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PESQUISAS ACADÊMICAS – DIREITO PROCESSUAL CIVIL II – 2021/2 1º BIMESTRE I - NOÇÕES GERAIS (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 1. O cumprimento da sentença consiste em uma fase do processo de conhecimento e se desenvolve com o objetivo de forçar o adimplemento de obrigação reconhecida em uma decisão. 2. Os títulos executivos extrajudiciais estão sujeitos à execução por meio de processo autônomo. 3. Apesar de suas diferenças, o cumprimento da sentença dos títulos executivos judiciais e o processo de execução dos títulos executivos extrajudiciais buscam o mesmo objetivo que é a satisfação do direito do credor pelo adimplemento da obrigação. 4. No processo de execução dos títulos executivos extrajudiciais há a necessidade de se realizar a citação do executado devedor. 5. A execução dos títulos executivos judiciais se desenvolve da mesma forma que a execução dos títulos executivos extrajudiciais. 6. Qualquer execução terá como objetivo a constrição do patrimônio do devedor para a satisfação da pretensão do credor. 7. As regras que regulam o processo de execução autônomo apresentam aplicação subsidiária ao cumprimento da sentença dos títulos executivos judiciais. 8. Apesar de se desenvolver no mesmo processo de conhecimento, a fase de cumprimento da sentença exige a citação do devedor para realizar o adimplemento da obrigação. 9. Tanto o cumprimento de sentença como o processo de execução autônomo realizam- se por meios de sub-rogação no sentido de constranger a liberdade do devedor. 10. A decisão proferida no processo que tramita no juízo cível que reconhece a exigibilidade de uma obrigação está sujeita ao cumprimento no mesmo processo. II - PRINCÍPIOS (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 11. Mesmo que comprometa a satisfação do crédito do exequente, o princípio da menor onerosidade deve ser obedecido, sob pena de ofender a própria dignidade da pessoa do devedor. 12. Uma vez que o direito se mostra anteriormente reconhecido não sendo suscetível de discussão, na execução não há razão para o exercício do contraditório. 13. Qualquer resultado no processo de execução que não venha a ser a satisfação da pretensão do exequente irá significar uma extinção anômala da execução diante do princípio do desfecho único. 14. Diferentemente do processo de conhecimento, o exequente pode desistir da execução sem a necessidade de anuência do executado mesmo que este já tenha sido citado. 15. Em que pese não ser tão intenso como no processo de conhecimento, o princípio do contraditório está presente na execução, não acerca do direito material anteriormente reconhecido, mas acerca de fatores que o circundam, tais como a avaliação de um bem penhorado. III - REQUISITOS DA EXECUÇÃO (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 16. O credor no momento da propositura da execução deve comprovar que o devedor está inadimplente, uma vez que isso se mostra como requisito da execução. 17. O ônus da prova quanto à exigibilidade do título executivo é do credor. 18. A exigibilidade do título executivo se mostra como condição essencial para a sua execução. 19. A declaração de inconstitucionalidade de lei a qual o juiz se baseou para constituir o título executivo judicial afeta a sua exigibilidade. 20. O título executivo consiste no fato jurídico de reconhecimento de um direito comprovado por meio de um documento. 21. A liquidez do título extrajudicial não retira a viabilidade de sua execução, desde que no curso do processo se realize a sua liquidação. 22. Um título executivo que apresenta uma condição suspensiva somente será exigível quando tal evento futuro e incerto ocorrer. 23. Um título subordinado a uma condição suspensiva não pode ser executado em razão da ausência de certeza. IV - TÍTULOS EXECUTIVOS (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 24. O trânsito em julgado é condição essencial para que a sentença penal condenatória seja considerada título executivo judicial. 25. A falta de liquidez do título extrajudicial impede o sucesso da execução, não impedindo, todavia, que o credor proponha uma ação de conhecimento para ver seu direito reconhecido. 26. O formal de partilha é título executivo judicial inclusive contra terceiros que não participaram do inventário. 27. Somente as decisões de natureza condenatória podem ser consideradas títulos executivos judiciais. 28. Um contrato garantido por hipoteca prescinde de testemunhas para ser considerado título executivo. 29. A sentença arbitral está sujeita a instauração de processo de execução, uma vez que constitui um título executivo extrajudicial. 30. A sentença que reconhece a obrigação de fazer não pode ser considerada título executivo. 31. A sentença estrangeira depende da homologação para constituir um título executivo judicial com força executiva no Brasil. 32. Crédito do perito judicial constitui título executivo judicial, desde que homologado pelo juiz. 33. O crédito documentalmente comprovado de despesas do condomínio, para ser exigido do condômino, deve ser reconhecido por sentença em processo de conhecimento. 34. O documento público depende da assinatura de, pelo menos, duas testemunhas para configurar título executivo. 35. A sentença arbitral é considerada título executivo judicial, desde que homologada pelo Poder Judiciário. 36. A certidão de dívida ativa está sujeita ao cumprimento da sentença. 37. Compete ao juízo cível processar o cumprimento de sentença penal condenatória e de sentença arbitral que reconheçam a obrigação de pagar quantia. Tais processos sujeitam-se a distribuição e podem ser impugnados pelos executados nos mesmos moldes das sentenças condenatórias provenientes do juízo cível. 38. O cumprimento da sentença penal condenatória exige a instauração do processo no juízo cível por meio de petição inicial. 39. Uma dívida documentalmente comprovada de aluguel permite a instauração de ação de execução autônoma para se exigir as prestações não pagas. 40. O acordo extrajudicial consiste em título executivo extrajudicial mesmo que homologado em juízo. 41. Uma decisão interlocutória pode configurar um título executivo judicial desde que reconheça a exigibilidade de uma obrigação. 42. A certidão de dívida ativa, para ser considerada como título executivo, deve ser referendada pelo Poder Judiciário. V - LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 43. A decisão judicial que depende da apuração dos cálculos para se chegar ao valor devido depende de liquidação pelo procedimento comum. 44. A dependência de fato novo para a apuração do valor da condenação exige a liquidação de sentença seguindo o procedimento comum. 45. A liquidação consiste no procedimento para conferir ao título judicial liquidez através de um arbitramento ou seguindo o procedimento comum. 46. Para o cálculo dos juros de mora impostos por uma sentença condenatória não há a necessidade de se efetivar a sua liquidação. 47. Nada impede que, para a apreciação dos fatos novos na liquidação, seja reapreciada questão que foi objeto da fase cognitiva. 48. Via de regra os processos de conhecimento exigem a fase de liquidação de sentença para a realização do seu cumprimento. 49. Caso o juiz criminal não tenha imposto o valor da indenização devida pelo acusado, o credor poderá instaurar diretamente o cumprimento da sentença para que o juiz faça o arbitramento da importância devida. 50. Decisões judiciais subordinadas à condição suspensiva estão sujeitas à liquidação de sentença. 51. A liquidação da sentença que condena o réu a pagar o valor correspondente a 10% da remuneração do autor por um período de cinco anos deverá ser realizada por arbitramento. 52. Caso os pedidos de A sejam julgados procedentes e a sentença condene B em quantia ilíquida, a liquidação poderá ocorrer tanto a requerimento de A quanto de B, sendo certoque se dará pelo procedimento comum quando houver a necessidade de alegar ou provar fato novo. 53. A decisão do juiz que resolve a liquidação de sentença apresenta natureza jurídica de decisão interlocutória. 54. Uma liquidação de sentença realizada pelo procedimento comum não poderá dar o resultado zero, uma vez que ofenderia a coisa julgada. VI - LEGITIMIDADE (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 55. Para que o novo devedor tenha legitimidade passiva para a execução há a necessidade que a assunção de dívida se aperfeiçoe com a anuência da parte credora. 56. O sub-rogado apresenta legitimidade para prosseguir na execução no mesmo polo em que se encontrava enquanto devedor. 57. Os herdeiros apresentam legitimidade passiva limitada ao quinhão hereditário que possam receber. 58. O cessionário somente apresenta legitimidade para suceder o credor originário no processo de conhecimento caso a parte contrária assim consinta, salvo se tal sucessão se der na fase de cumprimento da sentença. 59. O fiador, por não ser o devedor principal indicado no título executivo, não pode figurar no polo passivo de uma execução sem que a dívida tenha sido exigida inicialmente do devedor originário. 60. O herdeiro apresenta legitimidade ativa ordinária superveniente para prosseguir na execução proposta pelo credor que veio a óbito. Podendo, também, instaurar o processo de execução se este não o realizou. 61. O credor apresenta legitimidade ordinária primária para a propositura da execução. 62. O fiador não apresenta legitimidade para ocupar o polo passivo no cumprimento da sentença se este não participou da fase de conhecimento. 63. O Ministério Público somente apresenta legitimidade extraordinária para a execução nos casos previstos em lei. 64. O responsável tributário apresenta legitimidade ativa para exigir do devedor o adimplemento da obrigação tributária. 65. A legitimidade ativa ordinária superveniente está restrita à propositura da execução, não podendo substituir o exequente nos processos já instaurados. VII - RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 66. Os bens do devedor quando em poder de terceiros apresentam responsabilidade patrimonial secundária. 67. Os materiais utilizados para o exercício da profissão não estão sujeitos à penhora. 68. Em geral, o alcance do patrimônio dos sócios ou responsáveis depende da desconsideração da personalidade jurídica. 69. Os materiais de construção de uma obra podem ser penhorados, mesmo que o imóvel seja impenhorável. 70. 71. Bens dos sócios apresentam responsabilidade patrimonial secundária naqueles casos previstos em lei. 72. Bens alienados em fraude contra credores apresentam responsabilidade patrimonial secundária. 73. Os bens do cônjuge apresentam responsabilidade patrimonial secundária pelas dívidas contraídas à bem da família. 74. Valores superiores a quarenta salários mínimos estão sujeitos à penhora para pagamento de dívida. 75. Os bens do devedor respondem pelo adimplemento de suas obrigações, salvo nos casos em que a lei afasta tal responsabilidade primária. 76. Os bens do fiador apresentam responsabilidade patrimonial secundária. 77. Os bens dos sócios respondem pelas dívidas da empresa, salvo nos casos previstos em lei. 78. Dívidas para a aquisição do bem de família não podem acarretar em sua penhora. 79. Em prol da dignidade da pessoa humana o salário consiste em verba impenhorável para pagamento de dívidas de natureza alimentícia. VIII - FRAUDE A EXECUÇÃO (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 80. É exigida a propositura de ação pauliana para se alcançar o bem alienado em fraude contra credores. 81. A alienação em fraude contra credores deixa o negócio jurídico anulável. 82. Para se alcançar o bem objeto de uma fraude à execução não há a necessidade da propositura da ação pauliana. 83. A alienação em fraude à execução deixa o negócio anulável. 84. De acordo com o Novo CPC, o ônus de provar a boa-fé é do terceiro, quando o bem não está sujeito a registro. 85. A alienação em fraude à execução se mostra válida, todavia sem eficácia ao credor. 86. Mesmo demonstrada a boa-fé do terceiro, o bem alienado após a citação do devedor poderá ser alcançado pelo credor. 87. A averbação da demanda no registro do imóvel faz com que se presuma a fraude de execução de sua alienação após tal ato. 88. Se a alienação ocorre antes do devedor ser devidamente citado, tal ato não configura fraude à execução. 89. O bem alienado em fraude à execução apresenta responsabilidade patrimonial secundária. IX - COMPETÊNCIA (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 90. A sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça será executada junto ao juízo federal de primeira instância. 91. Via de regra, o juízo competente para o cumprimento de sentença é o mesmo que presidiu a fase cognitiva. 92. Os títulos executivos extrajudiciais são executados no foro do domicílio do devedor. 93. A sentença penal condenatória é levada para cumprimento da sentença no próprio juízo que prolatou a decisão. 94. O cumprimento da sentença arbitral se dá junto ao juízo que seria competente para conhecer da ação de conhecimento sobre o tema em questão. X - OBRIGAÇÃO DE FAZER E NÃO FAZER (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 95. Na execução da obrigação de fazer ou não fazer imposta em título executivo extrajudicial, há a possibilidade de imposição das astreintes para forçar o devedor a cumprir com sua obrigação. 96. A execução em razão do inadimplemento de uma obrigação de não fazer segue o mesmo procedimento das execuções em razão de uma obrigação de fazer, uma vez que o objetivo do credor será o desfazimento daquilo que não era permitido pelo título executivo, salvo nos casos em que tal desfazimento se mostra impossível, restando ao credor reivindicar perdas e danos. 97. Quando a obrigação for fungível, o credor pode exigir que outro seja escolhido para cumpri-la à custa do executado. 98. As astreintes impostas são revertidas para o Poder Judiciário quando o devedor não adimple com sua obrigação no prazo fixado pelo juiz. 99. A indenização por perdas e danos em razão da inadimplência do devedor em cumprir com sua obrigação de fazer é apurada por liquidação seguindo-se de execução por quantia certa devendo ser instaurado um outro processo para tanto. 100.Para a execução de uma obrigação de não fazer imposta em título executivo extrajudicial é imprescindível a citação do devedor. XI - QUESTÕES DA OAB/ENAD/CONCURSOS: 1. Magno ajuizou ação de execução em face de Maria, alegando ser credor da quantia de R$ 28.000,00. A obrigação está vencida há 50 dias, não foi paga e está representada por contrato particular de mútuo, regularmente originado em país estrangeiro, assinado pelos contratantes e por duas testemunhas, estando indicada, para cumprimento da obrigação, a cidade de Salinas/MG. Após despacho positivo proferido pelo Juiz da Vara Cível de Salinas/MG, Maria foi citada, bem como houve penhora eletrônica de quantia existente em caderneta de poupança de titularidade da devedora, sendo a quantia suficiente para suportar 80% da dívida executada. A quantia penhorada foi depositada na caderneta de poupança 10 dias antes do ajuizamento da execução, sendo que Maria possui dois veículos que poderiam ter sido penhorados. A partir dos elementos do enunciado, considerando as regras do CPC/15, assinale a afirmativa correta. A) Antes do ajuizamento da ação de execução, exige-se que Magno proceda à homologação do título executivo originado em país estrangeiro. B) Maria poderá alegar a inexistência de título executivo extrajudicial apto a instruir a ação de execução. C) A penhorarecaiu sobre quantia impenhorável. D) O juiz deve manter a penhora sobre a quantia depositada e seus rendimentos. 2. Ronaldo tem um crédito de R$ 20.000,00 com Celso. O referido crédito foi proveniente de contrato de mútuo celebrado entre as partes, subscrito por duas testemunhas. Apesar do vencimento da obrigação, Celso não cumpre o avençado. Ronaldo propõe ação de execução para o adimplemento da obrigação, restando evidenciado que Celso efetivamente doou seus dois únicos bens (automóveis) para Jorge antes da propositura da ação. De acordo com as informações constantes no caso, responda aos itens a seguir. A) É possível identificar algum vício na doação dos bens (automóveis)? B) Indique o instrumento processual do qual Ronaldo pode se valer para permitir que os bens doados possam ser expropriados na execução proposta. Fundamente a resposta com os dispositivos legais pertinentes. 3. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou não fazer, para a efetivação da tutela específica, o juiz poderá, a) de ofício ou a requerimento, impor multa, em decisão passível de cumprimento provisório, permitindo-se o levantamento do valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte. b) desde que a requerimento da parte, determinar busca e apreensão de pessoas e coisas, cujo mandado será cumprido por um oficial de justiça. c) de ofício ou a requerimento, impor multa, em decisão passível de cumprimento provisório, permitindo-se o levantamento imediato do valor, independentemente do trânsito em julgado da sentença favorável à parte. d) desde que a requerimento, impor multa, em decisão passível de cumprimento provisório, permitindo-se o levantamento imediato do valor, independentemente do trânsito em julgado da sentença favorável à parte. e) desde que a requerimento da parte, impor multa que será devida desde o dia em que se configurar o descumprimento, até a prolação da sentença. XII- QUESTÕES SUBJETIVAS 1. O MM Juiz condenou o réu a pagar pelas despesas médicas que o autor terá em seu tratamento. Transitada em julgado a decisão, o autor instaurou a liquidação de sentença sendo que, após a apresentação das provas para comprovar os fatos novos trazidos ao processo, o juiz proferiu decisão considerando que o valor devido seria igual a zero. Agiu corretamente o juiz? Justifique sua resposta: 2. O MM Juiz condenou o réu a pagar as prestações, cujo valor unitário é de R$ 1.000,00, vencidas durante o processo de conhecimento, além de atualização monetária e juros de mora de 1% ao mês a partir da citação. Condenou ainda o réu a pagar o valor correspondente a 20% da remuneração mensal líquida do autor dos anos de 2011 e 2012 de acordo com os demonstrativos de pagamento presentes nos autos. Transitada em julgado a decisão, o autor instaurou cumprimento da sentença sendo que, após a análise da petição autoral, o juiz indeferiu a instauração do cumprimento alegando que havia a necessidade de se apurar o valor devido por meio de liquidação. Agiu corretamente o juiz? Justifique sua resposta: 3. José realizou um contrato de prestação de serviços contábeis com Manoel. No pacto ficou avençado que Manoel iria realizar uma auditória em uma empresa, apresentando seu relatório em seis meses. Em contrapartida José iria pagar a quantia de R$ 100.000,00, sendo que R$ 30.000,00 foram pagos no momento da assinatura do contrato e o restante seriam pagos quando da apresentação do referido relatório. Todavia, passados mais de um ano, Manoel não cumpriu com sua obrigação. Com o objetivo de forçar o adimplemento, José ingressou em juízo em desfavor de Manoel exigindo a tutela específica da obrigação de fazer o que foi deferida pelo juiz, determinando a apresentação do relatório em três meses, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 limitado ao valor de R$ 10.000,00. Após transcorrido o prazo fixado pelo juiz e o período de imposição das astreintes, José peticionou requerendo a escolha de um terceiro para a realização do serviço em tela. Foi então escolhido João que realizou o serviço pela quantia de R$ 300.000,00 (melhor proposta apresentada). Após o adimplemento da obrigação de fazer e o efetivo pagamento a João, José requereu o seguimento do processo para a execução dos valores devidos por Manoel. Com base nos dados do texto, qual o montante devido por Manoel no processo? Justifique sua resposta: 4. Fulano propôs ação indenizatória pleiteando a condenação de Ciclano a pagar o valor de R$ 2.000.000,00, demanda esta capaz de reduzir o réu a insolvência. Ao final da fase cognitiva o juiz proferiu sentença julgando totalmente procedente o pedido. Transitado em julgado e instaurado o cumprimento da sentença, na busca de bens do devedor, Fulano descobriu que o réu alienou um bem móvel não sujeito a registro a Beltrano no curso do processo em questão onde já havia completada a relação processual. Diante de tal fato Fulano peticionou ao juiz no sentido de alcançar o referido bem de propriedade de Beltrano. Intimado a falar acerca do pedido de Fulano, Ciclano afirmou que não havia irregularidade no referido negócio, uma vez que não estava insolvente à época da transação e que a venda foi realizada a um valor de mercado, mesmo Beltrano sendo irmão. Beltrano intimado reforçou as argumentações de Ciclano. O juiz indeferiu o pedido autoral por não estar configurada a fraude à execução porque Fulano não se desincumbiu do ônus de provar a má-fé de Beltrano e, também, argumentando que, em que pese a nulidade presente na alienação, o móvel seria de propriedade de Beltrano que não é devedor no processo. Diante disso, para conseguir alcançar o bem, haveria a necessidade de se anular o negócio jurídico realizado por meio da propositura de uma ação pauliana. Agiu corretamente o juiz? Justifique sua resposta: 2º BIMESTRE XIII - OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR COISA CERTA E INCERTA (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 1. Não há previsão legal para a expedição de mandado de imissão na posse no processo de execução para a entrega de coisa. 2. O perecimento do bem objeto da obrigação de entregar enseja a conversão da obrigação em perdas e danos, devendo o exequente propor ação cognitiva indenizatória. 3. Para o cumprimento de sentença que impõe uma obrigação de entregar, não pode o juiz fixar multa com o objetivo de forçar o seu adimplemento. 4. A concentração da obrigação faz com que a obrigação de entregar coisa incerta se torne obrigação de entregar coisa certa. 5. A entrega da coisa faz com que a execução por título extrajudicial de obrigação de entregar seja necessariamente extinta. 6. O cumprimento de obrigação de entregar coisa incerta imposta por sentença, quando não cumprida pelo devedor no prazo assinado pelo juiz, permite a expedição, em favor do credor, de mandado de penhora e avaliação. XIV - OBRIGAÇÃO DE PAGAR – CUMPRIMENTO DA SENTENÇA (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 7. A execução de quantia certa imposta por título judicial, diferentemente das obrigações de fazer e entregar coisa exige a apresentação de petição inicial, bem como a citação do executado. 8. Não há incidência de honorários advocatícios em sede de cumprimento da sentença. 9. O protesto do título executivo judicial que condena a pagar quantia certa depende de autorização judicial. 10. O cumprimento provisório poderá ser realizado antes do trânsito em julgado, caso o recurso não apresente efeito suspensivo. 11. A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, antes mesmo de transcorrido o prazo para pagamento voluntário. 12. No cumprimento provisório não há a incidência de multa pelo não pagamento. 13. O cumprimento da sentença de obrigação de pagar quantia certa tem início com a intimação do devedor para satisfazer a obrigação em 15 dias, sob pena de multa de 10%. 14. No caso de condenação em quantiacerta, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 10 (dez) dias, acrescido de custas, se houver. 15. O prazo para a impugnação da execução de quantia certa por título judicial é contado a partir da intimação que ordena o devedor a pagar a quantia sob pena de multa de 10% de acordo com o NCPC. 16. A petição do exequente, que dá início a execução de quantia certa por título judicial, deve conter o demonstrativo de cálculos do valor devido. 17. Não havendo o requerimento de execução da sentença condenatória que determina o pagamento de quantia certa no prazo de seis meses, o direito do credor estará prescrito, não podendo este requerer o desarquivamento do feito para prosseguir na execução. 18. Caso, em decisão com trânsito em julgado, o réu tenha sido condenado ao pagamento de determinado valor ao autor, a sentença poderá ser objeto de protesto, se, no prazo legal, o réu não realizar o pagamento. 19. O efeito suspensivo do recurso impede que se realize o cumprimento provisório da decisão. 20. A execução de quantia certa por título judicial se desenvolve em processo autônomo, porém não há a necessidade de citação do executado. 21. A petição do exequente, que dá início a execução de quantia certa por título judicial, deve conter o requerimento de intimação do devedor para pagar em 15 dias sob pena de imposição de multa de 10%. XV - OBRIGAÇÃO DE PAGAR – CUMPRIMENTO DA SENTENÇA – MEIO DE DEFESA (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 22. A prescrição da obrigação contida no título executivo judicial que determina o pagamento de quantia certa dá ensejo a procedência da impugnação apresentada, desde que esta seja superveniente à sentença. 23. Em regra, a impugnação apresentada na execução de quantia certa apresenta efeito suspensivo. 24. A procedência da impugnação fundada em excesso de execução é recorrível por meio de apelação, uma vez que tal decisão apresenta natureza jurídica de sentença. 25. A procedência da impugnação fundada em fato extintivo da obrigação é recorrível por meio de apelação, uma vez que tal decisão apresenta natureza jurídica de sentença. 26. O termo inicial para o oferecimento da impugnação se dá ao final do prazo de quinze dias para pagamento. 27. A discussão acerca da validade da penhora e da avaliação não pode ser realizada em sede de impugnação. 28. A decisão que resolve a impugnação julgando-a improcedente é recorrível por meio de apelação. 29. O meio de defesa adequado para o executado na execução de título judicial para pagamento de quantia certa se dá por meio de embargos do devedor. 30. Uma das matérias que podem ser arguidas em impugnação é a ocorrência da prescrição, desde que esta tenha se operado após a sentença. 31. Para a procedência da impugnação fundada em excesso de execução, o executado deve depositar de imediato o valor que entende devido. XVI - OBRIGAÇÃO DE PAGAR – PROCESSO DE EXECUÇÃO (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 32. O prazo para oposição dos embargos é contado a partir da juntada, aos autos da execução, da última certidão comprobatória da citação, no caso de execução por título extrajudicial com vários executados. 33. Não é cabível o requerimento de parcelamento da dívida se, no prazo para os embargos, o devedor não depositar pelo menos 30% do valor da execução. 34. A petição inicial do processo de execução por quantia certa contra devedor solvente deve conter o demonstrativo de cálculos indicando a quantia devida. 35. O arresto preliminar dos bens do devedor pode ocorrer após a citação do executado. 36. Os embargos a execução apresentam natureza jurídica de ação autônoma. 37. Os embargos do devedor se processam da mesma forma que a impugnação. 38. A juntada aos autos do comprovante da citação do executado enseja o inicio do prazo para o oferecimento dos embargos do devedor. 39. Não são cabíveis honorários advocatícios em sede de execução por título extrajudicial de quantia certa contra devedor solvente. 40. A citação do executado no processo para pagamento de quantia certa consignada em título extrajudicial pode ser feita por edital. 41. O pagamento integral da dívida no prazo de três dias contados a partir da citação implica na desconsideração dos honorários advocatícios impostos. 42. Para a procedência dos embargos do devedor sob a alegação de excesso de execução, o embargante deve indicar o valor que ele entende realmente devido. XVII - PENHORA, AVALIAÇÃO, EXPROPRIAÇÃO E PAGAMENTO (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 43. Bens sujeitos a cotação no mercado não estão sujeitos à penhora. 44. A penhora do bem impede que o devedor ou algum interessado realize a remição da dívida. 45. O arresto preliminar se dá antes da citação do executado no processo para pagamento de quantia certa contra devedor solvente. 46. A alienação antecipada do bem penhorado poderá ser deferida pelo juiz em caso de iminência de deterioração do bem. 47. Pode ser deferida a substituição da penhora nos casos em que tal medida se mostrar menos onerosa ao executado sem causar prejuízos ao exeqüente. 48. Se o devedor citado não efetuar o pagamento no prazo fixado, o aresto preliminar se transformará em penhora. 49. A desobediência da ordem preferencial de penhora dá ensejo ao pedido de substituição da constrição. 50. Para a realização da adjudicação no processo de execução, deve haver a anuência do executado para tal medida. 51. O ônus de provar que quantias depositadas em conta bancária não são provenientes do salário é do exequente. 52. Não há possibilidade do juiz, ao invés de ordenar a alienação do bem penhorado, deferir ao exequente o usufruto do bem por um determinado período para satisfação da obrigação. 53. Para um descendente adjudicar o bem penhorado, basta depositar o valor devido na execução. 54. O credor com garantia real não apresenta legitimidade para requerer a adjudicação do bem penhorado. 55. Somente no caso de bens sujeitos a deterioração é que se pode permitir a alienação antecipada. 56. O Judiciário deverá efetivar a avaliação do bem penhorado, mesmo que as partes no processo de execução concordem com o valor apresentado. 57. Mesmo que o valor do bem não seja suficiente para cobrir as custas da execução, este poderá ser penhorado. 58. O único imóvel utilizado para residência da família não pode ser objeto de penhora, mesmo que o proprietário venha a ser fiador num contrato de locação. 59. A baixa liquidez do bem penhorado não é causa para a substituição da penhora. 60. É possível a penhora recair sobre um bem já penhorado em execução diversa, fazendo nascer uma ordem preferencial de pagamento de acordo com o momento da penhora. 61. Numa execução de uma obrigação garantida por um bem, a penhora deve ser realizada obedecendo a ordem preferencial indicada pela lei. 62. A adjudicação se mostra como um dos meios de expropriação dos bens do devedor no processo de execução, podendo ser realizada pelo exequente, dentre outros. 63. Os valores depositados em caderneta de poupança podem ser objeto de penhora, salvo o montante de até quarenta salários mínimos. 64. É defeso ao juiz, após a avaliação, ordenar uma segunda penhora para adequar os valores dos bens penhorados ao valor da execução. 65. Um imóvel objeto de uma hipoteca não pode ser penhorado por outra dívida senão aquela objeto do gravame. 66. O pedido de substituição do bem penhorado não pode ensejar a desobediência a ordem preferencial legal. 67. A denominada penhora on line, por medida excepcional, não pode ser deferida no início da execução, mas tão somente quando não há outros bens passíveis de penhora. 68. O ônus de provar que os valores depositados em conta corrente são provenientes dosalário é do executado. XVIII - EXECUÇÃO DE ALIMENTOS E CONTRA A FAZENDA PÚBLICA (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 69. As dívidas de pequeno valor são definidas por lei federal, tanto para a União como pra os estados, municípios e Distrito Federal. 70. O prazo para a Fazenda Pública oferecer embargos à execução é de 30 dias contados de sua citação. 71. Quando os embargos da Fazenda Pública são parciais, pode, desde já, ser expedido precatório da parte incontroversa. 72. Para os precatórios apresentados ao Tribunal de origem incidem atualização monetária e juros de mora desde a sua apresentação e o efetivo pagamento. 73. O cumprimento da sentença que condena a prestar alimentos está restrito ao pedido de prisão do devedor inadimplente. 74. Na execução de alimentos com pedido de prisão civil do executado, não há a possibilidade de se exigir as prestações que vierem a vencer ao longo do processo. 75. O justo motivo pelo inadimplemento da prestação alimentícia exonera o executado de seu adimplemento. 76. Um título executivo extrajudicial não pode estabelecer a obrigatoriedade de pagamento de alimentos. 77. As execuções contra a Fazenda Pública são exclusivas para títulos executivos judiciais, uma vez que contra o Estado não há títulos executivos extrajudiciais. 78. No cumprimento da sentença condenatória contra a Fazenda Pública, esta é intimada a pagar em 15 dias, sob pena de imposição de multa de 10%. 79. As decisões que condenam a Fazenda Pública ao pagamento de quantia certa não estão sujeitas ao cumprimento da sentença. 80. Somente as três últimas prestações vencidas e as que vierem a vencer ao longo do processo estão sujeitas a uma execução de alimentos pelo rito da prisão civil, não afastando a possibilidade de se propor uma execução de alimentos pelo rito comum da penhora de bens para a totalidade da dívida ou para as prestações mais antigas. 81. A sistemática de expedição de precatório para pagamento das dívidas da Fazenda Pública não é aplicada para os débitos definidos em lei como sendo de pequeno valor. XIX - QUESTÕES DA OAB/ENAD/CONCURSOS: 1. Com relação ao cumprimento de sentença, considerando o disposto no Código de Processo Civil de 2015, assinale a alternativa incorreta. a) O cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, provisório ou definitivo, será feito a requerimento do exequente. b) Por ocasião da sentença que reconheceu o dever de pagar quantia certa, bem como do respectivo requerimento do exequente, o devedor será intimado para pagar o débito em 15 dias, sob pena de multa e novos honorários advocatícios. c) Nos casos de sentença penal condenatória, o cumprimento será realizado perante o juízo cível competente. d) Durante o cumprimento de sentença, reconhecendo o crédito do exequente e comprovado o depósito de trinta por cento do valor em execução, o devedor poderá requerer o parcelamento da dívida. e) A apresentação de impugnação ao cumprimento de sentença não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação, observados os trâmites previstos no Código de Processo Civil. 2. Pedro promove ação de cobrança em face de José, pelo descumprimento de contrato de prestação de serviços celebrado entre as partes. O processo instaurado teve seu curso normal, e o pedido foi julgado procedente, com a condenação do réu a pagar o valor pleiteado. Não houve recurso e, na fase de cumprimento de sentença, o executado é intimado a efetuar o pagamento e pretende ofertar resistência. Sobre a postura adequada para o executado tutelar seus interesses, assinale a afirmativa correta. A) Deve oferecer embargos à execução e, para tanto, deverá garantir o juízo com penhora, depósito ou caução. B) Deve oferecer impugnação à execução, devendo garantir o juízo com penhora, depósito ou caução. C) Deve oferecer embargos à execução, sem a necessidade de prévia garantia do juízo para ser admitido. D) Deve oferecer impugnação à execução, sem a necessidade de prévia garantia do juízo com penhora. 3. Miguel e Joana, irmãos, figuram respectivamente como locatário e fiadora em contrato de locação residencial celebrado com Antônio, no qual consta cláusula em que Joana renuncia ao benefício de ordem. Diante da ausência de pagamento dos valores acordados, Antônio promoveu ação de execução por título extrajudicial em face de ambos os devedores. Miguel foi citado cinco dias úteis antes de Joana, sendo que o comprovante de citação de Joana foi juntado aos autos vinte dias úteis após o de Miguel Diante do exposto, responda aos itens a seguir. A) Opostos embargos à execução por Joana, esta pleiteia que primeiro sejam penhorados os bens de Miguel. Deve ser acolhida essa alegação? B) O prazo para Miguel apresentar embargos à execução findou antes ou depois de iniciar o prazo para Joana embargar a execução? C) O prazo para oposição de embargos seria de 15 (quinze) dias, contados em dobro, se Miguel e Joana possuíssem advogados distintos? 4. Miguel é devedor de um cheque no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), cujo credor é Natanael. Ao depositar a cártula, o credor se depara com a inadimplência de Miguel. Mesmo após tratativas extrajudiciais na tentativa de receber os valores descritos, o credor continuou sem receber os valores devidos. Diante da situação hipotética, é correto afirmar que o credor deverá propor a) cumprimento de sentença, sendo que ao ser intimado o devedor poderá apresentar embargos à execução, no prazo de quinze dias, independentemente de garantia do juízo. b) ação de execução, sendo que ao ser citado o devedor poderá apresentar embargos à execução, no prazo de quinze dias, independentemente de garantia do juízo. c) ação de execução, sendo que ao ser citado o devedor poderá apresentar embargos à execução, no prazo de quinze dias, após a garantia do juízo. d) cumprimento de sentença, sendo que ao ser intimado o devedor poderá apresentar impugnação, no prazo de quinze dias, com a garantia do juízo. e) ação de execução, sendo que ao ser citado o devedor poderá apresentar impugnação no prazo de quinze dias, após a garantia do juízo. 5. No cumprimento de sentença que impõe à Fazenda dever de pagar quantia certa, a) não impugnada a execução, penhorar-se-ão tantos bens quantos bastem à satisfação do débito. b) esta será intimada, na pessoa de seu representante judicial, a impugnar a execução no prazo de 30 dias e nos próprios autos, não se lhe aplicando a multa pelo não cumprimento espontâneo da obrigação. c) esta será intimada, na pessoa de seu representante judicial, a pagar o débito em 15 dias, acrescido de multa de 10% sobre o valor do débito, além de honorários advocatícios. d) esta será intimada, na pessoa de seu representante judicial, a pagar o débito em 10 dias, acrescido de multa de 15% sobre o valor do débito, além de honorários advocatícios. 6. Eduardo, maior e capaz, com 19 anos de idade, comparece à Defensoria Pública informando que seu genitor, que está desempregado mas tem recursos financeiros, não realizou o pagamento das duas últimas parcelas da pensão alimentícia fixada em sentença. Diante desta situação, o defensor público deverá a) orientar Eduardo sobre a impossibilidade de cobrar os alimentos após o atingimento da maioridade civil, pois a exoneração do devedor decorre de previsão legal expressa. b) pedir o cumprimento da sentença, sob pena de prisão, uma vez que este débito autoriza a prisão civil do devedor de alimentos, sem prejuízo de outros meios coercitivos para o pagamento, tais como o protesto da sentença. c) pedir o cumprimento da sentença, sob pena de penhora, uma vez que este débito não autoriza a prisão civil do devedor de alimentos. d) orientar Eduardo para aguardar o próximo mês, uma vez que o pedido de prisão civil depende do inadimplemento das três prestações anterioresao ajuizamento da execução. e) pedir o cumprimento, sob pena de penhora, uma vez que, embora este débito autorize a prisão civil do devedor de alimentos, o desemprego do devedor justifica o inadimplemento. 7. No cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública, esta será intimada para, no prazo de a) quinze dias, em autos apartados, impugnar a execução, estando dispensada de indicar o valor que entende correto, quando alegar excesso de execução, mas estando sujeita à multa de dez por cento pelo não cumprimento da obrigação b) quinze dias, e nos próprios autos, pagar espontaneamente o débito, sob pena de multa de dez por cento, ou impugnar a execução, indicando bens de seu acervo disponível para garantia do crédito. c) trinta dias, em autos apartados, pagar espontaneamente o débito, sob pena de multa de dez por cento, ou impugnar a execução, indicando bens de seu acervo disponível para garantia do crédito. d) trinta dias, em autos apartados, pagar espontaneamente o débito ou impugnar a execução, indicando bens de seu acervo disponível para garantia do crédito, sem incidência da multa de dez por cento pelo não cumprimento da obrigação. e) trinta dias, e nos próprios autos, impugnar a execução, não estando sujeita à multa de dez por cento pelo não cumprimento da obrigação, mas devendo indicar de imediato o valor que entende correto, quando alegar excesso de execução, sob pena de, em não o fazendo, não ser conhecida esta arguição. XX - QUESTÕES SUBJETIVAS 1. Em uma execução no valor de R$ 800.000,00 foi penhorado um imóvel avaliado em R$ 500.000,00. No curso do processo o filho do executado manifestou o interesse de adjudicar o referido imóvel, tendo o juiz deferido a adjudicação desde que o interessado realizasse o depósito em juízo do valor de R$ 800.000,00 para a satisfação do débito em questão. Agiu corretamente o juiz? Justifique sua resposta: 2. Uma pessoa está sofrendo três execuções: a 1ª no valor de R$ 300.000,00 proposta em 2011, a 2ª proposta em 2012 no valor de R$ 500.000,00, e a 3ª proposta em 2014 no valor de R$ 600.000,00. Na segunda execução foi penhorado um imóvel que foi avaliado em R$ 1.200.000,00. Logo em seguida o mesmo imóvel foi penhorado pela 3ª execução e, após transcorridos três meses desta, o bem foi penhorado na 1ª execução. Levado à praça o imóvel foi arrematado pelo preço de sua avaliação. Como será realizado o pagamento das três execuções? Justifique sua resposta: 3. José propôs ação indenizatória em desfavor de Maria. O MM Juiz da 5ª Vara Cível da Circunscrição Judiciária de Brasília julgou procedente o pedido condenando a ré a pagar o montante de R$ 500.000,00 à título de danos morais e materiais. Inconformada Maria interpôs apelação que, recebida em ambos os efeitos (devolutivo e suspensivo). A 3ª Turma Cível do TJDFT não deu provimento a apelação em acórdão contra qual a ré interpôs recurso especial ao Superior Tribunal de justiça, sendo que este recurso não foi provido por aquela Corte Superior se operando o trânsito em julgado da decisão. Com base no texto responda, seria cabível a execução provisória do julgado que condenou a ré a pagar quantia certa? Justifique sua resposta: XXI – PA PRÁTICA: Caso 1 - João ajuizou uma ação de conhecimento distribuída sob o nº 0704886- 35.2017.8.07.0003 com pedido de indenização por danos materiais e morais no valor de R$ 50.000,00, em face do Supermercado Vem Quem Quer, vez que teve o seu carro e alguns pertences de valor, dentro do mesmo, roubados no estacionamento do requerido no dia 25/03/2016. Citado em 29/04/17, o requerido ofereceu contestação, alegando a sua irresponsabilidade por caso fortuito e culpa de terceiro. Após a apresentação da réplica do autor, o juiz da 5ª Vara Cível da Circunscrição Judiciária de Brasília julgou antecipadamente a lide, por entender ser desnecessária produção de provas em audiência, dando por parcialmente procedentes os pedidos do autor e, por consequência, condenando o requerido no valor de R$35.000,00 à título de danos materiais, R$ 10.000,00 à título de danos morais, acrescidos de atualização monetária contabilizada da data do fato (25/03/2016) e juros de mora de 1% ao mês contabilizados a partir da citação. Condenou ainda nas custas (cuja guia comprova o valor de R$1.772.31) e honorários advocatícios na razão de 15% sobre o valor da condenação. Não tendo sido interposto o recurso no prazo legal, a referida sentença, que foi publicada no dia 19/03/2018, transitou em julgado, sem o cumprimento voluntário do requerido até o presente momento. Proponha a medida judicial pertinente ao caso levando em consideração que as custas apuradas para tal feito foram de R$ 1.500,00. Caso 2 – Considerando que, no caso acima, o exequente tenha instaurado o cumprimento da sentença em 17/02/2019 sustentando que o valor devido teria como valor principal R$ 50.000,00 com todos os acréscimos a acessórios presentes no problema totalizando R$ 125.000,00 e, também, considerando que a sentença condenatória tenha transitado em julgado em 01/03/2014 e os autos teriam sido arquivados por inércia do credor em 20/05/2015, proponha a medida judicial defensiva no último dia do prazo, sabendo que a intimação para pagamento foi realizada em 20/02/2019 e que a ré foi citada por edital, mesmo havendo Certidão do Oficial de Justiça declarando a ter encontrado, todavia, não tendo citado a empresa porque o seu representante estaria viajando.
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