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ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Microbiologia e Imunologia – P.S.D. II INTRODUÇÃO Definição da OMS: “vírus mantidos na natureza através da transmissão biológica entre hospedeiros vertebrados suscetíveis por artrópodes hematófagos”. MECANISMO DE TRANSMISSÃO: Humano artrópode humano. Animal artrópode homem. VETORES: Reino Animalia Filo Arthopoda Esqueleto externo de quitina e patas articuladas. FEBRE AMARELA A febre amarela é uma patologia com 2 ciclos: o urbano e o silvestre, sendo que ambos causam a doença no ser humano. No entanto, o mais comum é o homem ser infectado pelo Haemagogus Sabethes. QUADRO CLÍNICO O período inicial de infecção tem uma duração de aproximadamente 3 dias e é caracterizada por: febre, calafrios, lombalgia, mialgia generalizada, cefalalgia, prostração, náuseas e vômitos. Após isso, ocorrerá o período de remissão, em que haverá um declínio da temperatura e diminuição dos sintomas, provocando uma melhora aparente do paciente. Dura de 1 a 2 dias. Após essa remissão, ocorrerá o período toxêmico, em que reaparece a febre, diarreia e os vômitos têm o aspecto de borra de café. Esse período tem alta gravidade pois ele apresentará uma insuficiência hepato- renal, com icterícia, oligúria, hemorragias com evolução para coma e morte. VACINA O método mais eficaz para se prevenir a febre amarela é a vacinação com a amostra 17DD. Efeito protetor inicia-se no décimo dia pós-vacinal. DENGUE Agente etiológico: arbovírus do gênero Flavivirus, existindo 4 sorotipos: DEN-V 1, DEN-V 2, DEN-V 3 e DEN-V 4 Esses 4 sorotipos são extremamente semelhantes. Vetor: Aedes aegypti Transmissão: Pessoa infectada mosquito pessoa suscetível É uma doença tropical, pois o vetor sobrevive em locais com o clima quente. IMUNOLOGIA O vírus irá infectar o macrófago e as células dendríticas que em seguida estimulará os mediadores de inflamação que resultarão em uma alta quantidade de citocinas no organismo do hospedeiro e alterações nos componentes sanguíneos. ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Microbiologia e Imunologia – P.S.D. II Pecado imunológico ocorre quando o anticorpo que a pessoa tem contra um vírus não consegue combater o outro sorotipo invasor, mas pelo contrário, o sistema imunológico age de forma a agredir o organismo. Isso justifica o fato de a dengue hemorrágica só acontecer a partir do segundo evento. EPIDEMIOLOGIA Por que em 2010 teve um surto de DENV1, se é um sorotipo circulante desde 1980? Pois em 2010 houve uma nova geração de pessoas que ainda não tinham adquirido imunidade para esse sorotipo. VACINA A vacina estrangeira que circula no Brasil atualmente possui controvérsias, já que só podem ser vacinadas pessoas que já tiveram a dengue, pois em indivíduos que nunca tiveram e que venham a contrair após a vacinação, pode ocorrer o pecado imunológico e causar uma dengue hemorrágica. Atualmente, está sendo em fase final de preparo a vacina totalmente brasileira, pelo instituto butantan. É uma vacina de vírus atenuado. CHIKUNGUNYA 4 Genótipos: Oeste africano Leste-centro-sul Africano (ECSA) Asiático Ilhas do Oceano Indico (IOL) Vetores: A.aegypti A. albopictus MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Quadro clínico clássico em 95% dos indivíduos infectados. Apenas 3 –5% dos pacientes são assintomáticos Tem uma das piores sequelas maior poliartralgia crônica. OBS.: Impacto na gravidez: Abortamento no primeiro trimestre, e transmissão vertical no terceiro trimestre. ZIKA VÍRUS Família Flaviviridae. Principal vetor: Aedes aegypti, mas também pode ser transmitido pelo Aedes albopictus Transmissão Através da picada de vetores. Perinatal Vertical Parenteral Sexual Hematoespermia É a arbovirose que mais possui métodos de transmissão. Maior transmissibilidade do mundo. CONSEQUÊNCIAS DA INFECÇÃO SGB e outras complicações neurológicas. Síndrome congênita microcefalia. Por que no Brasil tem microcefalia e nos outros lugares do mundo não? Foi comprovado que na água do Brasil existe uma toxina bacteriana que aumentava o tropismo do zika vírus pelo sistema nervoso. PREVENÇÃO DAS ARBOVIROSES Como para todas as arboviroses, a melhor forma de prevenção é a eliminação do mosquito utilizado como vetor. Possibilidade de agravamento do número de casos devido à reatividade cruzada com outros flavivírus. ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Microbiologia e Imunologia – P.S.D. II
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