocorreu negligência em não adquiri-la ou falta ao dever 
concreto de procurar esclarecer-se sobre a ilicitude ou não da conduta 
praticada. Veja, pois, que sendo a culpabilidade normativa, estará sempre 
presente um juízo de valor sobre a ação humana e, assim, o erro só será 
evitável e, portanto, justificável, se não decorreu de censurável desatenção ou 
falta de um dever cívico, que, nas circunstâncias, se impunha. 
 
8) O que é erro invencível? 
“Ocorre erro invencível quando o agente, nas circunstâncias em que se encontrava, não 
tinha como evitá-lo, mesmo tomando todas as cautelas necessárias6”. 
 
9) Qual dos elementos do crime o erro de tipo escusável afasta? 
O erro de tipo invencível ou escusável afasta o dolo e a culpa, eliminando a própria 
tipicidade, haja vista a ausência dos elementos de natureza subjetiva, necessários a 
configuração, em face da criação do tipo complexo pela teoria finalista da ação. 
 
10) Quais as conseqüências do erro de tipo? 
 
3 Mirabete, op. cit, p. 202. 
4 Weinmann, Almeida Amadeu. Princípios do direito penal. Ed. Estácio de Sá: 2004, p. 306 
5 Weinmann, op. cit, p. 305/306. 
6 Greco, Rogério. Curso de Direito Penal. Ed. Impetus: 2004, p. 330. 
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 3
O erro de tipo, afastando a vontade e a consciência da conduta do agente exclui o dolo (erro 
de tipo invencível ou escusável), ou permite a punição pela conduta culposa, se previsto em 
lei (erro vencível ou inescusável) 
 
11) O que é erro de tipo essencial? 
O erro essencial é o que recai sobre um elemento do tipo, ou seja, sobre fato constitutivo do 
crime, e sem o qual o crime não existiria. Ex: o caçador que atira em um homem pensando 
ser um animal, quando em erro essencial, o agente não atiraria se soubesse que se tratava de 
um homem e não do animal que pretendia abater. 
 
12) O que é erro de tipo acidental? 
O erro acidental recai sobre circunstâncias acessórias da pessoa ou da coisa estranhas ao 
tipo, que não constituem elementos do tipo. Sem ele, o crime não deixa de existir. Suponha-
se que o agente pretenda subtrair farinha de um armazém e, por engano, acaba levando 
sacos de farelo. O crime existe, já que o erro não se referiu à "coisa alheia móvel" e sim a 
uma circunstância dela (farelo e não farinha)7. 
 
13) Sobre o quê pode versar o erro acidental? 
a) Sobre o objeto (error in objecto); b) erro sobre a pessoa (error in persona) – art. 20, §3º 
do CPB; c) erro na execução (aberratio ictus) – art. 73 do CPB; d) resultado diverso do 
pretendido (aberratio criminis) – art. 74 do CPB; e) aberratio causae 
 
14) Qual a diferença entre erro de tipo e delito putativo por erro de tipo? 
No erro de tipo o agente não sabe o que faz, ou seja, imagina que sua conduta é lícita, não 
quer praticar o crime, mas por erro, acaba cometendo-o. Como o agente não sabe que está 
cometendo um delito não responde por este (se escusável). No delito putativo por erro de 
tipo, ocorre situação inversa, o sujeito quer praticar o crime, mas por uma errônea 
percepção da realidade, executa conduta atípica, v.g., furtar um objeto que supõe ser alheio, 
quando este lhe pertence. 
 
15) Quando ocorre delito putativo por erro de tipo? 
Quando o agente acredita estar praticando todas as elementares do crime, mas por equívoco 
não está (vide exemplo questão 14). 
 
16) Quando ocorre delito putativo por erro de proibição 
Ocorre quando o agente supõe estar praticando um crime, mas, na realidade, não há norma 
incriminadora definindo o fato. O erro se refere à existência da norma penal incriminadora. 
 
7 Mirabete, op. cit, p. 162. 
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17) Quando ocorre delito putativo por obra de agente provocador? 
Ocorre quando o agente “prepara” toda a cena para o crime, no intento de “produzir” um 
flagrante. A Súmula 145 do STF diz que não há crime quando a preparação do flagrante 
pela polícia torna impossível sua consumação. 
 
18) Quais as formas de erro de tipo? Explique-as 
Essencial (incide sobre elementares ou circunstâncias do crime) que se subdivide em: a) 
vencível (poderia ter sido evitado, o agente responde por culpa, se houver amodalidade 
culposa, exclui a tipicidade dolosa ); b) invencível (não poderia ter sido evitado, exclui o 
dolo, o fato é atípico); 
Acidental (recai sobre circunstâncias acessórias da pessoa ou coisa, não impede a 
responsabilização do agente), pode ser: a) erro sobre o objeto (imagina estar atingindo um 
objeto, mas atinge outro, v.g., quer roubar farinha mas por equívoco rouba farelo); b) erro 
sobre a pessoa (visa uma pessoa e por equívoco acerta outra); c) erro na execução (quer 
acertar uma pessoa mas, por má pontaria, acerta outra pessoa); d) resultado diverso do 
pretendido (quer atingir um bem jurídico, mas atinge outro); e) erro sobre o nexo causal 
(dolo geral, quando o agente imaginando já ter praticado o crime, pratica nova conduta, que 
vem a ser a causa efetiva da consumação). 
 
19) Quais as espécies de erro de tipo acidental? Explique-as. 
Erro sobre o objeto: ocorre quando o agente imagina estar atingindo um objeto material, 
mas atinge outro, v.g., quer furtar vídeo cassete, mas por equívoco, furta um dvd. Nesta 
hipótese o erro é irrelevante e o agente responde pelo crime. 
Erro sobre a pessoa: o sujeito com sua conduta criminosa quer acertar uma pessoa, mas por 
erro acerta outra, v.g., A querendo matar B dispara contra C que é fisicamente parecido 
com B. A responde por homicídio. Mas o CPB, 20 §3º faz a seguinte ressalva: devem –se 
levar em conta, para fim de aplicação da pena, as qualidades da pessoa que o agente 
pretendia atingir e não as da efetivamente atingida, v.g., a mãe, sob a influência do estado 
puerperal, decide matar o próprio filho, dirige-se ao berçário e por engano mato outro 
recém-nascido, a mãe deve responder por infanticídio (morte do próprio filho) e não por 
homicídio. 
Erro na execução (aberratio ictus): 
Resultado diverso do pretendido (aberratio criminis) 
Erro sobre o nexo causal (aberratio causae) 
 
20) Quando o agente atingir a pessoa que pretendia, mas, acidentalmente atingir 
também outra pessoa o que ocorre? 
Erro de tipo. 
 
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21) O que é aberratio ictus? 
Erro na execução. A quer atingir B, dentro de um recinto e acidentalmente atinge uma 
vidraça. 
 
22) Qual a diferença entre erro de tipo e erro de proibição? Exemplifique. 
O erro de tipo distingue-se do erro de proibição. Enquanto o primeiro exclui o dolo, o 
segundo afasta a compreensão da antijuridicidade. O erro de tipo dá-se quando "o homem 
não sabe o que faz"; o erro de proibição quando "sabe o que faz", mas acredita que não é 
contrário à ordem jurídica: o erro de tipo elimina a tipicidade dolosa; o erro de proibição 
pode eliminar a culpabilidade. 
 
23) Uma pessoa compra bicarbonato acreditando ser cocaína, e detém a posse dessa 
substância sem o conhecimento real, enquanto outra guarda cocaína em seu depósito 
supondo não ser proibido, em que tipo de erros incidem? 
A pessoa que porta o bicarbonato = erro de tipo 
A pessoa que guarda a cocaína = erro de proibição 
 
 
 
Questões de concursos 
 
01. Sobre o erro no Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA (Magistratura 
PR /2007) 
a) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a 
punição por crime culposo, se previsto em lei. 
b) É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe 
situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Contudo, não há isenção de pena 
quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. 
c) Não responde pelo crime o terceiro que determina o erro. 
d) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se 
consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra 
quem o agente queria praticar o crime 
 
02. A, imputável, jamaicano, sem assimilar a cultura brasileira, agindo como se estivesse 
em seu país, pratica conduta definida como crime, no Brasil. Na Jamaica, tal conduta é 
lícita. O fato configura erro de 
A) Tipo 
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B) Fato 
C) Proibição 
D) Crime impossível 
E) Crime consumado 
 
03. Quando o agente, disparando arma de fogo em direção a seu desafeto, mas, errando o 
alvo, vem a atingir pessoa não visada, pode-se dizer que ocorreu: 
A) Erro sobre pessoa; 
B) Erro na execução; 
C) Erro sobre objeto; 
D) Erro provocado por terceiro. 
 
04. Assinale a alternativa falsa: 
A) o estado de necessidade justificante exclui a ilicitude do fato e possui previsão legal 
tanto na parte geral como na parte especial do Código Penal; 
B) segundo a teoria dos elementos negativos do tipo , o erro que recai sobre os 
pressupostos de uma causa de justificação será sempre erro de proibição; 
C) o princípio da defesa (ou real) tem em vista a titularidade ou nacionalidade do bem 
jurídico lesado ou exposto a perigo de lesão pelo crime cometido; 
D) no erro de mandamento, o agente, que se encontra na posição de garantidor, diante de 
situação de perigo de cujas circunstâncias fáticas tem perfeito conhecimento, omite a ação 
que lhe é determinada pela norma preceptiva, supondo, por erro inevitável, não estar 
obrigado a agir para obstar o resultado; 
E) não é possível se falar em co-autoria em crime omissivo. 
 
05. Ao surpreender o adolescente Fabinho no interior de seu pomar tentando subtrair 
alguns frutos, o lavrador José Pereira, armado com uma espingarda cartucheira municiada 
com sal grosso, o colocou para fora antes mesmo de sofrer qualquer prejuízo. Em seguida, 
acreditando estar autorizado pelo ordenamento legal a castigá-lo fisicamente pelo fato de 
ter invadido sua humilde propriedade, efetuou contra ele um disparo, provocando-lhe lesões 
corporais leves. O agente não responderá pelo delito tipificado no artigo 129 do Código 
Penal porque a hipótese caracteriza: 
A) erro de proibição direto; 
B) erro de proibição indireto; 
C) erro de tipo acidental; 
D) erro de tipo essencial; 
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E) erro sobre pressuposto fático da legítima defesa. 
 
06. São causas que excluem o crime e a culpabilidade, respectivamente: 
A) estado de necessidade / legítima defesa. 
B) legítima defesa / inimputabilidade. 
C) desconhecimento da lei / exercício regular de direito. 
D) erro de proibição inevitável / erro de tipo. 
07. No erro de tipo essencial vencível (ou inescusável) a punibilidade subsiste a título de: 
A) dolo genérico; 
B) dolo específico; 
C) culpa; 
D) dolo eventual. 
 
08. O erro de tipo: 
A) isenta de pena; 
B) exclui o dolo; 
C) é erro sobre a ilicitude do fato; 
D) sempre exclui dolo e culpa. 
 
09. (OAB-MG/2006) O erro de tipo evitável é aquele que: 
a) exclui o dolo e a culpa. 
b) exclui a culpa, mas permite a punição por crime doloso, se previsto em lei. 
c) exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
d) exclui o dolo e a culpa, mas permite a punição por resultado fortuito, com base no nexo 
de causalidade. 
 
10. (OAB/RS-2005) Dono de um pequeno caminhão, A é contratado para transportar uma 
carga de produtos eletrônicos até a cidade de Guaratinga, no interior do Estado. De posse 
da mercadoria e da documentação necessária ao transporte, A segue viagem até ser detido 
em uma barreira policial, quando é, então, surpreendido ao perceber que, ao invés de 
produtos eletrônicos, algumas das caixas que transportava continham grande quantidade de 
substância entorpecente ilícita. Levando em consideração que, diante das circunstâncias 
concretas do caso, não era exigível que A soubesse ou, ao menos, desconfiasse de que, na 
verdade, transportava substância entorpecente ilícita, ele não deverá responder penalmenteporque agiu em 
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 8
(A) erro de proibição direto. 
(B) erro de proibição indireto. 
(C) erro de tipo. 
(D) obediência hierárquica. 
 
11. A e B caçavam marrecas. Em dado momento, A aponta sua espingarda na direção de 
uma marreca e dispara um tiro, vindo a atingir B que estava agachada a sua frente e que, 
apesar de alertado por A, levantou-se no momento do tiro. Concluída a instrução, o juiz 
condena A por homicídio culposo, sustentando Ter ocorrido 
(A) aberratio Criminis 
(B) erro de proibição 
(C) erro do tipo essencial 
(D) crime putativo por erro de tipo 
(E) aberratio ictus 
 
 
 
1 – C 
2 – C 
3 – B 
4 – B 
5 – B 
6 – B 
7 – C 
8 – B 
9 – C 
10 – C 
11 – A

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