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CW1 – Conteúdo WEB – Seção 1 
Empreendedorismo Digital
Um novo ambiente
Embora todas as pessoas sejam impactadas diariamente pelas consequências da globalização, pense em seus reflexos para as organizações, para a tomada de decisão em geral. O relacionamento das empresas com seus consumidores e até mesmo com outras empresas sofre interferências diversas, o que demanda dos gestores envolvidos uma boa capacidade analítica frente às variáveis do macro e do microambiente. Apesar de autores de diversas áreas utilizarem essas variáveis como referências para análise do ambiente geral e do ambiente interno, Kotler e Keller (2012), autores bem conhecidos pelos profissionais de marketing, entendem que essas variáveis são componentes do ambiente de marketing. Nessa perspectiva, diferenciaremos microambiente de macroambiente. Além disso, conheceremos duas ferramentas utilizadas para analisá-los, são elas: análise SWOT e Modelo das Cinco Forças de Porter.
Microambiente  Vs  Macroambiente
A seguir, compreenda a distinção entre microambiente e macroambiente.
Microambiente: Os participantes do microambiente de marketing integram as áreas de produção, distribuição e promoção da oferta. Aqui temos a própria empresa e todos os envolvidos internamente, seus fornecedores, distribuidores, revendedores e os clientes em potencial.
Macroambiente: Os componentes que integram o macroambiente são: o demográfico, o econômico, o natural, o político/legal, o tecnológico e o sociocultural. Apesar de integrarem a empresa internamente, esses componentes devem ser constantemente monitorados pelas organizações, uma vez que suas interações levam a novas oportunidades e ameaças para as empresas.
Análise SWOT
Analisar os componentes do microambiente é crucial para a sustentabilidade de qualquer negócio, já que suas relações são diretas e constantes. Com a análise do microambiente também é possível identificar as forças (ambiente interno) para explorar melhor suas oportunidades (ambiente externo), além de minimizar suas fraquezas (ambiente interno) para fazer frente a possíveis ameaças (ambiente externo). Dessa forma, temos o que chamamos de análise SWOT, acrônimo para strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças). Saiba mais a seguir.
Análise SWOT
As forças e as fraquezas compõem o ambiente interno, enquanto as oportunidades e as ameaças estão no ambiente externo. As forças e as oportunidades são elementos favoráveis, já as fraquezas e as ameaças são aspectos desfavoráveis.
Strenghts (forças)
Em seu livro Marketing na era digital, a consultora e professora Martha Gabriel
destaca perguntas para auxiliar na identificação de pontos fortes:
• O que a empresa faz bem?
• O que o produto tem de bom?
• Que recursos especiais a empresa possui e pode aproveitar?
• Que características únicas o produto possui que podem ser aproveitadas?
• O que outras empresas/público acreditam que você faz bem?
• Em que outras empresas/público acreditam que seu produto é bom?
(GABRIEL, 2010, p. 38).
Weaknesses (fraquezas)
Para a identificação de pontos fracos, a consultora e professora Martha Gabriel
sugere as seguintes perguntas:
• No que a empresa/produto pode melhorar?
• Onde a empresa tem menos recursos que os concorrentes?
• Em que o produto é pior que o dos concorrentes?
• O que as outras empresas/público acreditam que sejam as fraquezas do seu
produto/empresa? 
(GABRIEL, 2010, p. 38).
Opportunities (oportunidades)
No âmbito do marketing digital, uma oportunidade significa um novo caminho para se atingir o cliente de forma mais rápida e assertiva em relação aos seus concorrentes.
Threats (ameaças)
Uma ameaça consiste em “um desafio imposto por uma tendência ou um evento desfavorável que, na ausência de uma ação de marketing defensiva, acarretaria a deterioração das vendas ou dos lucros.”
 (KOTLER; KELLER, 2012, p. 50).
Modelo das Cinco Forças de Porter
Todo negócio (on-line ou off-line) está inserido em um determinado setor atendendo a diferentes mercados. Como proposta de análise de um setor, Michael Porter (1979) criou o Modelo das Cinco Forças, ferramenta amplamente utilizada em diversos setores para analisar quais forças competitivas atuam com maior intensidade e atratividade nesse mercado ou em um segmento de mercado: concorrentes do setor, possíveis entrantes, substitutos, compradores e fornecedores. Entenda a seguir.
Michael Porter (1979), Nascido no estado de Michigan (Estados Unidos), em 1947, é um professor de Harvard Business School, cujos temas de interesse transitam nas áreas de Administração e Economia. Estudou Economia, Engenharia Mecânica e Aeroespacial, sendo amplamente reconhecido pela autoridade de livros, artigos e modelos de analise sobre estratégia e competitividade.
Modelo das Cinco Forças de Porter
As Cinco Forças de Porter são:
1. Poder de barganha dos fornecedores (ameaça de poder crescente dos fornecedores): Um segmento não é atraente se os fornecedores da empresa podem aumentar os preços ou reduzir a quantidade ofertada. Os fornecedores tendem a ser poderosos quando são concentrados ou organizados, quando podem se integrar para trás, quando há poucos substitutos, quando o produto fornecido é um insumo importante e quando os custos de troca de fornecedor são altos.
2. Ameaças de novos entrantes: O segmento mais atraente é aquele em que as barreiras à entrada são elevadas e as barreiras à saída são baixas. Poucas empresas novas podem entrar no setor e aquelas com fraco desempenho podem facilmente sair.
3. Ameaças de produtos substitutos: Um segmento não é atraente quando há reais ou potenciais substitutos para o produto. Os substitutos impõem um limite aos preços e lucros. Se a tecnologia avança ou a concorrência aumenta nesses setores substitutos, preços e lucros tendem a cair.
4. Poder de barganha dos clientes (ameaça de maior poder de barganha dos compradores): um segmento não é atraente se os compradores têm forte ou crescente poder de barganha.
5. Rivalidade entre concorrentes (ameaça de intensa rivalidade dentro do segmento): um segmento não é atraente se ele já contém inúmeros concorrentes fortes ou agressivos. Será ainda menos atraente se for estável ou estiver em declínio.
O Modelo das Cinco Forças de Porter, assim como a análise SWOT, pode ser utilizado para análise do ambiente externo/geral (macroambiente), mas com ênfase para o que chamamos de ambiente setorial. Com isso, torna-se mais apurada a análise, dando-se ênfase a oportunidades e ameaças correlacionadas ao contexto do negócio. Para se aprofundar nessa temática, continue buscando novos conhecimentos e se prepare para o mercado de trabalho!
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Você pode utilizar muitos métodos na construção de cenários, o importante é manter seu planejamento estratégico alinhado aos objetivos do negócio. O artigo “Construção de cenários: apreciação de métodos mais utilizados na administração estratégica“, de Carvalho et al. (2011), publicado nos anais do XXXV Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD), o EnANPAD, contextualiza a importância dos cenários no processo estratégico e faz uma revisão bibliográfica, apresentando ainda os cinco principais métodos utilizados, comparando-os.
Faça a leitura das páginas 2 a 15 e aprenda novos métodos que podem ser utilizados para uma melhor análise e estratégia organizacional.
CARVALHO, D. E. et al. Construção de cenários: apreciação de métodos mais utilizados na administração estratégica. In: EnANPAD, 35., 2011, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: ANPAD, 2011.

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